Maldita Paixão escrita por Storytimes, SRTA CULLEN


Capítulo 4
A resposta


Notas iniciais do capítulo

Agradeço á todos pelos reviews e como falei eu acho que esse está melhor do que o anterior :D



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POV THEREZA (Mãe de Laila)


Meu marido Aaron e eu moramos em uma pequena casa que fica á 27 minutos do Colégio Interno das Irmãs Groverell, nós simplesmente não gostamos do fato de que nossa filha esteja nesse colégio, mas nós sabemos que isso é para o bem dela. Não podemos deixar ela em um colégio normal sendo que tem uma psicopata á solta.

Sim, nossa filha já estudou em colégios normais, mas ela nunca parava em um. Violet sempre dava um jeito de descobrir onde nossa filha estudava para atormenta-la. Sempre pedíamos para que nenhum adulto falasse com ela a não ser Aaron e eu. Mas isso também não dava certo, como Violet não tinha um tamanho normal para sua idade, ela se disfarçava e se matriculava no colégio.

Então já fartos disso Aaron e eu resolvemos coloca-la em um colégio interno, que hoje é o seu atual. Já faz dois anos que ela estuda lá e Violet não conseguiu entrar no colégio. Isso é muito bom, mas nossa filha não irá estudar para sempre e assim que completar o 3º ano, temos que conta-la a verdade.

É um dia normal aqui na cidade, vizinhos que já começam a arrumar confusão assim que acordam. Eu sempre esperava o carro do leite, mas hoje ele não passou. Eu já ia entrando em casa quando escuto o carteiro me chamando.

– Senhora, chegou essa carta para você.

Pego a carta e agradeço ao carteiro. Quando entro em casa percebo que aquela carta vinha de minha filha Laila e logo abro para ler.

"Olá papai e mamãe estou com muitas saudades! Bem, eu sei que vocês são muito ocupados mas não custa nada responder essa carta.

Noite passada eu tive um sonho que tinha a voz de uma mulher dizendo que vocês escondem um segredo de mim ou uma maldição, não sei ao certo. Eu sei que foi só um sonho, mas eu sempre achei que vocês escondem algo de mim em relação aos meninos, então resolvi escrever essa carta, seja o quer for vocês podem me contar, eu já tenho 16 anos e não sou criançinha.

E eu não estou delirando, não precisam me tirar daqui para me colocar em um hospício.

Beijos de sua filha Laila."


Pelo que eu sei as cartas antes de serem colocadas para ser enviadas são passadas pela revisão e eu deixei claro assim que fiz a matricula que não queria nenhuma carta relacionada a isso. Mas pelo visto não me entenderam.

Eu realmente não sei como irei responder essa carta ou se irei responder. Nossa filha já está no 2º ano, ano que vem ela vai ter que saber.

Minutos após eu ler a carta meu marido desce para o café da manhã e me vê com a carta na mão. Ele deve saber o que responder, porque eu realmente não sei.

– Thereza, de quem é essa carta? – ele disse olhando fixamente para a carta em minhas mãos.

– É da Laila, mas eu realmente não sei o que responder – digo

– Ah, falando em Laila eu estava lendo meus emails agora e tinha uma da escola informando sobre um passeio à Street Ville, mas eu não autorizei, acho isso muito perigoso pois Street Ville não é tão perto de lá assim e você sabe o que pode acontecer –disse ele me olhando fixamente – Agora deixa eu ler essa carta.

Entrego-lhe a carta e quando ele termina de ler diz:

– VIU? É POR ISSO NÃO DEIXO NOSSA FILHA IR PARA ESSE PASSEIO! ESSA VAGABUNDA DA VIOLET ENTRA NOS OS SONHOS DELA! -disse ele irritado

– Desde quando Violet pode entrar em sonhos? Pelo que eu sei ela só é uma psicopata querendo se vingar. –digo-

–Não sei, mas isso é um sinal para que nós fiquemos com os olhos bem abertos. E quanto a carta bem... não sei se iremos responder como ela quer. Talvez possamos fazer uma visita para ela no dia do passeio e resolver logo isso. –disse ele se acalmando.

– Mas a gente não pode contar agora! Ela simplesmente não pode sair pelo mundo procurando essa psicopata, ela não tem treinamento! – digo

– Nós vamos lá no dia do passeio e iremos informa-la de tudo. Eu sei que a reação dela não será umas das melhores e ela não vai acreditar logo de primeira. Mas nós precisamos fazer isso, ela não pode ficar com essa maldição pelo resto da vida.

Eu assenti e fomos fazer nossas coisas normais do dia-a-dia. Aaron foi trabalhar e como sempre fico nessa casa sozinha. Me sento no sofá e começo a ler um livro que por sinal é muito interessante, até que lembro que tenho que responder a carta de minha filha. Se ela não receber essa resposta ela pode fazer alguma bobagem.

Pego uma folha qualquer e começo a escrever, tentando fugir do assunto ao máximo.

Olá filha, nós também estamos com saudades e como sabemos que nós nunca fomos te visitar nós iremos lhe visitar no dia do passeio, pois o seu pai estará de folga.

Esse é o motivo de nós não autorizarmos a sua ida no passeio, espero que tenha gostado da surpresa.

Beijos da sua mãe Thereza.


Vou até a gaveta da cômoda do meu quarto e pego um envelope bem bonito e escrevo:

De: Thereza F. Drummer

Para: Laila Drummer ( Rua 7 número 25- Colégio interno das Irmãs Groverell)

POV LAILA

Ah, eu sei que eu disse que terei que falar com eles pessoalmente, mas eu acho que não tenho coragem o suficiente para fugir dessa escola e simplesmente pegar um ônibus até em casa. Eles vão pensar que eu sou o quê? Uma fugitiva! E nunca mais poderei sair dessa droga.

E sobre o passeio eu não queria ir mesmo para aquela droga de museu! Ninguém merece! Para comemorar os cem anos precisaríamos é fazer uma festa e não ir para o museu vendo aquelas coisas antigas que dizem que tem algum valor.

É de tarde e as aulas já acabaram, tínhamos a tarde inteira livre.( Lê-se: Tarde inteira livre com nada para fazer!) Isso é normal porque eu nunca tive nada para fazer mesmo nesse colégio, ainda bem que esse ano Michele entrou, bem digamos que ela é a minha salvação.

E aqui estamos nós a dupla dinâmica A estranha e a nerd, lendo e conversando sobre atores,cantores e simplesmente pessoas que nós achamos bonitos. E lembre-se quando o tédio ataca sempre é bom termos uma brincadeirinha infantil e idiota.

– Como nós já terminamos de ler esses livros e gente podia brincar de algo interessante. O que acha? – disse Michele

– Algo interessante nesse colégio é impossível! – digo

– Vou te mostrar que não é impossível! Vamos brincar de pedra, papel e tesoura! –disse ela animada.

– Pedra, papel e tesoura? Desde quando isso é interessante? Mas tudo bem né, ainda temos 20 minutos até o sinal tocar e irmos para nosso dormitório. –digo

Ficamos brincando de pedra, papel e tesoura naqueles 20 minutos restantes, e claro ela ganhou nosso campeonato de pedra, papel e tesoura. Simplesmente genial! Logo o sinal toca e arrumamos nossas coisas e subimos para o dormitório onde Mirela e Angelina pareciam estar ali a um bom tempo.

– Olha quem chegou! Se não é a dupla dinâmica. –disse Angelina debochando.

Nós simplesmente não damos bola para os deboches delas, e fomos para o outro lado do quarto onde ficam nossas camas e guarda-roupas continuar nosso campeonato.

– Fica esperta Laila, fica chato ganhar todas – ela disse se sentando na minha frente na cama.

Eu estava pegando o jeito e comecei a ganhá-la direto e ela sempre dizendo que foi sorte minha. Já estava tarde e precisaríamos dormir, pois amanhã seria aula até de tarde e eu não queria ficar caindo de sono nas aulas e pagar outro mico daquele. Angelina e Mirela ainda estavam acordadas mas eu sei que logo elas parariam de conversar para tirar o seu “sono de beleza”.

– Boa Noite Mi. –digo

– Boa noite Laila.


Nessa noite nada de anormal aconteceu, nada de pesadelos e isso é muito bom. Acordamos ás seis como sempre fizemos e trocamos de roupa. Angelina e Mirela nem ouviram o despertador tocar e isso é bom, pois assim poderíamos deixar elas ai e elas levariam um bom puxão de orelha por dormir até tarde e não acordarem no horário correto.

Descemos as escadas e eu ainda estava um pouco sonolenta mesmo indo dormir cedo, mas esse frio sempre deixa as pessoas sonolentas. Eu estava tão sonolenta que estava saindo esbarrando nas meninas e elas gritavam: OLHA POR ONDE ANDA ESQUISITA! E eu sempre me desculpando.

Até que esbarro em alguém que não é nada legal de se esbarrar, se você disse Diretora Margarete você acertou. Simplesmente pedi desculpas mas antes que eu pudesse sair ela disse:

– Chegou essa carta essa manhã para você, Laila. E tome mais cuidado por onde anda. –ela disse me entregando aquele lindo envelope lilás.

– Obrigada diretora e eu irei tomar mais cuidado por onde ando. –digo

– Nossa meus pais responderam a carta! Eles não são muito de responder cartas se é que me entende Mi. –digo

– Ah entendo, mas o que está esperando? Abra-a.


Logo abro o envelope com cuidado, retiro a folha e começo a ler.

Olá filha, nós também estamos com saudades e como sabemos que nós nunca fomos te visitar nós iremos lhe visitar no dia do passeio, pois o seu pai estará de folga.

Esse é o motivo de nós não autorizarmos a sua ida no passeio, espero que tenha gostado da surpresa.

Beijos de sua mãe Thereza.”

Wow que demais, meus pais vão vir me visitar no dia do passeio, por isso eles não autorizaram a minha ida ao passeio. Estudo aqui a dois anos e eles só me visitaram uma vez. –digo

– Isso é bom, é sempre legal ter a família por perto e ver a família é melhor do que ir para um passeio idiota. –disse Michele

– Verdade, isso significa que só faltam 2 dias para meus pais virem me visitar e estou muito ansiosa para isso. –digo animada.












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Notas finais do capítulo

Eu demorarei para postar os próximos capítulos mas postarei o mais rápido que eu puder :)
Digam o que acharam desse capítulo!



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