Arrependimento escrita por HinamoriAmu


Capítulo 2
Um final feliz


Notas iniciais do capítulo

Oie minna! Vim aqui postar outro final para essa fic! Espero que gostem!



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Pov. Amu

Era natal. Já fazia 5 anos que o Ikuto foi embora, mas porque, por que eu só recebi noticias dele?! E além do mais, por que são notícias ruins?!

Eu estava no meu quarto, eu fui morar com a Utau, meus pais não mereciam uma filha que ficava chorando o dia inteiro por ter sido tão idiota como eu fui. Agora eu estava segurando uma carta, ou melhor, um convite.

“Convidamos você, Hinamori Amu, para o nosso casamento, que ocorrerá dia 31 de janeiro, no endereço: xxx, número: xxx

S2 Tsukiyomi Ikuto e Ayami Yuuki. S2

Contamos com a sua presença.”

Eu devia estar feliz, certo? Ele encontrou alguém que não é burra que nem eu para deixá-lo ir embora. Eu fui burra o bastante para acreditar que eu amava o Tadase, que o mesmo também já tem uma linda namorada, agora olha como estou, chorando, segurando uma carta sobre o casamento de meu verdadeiro amor com outra.

Isso é tudo minha culpa! Se eu não tivesse acreditado que eu amava o Tadase, se eu pelo menos eu tivesse falado um “eu te amo” e um “por favor fique comigo”, talvez o meu nome que estaria naquele lugar e não o da tal Yuuki.

Eu olho para frente quando ouço alguém me chamar, era a Utau.

-Então você leu a carta? – ela me perguntou sentando ao meu lado. – Eu devia ter chegado mais cedo e ter jogado essa carta fora, me desculpe! – disse me abraçando.

-N-Não foi culpa sua, se eu não tivesse acreditado que amava o Tadase, se pelo menos eu soubesse que eu amava o Ikuto... Isso seria diferente.

-Não Amu, você estava ficando bem sem saber sobre o Ikuto, você estava o esquecendo.

-Utau, estar ficando bem é diferente de estar se acostumando. E além do mais, como poderia viver feliz esquecendo da pessoa eu mais amo? Mesmo que eu não esteja com ele, eu estou feliz, já que ele encontrou alguém que o ama.

-Amu... Mas você vai ao casamento? Ele te chamou para ser madrinha com o Tadase

-Ele não sabe de nada que aconteceu aqui no Japão?

-Parece que não...

-Ótimo, melhor assim.

-Utau vou sair rapidinho, -disse me levantando e pegando uma “bolsa” quando estava na porta eu completei baixinho o bastante para ela não ouvir – e provavelmente, não voltarei mais...

Eu fui correndo para aquela praça onde eu cantei e o Ikuto tocou o violino. Nesses anos eu comecei a aprender a tocar violino, no começo eu achava que o som que ele produzia era bonito, mas eu percebi que além do som, eu amava a pessoa que me mostro ele.

-Acho que não custa nada eu tocar uma últimavez...

Eu peguei a bolsa do violino e o tirei de lá, e comecei a tocar “aquela” música. (a autora aqui ama essa música).

Yuuki no uta:

lalala uta wo utaou

kao age kokoro no mama

utaou

akirame ja ikenai

dekinai koto nande nai

yuuki no uta

dare ni mo makenai

yume ga aru

arukidasou mune hatte

watashi dake no michi ga aru

shinjiru no saho n ta sa

dakai yama ga ja noshite mo

ganbatte nori koe yo

watashi ni nara dekiru as kiseki oko so

Tradução:

La la la cantando uma canção

Levantar a cabeça e seguir a sua cabeça

cantando

. Eu nunca vou desistir

Não há nada que eu não posso fazer

Uma canção de coragem

Eu não vou perder para ninguém,

porque eu tenho sonhos

Começar a andar e inchar o peito

Você acredita que a verdade é

que só o meu caminho não é?

Fizemos uma alta montanha

Para que você possa tentar o seu melhor

Para superá-lo E se você pode fazer isso Você vai criar um milagre

Quando acabo ouço aplausos. Quando abro os olhos vejo a última pessoa que eu queria ver naquele momento. Ikuto.

-O que faz aqui? – disse friamente – Pensei que estaria com a sua noiva!

-Ciúmes Amu-koi?

-E se eu estiver? - ele ficou surpreso, eu estava com pressa - Afinal o que faz aqui?

-Amu... Eu queria conversar com você.

-Ikuto eu estou com pressa não posso ficar aqui conversando com você. – eu acabo caindo, mas antes de sentir o impacto do chão, sinto ser segurada.

-Por que está me ajudando? Abandone-me de novo Ikuto como da outra vez... – eu já não sinto os meus pés.

-Amu, vamos entrar em algum lugar, aqui fora está muito frio. – disse me colocando num colo de princesa.

-Ikuto... – já não sentia parte de minhas pernas – É bom eu estar nos seus braços no natal, pela última vez...

-Amu, não é assim... Eu preciso te contar... Espera, você não fez isso fez?!

-Por que se importa Ikuto? Você já tem alguém, certo? – já não sentia as minhas pernas. – Sim Ikuto, eu me envenenei. Hum, parece até Romeu e Julieta, mas o Romeo fica com outra. – eu disse olhando para aqueles olhos safiras.

-Amu, por que?! Por que?! Amu quero que saiba que eu fui obrigado a me casar com ela!

-Então é assim que acaba? Julieta faz uma besteira e Romeu se casa com outra... Hilário. – ele andou até uma árvore de Sakuras e nos sentamos em baixo.

-Amu, por favor, não morra. – já não sentia um dos braços.

-Então por favor, faça meu último pedido, me beije. – ele chegou bem perto e nos beijamos, meu primeiro beijo foi com o Ikuto. Estou tão feliz. Pena que vai acabar.

-Amu, fique comigo, podemos fugir juntos.

-Se fosse possível, pelo menos pude morrer em seus braços e sentir, seus lábios antes de morrer... – disse ofegante e lentamente.

-Amu, não vá, não me deixe!

-Eu que devia ter dito antes de você partir para procurar seu pai...

-Se você tivesse me ligado uma única vez eu teria vindo para você.

-Ikuto, antes que eu morra queria te dizer que... Eu te amo! – então tudo ficou escuro, já não sentia mais o meu corpo.

Pov. Ikuto

Ela morreu! Ela morreu! Isso não teria acontecido se eu não tivesse ido embora! Isso é tudo culpa minha!

Eu disco um número, uma mulher me atende.

-“Ambulância 190, qual é a sua emergência?”

-A pessoa que eu mais amo está morrendo nos meus braços!

-Onde você está senhor?

-Na praça Kitai shite iru. Por favor, venham o mais rápido que puderem!

-Sim senhor, já enviei uma ambulância para aí.

Pov. Normal (ou eu a autora! Okay, isso não foi legal)

A ambulância chegou em 10 minutos, teria sido mais rápido se não tivesse trânsito. Logo em poucos minutos a levaram para o hospital. Claro que o Ikuto foi com ela, logo que chegaram ligou para os amigos dela. Eles foram correndo.

Quando chegaram as garotas começaram a chorar, os garotos ficaram consolando-as, e por fim, Ikuto estava encostado na parede e com a cabeça baixa, graças a sua franja os outros não viam que estava chorando.

Logo depois o médico chegou, Ikuto nem se moveu.

    -A amiga de vocês está melhor, ela tinha tomado uma “NightSead”, foi fácil de identificar e tratar. Ainda bem, certo?

   -Muito obrigado! – dissemos.

   -Mas, podemos vê-la agora? – perguntei agora.

   -Podem sim, mas ela está um pouco fraca, talvez não fale.

   -Certo.

Pov. Ikuto

   Nós fomos até o quarto 13, e a vimos deitada olhando para o nada. Ela estava bem mesmo?

   -Amu? – Utau a chamou. – Está melhor? Consegue falar?

   -Consigo sim Utau. Me desculpe preocupar todos, ainda mais no natal...

   -Amu, nós nos preocupamos com você, não precisa se desculpar, ainda bem que está bem. – disse Rima.

   -Obrigado minna... Mas posso falar com o Ikuto a sós?

   -Claro, mas tem certeza de que quer ficar com esse pervertido sozinha?

   -Hahaha, tenho sim Nagihiko, quaquer coisa eu grito certo?

   -Até mais Hinamori!

   -Ja nee Kukai, minna!

   -Você não parece bem, você estava se esforçando para falar, certo? – perguntou Ikuto.

   -Você repara bem nas coisas mesmo...

   Eu chego perto e ponho a mão na cabeça dela, ela estava pegando fogo.

   -Só reparo nas coisas que amo, devia descansar, está com muita febre! Isso que dá ficar lá fora nesse frio!

   -Bem... Gomen Ikuto. – ela olhou para mim, o que aconteceu?

   -Por que está se desculpando?

   -Por que eu sei que você só disse aquilo por falar, pelo momento. E eu não quero pensar que foi assim, então, eu vou apagar esse dia das minhas memórias.

   -Amu, não foi mentira! Nada do que eu disse não foi mentira!

   -Prove. Eu não quero sofrer mais por sua causa.

   -Vamos fugir juntos.

   -Tem certeza? Não quero te forçar a nada. Não quero que se arrependa que nem eu.

    -Nunca tive tanta certeza na minha vida.

    -Obrigada Ikuto. – disse pulando em cima dele.

    -Vamos amanhã de manhã.

Pov. Utau

   1 e meio depois...

   Agora eu estava na minha casa, tinha me casado com o Kukai a um tempo. Rima está noiva de Nagihiko e pretendem se casar em breve. Mas no momento, eu estava segurando uma carta, na verdade um convite.

“Convidamos você, Hoshina Utau, para o nosso casamento, que ocorrerá dia 13 de agosto, no endereço: xxx, número: xxx

S2 Tsukiyomi Ikuto e Hinamori Amu. S2

Contamos com a sua presença.”

   A Amu ia se casar com o Ikuto, um final feliz... Hum? Quer saber o que aconteceu antes? Ah! Sobre isso, naquele dia nós vimos que a Amu havia adormecido com o Ikuto a seu lado, então resolvemos ir embora, foi um pouco difícil pela insistência do Nagihiko e da Rima querendo matar o Ikuto, mas no fim fomos embora.

   No dia seguinte recebemos uma notícia falando que os dois tinham sumido, nós fomos correndo para o hospital e pegamos um bilhete em cima da cama.

   “Minna, agora eu estou feliz, ao lado do Ikuto.”

   Então percebemos que eles tinham fugido juntos, por isso não ligamos muito (lê-se: Procuramos pelo mundo inteiro e em cada país contratando um detetive particular para acha-los).

   E agora, estou aqui segurando um convite de casamento, mas agora o nome da minha melhor amiga estava lá junto o de meu irmão e não o nome de outra mulher. 


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Notas finais do capítulo

Oie minna! Eu sei que desapareci daqui, mas estou de volta e vou postar um capitulo de A volta de Ikuto, por isso fiquem ligados!