Ganhando Vida.... ( Derrepente Em Nárnia escrita por Babi Castro


Capítulo 10
Kami


Notas iniciais do capítulo

Oi gente meu nome é kamila - Kami - espero que voce gostem do capitulo e comentem =)))
Gente nos queriamos agradecer ao carinho da Savana e da Queen Lucy que tao sempre acompanhado e deixando comentarios aqui pra gente. Valeeeu meninas!!!
Bjss de chocolate u.u



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Permaneci parada, petrificada pela presença majestosa em meu quarto. O olhar bondoso do Leão parecia ler cada uma de minhas emoções confusas. Pisquei diversas vezes, acreditando que era apenas um sonho, ou uma alucinação. Mas Ele estava ali e continuava a me olhar.

- Assustada com o quê, minha filha?

- Senhor...filha? Não sou digna de que me trates assim. Não tenho medo é apenas... Escolhestes certo meu Rei? Não duvido de sua sabedoria, mas duvido de mim. Por que vim para cá? Porque eu???

- Tantas perguntas e nenhuma paciência para ouvir. Esse é o problema de seu povo, pressa para tudo. Algumas vezes é necessário calar e ouvir.

- Desculpe, Senhor.

- Não precisa se envergonhar, Annete. Não é a primeira a se portar dessa forma e não será a última. Mas espero que essa seja a última vez que desconfie de minhas decisões. Quanto a sua escolha. Vejamos, eu não vejo o que olhos humanos veem minha querida. Vejo o que está dentro de você. Dentro de seu coração. Não duvide, de forma alguma, que há algo maior planejado para você. Aprenda, absorva o que puder. A hora está chegando, em que sua fé será testada.

Com um sorriso suave e um sopro morno em meu rosto, Aslam me deixou. Haviam mais perguntas do que respostas, mas de alguma forma o medo se fora. De alguma forma a garota que dormiu naquele quarto não era a mesma que acordara.

Abri os olhos e dessa vez era a luz dos raios de Sol banhando o lugar. Não mais a beleza dourada do Grande Leão. Sentei-me na cama e esfreguei os olhos. Algo mudara em mim, estava confusa, atônita. Sentia-me diferente. Mais nobre, talvez? Não sei.

Assim que terminei de me vestir, um processo longo e demorado por conta do espartilho e da quantidade inexplicável de tecidos, segui para o desjejum. Pequenos animaizinhos iam e viam ao meu redor, falando em suas vozes miúdas do que teria para o café da manhã, me fazendo companhia e me guiando pelos longos corredores de Cair Paravel. Com eles esqueci do sonho, mas a sensação permaneceu.

Mas, por entre seus guinchos e gargalhadas, pude ouvir uma voz angustiada. Sei que não deveria, mas fui em direção do som. Me aproximei,pé ante pé, da porta entreaberta e vi uma moça segurando uma adaga. Seu rosto estava vermelho e pelo rápido vislumbre que tive, vi ali dor e raiva. Ela segurava um punhal. Tão nova, pouca coisa mais nova que eu, é verdade, mas aind assim nova.

Como se percebesse que a observava, a jovem levantou a cabeça e eu corri. Os animaizinhos corriam junto comigo. Não sei o que se passou em minha cabeça. Porque bisbilhotei a moça e quem seria ela? Um ciume subito me tomou e o engoli como se fosse vinagre.

Arfando cheguei a sala onde a mesa estava posta.tanta variedade de frutas, pães, bolos. Parecia que um exército iria comer, mas apenas Pedro e seu irmão estavam ali. Pedi perdão pelo atraso e me sentei. Edmundo, irmão de Pedro, puxou a cadeira para que eu sentasse e com aquele rosto belo, porém sério me observou por um tempo. Acho que nunca havia corado na minha vida.

_ Edmundo, deixe de ser intrometido, meu irmão. Você a constrange dessa forma.

- Perdão, irmão. Mas é que, por um momento, por apenas um momento, foi como se já conhecesse. Com se já tivesse a visto em Nárnia.

- Sim, tive essa mesma impressão, Emundo. Ainda mais quando a vi bisbilhotanto pela fresta de minha porta.

Com se um soco tivesse atingido seu estômago, você levanta a cabeça e observa a jovem que se senta ao lado de Edmundo. “Meu Deus, como não percebi a semelhança antes?”

- Me perdoe. É que...eu ouvi sua voz, majestade e não pude deixar de me preocupar. Queria ter podido sentar e conversar, mas nem se quer fomos apresentadas. Me preocupei com vossa graça. Perdão.

Corando mais ainda não levantei os olhos para entender o silêncio que se abatera na sala. A moça apenas disse: 

- Desculpe a mim, Annete. Ter minha irmã subitamente tirada de mim me tornou mais, como dizer, agressiva é a palavra? Não sei. Mas o erro foi meu. Sou Lucy, irmã mais nova de Pedro e Edmundo e você é a jovem que encantou Pedro. Um grande feito, devo dizer. Nunca outra moça conseguiu tal cnquista antes.

Meu Deus. Será possível uma pessoa ficar tão vermelha a ponto de explodir. Se existe essa possibilidade é hoje que explodo. Como assim? Em um momento ela é grossa e desafiadora, em outro ri de mim e faz piada. Quero cavar um buraco no chão e me enterrar.

Como não respondo nada, a sala explode em gargalhadas e só então percebo a presença de outro rapaz. Vestido em roupas tão finas como as de Pedro. Mas não existe semelhança em suas feições. Olhos negros, cabelo negro, pele parda e um sorriso lindo. Meu Deus, todos os homens são bonitos aqui? Conheço umas 3 amigas que morreriam apenas para vê-los de perto.

_Annete, este é Caspian. 

Com um breve aceno o jovem rei me cumprimenta. Vejo uma tristeza profunda em sua face. E sei que se deve ao sumiço de Susana.

Assim que termina o desjejum, nos dirigimos ao campo de treinamento. Sons de aço contra aço me atingem antes mesmo que eu possa chegar ao local. Soldados estão terniando e os guardas reais em prontidão para treinar com os reis. Me pergunto como funciona a dinâmica de 3 reis ocuparem o trono ao mesmo tempo e sóde imaginar fico confusa.

Pedro senta ao meu lado, em um bancode pedra e toma minha mão.

- Amanhã, partiremos em uma marcha rápida e forçada. Esperamos emboscar as forças calormanas antes que estas entrem em território narniano. Estarei diretamente ligado ao exército. Edmundo lidera a infataria enquanto a Caspian cabe a cavalaria. Lucy vai conosco. Não há curandeira como ela. Trumpkin, o não e regente de Caspian permanecerá em Cair Paravel com você. A ele cabe protegê-la até que eu retorne. Até lá, não faça nada de absurdo. Não tente nenhuma manobra Annete. Você me é valiosa e já me dói que tenha chegado a Nárnia em um momento tão perigoso. Queria ter te conhecido antes...

Não sei se meu rosto parece tão assustado como realmente estou. Meu coração bate rápido e pesado e meus pulmões parecem que vão explodir. Pedro irá a uma guerra. Guerras são duras, ele pode não voltar. Todos os reis irão e eupermanecerei. O que devo fazer? Eu quero ajudar, preciso ajudar. Não quero perdê-lo.

Antes que eu pudesse verbalizar toda a preocupação, levanto meu rosto para olhar Pedro e não tenho tempo de falar. Sua boca já está pressionandoa minha e há urgência nesse beijo, como se fosse o último e o conhecimento desse fato dói, como mil facas atravessando meu corpo. 


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Notas finais do capítulo

Comentarios porfavor??? Nao abandonem a fic!!!
Bjokaas