Amy abriu os olhos e piscou algumas vezes se acostumando com a claridade que batia em seus olhos. A grota viu que George dormia tranqüilo ao seu lado, beijou a testa do mesmo se levantou calmamente. Amy vestiu uma camiseta de George, fazendo a roupa bater no meio de suas coxas. A mesma foi à cozinha preparar algo para o café da manhã.

- Bom dia meu amor – George apareceu na porta da cozinha mostrando seu peitoral e sua barriga nua, apenas com um short.

- Bom dia – Amy se aproximou do rapaz e selou os lábios – To acabando de fazer o café – A garota sorriu e George retribuiu com um sorriso sapeca.

Amy fez mais algumas panquecas e as deixou na mesa onde George atacou a comida feito criança.  

- Suco? – Amy trouxe uma jarra e dois copos os colocando na mesa.

- Uhum, isso aqui ta delicioso – George disse com a boca cheia fazendo Amy gargalhar.

Os dois ficaram conversando sobre a vida dos dois nesses cincos anos, George permanecia com os olhos brilhando olhando para Amy, com ela não era diferente. O telefone tocou fazendo Amy pular com um susto e George apenas riu da garota. Amy se levantou e atendeu ao telefone enquanto George ainda devorava as panquecas.

- Alô? – Amy disse escutando algumas pessoas conversando no fundo.

- Alô, quem é? – Amy logo reconheceu a voz, de Pattie, a voz mais irritante que ela já tinha ouvido.

- Amy sou... – Amy olhou para George que a olhou confusa – Estagiaria para assistente do Harrison, o que você deseja? – Logo após Amy falar, George se segurou para não rir da cara da garota.

- Ah, tudo bem, ele esta ocupado? Eu quero tanto falar com ele – Pattie abaixou a voz em suas ultimas palavras.

- Não, pode falar Sr. Harrison, ligação para o senhor – Amy fez uma careta e George riu baixo pegando o telefone.

- Pode falar.

- Amor! Esta tudo bem ai? – Pattie se animou ao ouvir a voz de George.

- Não muito, vou ter que ir para o reino, teve alguns problemas, pelo jeito são sérios. Então... Até mais amor, preciso ir – George desligou rapidamente o telefone sem deixar Pattie dizer ao menos um “tchau”.

O casal continuou a tomar o café e foram interrompidos – novamente -, por Paul, John e Ringo que entravam no apartamento sem ao menos bater. John percebeu como Amy estava, logo cenas dela com George vieram sua cabeça. Ele não poderia imaginar aquilo, não queria, ele ainda amava e faria tudo para te lá de volta.

- Então, contei tudo para Paul e o Ringo, vamos hoje mesmo para o reino – John disse tentando não olhar Amy e imaginar as cenas que sempre vinha em sua cabeça.

- Vou me arrumar – Amy se levantou e passou pelos meninos indo para o quarto de George.

- Espere... De quem é esta arma – Ringo pegou a arma, a fazendo disparar acertando um jarro.

- Ringo, seu desastrado! – John rolou os olhos.

- A arma tava destravada, o que eu posso fazer? – Ringo deu de ombros ainda com a arma em sua mão.

- Melhor deixa isso ai, essa arma é da Amy – George olhou para o baixinho que apenas assentiu.

- To pronta – Amy apareceu na sala tirando dois sorrisos, um de George e o outro de John.

- Da para os dois se concentrarem – Paul disse George e John o fuzilarem enquanto os outros riram baixo.

Amy pegou sua arma e a colocou no cinto. Os cincos saíram do apartamento e desceram. Iriam no carro de Paul até a casa do mesmo e depois a casa de Ringo, iriam pegar Linda e Maureen e logo após iriam para o aeroporto. Yoko ficaria, pois ela tinha ficado com medo de Amy e não iria arriscar né?.

**

- Estamos muito longe? Meus pés estão me matando – Maureen falou fazendo Amy rolar os olhos.

- Mas só andamos uma quadra – Amy a olhou confusa – Aconselho você a trocar saltos por sapatilhas.

- Nem pensar! Sapatilhas me incomodam.

- Acho que a Amy esta certa, lá no reino é puro mato, não vai dar para você andar de salto Maureen – Paul a olhou com um sorriso simpático.

- Esta bem, Amy você tem uma sapatilha para me emprestar? – Amy olhou para uma casinha que tinha perto de uma mata.

- Lá na casinha deve ter duas, uma para você e para Linda – Amy sorriu.

Todos entraram e se arrumaram – menos Maureen e Linda que apenas olharam -. Amy pegou uma caixa escondida que os meninos nem tinha visto, quando ela abriu, todos ficaram boquiabertos pela quantidade de armas que tinha.

- Para que tanta arma? – Linda disse ainda boquiaberta.

- Proteção – Amy a olhou com um sorriso no rosto.

- George... Hum, fique com esta – Amy deu uma arma de porte médio e ele a olhou confuso – John fique com esta, Paul com esta e Ringo com esta, combina com você – Amy distribuiu as armas para os quatro que apenas as olharam – Olhe, vou explicar, essas armas tem veneno muito, muito forte, a de John mata qual quer um que seja da família caninos e a de George e Ringo, pode matar qual quer vampiro que vier a frente, mas elas podem matar outros seres também – Amy deu de ombros em suas ultimas palavras.

- E essas outras ai – Ringo apontou para as outras milhares de armas que tinha na caixa.

- Segurança... Mas usem essas armas só em ultimo caso, ok? – Os meninos balançaram a cabeça positivamente – Já ia me esquecendo, aqui esta a sapatilha para vocês duas – Amy pegou dois pares de sapatilhas dando para Linda e Maureen.

- Você vem muito aqui? – Maureen a olhou colocando a sapatilha.

- Ano passado eu vim e deixei algumas coisas – Amy deu de ombros novamente.

- Cara, lembrei de uma coisa – John se pronunciou.

- O que? – George o olhou curioso.

- A Linda e a Maureen são humanas, elas não podem entrar no reino – John olhou para as duas meninas.

- Droga! É verdade – Paul soltou um suspiro pesado.

- Com o tele transporte do Ringo talvez a Maureen e a Linda consigam entrar – Amy fez todos os olharem.

- Tem razão! – John falou sorrindo e logo após saindo da casa indo para a mata e desaparecendo.

- MEU DEUS! O JOHN DESAPARECEU – Maureen gritou.

- Claro né, ele já entrou no reino – Amy rolou os olhos.

Ringo pegou a mão de Linda e Maureen se tele transportando para o reino, o que deu certo, os outros três entraram na mata e encontraram os outros.