21.12.12 - A Invasão escrita por Padalecki


Capítulo 19
Na mira


Notas iniciais do capítulo

Thathai! Sua linda, eu dedico esse capítulo a você!
Bom, voltando, gente, prometo que no próximo capítulo vocês vão ter mais ação, ta bem?
Sério, eu nem ia postar esse com esse final, mas eu queria dedicá-lo logo a essa leitora linda que me inspirou a escrevê-lo em menos de duas horas, então me perdoem pelos erros e pelas coisas idiotas que escrevi nele.



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Imagem do capítulo:


"Os cientistas buscam respostas

Sobre fenômenos ali relatados

Forças poderosas são impostas

Pelos sobreviventes contados

Mistérios no céu e no mar

Destroços somem de repente

Variações nos instrumentos no ar

Impedindo de se seguir em frente

O que acontece nesta região?

Ondas gigantes atingem embarcações

Especialistas querem saber a razão

Mas só encontram interrogações

Curiosidade humana sem limites

Usando a tecnologia para desvendar

Deixando de lado os palpites

A verdade o homem vai encontrar"

~Autor Desconhecido.

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Esperar um avião com um símbolo da Casa Branca com o próprio presidente dos Estados Unidos da América num aeroporto totalmente lotado não é uma tarefa fácil.

Até o momento em que saímos de casa e Obama usava uma máscara do Zorro que Carson havia comprado há alguns anos atrás, estava tudo bem. Mas então o avião chegou, e as pessoas começaram a suspeitar do cara negro de terno ao nosso lado.

Flashes, microfones, câmeras, gritos, perguntas... era um mar revolto de confusão no qual eu e meus companheiros estávamos presos. Era terça-feira, dia 20, e ainda nem tínhamos chegado ao ponto de partida dos nossos inimigos.

Inúmeros repórteres colocavam microfones à frente do presidente e lhe faziam perguntas. Perguntavam o porquê de sua mulher ter mentido sobre seu misterioso desaparecimento da Casa Branca, perguntaram se isso tinha algo haver com a misteriosa profecia Maia sobre o ano de 2012, e o que ele iria fazer se isso fosse verdade e coisas do tipo.

É claro que Obama permaneceu em silêncio, revogando que iria ter um particular com todos os presidentes do mundo. Ele disse também que logo, logo apareceria na televisão, e que então todos entenderiam o que estava acontecendo.

Meus olhos foram atraídos para uma das televisões gigantes do aeroporto. Nela, imagens do filme chamado “2012” passavam, entrecortadas por cientistas da NASA dizendo que o mundo não acabaria em 2012 e que isso não passava de bobagem.

Bom, não acabaria, pois eu impediria isso.

“Você não entende! A Terra é só mais um!” a voz de Shawus ressoou em minha mente. Eu preciso pará-los, pois a Terra é só mais um. Logo eles iriam a Plêiade. Reptilianos e Grays, eles só tinham dois propósitos na vida: matar e roubar. Primeiro nos matariam, depois roubariam todos os nossos recursos naturais. Recursos que eles próprios aniquilaram por negligência.

Entramos no avião enquanto os seguranças de Obama continham a população curiosa lá fora. Sentei-me entre Genevra e Dallas, e Clark e Josh se sentaram a nossa frente, ao lado de Orson.

Sim, acabei trazendo Clark e Orson para nossa “viagem”. Trouxe Clark porque me dei conta de que não seria capaz de deixá-lo sozinho aqui, e a ideia de poder protegê-lo me reconfortava. Tive de trazer Orson por insistência de meus “pais”. Eles achavam que ter um adulto nessa maldita missão melhoraria alguma coisa. A única coisa que Orson iria fazer era nos fornecer mais informações para que nos metêssemos em confusão.

Isso não me importava mais. Eu tinha uma tarefa interestelar para cumprir, e a vida de sete bilhões de pessoas estavam em minhas mãos. Eu me sentia como o titã Atlas da mitologia grega, que tinha o mundo em suas costas, e tinha de sustenta-lo.

E meus joelhos não fraquejariam. Eu era uma Plêiade, era filha do alfa Dalawhal, e conseguiria salvar o planeta Terra do destino terrível que ele tinha.

– Sabe o que eu não entendo? – Comecei, olhando para Orson. – Porque é que os Grays demoraram todos esses milênios para atacar a Terra.

Minha confusão havia chamado à atenção de todos. Obama falava com alguém no celular, mas fora ele, todos os outros olhares estavam concentrados diretamente em Orson. Apenas continuei olhando para ele, pois essa era uma pergunta que realmente me intrigava.

Ele deu de ombros.

– Os motivos podem ser diversos, querida. – Ele tirou os olhos do caderno em que estava escrevendo e olhou para mim. Orson tinha uma aparência cansada. Olheiras escuras, barba desgrenhada e mal feita... Estava com pena dele, mas sabia que ele era importante para nós. Seus conhecimentos de história sobre o Triângulo das Bermudas nos ajudariam em alguma coisa. Eu sei que sim. – Porém, se quer minha opinião...

– Eu quero. – Falou Dallas. – Realmente nunca entendi isso. Se a Terra é assim tão importante, porque só atacá-la agora?

– Eles tinham outros interesses em nós. Queriam nos estudar, queriam saber como são as coisas nesse planeta. Os Grays podem não ser como os DALs ou os Plêiades, mas são inteligente. E bem espertos. Provavelmente já sabiam que era no fim de 2012 que poderiam nos matar e roubar nossos recursos naturais. – Ele suspirou o fechou seu caderno. Coçou os olhos e bocejou. Pele visto o velhote não havia dormido nada noite passada...

– Agora que já nos estudaram e estudaram nosso planeta, viramos iscas. – Continuou. Então me olhou com intensidade. – Porém sabem que você está conosco, e eles querem você. Tome cuidado agora Gwen, muito cuidado.

– Vou tomar, não se preocupe. – E não era mentira. Eu sabia que estava cada vez mais próxima da minha morte, podia senti-la se aproximando a medida que o avião voava, mas mesmo assim não recuaria. Uma Plêiade não tem medo de nada, e caso tenha, sabe superá-lo.

Superarei os meus.

Eu preciso superá-los.

Observei Genevra coçar sua nuca mais uma vez, e notei um brilho esverdeado em sua mão. Ela estava machucando a si própria com toda aquela coceira, e Kovu sabia o motivo. Eu percebi isso no momento em que olhei nos olhos dele... Ele estava preocupadíssimo com ela, e isso já era motivo bastante para me deixar preocupada também.

– Genevra, - Falei, olhando-a com curiosidade. – Tem certeza que está bem?

Ela assentiu e começou a dar altos goles de água num copo que estava preso em nossos assentos. Cada assento tinha um, e Genevra já havia bebido o dela própria, o meu, e agora acabara de secar o de Dallas.

– Sim! – Exclamou, dando um sorriso torto e pálido. – Só estou com sede.

– Está com muita sede. – A voz angelical de Kovu se faz presente. – Muita, muita sede, não é mesmo?

– O que quer dizer com isso, garoto-galinha? – Pergunta ela, com um olhar feroz de arrepiar. Os olhos de Genevra, posso perceber, estão vermelhos e inchados, assim como todo seu rosto.

Kovu sai de seu assento e flutua delicadamente até nós.

– Ela é uma Siriana, Gwen. Nunca lhe ocorreu que ela precisa estar em contato com a água?

Bati em minha própria testa e reprimi um gemido de dor, pois havia batido com demasiada força. Como posso ser uma alien tão burra? É claro que ela precisaria estar em contato com a água! E bem, devido as nossas aventuras nas últimas horas, ela ficou longe o bastante para começar a sentir falta. E um Siriano sem água é a mesma coisa que um Terráqueo ser ar.

– Clark, Josh, andem logo, joguem seus copos d’água para cá! – Gritei, e peguei os copos deles com afinco. Depois, vir-me-ei e, ignorando os protestos de Genevra, joguei o conteúdo de ambos em seu rosto.

No momento em que a água entrou em contato com sua pele, seu rosto começou a desinchar, mas seus olhos continuaram vermelhos. Isso queria dizer que ela não iria mais no navio conosco, ela teria que ir pela água. Ou então morreria.

Suspirei e me joguei no assento do avião. Barack Obama falava em diversas línguas pelo telefone. Imagino que ele esteja contatando todos os representantes possíveis para lhes explicar a situação.

Espero que os Grays não tenham corrompido a maioria, assim como fizeram com os cientistas renomados da NASA. Seja lá o que fizeram, deram um jeito deles acreditarem fielmente que eu era a vilã.

Cientistas idiotas.

– Você vai precisar ir nadando quando embarcamos no navio. – Disse Josh de repente.

Genevra arqueou uma de suas sobrancelhas.

– Não vou nadar naquelas águas.

Revirei os olhos e lancei um olhar suplicante para Kovu, tendo em vista que Genevra parecia ter ouvidos apenas para ele agora. Tentei transmitir num único olhar o medo que sentia de perder Genevra. Ela era uma peça importante nessa guerra, tão importante quanto eu.

Kovu flutuou até ela e se ajoelhou em frente a ela, segurando firmemente em seu assento.

– Genevra, eu sei que você tem coragem de sobra ai dentro. E vai enfrentar qualquer coisa que esteja naquelas águas. Eu sei disso, todo mundo aqui sabe. Você também sabe, então trate de pular direto na água quando formos embarcar, entendeu? – Ele falou de um jeito firme, e seus olhos agora estavam dourados, então percebi que, na verdade, ele estava lançando seu feitiço de Liriano em Genevra, para que ela concordasse e fizesse tudo que estávamos pedindo.

– Tudo bem. – Concordou ela. Mas sua Genevra interior ainda estava acordada, então ela bufou. – Vocês todos são idiotas. Muito idiotas mesmo. Odeio vocês. – E fechou os olhos. Posso apostar que ela dormiu segundos depois.

Olhei para Kovu e assenti.

– Obrigada. Mesmo.

Ele deu de ombros.

– Quando quiser, meia-Plêiade. – E, depois de fazer uma singela mesura para mim, voltou para o seu assento.

Obama saiu do celular e andou até nós.

– Tudo bem presidente? – Perguntou Clark.

– Falei com a maioria dos assessores que consegui contatar. E ao cair da noite, em cada país, eu irei aparecer. E irei contar em tempo real o que está acontecendo. Nesse meio tempo, aposto que muitos alemães e cientistas de renome mundial irão tentar me impedir, mas o farei do mesmo jeito.

– Muito corajoso da sua parte, senhor presidente. – Eu disse, sorrindo. Um sorriso cansado, de mil anos, mas ainda sim, um sorriso.

Ele retribuiu o sorriso com o mesmo cansaço estampado no rosto, então afagou meus cabelos e brincou com o meu nariz por um instante.

– Nada, nada, se compara com a coragem que você vai ter.

Assenti, pois não sabia mais o que dizer, ou mesmo o que fazer. A minha Gwen interior queria se enterrar nos cobertores e chorar. Chorar até tudo aquilo acabar. Chorar. Eu queria chorar, mas não podia fazer isso. Em hipótese alguma. Eu precisava ser forte, eu precisava liderar.

E então, a escuridão me engoliu.

Por sorte, tive um sono sem sonhos, e acordei de súbito por motivos que até eu mesma desconheço. Genevra e Dallas dormiam, assim como todos os outros. Então fechei meus olhos também, mas apurei os ouvidos quando escutei duas vozes familiares à minha frente.

– Quem acha que ela vai escolher? – Dizia Clark, e bocejou logo depois.

– Não sei. Provavelmente aquele cujo ela não conseguiria viver sem. – Esse era Josh. Sua voz estava suavizada e achei impressionante o fato daqueles dois estarem tendo uma conversa civilizada pela primeira vez na vida. – Você.

Clark riu baixinho.

– Porque acha que sou eu? Você é muito mais atraente para ela do que eu.

Dessa vez o risinho veio de Josh.

– Ela pode até gostar de mim, mas eu nada sou do que “aparência” para ela. Você não. Você é o melhor amigo, é aquele alguém que ela realmente pode confiar. Nunca traiu sua confiança, como eu o fiz.

Ouve um silêncio sinistro entre os dois.

– Se fosse para eu escolher alguém, escolheria você. – Continuou Josh. – Eu não valho a pena.

– E eu não passo de um bom amigo. Entenda, acho que confundimos nossos sentimentos um pelo outro. – Pude sentir que eles olhavam para mim. – Eu a amo como uma irmã, sempre amei. Não posso vê-la como uma namorada, achei que conseguiria, mas não consigo.

Aquilo foi como uma alfinetada em meu coração. Não pelo que Clark disse, mas pelo fato de eu sentir o mesmo que ele.

– Quer dizer que... que está tirando seu time de campo? – Josh parecia surpreso.

Pude ouvir o riso na voz de Clark.

– Sim, mas não pense que vou deixar barato para você. Porque ainda não gosto de você, e ainda não quero ver você com ela. Boa noite, Stuart.

– Boa noite, Benson.

E então me forcei a dormir mais uma vez. Os pensamentos totalmente embaralhados em minha mente agora.

***

– Gwen? Chegamos. – Ouvi a voz de Clark ressoar em meu ouvido. Abri meus olhos e sorri ao ver aqueles cachinhos que eu conhecia tão bem. Clark sorriu de volta. – Obama vai voltar para a Casa Branca agora, e teremos outro avião nos seguindo. – Ele depositou um beijo suave em minha testa. – Precisamos embarcar.

Cocei os olhos e me espreguicei. Percebi que todos já haviam saído do avião, menos Clark, Josh, e Obama, é claro, afinal ele não iria sair dali tão cedo. Bocejei outra vez e aceitei a ajuda de Josh para me levantar.

– Ela ainda esta sonolenta. – Disse ele para Clark. Logo em seguida me aninhou em seu colo como se eu não pesasse nada e continuou o percurso para fora do avião. Despediram-se de Obama e saíram de fato.

Clark segurava uma de minhas mãos, e desenhava semicírculos com um de seus dedos nela.

– Acho que seria bom a deixarmos dormir mais um pouco, Gwen já está passando nervoso demais com toda essa loucura extraterrestre acontecendo.

Foi à última coisa que ouvi.

***

O sonho da morte de Clark se repetiu, mas dessa vez era Josh quem o matava, não Kratos. Josh me pedia para abdicar da Terra, para abdicar de Clark, e me juntar à ele no planeta dos Reptilianos.

É claro que eu negava.

E era então que a cabeça de Clark rolava, sangrenta, até mim.

Quando acordei de fato, estava sozinha. Eu me encontrava numa beliche luxuosa de um quarto luxuoso. Por um momento, me permiti pensar que tudo aquilo não passava de um sonho, e que agora eu só estava curtindo um cruzeiro com minha família.

A ideia era tão boa, que consegui ficar mais um tempinho deitada na cama de baixo da beliche. Porém, não pude aproveitar por muito tempo.

Pelo que eu podia ver da janela redonda mais próxima de mim, já estava escuro, bem escuro. Algo dentro de mim dizia que era de madrugada, ou um horário bem próximo a esse. Logo estaríamos no dia 21, do 12 de 2012, o dia do juízo final.

Não se eu pudesse impedir.

Pulei da cama e me espreguicei. O sonho que tivera ha pouco ainda me deixava conturbada, mas nada se comparava com o que eu teria de enfrentar a seguir.

Sai do luxuoso quarto e me deparei com uma saleta ainda mais luxuosa. Objetos de valor, de ouro, de prata, rodeavam o lugar. Meus amigos estavam no centro da saleta, analisando uma espécie de mapa da região.

Quando me viram, sorriram, e me chamaram para me juntar a eles.

De fato era um mapa. O mapa do Triângulo das Bermudas. Orson contava sobre como as embarcações e os aviões desapareciam ao chegar a certo ponto do triângulo, e ele também falava coisas como “ainda não, espere, ainda não” em um walkie-talkie.

– O que foi que eu perdi? – Perguntei.

Clark mexia descontroladamente em seu IPad, e falava o tempo todo. Murmurando algo inteligível para si mesmo, mas que somente ele conseguia e era capaz de entender. Provavelmente Clark estava acessando a internet, e pesquisando coisas sobre o mistério que estávamos prestes a encontrar.

– Essa droga está sem sinal, não consigo pesquisar droga alguma aqui. – Disse ele, comprovando minhas suspeitas.

Orson mordia o lábio.

– Estamos quase lá. Ah, Deus, eu daria tudo que tenho para poder falar com Genevra.

– Ela está na água? – Perguntei.

Kovu foi o primeiro a assentir.

– Ah, Gwen, nós precisamos te mostrar uma coisa. – Disse Dallas, e tanto Josh quanto Kovu assentiram. – Josh, mostre a ela, nós ficamos aqui.

Ah pronto, agora vão me deixar sozinha com ele. Pensei. Depois de descobrir que Clark estava retirando seu time de campo, eu não me sentia mais segura com Josh. Nem um pouquinho.

Mesmo assim, ignorei o olhar indignado de meu melhor amigo e segui com Josh para outra sala. Essa, ao ar livre.

O navio de Obama era tão incrível, tão... rico em detalhes, que não consigo achar as palavras certas para descrevê-lo. Mas aposto que você já consegue imaginar... era grande, branco com as bordas e janelas pretas, tem um enorme símbolo da Casa Branca e o nome “Doce Lena” está escrito em ouro na proa do navio.

Havia uma névoa densa nos contornando, e estava mais frio do que imaginei que estaria. Josh não pareceu estranhar isso como eu, então não liguei para o alarme que apitava em minha cabeça, me alertando do perigo.

Sentei-me na cadeira ao lado de Josh, e ele apertou o botão de um controle. A principio, não vi TV alguma, mas com o passar dos segundos, uma tela de LED saiu lateralmente de uma parede e virou-se, tomando a aparência de uma TV de LED normal.

– Obama já esclareceu as coisas. E... bem, você vai ver. – Disse Josh, apertando outro botão. – Nós gravamos para você.

De inicio, era apenas uma tela escura, mas então o hino dos Estados Unidos começou a tocar, e a imagem do presidente Obama apareceu.

– Boa noite, pessoas to mundo todo. – Disse ele, sério. – Quem vos fala é o presidente dos Estados Unidos da América. Acredito que, depois desse anuncio, eu seja deposto ou coisa pior, pois vou revelar algo para vocês, telespectadores. Vou revelar algo que há muito tempo existe em nosso mundo, mas que nunca ninguém conseguiu comprovar a verdade.

Enquanto ele falava, imagens se formaram em minha mente. Imaginei todas as telas holográficas da Times Square com a imagem do presidente. Imaginei as famílias assistindo ao noticiário em suas casas no mundo todo, imaginei minha própria família. E imaginei a revolta, o medo, a surpresa e o terror que eles sentiriam ao descobrir tudo isso de uma forma tão súbita.

– Nós não estamos sozinhos. Há extraterrestres por ai, e aqueles cujos não se importam, estão vindo para cá nesse exato momento. Eles querem nos matar, querem nos roubar. Mas também há aqueles cujos se importam, e estão arriscando as próprias vidas para nos salvar.

Tinha certeza de que agora o mundo era um verdadeiro caos. Pessoas querendo, de alguma forma, fugir de uma morte iminente, ou até mesmo matando a si próprias, para não sofrerem nas mãos de alienígenas desconhecidos depois. Era deprimente imaginar, mas eu sabia que era exatamente isso que estaca acontecendo nesse momento.

Mas também há aqueles cujos se importam, e estão arriscando as próprias vidas para nos salvar.”. Nós. Ele estava falando de nós. Nós, que nesse exato momento, estávamos arriscando nossas próprias vidas para salvar a humanidade.

– Peço que não entrem em pânico. Provavelmente a FAA e a NASA vão tentar fazer com que não acreditem em mim. Bom, isso já é com vocês. Eu estou apostando naqueles alienígenas que se importam, que nos ajudaram desde os primórdios da humanidade. Eu só achei que vocês, todos vocês, eram dignos de saber da verdade.

E então a tela ficou preta novamente e o símbolo da Casa Branca apareceu.

Josh desligou a TV, que voltou ao seu habitual estado lateral na parede e se levantou. Mas então, no mesmo instante, houve um barulho ensurdecedor vindo detrás do navio e fazendo com que o mesmo balançasse, e Josh caísse com violência no chão de madeira.

Corri, cambaleando à medida que o navio balançava, até Josh e acabei caindo em cima dele.

Não via sinal algum de Genevra, não via sinal algum de ninguém.

Eu só sabia de uma coisa.

Estávamos na mira.



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Notas finais do capítulo

Recomendações? Reviews? ^^



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