Esquecidos escrita por Josh La Rue


Capítulo 7
O Missisipi-Math


Notas iniciais do capítulo

Depois de um bom tempo sem postar ai vai um capitulo, que eu considero até um pouco chato, mas necesssario, vovo Cronos tem influencia sobre Math e se ele não se controlasse poderia acabar matando alguem.



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Chegamos ao rio Mississippi, perto do anoitecer, por sorte o centímano estava longe o bastante para nos seguir, teríamos de passar a noite na beira do rio e voltar a viajar ao amanhecer, quem sabe com sorte e trabalho em equipe não conseguíssemos fazer uma jangada essa noite, para poder atravessar o rio, secos?!
_e se fizermos uma jangada?_ falei.
_levaria dias e não podemos parar agora._ falou Pam, mais uma vez colocando o dever na frente de tudo.
Minha foice incomodava um pouco, mais nada que não se pudesse aguentar.
_mas e se a fizermos por etapa._ argumentei._ Nós poderíamos começar hoje, e quem sabe terminar na próxima noite, nós podemos leva-la através do rio, e então estaremos a salvo, ou pelo menos estaremos mais secos.
Ao ouvir essas palavras vi o filho de Hades remexer na bolsa, procurando alguma coisa que pudesse ser estragada pela agua, mas magicamente estava tudo tão seco quanto possível.
Depois de alguma discussão, até Pam concordou, ela gostava tanto quanto eu de ficar molhada... Jade gostava da agua, e mesmo que criássemos a jangada ela arrumaria um jeito de ficar nela.
Ao entardecer começamos o trabalho, não havia madeira no lugar onde paramos, mas tínhamos uma filha de Deméter que conseguiu matéria prima graças a seus poderes, logo teríamos uma bela jangada, ou melhor, uma canoa.
A canoa estava praticamente pronta quando resolvemos dormir, o primeiro turno de vigia era do filho de Hades, Josh, parecia o nome dele.
Ele disse que era bom em enxergar no escuro, e quase não tinha sono, se ele não tivesse sido reclamado e os deuses primordiais ainda existissem ele poderia ser facilmente um filho de Níx, mas isso era completamente improvável.
O segundo turno de vigia era o meu, Josh podia ficar acordado a noite toda se possível, mas não era saudável a um humano, nem a um semideus.
A foice me dava sensação de segurança e ajudava a me manter concentrado _se tem hiperatividade sabe como isso é difícil_ quando eu a segurava me sentia mais importante, me sentia um verdadeiro semideus, um filho de um deus poderoso, eu me sentia poderoso, me sentia imortal, me sentia invencível.
A noite passou devagar, as três horas que fiquei acordado, se pareceram séculos, o amanhecer foi extremamente bonito, Apolo estava inspirado.
A canoa estava quase pronta, e por isso flutuou normalmente e em poucos dias, estaríamos Pittsburgh, e de lá ficaria fácil chegar ao acampamento, nada de complicado, já que nas nossas contas levamos em conta imprevistos ataques de monstro que sempre aconteciam com meio-sangues.
A viagem pelo rio estava calma demais, mais eu não queria nem saber, estava aproveitando o sol, Jade, ficava mergulhando e sempre chegava com um tesouro, todos sendo colocados na mochila do filho de Hades, havia uma concha, que parecia feita de ouro, e outro lápis-lazúli que quem sabe com sorte poderia ser um chicote reserva, algumas outras coisas que eu não consegui entender oque eram.
Aquele jeito inocente, e alegre além da sua beleza infinita fizera-me apaixonar drasticamente pela filha de Poseidon, Pam também era linda, mas a poucos meses era uma caçadora e depois que voltou ao acampamento eu via em seus olhos que ela estava apaixonada pelo Percy, mesmo sabendo que Annabeth _sua melhor amiga, depois de Thalia (minha meia irmã, e caçadora de Ártemis) e Jade_ era namorada dele, ela não queria gostar dele mas não podia evitar, mas ela escondia bem todos os seus sentimentos.
Ultimamente alguma coisa tinha mudado, quando ela nos contou da profecia, e que seus poderes se estendiam não só as plantas mais todos os elementos da natureza, pude ver uma outra Pam, uma Pam, que demonstrava seus sentimentos, uma Pam mais inocente em que se via não só sua parte divina, mas sua parte humana, sua mortalidade o motivo de inveja dos deuses, e isso se concretizou quando ela viu o Josh.
ΩΩΩ
Quando Quíron nos mandou na missão, ela estava um pouco mais humana, e quando estava correndo em direção ao casebre onde Josh morava e o viu a primeira vez, demonstrou um amor maior do que sentia pelo Percy, não sei se tão bem aceito, mais maior.
Eu não gostava dela como parceira, apenas como amiga, mas eu me sentia ameaçado com Josh, sentia ciúmes, e isso deu brecha para que eu escutasse um conselho de Cronos pela primeira vez.
Estávamos no meio do caminho no afluente do poço, não havia escapatória, nenhum resíduo de ar, e Cronos falou em minha mente, um conselho mortal, simplesmente me distrair e perder o controle sobre o ar que envolvia Josh, nós só perceberíamos a falta dele quando estivéssemos longe demais para busca-lo.
E pela primeira vi que o poder de Cronos não era só controlar o tempo, ele era o tempo, era seu passado, seu presente, e seu futuro, e podia muda-lo segundo sua vontade era só você escutar a voz dele.



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Notas finais do capítulo

gostaram..... mostrem q sim, comentem ou mensagens



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