Thank You For Loving Me - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 18
— SO... THE END? —




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Um estrondo me tirou o devaneio.

Se alguém da ordem me encontrasse aqui achariam que eu tinha feito. Estava me esquivando de pessoas da ordem e da armada.

Só queria ir embora, sumir.

Esbarrei novamente com alguém, dessa vez pensei em seguir sem olhar, a ultima vez que parei para olhar, assisti minha prima ser morta por minha própria tia.

— Draco? — a voz chorosa ecoou.

E quase tropecei ao tentar virar para pessoa em que tinha esbarrado.

— Astoria, meu bem. Astoria o que faz aqui? — disse erguendo seu rosto e conferindo se tudo estava normal.

— Vários alunos da Sonserina fugiram, mas alguns fiéis ficaram. Eu fiquei.

— Se esconda, vamos sair daqui...

— Estupore! — ouvi alguém gritar e me abaixei puxando Astoria.

Ergui minha varinha, encarando Gina Weasley.

Percebi que ela ia conjurar outro, quando Astoria se colocou em nosso meio.

— Não. — murmurou olhando para Gina, que abaixou a varinha sobre o olhar dela.

— Problema é seu Astoria. — disse a ruiva com raiva.

— Ele não Gina, por favor.

Mas a ruiva já tinha voltado para o corredor que dava ao salão principal.

— E a Weasley simplesmente te obedeceu quando você pediu para ela não me atacar? — perguntei.

— Gina sabe sobre nós, ela me ajudou no feitiço para não ter filho naquela vez da morte de Dumbledore, ela é bem legal.

Então a abracei.

— Ela é legal é? — perguntei olhando seus lábios, queria beijá-la, mesmo em meio a guerra.

— Sim, mas deixou claro que me achava uma doida varrida por gostar de você.

Dei um sorriso.

— Viu como suas amigas sabem das coisas? — disse a puxando para uma salinha.

— Draco tenho que voltar e ajudar.

— Vai embora, eu te imploro. Tecnicamente pelo pedido feito você é minha noiva, estou mandando.

Ela ergue a cabeça, sabia bem os deveres de uma esposa.

— Não vou embora. Pessoas estão morrendo e eu posso ajudar.

— Tem que me obedecer, agora.

— Não mesmo. Se for assim, pode cancelar seu pedido. Ou melhor, minha resposta é outra: NÃO. Não quero me casar com você.

Ela disse saindo da sala.

Quando a gente pensa que não pode piorar, as coisas pioram.

Vi meu amigo morrer pelo próprio feitiço, vi minha única prima morrer.

O castelo esta sendo atacado.

E acabei de levar um fora.

Isso tudo em menos de uma hora. Tinha realmente medo do que viria.

Segui para o salão principal e tudo estava mais calmo, apenas resmungos, choros eram ouvidos, mas nenhum sinal de comensais.

Assim que me viu a professora Minerva ergueu sua varinha.

Abaixei a minha como rendição.

Ela deu um sorriso fraco e apontou para um canto onde tinham bancos, lá eu sentei. E coloquei a cabeça entre os braços.

Ouvi a conversa das pessoas ao meu redor e mantinha minha cabeça baixa.

Harry Potter tinha ido para floresta se entregar, foi à troca proposta para que Voldemort parasse de atacar.

Cada tempo que passava era uma tormenta, ouvi um barulho a minha frente. Alguém estava deixando uma bandeja na mesa. Na bandeja continha uma bebida, um alimento e uma fruta. Todos estavam recebendo.

Não foram elfos como de costume a servir, Astoria que colocou a bandeja para mim e empurrou ate que ficasse entre meus braços.

— Draco, olhe...

Mas virei o rosto antes dela falar.

— Vai ficar me ignorando?

Peguei a fruta na bandeja e me levantei, fui sentar em outro local.

Astoria que gostava de mim, não o contrario. Ela queria algo mais serio, sempre deu a entender isso, não eu.

E mesmo assim a pedi em casamento, ela recusou.

Então que se ferrasse.

Um burburinho foi ouvido, alguns curiosos, outros amedrontadores.

Lorde Voldemort estava no pátio, com vários comensais, e Hagrid carregava o corpo inerte de Harry Potter.

Ouvimos a voz de Voldemort anunciando a morte de Harry Potter, e dizendo que era para nos unirmos aos seus servos, que ajoelhássemos diante dele.

Ninguém se moveu, eu não me movi.

Foi então que a professora McGonagall gritou, assustando a todos. Tia Bela gargalhava e eu a achava mais louca a cada momento.

Após esse momento Hermione, Rony e sua irmã gritavam e choravam, logo várias pessoas murmuravam juntos. Eu nunca emitiria um som, mas sabia que Harry Potter era nossa ultima salvação contra o lorde das trevas.

Se ele não fosse tão importante, Voldemort não iria o querer tanto.

Após outro discurso que julguei ridículo, Neville entra em cena, ele foi corajoso o bastante para enfrentar o lorde das trevas. E para surpresa de todos, arrancou num golpe só a cabeça de Nagini.

Uma batalha ameaça então a se formar novamente. Centauros, elfos, estátuas, alunos, professores e aurores contra os comensais.

Então, ouvi o som que tanto gostava de escutar. Minha mãe e meu pai gritando por mim.

Eles não lutavam, corriam de mãos dadas com a única intenção, que foi bem clara quando minha mãe me viu. Ficarmos juntos.

Que se explodissem os comensais, Voldemort e guerra.

Eu corria ate ela, mas tive a visão de Bellatrix sendo azarada por Molly Weasley, minha tia caiu morta no chão. E não fazia falta nenhuma para mim.

— Draco, meu filho. Meu amor... — minha mãe murmurou me abraçando.

Ela puxou a sua varinha que estava comigo, pronta para atacar que se aproximasse de nós, como uma leoa protetora.

— Esta bem Draco? — meu pai perguntou.

— Estou. Tia Bela...

— Bellatrix teve o que mereceu.

Meu pai disse friamente, ignorando um gritinho que minha mãe deu. Apesar de tudo, era sua irmã.

Ficamos num canto quando assustadoramente Harry Potter entra em cena. Ouvi tudo, escutei quando ele subjugava Voldemort. Atentei-me quando meu nome foi citado.

Ele deixou claro que conquistou minha varinha, que percebi que era a Varinha das Varinhas. Se eu soubesse... Obviamente teria acabado com Voldemort antes.

E no fim, era um jogo de luzes, azaração contra maldição. E Voldemort foi exterminado.

Todos deram vivas, gritos de alegria.

Eu queria apenas ir para casa, com meus pais. E dormir no meu quarto luxuoso ate a hora que quisesse.

E foi isso que fizemos.


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