Addicts - Repostada escrita por whatsername, whatsernamebeta


Capítulo 3
Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

Hei, espero que gostem!
Boa leitura



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POV Bella


Realmente não estava entendendo o porquê de o Cullen estar vindo em minha direção, não obstante isso, ele simplesmente sentou ao meu lado, perto de mais em minha opinião, e ficou ali, parado, do mesmo modo que eu estava.

Preferi voltar para minha leitura, não iria perder meu tempo tentando decifrar o que se passava na cabeça do Cullen. A presença de um menino ao meu lado, estava me afetando de uma maneira muito estranha, tinha se passado décadas desde minha última experiência com o sexo oposto, depois de James não me envolvi com ninguém, e foi por decisão própria, sei que agora tenho que cuidar de Renée, e deixar minha vida para depois, e ter um garoto ao meu lado não estava ajudando em nada nas minhas conclusões.



De soslaio olhei para o Cullen, e corei, na verdade, muito, pois ele estava com os olhos fixos em mim, e eu nunca gostei de ser o centro das atenções, desviei meu olhar o mais rápido que pude, senti o calor irradiar de meu rosto, sabia que minhas bochechas estavam uns cinco tons acima do vermelho, queria fugir, não tendo esta alternativa, me restou, afundar meu rosto no livro que estava em minhas mãos.


Permaneci por um bom tempo calada, sem ao menos me mexer, eu realmente não queria despertar a ira do Cullen.



“Qual é garota? Você não percebeu que aqui é o meu lugar, não? Vai demorar muito para você dar o fora?” Cullen já estava gritando comigo, e isso ninguém tem o direito fazer, esse mimadinho tinha o poder de me irritar, mas dessa vez não eu não ia ficar por baixo.


“Agora, você vai me ouvi Cullen” Falei praticamente em cima de seu rosto, e essa não foi uma boa ideia, porque, Deus, que hálito era aquele? Não podia desistir agora, ele teria que ouvi. “Olha aqui, desde a hora que pus o pé nesta escola, você só sabe me irritar, por acaso eu não posso me sentar onde eu quero só porque você pensa que todos os lugares são seus?” Perguntei num fôlego só, e o máximo que o Cullen fez foi por sua mochila em seu colo, não entendi essa falta de reação dele, mas mesmo assim continuei “Eu realmente, não tenho culpa se você não gostou de mim, também não faço questão que você goste, mas por favor me deixe em paz, eu não gosto de multidões, não estou afim de fazer nenhum novo amigo, então o que te custa deixar eu ficar sentada lendo meu livro?” Agora eu realmente esperava uma resposta daquele ser inerte que estava a minha frente, mas esta não veio, e minha paciência se foi. “Hein, Cullen, vai me responder?”  Será que eu tinha pegado pesado demais e ele estava em estado de choque? Antes que começasse a fantasiar, ouvi a voz do Cullen.



“Primeiro.” Ele disse calmamente “Eu não me chamo Cullen, este é o meu sobrenome, me chamo Edward.” Não estava acreditando que tinha chamado o menino pelo sobrenome todo esse tempo, Edward Cullen soou tão bem. “Segundo.” Ele continuou. “Você pode se sentar em qualquer lugar, porra, só não quero ter que deixar de fazer o que faço sempre, e com você aqui.” Ele olhou para mim com certo desprezo. “Nem tem como mais, e para terminar.” Edward olhou fixamente em meus olhos “Eu também não faço questão para que você goste de mim, Swan.”


Senti um arrepio quando meu nome saiu da boca do Edward, um arrepio bom, muito bom. Não fazia ideia do que fazer depois daquela "pequena discussão", fiquei agradecida quando Edward começou a falar.


“Olhe, Isabella, eu realmente não queria dividir meu espaço, mas já que você o descobriu, você continua a ler seu livro, enquanto eu acendo um cigarro aqui, tudo bem?” Acho que ele esperava uma resposta minha, mas minha memória apenas com essa pergunta me trouxe lembranças amargas, e eu não pude conter as lágrimas. “Porra, Isabella, o que aconteceu?” Edward me perguntou com uma voz sincera.



“Nada, Edward, pode fumar sossegado, vou tentar ler meu livro.” Eu respondi com a minha melhor voz. E assim fiz, sentei num canto da escadaria e li, respirando o menos possível, não queria tragar aquele cheiro que vinha de Edward, o mesmo cheiro que me puxava para um passado que tanto eu como minha família queria esquecer.


POV Edward



Porra, mil vezes porra. Não estava acreditando que a novata estava sentada onde eu deveria estar. Não sei se porque eu ainda estava sob efeito do cigarro de maconha que eu tinha fumado antes de vim para o colégio, mas eu não consegui esboçar nenhuma reação, eu só sentei ao seu lado.



Se Isabella fosse igual às vadias que eu conheço ela certamente já estaria flertando comigo, mas como essa garota era muito diferente de tudo que eu conhecia, ela ficou lá, no seu canto, lendo.



Aproveitando de sua distração, fiquei observando seu rosto e como seus cabelos caiam em seus ombros, minhas mãos pareciam ter vida própria, seu cabelo era tão convidativo ao meu toque. Não sei por quanto tempo fiquei olhando-a, mas, definitivamente, Swan era uma garota que tinha uma beleza diferente, não sei especificar, mas de qualquer modo não era uma beleza vulgar.



Estava tão compenetrado em olhar a Isabella que nem percebi que ela estava olhando de canto pra mim. E se eu achava seus cabelos convidativos era porque eu ainda não tinha visto suas bochechas coradas, Deus, eu queria afagar aquele rosto, corando mais que um tomate, Isabella desviou o seu olhar do meu, e voltou para seu livro.



A falta de maconha no meu organismo estava me dilacerando, queria muito fumar, precisava muito, mas com essa menina aqui seria impossível suprir minha necessidade. Sim, eu era tão dependente desta merda, que se eu ficasse sem usar por poucas horas, todo o meu corpo sentia, e isso era evidenciado pelo suor em meu rosto, e pelo surto de raiva que descontei na Swan.


“Qual é garota? Você não percebeu que aqui é o meu lugar, não?” Vai demorar muito para você dar o fora? Eu perguntei já gritando, queria que ela desse o fora dali, mas ao em vez dela simplesmente se levantar, não, ela me lançou aquele olhar de chocolate enfurecido e começou a falar no mesmo tom de voz que eu tinha usado antes.



“Agora, você vai me ouvi Cullen” Ela falou em cima de meu rosto, ela estava tão perto que pude sentir o cheiro de seus cabelos. Morangos.  “Olhe aqui, desde a hora que coloquei o pé nesta escola, você só sabe me irritar, por acaso eu não posso me sentar onde eu quero só porque você pensa que todos os lugares são seus?” Isabella me perguntou, mas eu não tinha forças para tal resposta, só conseguia enxergar seus cabelos caindo em cascata emoldurando seu rosto, definitivamente isso não deveria me excitar, mas quando me dei conta meu membro já estava latejando, e para disfarçar coloquei minha mochila em meu colo. “Eu realmente, não tenho culpa se você não gostou de mim, também não faço questão que você goste, mas, por favor, me deixe em paz, eu não gosto de multidões, não estou a fim de fazer nenhum novo amigo, então o que custa a você me deixar ficar sentada lendo meu livro?” Swan me perguntou novamente, mas eu não conseguia pensar em nada, exceto em como eu iria decifrar aquela garota.



Eu não podia deixar ela sem resposta, muito menos deixar pensar que eu não era capaz de dar uma resposta a altura, mesmo achando que em meu estado eu não falaria nada coerente, e de qualquer modo eu tinha que fazer ela parar de me chamar de Cullen.



“Primeiro, eu não me chamo Cullen, este é o meu sobrenome, me chamo Edward” Caralho, eu estava me apresentado? “Segundo.” Continuei. “Você pode se sentar em qualquer lugar, porra, só não quero ter que deixar de fazer o que faço sempre, e com você aqui nem tem como mais.” Sabia que ia falar alguma merda, agora a garota vai querer saber o que eu costumo fazer aqui, e pra encerrar de uma vez aquilo, falei o que eu não sabia se era verdade ou mentira. “Eu também não faço questão para que você goste de mim, Swan.”



Depois disso tudo eu realmente precisava fumar, senão eu iria surtar, sabia que eu tinha um cigarro enrolado no meu bolso, ele era bem parecido com um cigarro normal, então resolvi fumá-lo, mas quando eu falei para a Isabella que eu iria fumar sossegado, vi em seus olhos.



Dor, medo; como uma presa em frente ao seu assassino, e uma lágrima.


“Porra, Isabella, o que aconteceu?” Perguntei preocupado de verdade, pois dessa vez eu não tinha feito nada.


Ela disse que era "nada", mas eu sabia que ela tinha algum trauma com drogas e bebidas, pois mais uma vez ela ficou o mais longe possível de mim e mal inspirava.





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Notas finais do capítulo

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Beijos