Eram As Coisas Mais Simples... escrita por Teffyhart


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

Bom, essa fic nasceu, originalmente, graças à uma brincadeira no Tumblr, junto com o pessoal de Grand Chase de lá. Acabou que não resisti e resolvi postar aqui também.~
Sim, é um casal incomum, na verdade COMPLETAMENTE crack pairing, mas, como disse, nasceu de uma brincadeira.
O Casal é Ronan x Lin.



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Um pequeno sorriso.

Era um dia ensolarado, porém não quente, uma típica manhã tranquila de primavera. A morena deu uma pequena espiada, de canto de olho, observando o guerreiro ao seu lado, tão calmo e quieto quanto ela, a observar o céu.

Ronan era, de longe, aquele com qual mais se identificava dentre todos daquele grupo que se intitulava Grand Chase. Nos primeiros momentos qual esteve junto deles, achava que tudo se resumia a confusão. Tinha sempre alguém gritando ou brigando, mas pode reparar, com o tempo, que eram pessoas confiáveis e amáveis. Até mesmo os asmodianos incompreensíveis ou o projeto de albino que falava com espadas.

Mas, no final das contas, as três únicas pessoas que necessariamente apreciava a companhia eram apenas Sieghart, o imortal a serviço dos deuses, e, portanto, ao seu serviço – por isso achava que ele era tão simpático desnecessariamente –, Amy, a sacerdotisa de Xênia e… Bom, e ele.

Afinal, somente com o arcano conseguia manter longas conversas a respeito de tudo. Sempre extremamente cortês, educado e… Bom, isso só veio a descobrir por causa das fofocas de Amy.

Ele era, sem mais termos, admirável. Tudo o que ela foi capaz de fazer, por ser uma encarnação da Deusa, ele foi capaz de fazer sozinho, aos trancos e barrancos, tendo como ajuda, apenas, seus poucos amigos, integrantes daquilo que chamavam de família. Ele também havia conseguido manter um equilíbrio com as duas partes de seu existir. O Branco e o Negro.

Outro pequeno sorriso enquanto ela desviava o olhar do guerreiro para o céu novamente, observando as poucas nuvens que ele continha. Lin se sentia satisfeita por fazer parte daquela família, capaz de aceitar qualquer um e qualquer que fosse sua origem, mas… Suspirou baixinho, tentando não chamar a atenção dele, tentando não quebrar o incomum, porém confortável, silêncio. Mas não era suficiente ser parte da família. Queria ser parte dele.

Era estranho, talvez, uma Deusa amar um mortal. Afinal, não sabia até onde abrangia seus poderes, o que era capaz de fazer ou desfazer, ou quanto Agnésia e ela estavam em sincronia. O quanto elas eram a mesma pessoa.

Foi quando que, com um pequeno pigarreio, o azulado a tirou de seus devaneios. – Você parece um pouco cabisbaixa, senhorita Lin.

Ela torceu o nariz, imediatamente, e lhe deu um pequeno tapa no ombro, desprotegido, incomumente, da armadura. – Já disse para parar com essa história de senhorita, Ronan.

Ele soltou um curto riso, depois deixou os barulhos morrerem, só falando depois de um longo período. – Eu faço para me lembrar.

-Lembrar? – Pela primeira vez desde o inicio da conversa, os olhos azuis altivos, caíram sobre a jovem garota, de cabelos brancos.  – Lembrar de que?

Subitamente, então, o guerreiro sempre tão tranquilo, pareceu travar uma batalha consigo mesmo. Franzindo um pouco a expressão, porém sem desviar os olhos dela. Então, com um longo suspiro, ele apenas se resumiu a deitar na grama. Fechando os olhos.

-Lembrar de que, Ronan?

-Lembrar que há um infinito de diferenças entre nós. – Ela ficou em silêncio e, então, ele abriu os olhos azuis, procurando pelos azuis dela. – Que por mais que eu não consiga controlar o que há dentro de mim, isso não é uma situação proposta a acontecer.

A garota deixou um sorriso triste nascer, deixando também, refletido através de seus olhos cheios de água, um sentimento novo.

Então ambos se resumiram a voltar a olhar o céu, em silêncio profundo. Compartilhando da companhia, da calma, da manhã fresca de primavera. E do amor mútuo que não era suscetível a acontecer.

Porque, afinal, também foram as coisas mais simples que fizeram aquele amor nascer. E era o mais simples dos sentimentos que fez o guerreiro unir seus lábios contra os da morena, deixando apenas um pequeno sorriso nascer em seus lábios enquanto se jogava novamente na grama.

E de longe ambos puderam ouvir palmas. Toda a Grand Chase, reunida, aplaudindo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, reviews? =w=