[Ariel]

Tudo começou em uma noite de sexta-feira ,onde qualquer jovem de 17 anos normal (pelo menos eu acho) sai pra se divertir com os amigos,com o namorado ou sei lá o que você chame de companhia para uma balada.

Quatro jovens totalmente felizes saindo de uma boate após a festa mais agitada,com muita diversão,bebida e distrações dos problemas como escola,sem falação dos pais e sem compromisso nenhum com sua mente.

Estávamos indo para outra festa depois dali,íamos para casa da Phoebe tomar mais algumas,mais não conseguimos chegar pois acabamos nos envolvendo em um acidente de carro,fomos parar debaixo de uma carreta(sim fomos parar de baixo de uma CARRETA).

Quando assumi o volante tudo já estava meio escuro e embaçado, e depois a proxima coisa que vi na Avenida foi uma luz forte e daí não lembro de nada. Acordei no hospital,sem saber porque não estava na festa e porque não me lembrava de nada, mas ao olhar para o meu corpo completamente machucado me fez entrar em pânico total.

Depois de umas semanas eu finalmente saí daquele hospital horroso, fui pra casa, e acabei tendo a pior noticia da minha vida.

–Eu não quero saber de meio mas garota!- minha mãe gritou em resposta ao meu protesto- Você vai pra Londres morar com sua prima e pronto! Não tenho que aturar mais suas bobeiras, seus mimos, sua mania de fazer tudo o que quer.CHEGA!

Lágrimas saltavam dos meus olhos freneticamente, ela não podia estar falando serio. Minha mãe e eu tivemos MUITOS problemas, mas nunca achei que iria chegar ao ponto dela me expulsar de casa e me mandar para outro continente.

–E se eu não quiser, o que VOCÊ vai fazer? Me bater mamãe? Eu acho que não!- respondi com raiva.

Ela deu um sorriso de raiva.

–Me teste.- ela disse enquanto virava as costas.

Pois bem. Se eu não ia ser feliz na America, eu ia colocar fogo na Europa.

[Katherine]

Pois bem ali eu estava sentada na poltrona da sala da diretora,DETENÇÃO novamente o que já não era mais novidade pra mim já estava acostumada,mas naquele dia ultima coisa que esperava era ir pra detenção como aquele cachorro teve corag... meus pensamentos foram interrompidos pela aquela voz fanha e gritada da diretora me dizendo:

– Você novamente Senhorita Hastings? –Ela disse me olhando com desdém.

–Olha vê se não enche porque to afim de ir pra casa o mais rápido possível?-Eu disse olhando para as minhas unhas que sim estavam muito interessantes naquele momento.

–Então você se acha no direito de brincar Katherine?- ela perguntou enquanto anotava em uma ficha.

Sorri.

–Meu pai te paga pra não anotar na minha ficha todas as detenções- falei enquanto jogava meu cabelo perfeitamente arrumado para trás- Então minha ficha está e continuará limpa, meu bem.

Coloquei meu casaco dentro da bolsa, que mulherzinha abusada, meu pai pagava 50 mil todo mês para aquela mulherzinha nunca anotar nada na minha ficha, e ela ainda me pagava sapo.

–Não dessa vez Kath- ouvi a voz de meu pai adentrar a sala. FERROU!.

–Papai! – fingi animação bancando a mimada- O que você tá fazendo aqui?

Ele me encarou serio. Péssimo sinal.

–A Diretora me chamou assim que você foi para a Detenção. Estou completamente decepcionado com você.- ele articulou se sentando na cadeira ao meu lado.

Forcei uma lagrima nos meus olhos.

–A culpa não foi minha. Eu JURO!- anunciei com os olhos cheios da água.

A risada da vaca da diretora ecoou pela a sala.

–A culpa nunca é dela Sr. Hastings- ela falou sarcástica.

Revirei os olhos.

–Papai, vamos conversar em casa, por favor- insisti me levantando da cadeira- Longe dessa mulher.

Ele me olhou torto, e eu me sentei de novo.

–Olha estou aqui pra fazer um ultimato Katherine. Ou você melhora seu jeito, ou te mando para Londres no final de semana.

O encarei seria. Devido a analise deste último dia mudar para Londres não seria uma má idéia, quer dizer, descobri que meu namorado me traia com aquela líder de torcida vagaba, sendo que eu sou a capitã. Ele me trocou por uma SERVIÇAL. Daí eu quase arranquei a cabeça da menina, o que fez as pessoas do colégio me olharem diferente no almoço. E convenhamos que eu não gostava de verdade de ninguém daquele colégio, já era hora de mudar.

–Eu topo!- acenti com um sorriso.

A diretora me encarou confusa. Como se eu precisasse daquele colegiozinho.

–Eu topo o que minha filha?- ela perguntou confusa.

–Eu quero me mudar. Pra muito longe daqui.- terminei falando.- E daqui só vou levar a minha família, por que nada neste lugar pobre vai ser uma lembrança boa.

Meu pai parecia surpreso com a minha decisão.

–Você tem certeza?- ele perguntou preocupado- Eu estava brincando.

–Eu quero muito ir.- acenti, com um sorriso.

Depois de ser chifrada a minha reputação estava debaixo da terra.

–Então...Obrigada pelos os seus serviços Sra. Fell- meu pai agradeceu a diretora se levantando da poltrona nada macia- Pego a ficha da minha filha mais tarde.

Sorri falso para a diretora, enquanto ela ardia de raiva. Quer dizer ela podia dizer adeus aos 50 mil mensais, porque eu estava indo embora, finalmente.

–É Sra. Fell obrigado por tudo – falei enquanto a abraçava, e por fim sussurrei- Boa Sorte ficando no inferno vaca.

E então saí com um olhar vitorioso, Londres que me espere.