Pararam de andar e entraram em uma caverna que acharam por ali perto. Akemi e Imako foram procurar comida para a noite. Wunjo e Imaki encontraram um pequeno lago no fundo da caverna, então não precisavam se preocupar com água. Mas ela se preocupada com outra coisa. Desde que começaram a andar, viu que Hagall estava muito pensativo, parecia preocupado com alguma coisa. Incomodada foi perguntar o que houve

Wunjo -Irmão... O que houve?

Hagall -Vou pedir a Quilac que mande os quatro que perdemos naquela casa irem embora. Se acontecer outra coisa com eles eu não sei o que farei.

Wunjo -Mas... Precisamos deles... Sigel já foi embora. Se eles forem também... Principalmente o Sirius. É ele quem tem cuidado da gente esse tempo todo. Se ele for embora, ficaremos sozinhos de novo... E Raidho também é importante... É ele que...

Foi interrompida por um grito. Parecia ser o de Akemi. Parecia não. Era de Akemi. Hagall pediu para que Wunjo ficasse na caverna junto com Imaki. Era mais seguro e assim foi feito. Hagall correu feito um macaco louco atrás de Akemi e Imako, e quando os achou não gostou do que viu. Akemi estava encolhida nas patas de Imako, seus olhos estavam vidrados e apavorados. Ela olhava para um buraco não muito fundo, mas tinha um cheiro estranho... Um cheiro de... Cadáver. Hagall foi ver o que era e ficou do mesmo jeito que Akemi, mas conseguiu se controlar. Dentro do buraco havia um puma, mas assustadoramente morto. Sua pata direita estava tão mordida que chegava ao ponto de aparecer alguns dos ossos. Sua caixa torácica estava totalmente dilacerada pelo mesmo motivo da pata: mordidas. O pobre puma teria aberto a própria barriga e comera alguns dos órgãos! A última coisa que vira era o intestino delgado fora do corpo ao encontro da boca e dentes do animal. Após isso preferiu virar a cara e foi até Akemi.

Hagall -Vamos voltar para a caverna. Lá você se recupera e consegue se sentir melhor. Apenas... Apenas ignore o que acabou de ver. Tá bem?

Akemi - T-Tá bem – disse gaguejando por estar quase chorando – irei tentar...

Voltaram para a caverna pensando no que haviam visto. Hagall parou de pensar aquilo em um minuto e foi falar com Quilac. Ele pediu para que ele encontrasse os 4 irmãos e avisasse-os para voltar pra casa quando pudessem, e assim foi feito. Quilac procurou os irmãos quando descansou. E Hagall, bem, sabia que agora ele teria que tomar conta de todos. Principalmente por causa da imagem do puma.

(...)

Sirius e Raidho estavam feridos, cansados, e mortos de sede e fome. Conseguiram escapar de algum modo e tentaram procurar Iki. Mas no caminho encontraram um animal. Parecia doente, louco na verdade. Os instintos eram de psicopatia. Nada muito diferente para um lobo cinzento. Mas a pele de sua pata direita estava dilacerada, e no último minuto, o lobo cai morto. Nenhum dos dois entendeu, e decidiram correr para achar o Alpha da alcateia. No caminho encontram Quilac, que se apresenta

Quilac – estou aqui em nome de seus irmãos Hagall e Wunjo. Hagall pediu-me para avisar-lhes que quando se libertassem, poderiam voltar para casa. Claro que, libertos você já estão

Raidho – Não vou deixar Wunjo ou Hagall sozinho! E afinal! Cadê o outro?

Quilac – vou procurar ainda. Mas ele pediu para irem pra casa

Raidho – Mas!...

Sirius – eu vou com a ave. Você volta

Raidho – ma...ai, ok...

Sirius foi com Quilac e Raidho foi andando pra casa. Torcendo para que tudo estivesse bem em casa

(...)

Quilac e Sirius chegam na caverna onde eles estavam. Wunjo foi a primeira a receber o grandão sombrio. Enquanto Hagall discutia

Hagall – não mandei você voltar com Raidho?

Sirius – você é um filhote. Não pode cuidar de um grupo inteiro sozinho

Hagall – eu podeira me virar

Sirius – junto a uma infecção?

Hagall ficou perplexo

Quilac – tive que contar. Assim ele saberia dos fatos e tals. Vamos garotão. Precisamos de toda a ajuda possível...

Hagall não queria, mas acabou aceitando. Agora Quilac teria que encontrar Uruz e Ariana. E contou a Sirius o que viu antes de chegar. Trocaram ideias e sabiam que teria que fugir e pegar Iki o mai rápido possível, e assim voltar para casa, o único lugar seguro

~continua~