A Vingança Das Gárgulas escrita por Danillo


Capítulo 6
a terra nova e seus mistérios


Notas iniciais do capítulo

desculpa os erros de gramatica e lembrem-se esta historia é fictícia ou seja eu posso mudar alguns fatos históricos.



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A chegada ao porto de santos foi surpreendente, pois na parecia que havia uma cidade, não víamos luzes de velas e sim arvores.

 - Que lugar é este ? – eu disse assustado.

- É o Brasil a noite não vemos muito, mas de dia só há alegria. – minha mãe disse já sendo interrompida por um dos navegantes.

- Desculpa senhora, mas a noite também tem alegria vejam aquele bordel

Descemos do navio com alegria no rosto, pois a esperança de ser feliz já estava em nosso peito.

Fomos caminhando até uma hospedaria, resumidamente uma espelunca caindo aos pedaços, pedimos um quarto para a velha senhora com nos encarava com repugnância. Até parece que matamos alguém.

No quarto havia duas camas de casal, feitas de madeira envelhecida.

- Eu  e seu tio  iremos conhecer a cidade esta bem. – disse minha mãe se dirigindo a saída.

Alguns minutos de silencio e Dorotéia vêm conversar comigo.

-Nicolas, chegou o momento a hora certa de lhe dar dois presentes. – eu fiquei quieto. Dorotéia tirou do bolso de sua vestimenta um anel com uma pedra esverdeada e um colar com um pentagrama e inscrições rúnicas. – use isto e terá todo o poder possível. Vamos ao treinamento.

Dorotéia disse vivere e no chão um pentagrama apareceu, como se uma tocha acesa desenha-se ali ele.

- este é um desenho ritualístico assim poderá levar seus dons e poderes mágicos ao auge. Mas nunca use isto em batalha, pois levará muito tempo para atingir o inimigo, só utilize-o para ataques a distancia.

- sim entendo. Mas e as palavras mágicas, devo decorá-las?

- Claro, que não menino tolo você, já as sabe esta no seu sangue o latim, a bruxaria vive dentro de nós é só pensar no que quer e sairá como mágica de sua boca. Mas só para garantir eu quero fazer uma coisa. – ela me assustou agora o que ela fará comigo – Não tenha medo apenas feche os olhos. – eu obedeci afinal ela tem o poder nas mãos.

 Uma energia me envolveu eu podia sentir e mesmo com os olhos fechados podia ver uma luz verde me envolvendo eu me sentia tão forte insuperável.

- Pode abrir os olhos- uma voz rouca e cansada disse.

Ao abrir eu vi Dorotéia velha quase morrendo.

- O que você fez Dorotéia, precisa de sangue.

- Não preciso de sangue já fiz o que tinha que ser feito. Minha morte não será notada e sim sentida, mas não pense que morrerei eu sempre estarei viva dentro de você, pois minhas lembranças, descobertas e conhecimento estarão vivos dentro de você. – Ela fez uma pausa para respirar. – Dentro daquela maleta há um livro de minha mãe, neste livro existe encantamentos e feitiços para todas as coisas serem quebradas ou refeitas. Um dia voltarei, mas não quero voltar então prometa que me matará a cada reencarnação minha. Prefiro ficar no vácuo do que aqui.

- Eu lhe prometo mesmo não entendendo.

- Você entende sim, você tem minhas lembranças, vai saber o que fazer para controlar este mundo e quando conseguir me deixei viver.

E assim Dorotéia se torna poeira, que brilha e se apaga. Por que ela fez isso, por que esperou a viajem para nos deixar.

- Ela havia me contado isso a um tempo só não pensei que os dois iriam juntos. – Minha mãe disse.

- Os dois. Juan se foi também?

- sim. Dorotéia não queria mais viver a um bom tempo. A inquisição as mortes de seus parentes e a morte de seu amor também.

- por que ela não esperou 200 anos. – eu disse

- por que ele era mortal e mortais não renascem com a mesma memória, entende. Ela se apegou a magia de sua família e decidiu que destruiria a igreja e que traria de volta as outras religiões antigas, mas o mal se espalhou e dominou o mundo, então Dorotéia preferiu o remédio para todas as causas, a morte. Juan também morreu, pois já não agüentava viver neste lugar horrível ele disse que o mundo é um pesadelo que ele só queria acordar, não tiro razão dele só temo que eu faça o mesmo.

- não mãe não quero que faça tal ato, pois e eu ficarei sozinho aqui.

- não seja egoísta, voltaremos um dia. O futuro vira um dia. Eu tenho uma idéia para você, mas terá que concordar comigo esta bem. – fiz um sinal positivo com a cabeça.

Saímos segundos após a longa conversa para uma cidade alem da serra, uma cidade chamada São Paulo.

- me siga eu conheço essas terras, quando criança vinha para cá ver nas viagens com meus pais, antes desta terra ser descoberta.

Fomos parar próximo a uma caverna.

- Entra ai dentro, e lhe contarei o que planejo.

Caminhamos, até onde pode, pois a cada passo a caverna ficava mais apertada.

Aqui é o lugar, agora deite no chão irei fazer uma técnica que aprendi, com os índios da região.

Eu me deitei e mesmo no escuro consegui enxergar nitidamente tudo o que acontecia.

Fiquei deitado e sentia que minha mãe estava massageando minhas costas, que de tão relaxadas abriram as asas, ela as pegou e me envolveu com as asas e me lançou ao teto, que surpreendentemente eu fiquei ali como se a gravidade não existi-se.

Aos poucos eu adormecia, mas ainda pude ver que minha mãe se fixava no teto ao meu lado e um barulho de desmoronamento ocorreu era as pedras fechando a passagem entre a saída e nós.

E ali dormimos e tivemos paz por alguns anos

Até que...


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Notas finais do capítulo

obrigado por ler



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