– Sim, papai - eu disse indo em direção a porta sem olhar para atrás senão arremessaria alguma coisa na cara de John.

Derek veio atrás de mim, segurou meu braço com força me fazendo parar e me virar para olha-lo.

– O que está acontecendo? - ele perguntou - Por que você fica agindo assim, garota? E por quê disse aquelas coisas sobre mim?- ele estava com raiva.

 – O que queria que eu disesse? '' Ei papai, esse é o meu amigo Derek o conheci ontem a noite em uma boate na qual ele me salvou de ser estrupada?" - respondi irónica.

– Ah, então é por isso que mentiu? Porque ficou com medo do papai saber a verdade sobre a filhinha peste dele? - ele perguntou com um sorriso zombeteiro.

– Peste é o cú da tua mãe! Filho da puta! - gritei enraivecida e depois cuspi em sua cara.

Derek me segurou com força apertando meus braços de uma forma que deixaria marcas.

– Limpe sua boca para falar da minha mãe, sua aberração! - ele gritou comigo, furioso.

Eu juro que fiquei sem ação diante do semblante assombroso que vi em Derek naquele momento.

Ele parecia prestes a me agredir, só por que xinguei a sua mãezinha puta.

Ah, mais se ele levantasse a mão pra mim, eu o mataria!

 – Estou avisando, se me bater eu te mato, garoto - falei o ameaçando.

Derek me soltou e começou a rir feito um retardado.

– Você?! Me matar?! Há, há, há......Você não mata nem uma mosca garota! -  disse rindo da minha cara.

– Cala a boca, seu idiota! - eu gritei furiosa e fechei meus punhos pronta para soca-lo.

Quem esse babaca pensa que é? Vou mata-lo por me subestimar! Maldito!

– Desculpe!- ele disse ainda rindo. Mais é impossível não rir do que você diz! - lágrimas molhavam seu rosto de tanto rir. - Deus, olhe pra você! Parece uma bonequinha de porcelana, mas quando abre a boca, é uma enxurrada de obscenidades!

– Você não me conhece, garoto.- eu disse séria - Estou avisando para não brincar comigo. Você não sabe do que sou capaz de fazer.- O ameacei com frieza.

Derek ficou sério de repente, fixou seus olhos nos meus e foi se aproximando cada vez mais.

 – E do quê você é capaz? - ele perguntou sussurrando com seu rosto muito próximo ao meu, tão próximo que  fui capaz de sentir seu hálito de hortelã.

Aproximei mais meus lábios dos seus, e sussurrando respondi:

– Sou capaz de mata-lo.

Derek pareceu não ligar para o que eu disse e sem desviar seus olhos azuis dos meus, tocou em meu rosto com o polegar.

Parecia hipnotizado por mim.

Senti meu corpo estremecer com o contato e me afastei bruscamente.

 – Não toque em mim, seu porco sujo! - eu disse fria o olhando com desprezo.

Derek desviou seu olhar para o chão e colocou as mãos nos bolsos da calça jeans , tentando disfarçar o constrangimento.

– Desculpe. Não acontecerá de novo. Você não deveria me mostrar a casa? - perguntou tentando mudar de assunto.

– Infelizmente. Venha comigo. - falei lhe dando as costas.

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Continua..........

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