Atashi To Tenshi To Akuma escrita por Mel Devas


Capítulo 21
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Bem, não tenho muitas coisas pra falar aqui... Então, como sempre, espero que gostem, apesar de eu, pessoalmente não ter gostado muito, e Boa Leitura!!!!!!!!!!!!!!!



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E lá estavam Sam e Dan me olhando perfeitamente confusos com uma cara de “Que porra é essa?”


–x--


– Então quer dizer que você ficou apavorada com a perspectiva de outra aparição daquele bicho feio e veio correndo até a gente? - Sam perguntou enfiando o dedo no ouvido (é um príncipe, esse meu irmão...) enquanto Dan me dava um copo de água.

– Err... Pode-se dizer que sim... - Dei um sorriso amarelo.

Sam limpou o dedo na camisa xadrez que estava usando e se pendurou em mim.

– Que fofa a Lô preocupada com a gente!!! Não é, Danny?!! - Eu devo ter ficado muito vermelha, porque vi Dan escondendo um risinho. Bom, parecia que Dan também havia se acostumado com a ideia de que Sam era uma boa pessoa. - Olha, olha!!! A Lô tá vermelhinha!!! - Começou a usar seu tom de voz nasalado para parecer o de uma mulher. Eu olhei ele, rindo, e vi o sorriso dele se desfazendo, me olhou sério, seus olhos azuis frios como gelo, mas logo se recompôs e mostrou a língua, desencostando de mim e subindo no beliche de cima.

– Pode ir saindo daí, Sam. Você dorme comigo. - Anunciou Dan.

– Ora, ora, Danny... - Sam olhou-o provocante. - Não conseguiu resistir a esse meu "corpitcho"? Sei que sou muito tentação, desculpe! - Afirmou orgulhoso. Enquanto eu morria de tanto gargalhar.

– Claro que não, sua lacraia colorida!! - Dan rebateu bravo e um pouco corado, mandando pra mim o olhar nº 73 que significava: Você vai se ver comigo por ter rido disso. Não me arrependi, foi muito engraçado mesmo. - Lembra que o diretor disse que ela ia dormir em beliches separados porque ela é a única menina num colégio de garotos? Já que não tinha nenhuma cabana individual vaga? - Explicou rápido.

– Ah!!! Isso é uma maneira muito velha de pensar!!! - Sam resmungou rolando perigosamente pra fora da cama de cima. - Aposto que o diretor Jim-Jim não teria nenhum problema em deixar eu dormir com a Lô!!!

– Você vai dormir comigo e ponto final. - Concluiu Dan.

– Nossa, Danny, você é tããão selvagem!!! - Debochou Sam descendo do meu beliche e subindo no outro. - Como Dan está solitário hoje, vou dormir com ele, mas não fique com ciúmes, você será a próxima!! - Sam me mandou um beijo na ponta dos dedos.

Balançando a cabeça, Dan deitou-se na cama de baixo e desligou as luzes,


–-x--


Antes de todos acordarem me levantei e desci do beliche com cuidado pra não acordar Danny. Do que adiantaria o meu plano se me descobrissem? Tudo iria ralo (na verdade estava mais pra esgoto) abaixo. Como sempre tenho que começar meu dia linda e maravilhosamente bem, amarrei uma fita cor-de-rosa no meu cabelo, odeio me gabar, mas fiquei lindo.

Depois de ter dado um toque especial ao meu dia, saí do quarto com cuidado. Eu fui idiota de ter salvado Danny e Lô aquela vez... Agora como eu vou fazer pra poder capturar Danny de novo? Na verdade, a primeira coisa que eu precisaria fazer é atrair Lô pra longe do demoniozinho e vice-versa... Corri pros limites do colégio e plantei uma semente "enfraquecedora" alinhada à barreira. Enfraquecê-la seria o melhor, sim...

Corri de volta à minha cabana, entrei com cuidado e toquei o ombro de Danny - que dormia mais pesado do que aqueles vovôs que cochilam no banco da pracinha lendo jornal, só pra constar - e esbanjando minha masculinidade falei sério:

– Da-a-a-nny!!!! Vem falar comigo lá fora? Por favorzinho?

– Ahnn? - Ele tentou raciocinar, sonolento. Ótimo!!! Uma brecha!!! - O que quer falar comigo, lacraia colorida?

– Deixe de ser rabugento e desconfiado, Danny!!! Vai acordar a Lô! - Cobri a boca dele com um dedo, indicando que fizesse silêncio.

Com um baixo resmungo, ele se remexeu entre as cobertas e saiu da cama, relutante. Com uma cara exagerada de sofrimento, pôs os pés no chão frio, enquanto eu observava-o, meio impaciente. O bom foi que depois do showzinho para sair da cama ele se apressou. Pôs um chinelo qualquer e saiu do quarto, já bem desperto, merda.

Fora do quarto, ele se apoiou na parede de madeira da cabana, coçando a cabeça e bocejando.

– O que você quer comigo? - Perguntou.

Eu já sabia que tinha que tomar uma atitude direta, tendo laçinho rosa no cabelo ou não. Enquanto estava distraído, empurrei-o contra a parede, segurando os seus braços firmemente. Ele, como estava relaxado, não teve chances de se defender. Aproveitei o fato dele estar vulnerável e enfiei uma seringa em seu braço, injetando rápido todo o líquido de aparência duvidosa em seu sangue.

– Seu filho da p... - Ele pôde gritar bravo antes de desmaiar, estabacando no chão como uma jaca.


Fase 1 completa.



–-x--


Não sei bem que horas eram, mas ouvi um rangido do beliche ao lado bem cedo. Me concentrando pra ouvir melhor, pude perceber que Sam descia com cuidado do beliche e depois de fazer alguma coisa no cabelo, creio eu, saiu do quarto. Nunca imaginei que Sam gostava de fazer passeios matinais. Olhei no meu celular. Ainda eram 6h da manhã. Nem ferrando que vou acordar a essa hora, voltei a dormir.

Uma hora depois, imagino eu, ouvi os garotos cochichando baixo no beliche deles. Nem apurando o máximo o possível minha audição consegui entender o que estavam falando. Quando os dois saíram do quarto me arrisquei a encostar o ouvido na parede. Se eu amo bisbilhotar? Sim ou claro? Enfim, não consegui ouvir praticamente nada até que algo bateu com força na parte da parede que eu estava apoiada, me dando um susto.

Tinha algo de errado ali. Muito errado.


–-x--


Detesto criticar as pessoas, mas gostaria que Dan fizesse uma dieta, porque carregar ele furtivamente por aí foi mais difícil do que entrar no uniforme de enfermeira de Sarah, e acrescento que ela é um belo exemplar da rara espécime de pessoa palito.

Chegou uma hora, acho que depois de uns 3 minutos, que me cansei de segurá-lo e achei mais prático arrastá-lo por aí. Talvez um carrinho de rolimã seria uma ideia mais fácil e limpa, mas como sou adepto à uma coisa refinada chamada indolência, preferi continuar arrastando o meu novo cortador de grama nada efetivo. Era um bem à higiene local.

Quando cheguei à colina perto dos limites da escola meu trabalho se tornou bem mais fácil, como era uma descida, Dan teve a agradável experiência de sair rolando morro abaixo. Não, não sou sádico nem cruel. Sou apenas prático, com licença. Depois de lembrar onde eu tinha plantado a semente, eu empurrei Dan até lá. Sentei-me no chão para fazer uma chamada "intercabeçal" com o Senhor Chifrudo (sabe-se lá por onde sua esposa anda). Acho que esse é o fim. A Lô não estava lá pra atrapalhar, ou seja, ganhei minha liberdade, finalmente, a liberdade que eu sempre quis.

Fim da fase doi...

– Ei, Sam!!! Que merda você acha que você está fazendo? - Ouvi uma voz feminina esganiçada atrás de mim.



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Notas finais do capítulo

Lô ninjando!!!! Nunca duvide da intuição feminina!!!
Estou escrevendo outra fic!!! Yaaaaay!!! Na verdade eu queria escrever mais outras duas, mas eu mal consigo manter uma, imagina três? Bem, repetindo, espero que tenham gostado!!! >-



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