Lost escrita por Detonator Extermination


Capítulo 14
Fourteen;


Notas iniciais do capítulo

Voltei rápido e a tendência é que para o próximo seja mais rápido ainda.Pois o Douglas já escreveu e já betei ele.
Ahhhh suas lindas,fiquei super feliz com os reviews no capítulo anterior. *-*
Boa leitura.



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- Gee? Gee! – Tom exclamou chamando a atenção de Gerard, que há poucos minutos estava olhando atentamente para a parede. – Porque essa cara? Disse alguma coisa errada? 

- Não, eu... De onde veio esse nome? – Gerard sentiu seu coração acelerar de uma forma preocupante. Tentava de todas as formas não ficar com uma cara de espanto plantada em sua face.  

- Eu não sei! Eu sonhei com um grupo de pessoas, e elas me chamavam de Frank Iero! – Franziu o cenho. – Estranho né? Será que é uma lembrança?

- Não! Como pode ser uma lembrança se... Se você se chama Thomas?– Questionou incerto. 

- É, acho que tem razão. – Sorriu de lado. – Desculpe te incomodar. 

- Você não me incomoda Tom. – Passou dois dedos pela bochecha do menor. – Eu amo você. – Gerard confessou assistindo o menor corar. – Volte a dormir. 

Tom afirmou com a cabeça e deitou novamente. Gerard pensava em como essa mentira estava se descontrolando mais do que o normal. Logo Tom descobriria, e era mais do que provável que ele iria ficar magoado com o maior. Gerard balançou a cabeça tentando tirar essa ideia da cabeça e deitou ao lado do “primo”; acabou pegando no sono quando pensava em como iria dizer a verdade para Tom, ou não.

Tom por outro lado, estava confuso; como pudera sonhar com tal coisa, e como pudera o tal sonho ser tão real? Será que Gerard estava escondendo alguma coisa dele? Não... Ele confiava completamente no maior, Gerard nunca mentiria para ele. 

.

.

Mikey fazia o café da manhã enquanto Ray lia o jornal. Os dois estavam em silêncio, o constrangimento era visível de longe.

Logo Gerard, desce esticando os braços e bocejando preguiçosamente. 

- Bom dia. – Comprimentou em um tom animado. O irmão e o amigo o encaram. – O quê? 

- Gerard, precisamos conversar. – Mikey começou, fez sinal para que o mais velho se sentasse e o ouvisse. – Ger, nós... Nós estávamos passando por uma banca de jornal e... – Coçou a cabeça. 

- Estão dando o “Tom” como morto! – Ray afirmou visivelmente nervoso. – Você realmente acha que essa história de “Tom Way” está dando certo? – Fuzilou o Way mais velho com os olhos. – Você está fazendo uma família inteira sofrer. 

Gerard arregalou os olhos e entreabriu a boca. Não sabia o que dizer.

Primeiro Tom se lembrando do nome verdadeiro,agora isso? 

- Eu... 

Mikey o interrompe.:

– Sem mais Gerard, você vai contar tudo para ele. 

- Mikey... – Gerard começou segurando as lágrimas. – Eu não posso. Sim, estou sendo egoísta. – Disse para Ray. – Mas eu... Eu... 

- Você o ama? – Ray perguntou um pouco mais calmo. – Gerard, eu sei que deve ser difícil, mas... – Ray foi interrompido pelo som da porta se abrindo e fechando. 

– Ei, bom dia. – Viram Bob entrar na cozinha sorrindo. 

- Bom dia. – Mikey e Ray cumprimentaram. 

- Temos ensaio hoje, porque não estão arrumados? – Questionou. – Cadê o gnominho? 

- Está dormindo, vou acordá-lo. – Gerard saiu correndo para fora da cozinha. Subiu as escadas limpando as lágrimas que haviam caído sem permissão. O que ele iria fazer? 

- Gerard? – Tom apareceu em pé em frente ao maior. – O que aconteceu? 

- Tom... – O abraçou. – Me desculpe? 

- Como? – Tom franziu o cenho confuso. 

- Apenas me perdoe?! – Secou mais algumas lágrimas. – Por favor. 

- Ok. – Sorriu travesso. – Nunca ficaria com raiva de você Gee, você é a pessoa mais sincera e amável comigo. – Gerard sentiu uma pontada no peito. Os dois ficaram abraçados por um bom tempo.

Para Gerard nada poderia estragar aquele momento, queria ficar daquela forma para sempre! 

.

.

- Aonde vamos? 

- Para um ensaio da banda. – Mikey respondeu serenamente. 

- Legal, eu vou ajudar? – Animou-se. Ray bufou e Gerard sorriu. 

- Claro meu anjo, você sempre nos ajuda! 

- Ai que meloso. – Bob revirou os olhos. – Vocês dois são tão nojentos. 

- É amor né? – Mikey riu fazendo Gerard e Tom corarem. 

- Calado Michael. – Gerard bufou. 

Após um tempo no carro, todos os cinco desceram em um estúdio de musica e entraram.

Tom se sentia perdido naquele lugar, olhava para todos os lados, sorrindo. 

- Que lugar grande... – Falou alto como uma criança que descobre algo novo. – Onde é que vocês vão ensaiar? 

- Naquela primeira sala. – Ray respondeu rápido, apontando para a primeira sala à frente. 

Todos foram caminhando alegremente até a sala, com Tom pulando na frente. Gerard via a cena como uma das mais lindas e fofas de sua vida. Qual era o verdadeiro sentimento escondido em seu coração? Ele sentia que era mais do que amor; o que será? 

Eles entraram na sala ouvindo alguma história de “aventura” de Bob, era um estúdio completo. Cheio de guitarras/violões; baixos; um microfone e uma bateria completa.  

- O que iremos tocar primeiro? – Bob perguntou sorrindo para a enorme bateria aonde se sentava. 

- Onde está a lista? – Mikey questionou, todos olham Gerard. 

- Deve estar ali na mesa. – Apontou para uma mesa cheias de papéis, Tom foi até a mesma junto com Gerard e os dois fitaram os papéis. – Quer escolher a música? 

- Sério? – Os olhos amendoados de Tom brilharam, Gerard riu. 

- Claro, olhe esta é a lista. – Pegou um papel com a data do dia atual. – Essas músicas serão as que tocaremos no próximo show! Está na ordem da seleção do evento. 

- Vocês tocarão nessa ordem? – Perguntou sorrindo e Gerard assentiu. – Então, comecem com essa aqui. – Indicou uma das músicas na lista. – Helena! É essa a música que você fez para sua avó, não é? 

- É sim. – Sorriu amarelo. Suspirou, há tantos anos, nunca havia ficado dessa forma desde quando sua amada avó partiu, porque ficou assim, agora? - Certo! Vamos cambada. Começamos com Helena. 

Os outros concordaram.Os quatro se prepararam lentamente, enquanto Tom se sentava em um canto. Minutos depois, um homem loiro, magro e alto entra na sala, fazendo Tom franzir o cenho. 

- Desculpem a demora. Acabei de chegar de viajem. – O homem se desculpou, os outros foram até ele e se abraçaram. 

- Tom! – Mikey chamou. – Esse é Patrick, o guitarrista base da banda, Patrick esse é meu primo e do Gerard, Thomas. 

- Prazer. – Tom o cumprimentou inocentemente. 

- O prazer é todo meu. – Patrick sorriu maliciosamente - e disfarçadamente - para o menor. 

Todos aos seus postos começaram a tocar, Patrick não parava de olhar Tom, o mesmo estava totalmente desconfortável pela situação, Tom observou o local até seus olhos chegarem a Patrick outra vez, até que ele percebeu algo...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.