A Fênix escrita por potterlovegood


Capítulo 17
Nunca deixe aquele trio sozinho....


Notas iniciais do capítulo

Gente, esse é um capítulo de transição para o gran finale! (por isso é tão pequenino)
ATENÇÃO: Leiam as notas finais, muito importante!



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Cindy sentiu seu estômago embrulhar, seu coração acelerar, seus olhos soltarem lágrimas. Era Gina a pessoa ruiva que ela vira. Rony escorregou silenciosamente para o chão do armário e Harry permanecia imóvel.

  Então a porta escancarou-se, por um momento Harry pensou que fosse Dumbledore, mas não, era Lockhart.

  - Lamento muito, cochilei. O que perdi? – perguntou ele.

  - Ah! O homem que precisávamos! –  disse Snape, fingindo muito mal estar entusiasmado – Uma aluna foi levada para dentro da Câmara. Você não disse ontem que sempre soube onde ela ficava e o que tinha lá dentro?

  - E-eu? – gaguejou Lockhart, apavorado. – Você deve ter entendido errado...

  - Vamos deixar os problemas em suas mãos, Gilderoy, afinal seus feitos são uma lenda e hoje será o dia que você pode fazer mais um entrar para a história. – disse McGonagall.

  Lockhart olhou desesperado para todos os lados, porém não havia ninguém para lhe ajudar. Se Cindy não estivesse tão mal por causa de Gina, teria morrido de rir com a reação do professor.

  - M-muito bem – disse – Estarei.. estarei... estarei na minha sala... me preparando – e saiu.

  - Muito bem, assim nos livramos dele. – disse a Prof. McGonagall – Os diretores das casas contem aos seus alunos o que aconteceu. Digam que o Expresso de Hogwarts os levará para casa amanhã de manhã. Os demais, certifiquem-se que nenhum aluno fique fora dos seus dormitórios.

  Os professores se levantaram e saíram.

 *****

  Não demorou muito para McGonagall chegar  a Grifinória e contar a todos o acontecido. Depois que a professora saiu Rony, Harry, Fred, Jorge, e Cindy foram para um canto, incapazes de dizer qualquer coisa, os únicos barulhos eram dos soluços da garota. Percy foi mandar uma coruja para o Sr. e a Sra. Weasley e depois se trancou no quarto. Stella também foi para seu dormitório, chorando, provavelmente se sentia muito culpada.

  Foi uma tarde longa e triste. Cindy encostou a cabeça nos ombros de Fred, as lágrimas, inconsolável. O pensamento de Gina que ela “lera” ecoava em sua mente, ele a mataria se ela contasse, sendo que ela nem chegou a contar. Ela sentia-se culpada por todas as suas brigas, por nunca a ter ajudado realmente, por ter sido uma péssima amiga. Na realidade, ela estava sendo uma péssima amiga agora mesmo, uma vez que deveria estar consolando os seus amigos que eram irmãos da ruiva, entretanto, acontecia ao contrário.

  - Agora é a minha vez. – disse Cindy, levantando-se sua cabeça e soltou o primeiro sorriso depois de tudo, secando o rosto. Os gêmeos pareceram entender, pois cada um depositou sua cabeça nos ombros da garota. E ficaram lá, sendo acariciados pelas mãos macias de menina, até que resolveram ir para os seus dormitórios, deixando Rony, Harry e Cindy sozinhos.

  - Ela sabia de alguma coisa... – disse Rony, triste – Afinal, ela é sangue puro, não teria outro motivo...

  - Quer saber? – disse Cindy, enxugando as lágrimas com um pouco de violência, como se tivesse revoltada com tanto choro – Eu não vou ficar aqui parada. Nós sabemos o que tem lá dentro e temos uma ideia de onde é a entrada. Vamos salvar a Gina!

  - Você é louca por acaso? – disse Rony, começando a surtar – Nós somos dois meninos de doze anos e uma de onze...

  - Doze! – interrompeu Cindy, secamente.

  - Que seja! Nós NUNCA conseguiríamos passar por um basilisco! – exclamou Rony.

  - Talvez você tenha razão... – disse Harry, e Rony abriu um sorriso – Cindy – completou o moreno, fazendo o sorriso de Rony se desmanchar – Mas precisamos de um adulto para ir conosco.

  - Para quê? – perguntou Cindy, e depois desafiou-os:  – Vocês não se garantem?

  - Não, não é isso... – disse Harry, tentando desconversar, não é que eles não se garantissem, porém saber um pouco mais de feitiços ajudaria um pouco.

  - Que tal Lockhart?  Ele disse que ia tentar entrar na Câmara, poderíamos ajudá-lo –sugeriu Rony.

  - O Lockhart deve estar agora se preparando para fugir. Ele é uma fraude! Ele não é nada corajoso, se gaba das coisas que ele nunca vez. Até eu conheço mais feitiços do que ele! – disse Cindy, zangada, Lockhart iria mais atrapalhar do que ajudar.

  - Aaa... Vamos Cindy, por favor... – pediu Harry, com jeito que ela não conseguiu recusar.

  E saíram da sala comunal correndo. Todos estavam com tanta pena dos Weasleys que nem ao menos tentaram impedi-los.


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Notas finais do capítulo

Então, eu pensei e pensei, e decido que vou fazer uma segunda temporada, porém:
- Vou começar a postá-la só depois das férias, ou seja,lá por fevereiro
- Eu ando com pouca criatividade, mas fiquem felizes, eu já escrevi o primeiro capitulo, não ficou nada mala
- Que vocês continuem me acompanhando né, peço paciência
Agora, me digam, tem algo que vocês gostariam que eu mudasse no próximo livro? Capítulos menores (meus capítulos são enormes, eu sei)? Ou algo parecido.