O Ponto De Vista Do Marvel escrita por Bia Vieira


Capítulo 12
Os mandamentos de Cato e Clove.




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É muito estranho o tempo que o casalzinho Carreirista fica conversando, imagino se é sobre planos de como matar o resto ou sobre quando vão ter o momento "troca de saliva" deles. Mas a pior coisa que pode acontecer é Clove contar ao Cato que eu quase o matei.

Acho que Cato já sabe disso. Uma noite dessas ele e Clove estavam conversando e ele me olhou com ódio, ela precisou arrancar a espada da mão dele pra ele se acalmar. Não sei qual é a do Cato com ela, ás vezes acho que ele só tá ficando com ela pra atrair espectadores ou pra se manter vivo, aposto que ela já gostava dele antes e ele tá tirando proveito disso.

Já se passou uns dois dias desde que eu tentei matá-lo e acho que uns quatro que Glimmer se foi, amanhã completa uma semana que eu engulo choro pra não parecer fraco, mas, honestamente estou pouco ligando pra vencer eu só queria ela aqui agora.

Tá, acho que tô delirando de novo. Tanto quanto aquele sonho que eu morro com um pão.

Com certeza tem algo subliminar nesse sonho, só não sei o que é. Acho que só foi um delírio por causa do veneno das teleguiadas.

Já está de tarde quando eu vou caçar, vou sozinho. Apenas eu e minha lança.

Eu pego rapidamente um esquilo que parece estar com uma pata machucada, dane-se o pobre esquilo, eu vou terminar a dor dele. Tento enfiar minha lança na barriga dele mas o bicho solta um grito estridente e mostra suas presas de tamanho anormal.

-Ah bão... a Capital e suas combinações genéticas. - o bicho se solta e começa a me morder, eu sacudo meu braço o máximo que posso pra torá-lo dalí mas os dentes deles estão muito presos em meu braçp, tento empurrá-lo e arrancá-lo dali mas isso dói muito. - SAI COISA DO DEMÔNIO! - eu grito.

Quanto mais puxo o bicho do meu braço, mais dói o machucado, estou sangrando! Isso dói muito e daqui a pouco não vou me conter de se debater como um peixe no chão e gritar por socorro. As presas são bem afiadas e estou perdendo muito sangue. O esquilo-mutante só para de me morder intensamente quando uma faca o acerta na cabeça. Clove está há alguns metros de mim.

-Valeu.

-Se tivesse parado de se debater seria melhor.

Eu tiro a criatura presa no meu braço, o corte foi profundo e eu estou jorrando sangue como uma torneira. Imploro que os patrocinadores possam ver meu sofrimento e tento expôr um pouco o braço machucado para que eles possam sentir isso na pele.

Acompanho Clove até perto do acampamento, ela me para e diz:

-O tempo está se esgotando.

-Eu ainda tô pensando em um plano e você não me deu um prazo.

-O prazo é até minha paciência acabar. - diz ela duramente. Que bom, então devo morrer rapidinho.

-Eu vou fazer o que você disse tá? Só espera.

-Esperar até quando? Até outro ataque seu?! 

-Hey, eu tava tendo alucinação...

-Mentira! - ela grita. 

-Clove? - a voz de Cato soa longe.

-Seu namoradinho vai pensar que estamos tendo algo aqui. - provoco.

O ante-braço de Clove vem em meu pescoço e me pressiona contra a árvore, é engraçado se eu não estivesse prestes a morrer porquê ela é baixinha e está com o braço no alto.

-Escuta aqui, muleque-grifada, eu não te suporto mais! Você é que nem aquela loira burra então cala a boca que qualquer movimento errado eu te mato com o apoio do Cato.

Eu sempre deixei passar as ameaças da anãzinha, mas essa não. A empurro e a pressiono contra outra árvore, com os punhos na direção de suas orelhas.

-Nunca mais fale assim da Glimmer.

Ela sorriu.

-Ué, não gostou de eu ter falado da sua concubina?

-Eu vou te matar garota! 

-Ei! - vejo Cato do outro lado, quando olho pra Clove ela está escondendo o rosto do outro lado. - Clove?

-Cato, me ajuda! - ela implora chorando. Prêmio de melhor atriz é pra ela, sem dúvida.

-Você.... espera... não... - eu me afasto dela e a encaro irritado. Ela corre para o lado de Cato.

-Eu te falei que ele causaria problemas! Estava me ameçando! Ele tentou te matar, Cato, ele tentou! Eu impedi, pois ele ia te matar enquanto dormia.

A expressão do Cato ficou como um aviso de "Cuidado, cão bravo".

-COMO TEVE CORAGEMM SEU IMBECIL?! - Cato se aproximou de mim e eu saquei minha lança. - O que vai fazer, pôr essa lança estúpida na minha garganta?!

-Me deixa explicar, cara, vai acreditar nela!?

-Claro!

-Você só acredita nela por ela ser sua namorada! - Cato parece ter ficado irritado por eu provocá-lo com a menção da Clove.

-Você tem inveja disso né? Observe.

Cato andou até Clove e a puxou com força dando nela um beijo sufocante, mas ela parecia gostar, afinal os dois precisam é de alguém igual e não diferente. Depois do beijo ele pareceu esconder um sorriso, apenas me encarou com raiva.

-Desde quando isso é novela mexicana? - pergunto.

-Cala a boca e implora pra estar vivo, amanhã mesmo você vai fazer o que a Clove mandou você fazer.

-Para com isso cara, não é uma aliança?! Então por que vocês mandam em mim?! É pra termos opiniões juntas e matar os outros mas vocês se preocupam é em me humilhar. - berro.

-Se quiser continuar vivo, faça o que mandamos. - os dois saem dalí e me deixam sozinho, com uma imensa vontade de correr e matá-los, mas eles são dois e eu apenas um, a não ser que eu faça a cabeça do garoto do 3.

Bom, a única coisa que eu sei é que eu preciso me unir bem com aquele garoto do 3, ou eu aturo os mandamentos dos meus "novos pais"


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