POV Edward

Manhã de domingo. E eu ainda estava com uma incrível ereção, estava de bruços em minha cama pensando em que fazer com isso, eu não queria bater fantasiando Bella, pela primeira vez achei isso a coisa mais suja do mundo, mas como eu sou um completo filho da puta me dirigi para o banheiro e com imagens de Bella enchendo minha mente.

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Depois de muito tempo sem saber o que é estar feliz, essa sensação estava de volta em mim, primeiro por Bella; a noite de ontem tinha sido perfeita, ela estava praticamente comestível e ela sem sabia dos efeitos que tinha em mim. A felicidade também me consumia por eu ter ajuda meus pais com um evento que é tão importante para eles.

A casa estava silenciosa, ninguém tinha acordado ainda, fui para a cozinha procurar alguma coisa para comer, tirei da geladeira a jarra de leite e procurei nos armários o cereal.

“De onde esta felicidade toda?” Minha mãe estava encostada no balcão, como eu não a vi ali?

“Que susto mãe, nem te vi aí.” falei enquanto mistura tudo em uma tigela.

“Você não respondeu minha pergunta” Minha mãe lembrou com um sorriso de mãe no rosto.

“Como sabe que estou feliz?” Questionei e ao mesmo tempo puxei uma cadeira para se sentar perto dela.

“Edward, ninguém fica com um sorriso bobo enquanto procura leite e cereal e ninguém fica com a cabeça tão longe a ponto de nem notar sua mãe”

“Desculpe- me então” Pedi. “Er, eu realmente estou feliz” Confessei por fim.

“E o que eu ganho se eu disser que sua felicidade se deve àquela menina de ontem?” Eu era tão fácil de ler assim?

Era estranho estar conversando sobre garotas com minha mãe, há quanto tempo não conversávamos sobre nada? A sensação de felicidade me invadiu de novo, e porra, como isso era bom!

“E sobre ela também” Falei e o sorriso de Esme saiu vitorioso.

“Então, o que eu ganho?” Minha mãe estava se divertindo com essa história.

“Você quem decide” Falei enquanto comia um pouco de meu cereal.

Esme estava com um brilho nos olhos, era a tal da felicidade presente nela também.

“Então eu escolho que meu filho me conte tudo o que o deixa feliz” Ela falou com certo temor.

Caralho. Esme era a melhor mãe do mundo e eu a negando por tanto tempo.

“Acho melhor você se sentar, são muitos os motivos que me deixam feliz” Puxei uma cadeira para ela.

Não sabia como começar, queria pedir desculpas, agradecer por tudo que ela fez por mim, dizer o quanto eu era orgulhoso por ser filho dela. Mas nada disso saiu.

“Edward, eu sou sua mãe, pode me contar tudo, filho” Minha mãe disse e sua mão afagava meu rosto. Nem me lembrava como era seu toque, suas mãos eram confortáveis e transmitiam paz e segurança.

“Porque está chorando, Edward?” Mal percebi que as lagrimas já estavam caindo. Porra, eu tenho que começar a me controlar.

“É um tanto de coisa mãe, estou feliz, mas eu perdi tanta coisa, se eu pudesse voltar atrás...” A frustração estava em minha voz e Esme sabia onde eu queria chegar.

O olhar dela chegou ao meu, ele estava marejado. “Eu te amo, não importa o que você fez, o que importa que você está aqui.” Sua mão continuava em meu rosto, secando as lágrimas.

Acho que era uma característica das mães, perdoarem sempre os filhos, mesmo que esses filhos não merecessem.

“Mãe, um dia você vai me perdoar por tudo que fiz a nossa família?” Perguntei sem olhar em seus olhos.

“Não tem o que perdoar, Edward, não é fácil passar pelo o que você passou, você só não soube lidar com isso.” Ela disse com um sorriso sereno.

“Eu te amo tanto, queria tirar toda a tristeza que coloquei dentro de você” Falei baixinho.

“Muito obrigada por ter conversado comigo, isso em deixa muito feliz, seu pai também ficaria lisonjeado em te ouvir” Minha mãe pediu, é, eu estava em dívida com Carlisle também.

Vi Esme se levantando. “Mãe, a gente não terminou ainda”

Ela me olhou com curiosidade. “Onde fica minha felicidade nessa história?” Perguntei rindo.

“Claro, conte-me sobre a tal garota, ela é filha de Renée, não é?” Seus olhos tinham um brilho diferente, curiosidade talvez.

“Mãe, ela é incrível, você precisa conhecê-la melhor, ela é tão especial, só de olhar para ela já fico calmo, ela já passou por tanta coisa, ela é tão forte” Era fácil falar de Bella.

Dei um resumo do que ela e sua familia passaram em Nova Iorque, pude ver o choque passar pelo rosto de minha mãe.

Esme parecia eufórica: “Estou tão feliz por você, nunca vi você assim por ninguém”

Não queria guardar segredos de minha mãe: “Mãe, eu estou simplesmente louco por ela, é forte demais o que eu sinto.” O alivio se misturou com a vergonha.

“Não precisa ficar com vergonha, a melhor coisa é estar apaixonado” Minha mãe disse.

Esse era o problema, eu tinha certeza dos meus sentimentos, mas não fazia nem ideia do que Bella sentia por mim, tinha medo de ser só atração para ela.

“Você sabe, né filho? Use camisinha, por favor. E não faça nada que ela não queira” Esme estava me dando conselhos sobre sexo? Tive quer rir.

“Puta que pariu mãe, nós não estamos tendo esta conversa, guarde isso para Alice. E isso é conversa de homens, esse é o papel de Carlisle. E é claro que eu respeito Bella, nós nem namorando estamos, vai ser tudo no tempo dela”

Mesmo que em minha mente eu já tivesse a possuído de todas as formas possíveis tentei ser um pouco mais sutil com minha mãe.

“Eu sei que te eduquei para tratar bem qualquer mulher, mas não se esqueça que você é um corpo cheio de hormônios, e pode parar com essa boca suja, onde já se viu falar sujo com sua mãe”

“Desculpe-me mamãe!” Deixei um beijo em sua testa e sai da mesa.

“Edward, Alice e Carlisle já devem ter acordado, por que não fica no café com eles? Minha mãe pediu, ok, éramos uma família, certo?

Não demorou muito para que eles descessem, minha mãe tinha preparado a mesa e eu tinha lavado os utensílios que sujei.

Não me lembrava da última vez que estive num café da manhã tão agradável, sem o clima pesado de sempre. Carlisle estava com seu ar sereno de sempre, Esme radiante e Alice com um sorriso idiota.

A conversa fluía facilmente, a noite de ontem tinha sido o tema principal. Meu pai e Esme falaram que a quermesse tinha sido um sucesso, tinha arrecadado o suficiente para construir uma nova ala para a urgência. Alice só comentou o quanto foi organizado, não mencionou Jasper, mas não adiantava ela mentir para mim, aquele sorriso tinha dono.

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O resto do dia passou rápido, subi para meu quarto, não tinha nada muito bom para fazer, decidi por organizar a bagunça que tinha se instalado ali.

Roupas sujas por todo lado, sapatos fora do lugar, garrafas vazias e muita maconha nas gavetas. Não sabia se queria jogar tudo isso fora, a vontade de dar um trago me consumia, sentir o gosto do álcool na minha garganta... Estava quase impossível resistir, era só enrolar e colocar na boca, era tão simples. Então eu o fiz, peguei a seda que tinha nas gavetas e coloquei um pouco da erva já seca, me odiava por isso, mas a vontade me atingiu em cheio. Para acompanhar coloquei uma dose um rum qualquer que estava guardado dentro do armário e bebi num gole só, a sensação de fogo na minha garganta me deixou em frenesi, meu corpo tremeu todo, e era um tremor que não podia ser controlado, sabia que alguma coisa estava errada. Quando ai acender meu cigarro ouvi meu celular bipando:

Como vai o domingo? Obrigada por ontem.

Bella

Como ela podia ser tão perfeita, precisava vê-la.

Preciso muito ver você, pode vim até minha casa? Minha mãe quer muito te conhecer.

Edward

Apesar da minha vontade, Bella não podia me ver neste estado, eu estava a um passo de fumar, ela ia ficar tão decepcionada comigo. Inferno.

Hum, estou indo, estou ai em dez minutos.

Bella

Caralho, ela estava vindo, meu corpo ainda estava tremendo, sabia que era por causa do rum associado ao tempo sem álcool. Tentei esconder, mas não deu tempo.

“Edward” Ouvi minha irmã chamar do andar de baixo.

“O que Alice? Estou ocupado.” Disse querendo ganhar tempo.

“É a Bella na porta, vou mandar ela subir, eu, papai e mamãe estamos indo ao hospital” Alice disse rápido demais e eu mal assimilei que Bella já estava subindo.

“A propósito,” Alice continuou: “mamãe a adorou.” Essa seria a única parte boa de sua visita.

“Edward?” Bella chamou do outro lado da porta. “Posso entrar?”

Cacete, nem daria tempo de escovar meus dentes. “Claro, já estou indo abrir”

Quando abri a porta, quase caí, Bella estava com seus cabelos soltos caindo em seu rosto; hoje não estava tão frio; então ela usou um shorts jeans e uma blusa muito, eu disse muito decotada.

“Hei” Ela disse com um sorriso no rosto.

“Ei Bella, estava com saudades” Puxei-a para um abraço. Por favor, não me beije pedi mentalmente. Não adiantou, seus lábios foram gentis nos meus; ela queria aprofundar e eu estava relutante, mas como fraco que sou, cedi, sua língua explorou cada pedaço de minha boca. Ela parecia não ter percebido o gosto de álcool, pois continuou incansavelmente o trabalho com sua língua.

“O quê você bebeu, anjinho?” Ela perguntou enquanto mordia meu queixo.

Porque ela não estava com raiva? Porque ela não gritou comigo?

“Uma dose de rum.” Disse sem emoção. “Você não vai brigar comigo?” Perguntei e olhei em seus olhos, neles podia ver uma mistura de compreensão e carinho.

“Eu sabia que isso ia acontecer, não imaginei que demoraria tanto” Não estava entendendo nada.

“Não entendi, você sabia que eu não iria conseguir?” Agora estava com raiva, como ela me faz acreditar que eu podia largar todas estas merda, e vem dizer que já esperava me ver bebendo de novo?

“Você vai conseguir, mas essas recaídas são normais, é impossível largar de uma vez só, mas não se considere fraco por isso, eu estou aqui para te ajudar”

“Mas Bella, eu quase fumei!” A tranqüilidade dela estava me irritando. “Eu não quero continuar com isso, mas é quase impossível resistir” Joguei de uma vez só.

“Está vendo Edward? Essa é a chave; você quer sair dessa vida! Calma, uma hora você vai se livrar disso.” Bella dizia enquanto acariciava meu pescoço.

“Se você está dizendo, quem sou eu para refutar?” Disse dando beijinhos no canto de sua boca.

“Me beije direito, por favor!” Puta que pariu, ela seria minha morte!

“Você não se importa, hum, o gosto?” Perguntei, não queria que ela ficasse desconfortável com nada.

“Edward, por favor?” Ela bateu os cílios! Não tinha como resistir.

“Sim senhora” Brinquei antes de tomar seus lábios com os meus.

Dessa vez não me preocupei com nada, minhas mãos foram para sua cintura e colei nossos corpos, Bella parecia que ia desfalecer a qualquer momento, suas mãos passeavam pelos meus braços, ombros e pescoço.

Eu estava tão duro, minha vontade era jogar meu quadril contra o dela para buscar algum tipo de alívio, mas não o fiz, apenas deixei minhas mãos correr de sua cintura para a parte de baixo de seu bumbum. E que bunda era aquela? Meu pau estava como uma barra de ferro agora.

Desacelerei o ritmo do beijo, se não parássemos agora ficaria impossível me controlar, e toda aquela conversa de respeito com minha mãe iria para o ralo.

“Quer me ajudar a arrumar minhas coisas?” Continuei beijando sua mandíbula. “Você me interrompeu com sua mensagem.” Disse e depois mordi o lóbulo de sua orelha.

“Pode ser, onde você estava?” Bella saiu do meu abraço e foi para perto da cama e começou a mexer nas roupas espalhadas.

“Eu estava pensando se deveria ou não jogar essas coisas fora.” Apontei para as garrafas e para os cigarros.

Bella pensou por um instante: “Quer que eu faça isso para você? Acho que você não ficaria confortável com isso.”

“Você não se importa? Por mim tudo bem.” Disse passando as garrafas para ela. “Pode jogar fora no banheiro mesmo.”

Não sei quantas viagens Bella deu, mas ele levou um par de horas para esvaziar as garrafas na pia, não sei que hora que ela jogou meus cigarros fora, mas eles não estavam mais ao lado da minha cabeceira.

Enquanto arrumávamos meu quarto, Bella me contava o quando minha mãe tinha sido adorável com ela.

“Sua mãe é tão simpática, uma fofa!” Bella disse rindo, agora ela estava dobrando minhas roupas comigo.

“Nós conversamos bastante hoje de manhã.” Apenas coloquei.

“Sério, Edward? Isso é ótimo!” Ela parecia tão feliz por mim.

“Foi meio um pedido de desculpas por tudo.” “Esme ficou muito emocionada.” Não precisava dizer que eu também tinha ficado.

“Estou tão orgulhosa de você, anjinho! Está vendo? Tudo está entrando nos eixos.” Bella tinha me abraçado, sua felicidade era palpável.

“E a responsável por tudo foi você.” Falei enquanto a abraçava ainda mais forte, era um abraço de agradecimento.

“Acho que terminamos.” Bella me disse, meu quarto parecia outro, estava minuciosamente organizado.

“O que eu tenho que fazer para te agradecer?” Perguntei estreitando meus olhos e fazendo menção de beijar sua boca.

“Me responder algumas perguntas.” Não era a resposta que eu queria. Quais respostas ela queria?

“Como você quiser, vem.” Puxei-a para ficar sentada na minha frente.

“Posso começar?” Ela pediu, sua voz estava diferente, parecia que ai começar um interrogatório.

“Vá em frente” A deixei prosseguir, não estava gostando do rumo dessa conversa.

“Por que você bebeu?” Sua pergunta veio rápida.

Nem eu mesmo sabia o motivo, o simples fato de ver a garrafa já me deixava atraído. Então contei tudo passando pelo cigarro de maconha também. O rosto de Bella estava vazio, não queria que ela ficasse ouvindo meus podres.

“Edward, eu sei que você vai conseguir superar isso, mas só me responde mais uma coisa?” Seu rosto estava aflito.

“Claro, anjo, não quero te esconder nada.” Queria tirar aquela preocupação de seu rosto.

“Er... Alguma vez... você já usou cocaína? Só de ouvir a palavra meu corpo estremeceu, foi a pior sensação; tinha inalado apenas uma carreira, mas o efeito foi devastador.

“Só uma vez, Bella, há uns dois anos.” Não tinha porque mentir.

Então, Bella começou a chorar de um jeito que nunca tinha visto antes.

“Bella, o que aconteceu, me conta, por favor?” Implorei segurando seu rosto.

“Promete que nunca vai chegar perto disso de novo?” Ela pediu desesperada.

“Eu juro para você. Nunca mais. Mas eu preciso saber por que você está assim.”

“Em Nova Iorque, Phil me obrigou a fazer uma carreira e cheirar.” Sua voz era de uma tristeza sem igual, não conseguia imaginar Bella fazendo uma coisa dessas, se pudesse, eu teria matado Phil.

“Oh linda, não acredito que aquele desgraçado fez isso com você, mas não se preocupe, ele não pode ter fazer nenhum mal.” Falei enquanto a puxava para meu colo.

“Eu sei, eu sei” A voz que sai de sua boca era melancólica, não queria vê-la assim.

“Mas foi tão horrível... Senti meu corpo inteiro queimando...” Eu sabia bem quais eram os efeitos.

“Anjo, eu nunca mais vou cheirar, estou fazendo isso por mim e por você.” Eu disse prometendo a mim mesmo.

“Obrigada Edward, você não sabe o quanto isso me deixa aliviada.” Ela disse enquanto passava a mão pelo meu rosto.

“Ei, a gente pode preparar alguma coisa e assistir um filme, o que acha?” Sugeri.

Seu sorriso cresceu um pouquinho: “Eu realmente estou com fome, mas não quero filme, eles me deixam com sono e eu não quero dormir.” Ela disse presunçosa, sua boca deixava beijos em meu pescoço.

“Você está insaciável” Brinquei.

“E a culpa é toda sua.” E ela ainda consegue jogar a culpa pra mim.

Pelo menos o clima pesado tinha se dissipado, e eu não me preocupava nem um pouco em ter que saciá-la.

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Não tinha nada de muito bom para comer, Esme era adepta de tudo orgânico e integral, ou seja, nada com gosto agradável. Depois de revirar toda a geladeira encontrei um pote de sorvete.

“Bella, sorvete está bom para você?” Perguntei.

“Está ótimo, meu doce predileto!” Ela parecia uma criança.

Voltamos para meu quarto, estávamos vendo um programa qualquer quando comecei a reparar Bella tomando o sorvete com uma colher. Eu não sei que era muito tempo sem transar ou se eu era um corpo cheio de hormônios, mas tudo que Bella fazia me deixava morto de tesão. O jeito que ela colocava a colher em sua boca e saboreava o sorvete me deixava em êxtase, minha ereção já estava dolorida, estava quase impossível disfarçar.

“Edward?” Bella chamou com a colher na mão. “Está acontecendo alguma coisa?”

Que pergunta é essa?

“Hum... Não?” Saiu como uma pergunta. “Porque, meu anjo?”

“Sua cara está engraçada, parece que estar com dor” Ele disse completamente inocente.

Não, não é dor; é que eu estou com um puta tesão em te ver tomar sorvete, eu queria ser o seu sorvete.

Céus, como ela era inocente! Como ela não percebeu o volume em minhas calças?

“Não é nada, anjo, eu não gosto muito de sorvete, é isso.” Não sei da onde saiu esta resposta.

“Então nós podemos parar, e fazer algo que você goste.” Ela sugeriu, eu tinha que aprender a interpretar tudo que Bella dizia, pois eu sempre ia para o lado mais sórdido.

“O quê você propõe?” Joguei para ela, não queria tirar conclusões precipitadas.

“Eu só queria ficar com você, você me faz tão bem.” Ok, ela só queria carinho, e por mais que eu quisesse ir além, eu iria entender suas vontades.

Deixei os copos e as colheres de lado e puxei Bella pra mim.

Eu juro que não foi minha intenção, mas caímos de lado em minha cama. Continuei traçando uma linha beijos em seu pescoço, estava em cima dela, controlando meu peso em meus braços, seria melhor ela não perceber meu estado.

Continuei com meus beijos, sua blusa era tão decotada que pude ver seus peitos, eles pareciam perfeitos, não eram gigantes, um tamanho ideal eu diria, e pareciam tão firmes. Voltei para sua boca, explorei cada pedacinho.

“Anjinho?” Ela chamou quando desviei minha boca para sua orelha.

“Hum?” Fiquei apenas com sussurro.

“Er, seus pais não estão em casa, e eu não vou pra cama com você.” Sua voz era de quem estava envergonhada.

“Na minha cama você já está!” Disse brincando. “Mas não se preocupe, eu não vou fazer nada, me desculpe se te deixei constrangida”

“Você entendeu errado, eu gosto das coisas que me faz sentir, só não quero transar com você agora.” Seu rosto era de um vermelho vivo.

Estava confuso; ela não queria parar, mas também não ia concluir o que tínhamos começado?

“Bella, você tem que me explicar direito, não quero fazer nada que você não queira.” Pedi.

“Você é tão fofo, Edward! Faz o seguinte: continua da onde você parou, e se você estiver indo longe demais eu peço pra você parar” Ela propôs enquanto puxava meu lábio inferior com os seus.

Assim eu fiz, continuei por cima, brincando com sua língua e lábios, as mãos de Bella percorriam meu peito por baixo da camisa, ela não sabia com o que estava brincando, sua mão ai até o cós de minha calça sem nenhum pudor.

“Puta que pariu, você é quente como inferno!” Disse depois que mordi forte sua orelha.

“Oh Edward, você é tão bom!” Saiu como um gemido, meu pau recebeu rápido as vibrações, estava ficando impossível não gozar ali mesmo.

Minha boca voltou para a sua, sua língua brincava com a minha de um modo lascivo. Minha mão percorreu seus lados descendo até sua coxa, passei a mão do lado de dentro e pude sentir Bella arfando em minha boca. Ela estava quente, o cheiro de sua excitação ocupava todo quarto. Eu a deixava excitada.

Então sem aviso ela jogou seu quadril no meu. Ela estava tão excitada como eu. Eu não me movi, queria que ela tivesse a certeza do que estava fazendo.

“Edward, como você consegue me deixar assim?” Bella perguntou depois que saiu do meu beijo. Que porra de pergunta era aquela?

“Eu não estou entendendo, anjo.” Eu só disse a verdade.

“O quê você faz para me deixar tão molhada e quente?” Céus, eu ia gozar, como Bella fala uma coisa dessas pra mim? Ela não sabe que dói ter uma ereção dura como uma rocha, não?

Ela era mais inocente que eu pensava, ela mal sabia o que estava acontecendo com seu corpo.

“Acho melhor pararmos, meus pais devem estar chegando.” Disse enquanto rolava para me deitar ao seu lado.

“Eu não posso parar, Edward! O que eu fiz de errado?” Ela parecia envergonhada.

Sua excitação era tamanha que seus mamilos poderiam romper sua camisa a qualquer momento.

“Você não fez nada de errado, linda. Só não quero pular as etapas.” Disse tentando não ser grosso.

“Você sabe aonde chegaríamos se continuássemos com essa merda toda?” Continuei.

Ela só acenou confirmando. “Então, você entende que eu poderia te foder sem nenhum cuidado, eu não quero isso, vai se tudo no seu tempo. E você mal sabe o que está acontecendo com você.” Finalizei.

“Me desculpe se eu não sou boa o suficiente pra você.” Bella disse enquanto saia do meu lado.

Ela era boa demais pra mim. Esse era o ponto.

Levantei e a puxei de volta pra cama, coloquei todo meu peso em cima de seu corpo frágil, usei minhas pernas para abrir as suas, e sem nenhuma vergonha, esfreguei meu pau em sua coxa, me movimentei libidinosamente pedindo mentalmente para ela entender o quando ela era boa pra mim, o quanto ela me deixava louco.

“Está sentido, Bella?” Fiz um movimento simulando uma estocada. “É assim que você me deixa, completamente duro.” No rosto dela tinha um sorriso manso e curioso.

“Eu te deixo excitado, então?” Bella tinha que parar rapidamente de fazer perguntas óbvias.

“Você não sabe o quanto, anjo.” Continuei em cima dela, o calor de seu centro ia diretamente para meu pau.

“Eu nunca me senti com tanto tesão antes, minha calçinha está tão molhada! Você é tão bom nisto.” Engoli em seco, me deleitei com a imagem da boceta de Bella toda molhada, deveria ser meu paraíso.

Eu não estava acreditando que estávamos tendo uma conversa tão constrangedora e quente ao mesmo tempo.

Bella esfregava uma perna na outra buscando algum alivio, queria ajudá-la nesse trabalho, minha cabeça trabalhou rápido, as imagens de Bella gozando em minha mão vieram ligeiras.

“Bella, posso ter perguntar uma coisa, e promete que não vai ficar com raiva de mim?” Tinha que sanar minha dúvida.

“Pode perguntar o que quiser.” Ela me deu toda a abertura.

“Até onde você foi com seu namorado de Nova Iorque?” Perguntei com medo de chateá-la.

Bella riu fracamente: “Edward, meu ex-namorado James nunca chegou nem perto do que você me fez sentir minutos atrás.” Ela continuou: “Por mais que fossemos namorados, ele nunca me fez sentir assim, você foi o único.”

Eu estava em choque, eu tinha sido o único a proporcionar um pouquinho de prazer a ela.

“James sempre tentou, mas nunca conseguiu nada comigo.” Ela continuava falando, minha cabeça girava só de pensar que Bella era virgem, e que eu teria a chance de ser especial para ela.

“Em que está pensando, anjinho?” Sua voz era doce, e eu gostava desse meu novo apelido.

“Em nada de especial, só estou pensando em como esse James é um idiota.” Ri para ela.

“Bella, se depender de mim tudo vai ser do jeito que você quiser, não vou ter forçar a nada, não vamos pular nenhuma fase; primeiro eu vou te namorar, e depois nós vamos nos conhecer pouco a pouco.”

Não sei como o namorar saiu da minha boca, nem sei se isso que ela quer, pude ver em seu rosto uma emoção diferente, mas sou souber ler qual era. Fingi que nem tinha dito e esperei por sua resposta.

“Obrigado por tudo, pelo o que você me fez senti, por me entender; mas é melhor eu ir, minha mãe deve estar preocupada.” Ela disse levantando da cama.

“Se você prefere assim, quer que eu te leve?” Queria mais tempo com ela.

“Não precisa, te aluguei a tarde inteira!” Ela disse com um sorriso enorme.

“Você sabe que não me importo.” Levei-a até a porta, o clima ente nós estava leve e eu não queria que acabasse.

“Até amanhã então.” Eu disse enquanto buscava sua boca para um beijo.

Eu queria transmitir pelo beijo tudo que eu nutria por ela. Eu tinha medo de externar, mas eu estava completamente preso a ela, e isso era um caminho sem volta. E por mais incrível que seja Bella parecia querer dizer a mesma coisa.