- Sim? – Gerard ainda com o cenho franzido, olhava para a figura um pouco mais alta que ele parada na porta. 

- Foi aqui que pediram pizza, não é?! – O entregador revirou os olhos e Gerard forçou a memória para ver se havia realmente pedido. 

- Quem é o retardado que vem para a casa dos outros há essa hora?! – Mikey entrou na sala resmungando.  - Mas o que...? - Arqueou uma sobrancelha para o irmão. – Pediu pizza e não me avisou? 

- Mas... Eu não me lembro de ter pedido! – Gerard olhou para Tom que deu de ombros. – Será que foi um dos dois lá dentro? 

- Não sei... Só um minuto. - Sorriu amarelo para o mais velho. - Ray! Você pediu pizza? – Gritou assustando Gerard, Tom e o entregador. 

- Não.Fui eu! - Bob apareceu sorrindo na sala e indo pegar sua pizza. - Ei! Já que está aí pode pagar. - Piscou para Gerard que o olhou furioso. 

- Porque pediu e não falou nada? – Gerard resmungou. 

- Ora, foi você quem disse para eu pedir dã. Paga logo e, vem comer. 

- Mas que pouca vergonha... – Pegou a carteira, irritado. - Vem na minha casa... Pede pizza e eu quem tenho que pagar. - Resmungou pagando a pizza com a cara fechada. 

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 Os cinco garotos se encontravam na cozinha comendo a tal pizza e conversando sobre coisas fúteis. Estavam sentados na mesa rindo como se nada na vida deles estivesse errada. 

- O que foi gnomo? - Bob riu do apelido que deu ao mais novo, vendo-o fechar a cara. 

- Não sei. - Franziu o cenho. - Não estou me sentindo à vontade comendo isso. - Apontou para a pizza cheia de calabresa. 

- Por? - Ray revirou os olhos. - Você não come carne? 

- Não sei! Fui eu quem perdeu a memória! - Todos olharam para Gerard. O mesmo corou por tantos olhares em cima de si. 

- Bem. Se você come ou não... Eu não sei. - Coçou a nuca desconfortável. - Por que... Ér... - Olhou para os amigos, mas todos disfarçaram olhando para o lado. - Porque você não gostava de... Almoçar... Co... Conosco?! - Fez uma careta pensando no que tinha acabado de dizer. 

- Por quê? - Tom o olhou desconfiado. 

- Por... - Gerard engoliu seco. 

- Porque você vivia na casa daquela garota. - Mikey se pronunciou. - Só via a gente no café da manhã, e poucas vezes você dormia em casa. - Sorriu maliciosamente fazendo o menor corar. - Então não tem como nós respondermos isso. - Voltou a comer 

- É... Serio? - Olhou Gerard que confirmou constrangido. 

- Ai,que assunto chato. - Bob revirou os olhos olhando Gerard. - Sabem o que é interessante? Minha bateria nova. - Sorriu orgulhoso. 

- Porque isso seria interessante? - Mikey indignou-se.

Enquanto isso, Tom estava pensativo sem dizer nenhuma palavra e Gerard o observava preocupado. 

- Podemos conversar? -O maior sussurrou para o mais novo.

O mesmo assentiu e os dois levantaram saindo da cozinha com olhares curiosos sobre os dois. 

Eles subiram para o quarto de Gerard em silêncio, um silêncio constrangedor na opinião do maior.Entraram no quarto bagunçado e continuaram sem dizer nada, um fitando o outro. 

- Gee? - Tom se pronunciou primeiro. O maior o olhou como se quisesse que o mesmo prosseguisse, foi o que ele fez: - Porque ficou tão nervoso quando estávamos jantando? 

Gerard mordeu o lábio inferior e sentou-se na cama, batendo ao seu lado para que o mais novo sentasse junto a ele. -

Sabe, não éramos muito próximos antes, e não queria que lembrasse e se afastasse de mim. - Corou envergonhado. Ele olhou os olhos amendoados do menor e sorriu. - Você tem lindos olhos. - Aproximou-se um pouco do menor, mas o mesmo afastou-se. 

- Obrigado. - Sorriu amarelo. - Você também tem olhos lindos... E, você também é muito bonito. - Corou.

Gerard sorriu aproximando-se mais. 

- Eu sei. - riu. Tom revirou os olhos e apoiou a cabeça no ombro de Gerard.

- You can never ever leave without leaving a piece of youth, and our lives are forever changed, we will never be the same, the more you change the less you feel. 

- Que música é essa? - Perguntou com os olhos fechados, aproveitando a voz do maior invadir seus ouvidos. 

- Uma música que eu gosto muito. - Suspirou. - Gosto de cantá-la quando estou confuso, ela me acalma. 

- E você está confuso agora? - Levantou a cabeça e olhou o maior. 

- Sim, você me deixa confuso. Quando olho para você, é como se um furacão formasse na minha cabeça. - Deu um sorriso de lado. 

- Por quê? 

- Porque acho que te amo. - O olhou sério. 

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- Jamia? - Frank, pai de Frank/Tom, chamou a garota que se encontrava olhando fotos de seu amado. 

- Sim? 

- Querida. - Suspirou. - A policia ligou, não acharam ele e... Se não encontrarem logo, vão encerrar as buscas. - Deixou uma lágrima escapar. 

- Como? Não podem... - Sentiu as lágrimas escorrerem. - Mas, como iremos procurá-lo? 

- Não iremos. - A abraçou. Segurando as lágrimas que teimavam em descer. - Teremos que dá-lo como morto. 

- Não! - Começou a chorar. - Não podemos. - Soluçou. 

- Eu lamento, meu bem. - Abraçou-a mais forte. – Todos nós estamos sofrendo com isso. 

- Mas é o meu Frankie, não podem...  Não podem... – Soluçou uma vez, molhando a camisa do sogro com as lágrimas. Sr. Iero pensava onde estaria seu filho? Como iria continuar a vida fingindo que seu filho estaria morto enquanto pudesse ou não estar...

E Jamia por mais que tentasse aceitar não conseguia encarar as coisas como o sogro gostaria.