Sobrevivendo (os Imortais) escrita por Laurah Viana


Capítulo 5
I Can Not Believe (Eu Não Posso Acreditar)


Notas iniciais do capítulo

Ola meus amores, como eu senti saudades de vocês.
Desculpem-me pela enorme demora meu pc ficou ruim na verdade ele já tinha voltado a duas semanas, mas eu estava sem net...
Em fim eu consegui postar mais um capitulo para vocês, eu tenho percebido que algumas pessoas tem reclamado bastante nos comentes sobre os capítulos serem muito pequenos acho que esse esta bem grandinho...
(Lembrando que só posto outro com 4 ou mais comentários, se quiserem recomendar agradeço assim ajuda a ter mais leitores)
Em fim: BOA LEITURA!



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Eu ainda estava de pé e pude sentir minhas pernas tremerem, não tinha percebido mais os outros novatos do acampamento também estavam na sala inclusive o Lipe e a expressão no rosto de alguns era a mesma que a minha a expressão de espanto. Dei alguns passos já que a sala era enorme e me sentei junto a eles olhando fixamente para Oliday.

Sim Jenna, você como todos os outros dessa sala possuem diferentes poderes. –Oliday logo se apressou a dizer quando percebeu que eu ainda esperava por uma resposta.

Isso é loucura eu não tenho nenhum poder. –Eu disse tentando parecer ter certeza, mas a frase saiu com um grande tom de duvida. O medo e o nervoso dominou toda a minha mente fazendo toda a calma que Gustavo me passou mais cedo ir embora, e se fosse verdade que eu realmente tenho poderes? E se aquele lance dos olhos que aconteceu com meu pai e depois com o Lipe for mais que uma mera coincidência? Parece-me que em breve eu saberei as respostas.

Por que acham que estão aqui? –Disse Oliday, fazendo a pergunta a todos os novatos que ali estavam.

Ninguém se habilitou a responder.

Ok, aqueles que sabem, por favor, vão para o sofá da esquerda e os que não sabem para o sofá da direita. –Oliday disse ao ver que ninguém iria responder sua pergunta.

Éramos sete na sala eu, a garota gótica, os gêmeos loiros, o Lipe, uma garota de pele morena e olhos verdes e ao seu lado um garoto muito alto. A garota de pele morena e os gêmeos loiros logo se apresaram a ir para o sofá da esquerda já eu, Lipe, a garota gótica e o garoto extremamente alto para o sofá da direita.


Posso ver que estamos bem divididos, então o que vou dizer será um alivio para muitos de vocês, pois, lá no fundo, vocês já sabem que são especiais. Alguns souberam disso a vida toda e outros só encontraram seu destino há pouco tempo (pude sentir Oliday direcionar o olhar fixo a mim), mas seja como for o quero dizer é que vocês são diferentes, cada um de vocês possui um talento diferenciado. –Oliday agora não olhava mais diretamente para mim, a segurança em sua voz transmitia uma espécie de paz, os nossos olhos atentos a sua explicação lê permitiu continuar.

Todos já lemos sobre criaturas sobrenaturais, lendárias, e desde a infância nos dizem que eles não existem, mas na verdade, existem sim. São um pouco diferentes dos descritos nos livros e filmes que vemos. Nesse mundo, nem todos são iguais, alguns podem ser da mesma espécie mais bem diferente um do outro. Alguns nasceram assim, outros foram transformados, mais a forma como se tornaram um sobrenatural não importa o que importa e que se estão aqui e por que esse e seu destino. – Oliday disse muito calma, agora observando nossas reações e esperando por perguntas.

Espere um pouco. –Eu disse tentando não gaguejar.

Está dizendo que... Que coisas como... Como...

Os vampiros existem? –Perguntou Lipe.

Ai merda eu sabia que não estava ficando louco por isso fiquei tão doente. –Completou Lipe, antes que Oliday respondesse.

Eu me segurei para não dar uma boa risada, eu tinha a intenção de falar sobre os anjos ou coisas assim, mas aquilo... Era pura bobagem. O Lipe sem duvidas tinha se entupido de drogas. Todo mundo sabe que vampiros e coisas do gênero não existem. Esperava que Oliday o corrigisse, mas durante a longa pausa que Oliday deu pude me lembrar do toque frio de Lipe na aquela moto e as palavras de Gustavo quando estávamos na parada do ônibus ecoou em minha cabeça “Não chega a ser terrível... Bom se você não tiver medo de sangue.” Não podia ser, ou será que podia?!

Você esta certo, Felipe. Os vampiros existem. E, sim, você se transformou em um deles há pouco tempo. – Assegurou Oliday

Eu sabia que não era apenas sonhos, o lobo com que eu sonhei... Parecia tão real. –Comentou a morena de olhos verdes.

Oliday assentiu.

NÃO, eu não posso acreditar. –eu levantei as mãos e sacudi a cabeça com tanta força que meus cachos castanhos claros golpearam o meu rosto dos dois lados.

Oliday me olhou como se não estivesse surpresa com a minha reação.

O que eu sou? –Um dos gêmeos loiros perguntou, essa pergunta me intrigou. Não que eu mesma tenha vontade de fazê-la até por que não consigo acreditar nessas bobagens.

Oliday lançou um olha amistoso para o garoto.

A sua mãe biológica foi uma fada, por isso você Maison e seu irmão Kaio possuem o mesmo dom o dom da cura. E acho que vocês já sabiam disso. –Explicou Oliday.

Maison e Kaio se entreolharam.

Sim, curamos nossa mãe não foi? Nosso pai disse que estávamos loucos, mas sabemos que fizemos aquilo, nos sentimos no momento em que aconteceu. Ficamos ligados. –Disse Kaio.

Oliday os olhou, compreensiva.

Minha cabeça dava voltas me fazendo lembrar as coisas estranhas que vinham acontecendo. Os estranhos sonhos que me aterrorizavam desde a infância, o ótimo reflexo que eu tinha, o lance dos olhos e da voz que fez tanto meu pai quanto o Lipe mudar de ideia na hora. O pânico começou a confundir minha logica. Fechei meus olhos e tentava acorda aquilo só podia ser mais um dos meus estranhos pesadelos.

Jenna? –Oliday me chamou me fazendo abrir os olhos.

Sei que é difícil para você aceitar, mas tem medo de perguntar não é? Medo de perguntar, pois lá no fundo sabe que pertence a esse lugar. –Disse Oliday certe de si.

Pode até ser verdade mais a única coisa que sei e que meus pais não me querem por isso estou aqui.

Eu não sei por que estou aqui, não deveria ter vindo, nunca sonhei com lobos, o que tenho são pesadelos e às vezes mal me lembro do que sonhei, não fui mordida por um morcego e também nunca curei ninguém. –Eu disse querendo me livrar logo desse peso na consciência de que eu sou um... Um... Bom, de que eu sou um deles.

Vampiros e lobisomens não são as únicas criaturas sobrenaturais que existem Jenna. –Oliday me olhava fixo ela fez uma pequena pausa e pressionou as mãos contra o peito.

O que você que, Jenna? Provas? –Disse Oliday, e essas palavras ecoaram em minha mente.



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Notas finais do capítulo

Eai meus amore o que acharam? Estou contando com o review de vocês, se tiver algo que não estão gostando me avisem. Eu aceito Criticas&Elogios. Bom até o próximo lembrando que só posto outro quando tiver reviews,
__________________ 3 Beijinhos da Laurah. _______________________



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