Finding Love escrita por Covinha


Capítulo 17
Capítulo 17 - Persecution




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Tum

Escuridão, dor, tristeza. Eu só queria que tudo isso terminasse e eu poderia ser livre.

T...um

Ouvia vozes chamando, clamando e gritando o meu nome, fazendo a dor que eu sentia aumentar e eu pedia aos céus para morrer. Para acabar logo.

Tu...

Sim, por favor! Disso que eu estava falando. Leve-me embora e que eu esteja em paz novamente.

l-l-l-l-l

A sala de espera estava cheia de parentes e amigos. Dean estava encostado na parede assim como Puck, Sam e Russel. Santana estava abraçada a Brittany que tentava consolá-la, assim como Judy tentava com Quinn, que continuava a chorar. Leroy se mantinha afastado de todos com a cabeça entre as mãos.
-
Com licença, vocês são parentes da Srtª Rachel Berry? - Um homem apareceu e todo mundo levantou seus olhos para ele.
- Sim senhor - Russel tomou a palavra e apertou a mão do médico - Como ela está?
- Perdemos ela durante três minutos - Os olhos se arregalaram e as respirações ficaram pesadas - Mas ela é forte e conseguimos estabilizá-la.
- Graças a Deus! - Santana, Quinn e Leroy exclamaram ao mesmo tempo e pareceram relaxar.
- Podêmos vê-la? - A voz de Brittany era cheia de alegria, assim como seus olhos.
- Ainda não - O médico sorriu para ela - Mas queria explicar a vocês o que aconteceu.
- Por favor - Russel se pronunciou mais uma vez e homem a sua frente suspirou.
- Pesquisamos bastante e eu fiquei sabendo que ela fez uns exames e segundo eles, ela tinha poucos meses de vida - Todos presente na sala se entreolharam em busca de uma reposta e o médico ficou confuso, mas decidiu prosseguir - Consegui saber, através de Dean, que Rachel sentia várias dores nos menbros superiores e inferiores e o médico com o qual ela se consultou passou um remédio para amenizar as dores. Mas antes disso, porque vocês não sabiam que ela tinha poucos meses de vida?
- Eu sabia - Santana falou e todos os olhares se voltaram para ela.
- Como assim Santana? - Quinn se alterou e Santana apenas deu de ombros.
- Ela não queria contar para vocês, para não se preocuparem e ela me fez prometer! - Santana passou a mão na nuca cansada.
- E olha onde ela está agora! - Quinn falou com fúria e acabou despertando a da latina também.
- Não é culpa minha Fabray! - Santana rosnou e Brittany tornou a tentar acalmá-la.
- Meninas se acalmem! - Leroy interveio ainda um pouco assustado com a notícia.
- Não é culpa de ninguém meninas - O médico falou compreensivo - O laudo dela está errado. Trocaram os exames. Isso foi um erro tremendo da parte médica e não "conseguimos" falar com ela a respeito. O que me intriga é, o remédio para as dores não causariam parada cardíaca, a paralização dos membros por minutos e a tossi de sangue. Como a Srtª Fabray sabe, fomos a sua casa e achamos a caixa do remédio, só que os compremidos foram trocados. Não sabemos ainda que compremidos eram aquelas, mas estamos a pesquisar e qualquer resultado vamos informar. Outra pergunta é: porque eles foram trocados e ninguém sabia?
- Caralho! - Santana levantou-se abruptamente do seu lugar - Puck e Sam, preciso de vocês dois agora.
- San! Aonde vai? - Brittany perguntou.- Vamos matar aquele filho da puta! - Santana rosnou e saiu apressada do hospital, sendo seguida por Puck e Sam.
- Bom, se não se importam. Vou voltar ao trabalho, qualquer notícia eu venho avisar a vocês - O médico virou-se e saiu.


Dean anunciou que ia tomar um café e Leroy e Brittany se levantaram e foram acompanhá-lo. Russel sentou do lado de Quinn que continuava abraçada com Judy e com a mão na barriga.

- Pai, o que deu na Santana? - Quinn perguntou num baixo.
- No dia da festa, ligaram para ela dizendo que sua casa foi arrombada e ela quase entrou em desespero - Explicou Russel acariciando a barriga da filha, o que causou um sorriso nas duas mulheres.
- O que isso tem a ver com minha Rachel? - Quinn franziu a testa.
- Acho que ela está ligando um fato ao outro - Russel suspirou e encarou a filha.
- Ainda não estou entendendo - Quinn fitou seu pai séria.
- Primeiro tem que se alimentar direito e descansar. Tua esposa está bem e eu quero que minha filha e meu neto estejam bem e saudáveis também - Russel deu um beijo na testa de Quinn.
- Quem ficará com ela? - Judy ajudou a filha a se levantar.
- Eu e Leroy. Não se preocupe que temos Brittany e Dean conosco - Russel sorriu mais uma vez.

l-l-l-l-l

Era terceira lata de Red Bull que a latina jogara fora e essa era a quarta que ela abria e tomava. Santana estava dentro de um carro preto junto com Puck, eles estavam esperando pacientemente o sinal de Sam.

- Você está com muita sede de sangue, né? - Puck sorriu para a latina do seu lado.
- Você nem imagina o quanto meu amigo - Santana sorriu venenosa para o moreno que gargalhou.
- Eu amo trabalhar com você! - Eles bateram um high-five e a voz de Sam se fez presente pelo rádio.
- Está tudo pronto Santana.

Santana trocou um sorriso com Puck, carregaram as pistolas e saíram do carro. Assim que eles saíram, vários outros políciais fardados saíram dos seus carros com as armas na mão.
Nem bem os dois puseram os pés em frente a casa, uma saraivada de tiros foram disparadas contra eles, que foram obrigadas a se esconder atrás de uma caçamba de lixo.

Os olhos de Santana faíscaram e sem pensar duas vezes, ela levantou-se e começou a atirar em direção a janela, obrigando Puck e os outros policiais fazerem o mesmo. Ciente de que os policias entraram em ação também, sem pensar duas vezes a latina invadiu a casa com um chute e arma empunhada. A troca de tiros era intensa, mas Santana estava em maior número. Andando pelo corredor, ela não notou uma pequena armadilha quando ela tropeçou na corda e uma arma disparou contra ela, passando raspando por seu braço.

Ainda se recuperando do susto da armadilha repentina, ela teve reflexo suficiente para se jogar pro lado evitando um tiro certeiro na sua cabeça, esse vindo direto do atirador. Rosnando irada, Santana levantou a arma sem ângulo e sem mira, mas mesmo assim atirou e ela escutou um gemido fraco e sorriu vitoriosa, levantando-se e indo encarar o corredor mais uma vez. Porém, ela só viu um vulto indo direto para os fundos e ela o seguiu.

Santana foi sair pela cozinha e viu o rastro de sangue, como a arma no chão. Saiu pelas portas dos fundos e viu a pessoa de longe, correndo do jeito que podia com a perna ferida. A latina inicou uma perseguição a pé e atirava conforme dava, passando bem perto da pessoa que forçava mais ainda para correr.

Se embrenharam em becos, para depois vim o mato alto. Santana estava ofegante, mas sua raiva era maior, mas a pessoa tinha um grande ponto a seu favor. Ele conhecia o local melhor do que ninguém. Santana atirou mais uma vez e passou raspando no braço rasgando a camisa, mas este não se intimidou e sumiu no meio dos matos. Santana ainda correra mais um pouco e tentava achar ele, mais nada se ouvia. Ela se deu por vencida, mas jurou para os quatro ventos, que iria encontrá-lo e matá-lo, nem que essa seja a última coisa que ela faça.

Voltou pelo mesmo caminho e entrou na casa pelos fundos, encontrando a polícia trabalhando nela procurando evidências e Puck e Sam preocupados com a persiguição que a latina fez sozinha. Explicou tudo aos meninos e suspirou fundo, indo para casa.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado da notícia ^^ Quem gostou do momento policial na minha fic? *-* kkkk Mil beijos meus amores e fiquem na paz!