The Love Never Die. escrita por Carolina Mendes
Notas iniciais do capítulo
Oi amores, alguém ainda lendo? =( Bom... vim postar aqui mais um Cap.
Capitulo 4
Manhã de sábado, passarinhos cantando em minha janela, um solzinho querendo sair, mesmo que não esquentasse ele estava lindo, nascer do sol aqui sempre é de se admirar. Coloquei uma roupa bem quentinha e quando olhei pela janela avistei Harry me esperando no portão, acenei pra ele que me respondeu. Desci correndo as escadas e ia saindo, quando minha mãe me escutou lá da cozinha.
- Onde pensa que vai mocinha? – Ela gritou me fazendo parar.
- A Gemma vai levar eu e Harry no parque mãe! – respondi gritando e ela apareceu na sala.
- E não pede se pode ir? – ela parou e se encostou na parede.
- Posso? – pedi juntando as mãos como um pedido de por favor. Ela me olhou por uns segundos.
- Pode! – Ela riu e eu dei um pulinho e abri a porta.
- Tchau mãe. Te amo! – fechei a porta e nem escutei ela responder, sai correndo e quando cheguei mais perto de Harry fui diminuindo a velocidade e parei em frente a ele. – Oi! – disse.
- Oi! – ele sorriu e me deu um abraço.
- O casal, vamos? – Gritou Gemma. O que fez Harry olhar bravo pra ela.
Seguimos em direção ao parque, no caminho fomos à frente e Gemma bem atrás falando no celular. ( Na época aqueles celulares mais lindos, se é que vocês se lembram, kkk ) Eu e Harry íamos comentando da escola, na época era a coisa mais interessante da vida o que acontecia lá dentro. E depois ele começou a correr e eu fui atrás, chegamos ao parque e a Gemma disse que ficaria sentada logo mais a frente com seu suposto “Namorado”. Começamos a nos divertir como duas crianças em alguns brinquedos que tinham lá. E quando passamos pela frente da irmã com o namorado eles estavam se beijando e nós ficamos olhando sem que eles percebessem.
- Já entendi porque ela aceitou em nos trazer. – ele disse e fez uma cara de nojo.
- Como será que é? – perguntei.
- O que? – ele me olhou.
- Se beijar. – voltei a olhar os dois.
- Não sei! – ele olhava os dois também. – Gemma disse que era bom.
- Deve ser né. – eu ri. – Todos se beijam.
- Quer saber como é? – ele me perguntou.
- anh? – olhei assustada pra ele. – Não Harry. – empurrei fraco em seu ombro. – É nojento.
- Não deve ser nojento se todo mundo faz. – ele falou.
- Sua baba mistura com a minha. – comecei a rir e fiz cara de nojo.
- É, isso é nojento. – ele também riu.
- Vamos voltar pros brinquedos. – Puxei ele e fomos.
O dia demorou para passar e eu e o Harry nos divertimos muito, o que não é divertido para duas crianças? Em certos momentos nós voltávamos a olhar os dois e nos entre olhávamos.
- Não Harry, não vou fazer isso. – falei.
-O que? – ele perguntou
- Eu sei no que você está pensando.
- Se você sabe, é porque está pensando também, não é? – ele falou.
- Não! – neguei. – Eu só imaginei.
- Queria saber como é, só isso!
- A Valentina aceita. – eu ri. – Pede pra ela.
- Credo, nem se eu morresse e nascesse de novo. – ele riu e um minuto de silêncio tomou conta do ambiente. – Você tem nojo de mim?
- Não, por quê?
- Porque você não quer. E disse que a Valentina aceitaria.
- Não tenho nojo de você. Tenho nojo de qualquer um. E medo!
- Hmm... eu posso esperar. – ele foi para o balanço e eu fui atrás e me sentei ao lado.
- Esperar o que? – perguntei.
- Você aceitar. – ele riu.
- Por que eu?
- Porque... – ele parou para pensar. – Não sei, porque sim. Não quero que seja qualquer uma.
- A gente parece adulto conversando.
- E isso não é bom?
- Acho que não. – falei. – Se fosse, acho que não escutaria minha mãe pedindo pra infância dela voltar.
- Verdade. – ele riu. – Igualzinha a minha.
Esquecemos aquele assunto pelo resto do tempo que tínhamos e Gemma nem sequer “olhou” a gente como disse que faria a Tia Anne, mas ela já estava querendo ir embora porque seu namorado já tinha ido , mas nós queríamos ficar mais, até que ela lembrou do aniversário da avó de Harry, então tínhamos que ir embora.
- Você não quer ir comigo? – ele perguntou no caminho.
- Minha mãe não vai deixar Harry! – falei. – Vou chegar muito tarde em casa.
- Ah mais eu peço pra ela, ela vai deixar.
- Não sei Harry.
- Você não quer ir? – ele fez uma expressão triste.
- Quero sim.
- Então. – ele sorriu. – Vou falar pra minha mãe ligar pra sua. – já estávamos na frente da sua casa e então ele entrou gritando a tia Anne. Eu entrei e esperei sentada com ele enquanto ela falava com a minha mãe, demorou um pouquinho, mas ela voltou.
- Sua mãe deixou. – ela falou e a gente sorriu. – Mas não podemos voltar muito tarde. – nós dois assentimos e então fomos para festa da avó dele.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Deixemmmmm reviewssss, preciso saber se vocês ainda estão lendo.