Imprinting Vs Paixão escrita por Sue2011


Capítulo 35
Um pedido repentino


Notas iniciais do capítulo

Sem palavras para descrever minha falta de responsabilidade
Então so vou dizer que agradeço a vcs que ainda permanecem aqui e que so faltam mais dois capítulos para o final agora. Beijos da Su



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–Atchim!-espirrei.

–Eu avisei que você ia ficar doente. -Seth disse rindo, enquanto me passava outro lenço de papel.

–Eu sei, eu sei. Não precisa lembrar-falei pra ele antes de espirrar novamente, estávamos no sofá da minha casa, era uma terça feira, ontem, depois que resolvemos nossos problemas em relação aos Volturis, chegamos na minha casa e contamos a minha família, eu estava ensopada, e Seth passou o resto do dia inteiro dizendo que eu ia ficar doente e que eu devia ter mais cuidado e etc ,etc.

É eu fiquei mesmo doente.

Assuei o nariz, enquanto Rosalie me dava um cobertor e Esme estava preparando um chá na cozinha, eu estava no sofá ao lado de Seth, ele brincava distraidamente com meus cabelos, enquanto eu morria de tossir e espirrar, ele ria.

–Você. -espirrei novamente-Você não deveria rir de mim!-reclamei.

–Descupe, não pude resistir, eu estava certo e agora você sabe disso. -ele riu de novo.

Olhei feio pra ele, mas aquele sorriso me derretia toda.Acabei rindo de mim mesma.

–Ta vendo? É engraçado.

Esme chegou trazendo meu chá, eu odiava chá, tapei o nariz e empurrei aquele terror pra dentro de mim.

–Você não gosta de chá?-seth perguntou como se não acreditasse.

–Não, tem gosto de remédio.

–Eu gosto, sempre tomo chá de manhã-ele se aproximou mais de mim, passando a mão em meu ombro, ate que nossas pernas encostassem uma na outra.-Eu estou muito feliz por você ser tão inteligente, mas o que a gente faz agora?

–Temos que informar aos Volturis que seus terríveis planos infelizmente vão ter que ficar pra uma próxima- eu ri triunfante.

–Você brinca com essas coisas como se não tivesse medo.

–E eu não tenho, não mais.

–Acha que vai estar bem no fim de semana?-ele perguntou.

–Não sei, espero que sim, mas o que tem no fim de semana?

–Pensei que a gente podia voltar,la na cachoeira, você gostou tanto, e a gente nunca mais foi.

–Eu vou estar melhor, pode acreditar, tenho muito incentivo. ele riu.

–Você é uma grande piadista, mas agora eu preciso ir.

–Nãooooooo!-coloquei as mãos na cabeça de forma desesperada e teatral.

–Você não existe.-ele riu levantando do sofá.

–Você também não.-disse a ele.

Depois que ele saiu, fiquei alguns minutos na sala, assistindo uma péssima serie de vampiros.

–Que grande piada.-murmurei pra mim mesma.

–O que esta resmungando ai?-Emmett mer perguntou, rindo com prazer.

–Está série é péssima, esse pessoal não sabe sobre os verdadeiros vampiros, dá ate desgosto assistir isso.- Cruzei os braços. Sua risada ecoou por toda casa.

–Elas ate que estão melhorando Rose,acredite um dia já foram piores.

–Meio difícil de acreditar. Pai, você gosta do Seth?-perguntei a ele.

–Do cachorro?-ele riu.

–Não fale assim dele.-fiz bico.

–Apesar de ele feder muito, e falar pelos cotovelos e pela boca e ficar matraqueando coisas sem sentido.-fiz uma careta e ele se emendou logo.-Sim, eu gosto dele. E você gosta?

–Que pergunta pai, é claro que gosto.

–Hum.

–E ele não fede.

–Diz isso porque não consegui sentir o fedor de cachorro molhado dele.- Ele riu.

–Haha.

–Você vai com ele,pra essa tal cachoeira, sozinha?-ele perguntou cheio de malicia no olhar.

–Sim pai, somente eu e ele.-eu ri da expressão que ele fez.

–Talvez renesmee pudesse ir com você, não ia ser bom?-ele abriu um lindo sorriso.

–Embora eu ame Nessie, e a companhia dela seja preciosa, Atchim! Eu vou ter que recusar, sabe como é pai, preciso de um tempo a sós com meu namorado.

–Preferia que não precisasse. -ele resmungou se ajeitando no sofá.

–Por acaso esta com ciúmes de sua filha Sr. Mccarty?

–Eu so estou me preocupando com sua segurança, e sua integridade.-ele disse.

Eu tive que rir, a cara de Emmett era impagável, nunca imaginei vê-lo carrancudo desse jeito. Mas me arrependi, pois fui interrompida por um ataque de tosse.

Meu estômago roncou, lembrei que ainda não tinha feito com que nada parasse lá dentro desde ontem. Levantei do sofá e fui ate a cozinha, remexi no armário mas não achei nada que quisesse comer, então abri a geladeira e peguei uma barra de chocolates.

–Belo café da manhã, Esme vai adorar saber.- Jasper riu.

–Shh!-eu ri.-Nosso segredinho?-perguntei.

–Claro, mas ela deve saber, por que ela esta vindo ai.-ele me avisou.

Peguei dois pedaços da enorme barra e coloquei na boca ,engolindo sem mastigar nenhum deles quase. Esme chegou na cozinha, me olhando em desaprovação e depois olhou pra Jasper.

–Muito bonito Sr. Jasper, qurendo me enganar.

–Foram só dois pedacinhos vó. -eu disse beijando sua bochecha, ela sorriu.

–Você é tão enrolona como Emmett e tão teimosa quanto Rosalie,parece ate que é filha deles de sangue.

–Me sinto como se fosse. -eu disse, ao mesmo tempo lebrando dos meus pais, mas sentindo uma estranha onda de alegria,parecia que as coisas finalmente estavam encaminhando pro lugar certo.

–Sua alegria é contagiante, - Jasper riu. Será que ele estava fazendo de proprosito? Ou era eu mesma que estava feliz?

Não me importei em descobrir, fui pro meu quarto, tossindo e espirrando como uma louca, e ainda assim feliz, eu so sentia saudades de Seth, estava chovendo la fora,daqui a pouco era a hora do almoço, embora so eu e Nessie comessemos, ela sempre trazia Jacob, que trazia Seth, e a comida acabava. Ouvi Edward sorrir no corredor, ele e sua mania de escutar as pessoas quando elas não tinham nada a dizer.

Deitei na cama, e passei um bom tempo refletindo sobre o que faríamos agora, daqui a pouco tempo teríamos que nos mudar e embora eu amasse muito minha família, eu tinha medo por isso, Seth não pudia e não simplesmente abandonar La Push e sua mãe pra viajar com a gente e eu jamais pediria tal coisa a ele. Talvez Jacob fosse, mesmo sendo o alfa,ele sempre daria um jeito, mas e quanto a mim e a Seth? Ele iria deixar a família dele pra vir comigo? Ou eu teria coragem de abandonar minha família pra ficar com ele?

O simples pensamento da perda fez com que eu estremecesse na cama, eu não queria deixa-los, mas também não queria sair de Forks, e deixar minhas amigas, essa casa, Seth !!

Não! A dor era grande demais, pra se suportar, deixar Seth? E nas mãos daquela Cristiane!!

Cerrei os punhos, e se ele estivesse com ela agora? Ele não faria isso.

Ou faria? AH!!!! Eu ia mata-lo se ele se atrevesse a tal coisa.

Me assustei quando o celular tocou, ainda demorei alguns segundos pra atender.

–Alô!-atendi.

–Rose? Descupe ligar, eu sei que você esta doente, mas é muito serio. A Nath sumiu rose, ela esta ai com você?

–Sumiu? Atchim!! –limpei o nariz que escorria com uma toalinha. - Como assim sumiu?

–Ela desapareceu a alguns dias, a mãe dela esta louca, ela tinha ido passar uns dias na casa da avó dela, mas a mãe dela me disse que a avó da nath ligou hoje, perguntando se ela havia chegado bem. Esta todo mundo muito preocupado.

Senti meu coração falhar, o que teria acontecido com a nath?

–Onde você esta juh?

–Estou na minha casa, com as meninas, estamos indo pra casa da nath agora.

–Espere por mim,eu vou com vocês!-falei, pulando da cama.

–Seus pais vão deixar?-ela perguntou preocupada. Olhei pra chuva grossa que caía, talvez não, mas eu tinha que tentar.

–Não sei, talvez não por causa da chuva, vou falar com o meu pai, é mais fácil com ele.-Emmett era mas, como eu podia descrevê-lo.... Mais compreensível.

–Ok, estamos te esperando.

Troquei de roupa rapidamente, coloquei, uma calça jeans e uma blusa de manga curta, por cima meu velho casaco. Prendi meu cabelo num rabo de cavalo e desci as escadas de dois em dois degraus, com um lenço no bolso da calça, para alguma emergência.

–Vai há algum lugar?-era a voz intimidante de Edward. Respirei fundo,tinha que manter a calma.

–Onde esta Emmett?-perguntei de forma distraída.

–Na garagem, Você vai pra algum lugar?-ele voltou a perguntar.

–Vou falar com Emmett-dei um sorriso e corri pra garagem, eu precisava que ele me levasse ate a casa de Juh, ou ao menos me deixasse ir, ele estava vendo alguma coisa no jipe dele.

–Pai, preciso que me leva a um lugar.-eu disse pausadamente.

–Claro!-ele dise alegremente e imendou-já falou com sua mãe?

–Não,mas se eu for com você ela vai deixar.

Ele não hesitou nem por um segundo e em um minuto eu estava dentro do carro, ajeitando o cinto enquanto Emmett sentava no banco e acelerava o carro.

–O que houve pra você sair nessa chuva?-ele me perguntou, rindo enquanto eu espirrava.
–Uma, a...aaa..atchim!-espirrei-Uma amiga , sumiu do mapa, estou preocupada.
–Sumiu?-ele riu balançando a cabeça.
–Sim,sumiu, do nada, foi visitar a avó e não voltou mais, estam todos preocupados, acho que Charlie deve estar lá, vamos pra casa da juh, e de la pra casa da nath, talvez você possa ajudar pai.
–Claro,claro.

Chegamos a casa de juh, as portas estavam fechadas mas as janelas estavam bem abertas. Desci do carro na chuva, sem me importar, eu estava aflita demais, o que poderia ter acontecido com a nath?
Ela não era de ficar sem dar satisfações,principalmente aos pais dela, a nath amava os pais, isso era claro.
–Juh!!-eu chamei,batendo na porta. Jamile foi quem abriu.
–Entra, você vai piorar sua maluca.
–Não importa, alguma noticia?
–Nenhuma-ela balançou a cabeça negativamente e com desapontamento.

Entrei, Emmett ficou no carro me esperando as meninas estavam todas la, algumas com os olhos vermelhos de chorar, senti uma angustia terrível ao me deparar com aquela cena, eu tinha a estranha sensação de que a nossa amizade com a nath estava chegando ao fim, isso me provocou uma pontada no estomago, que doía muito. Como suportar perder uma amiga como ela?

–Oi meninas- eu disse com a voz presa na garganta. Nem eu mesma consegui escutar.

Mas elas pareceram perceber minha presença, juh estava nervosa, andando de um lado pro outro.

–Finalmente você chegou Rosett! Vamos logo, estou aflita.-ela disse com a voz rouca, uma a uma fomos saindo da casa da juh, e indo em direção a casa da nath, graças a Deus eu tinha levado uma sombrinha e as meninas também, quando chegamos la a cena era ainda pior.

A mãe dela estava sentada num pequeno sofá enquanto Charlie e mais dois policiais faziam perguntas, ela chorava e mal se ouvia a voz dela, senti uma angustia ainda maior, o que poderia ter acontecido com a nath? E se ela tivesse morrido? Ou sido sequestrada, ou se ela tivesse se perdido?

Senti as lagrimas inundarem meus olhos, mas me controlei, não era a hora nem o lugar, tínhamos que ter esperança. Emmett entrou na casa, e vi quando ele franziu o nariz com nojo.

Charlie olhou pra todas nós, acomodadas na sala da casa da Nath e Emmett encostado na porta, parecia que algo o divertia e eu quase fui la lhe dar um puxão de orelha; uma grande amiga minha estava desaparecida e ele ficava com aquele ar de deboche.
–Será que ela simplesmente foi embora?-dryeli perguntou em voz baixa.
–Eu duvido, ela não faria isso.Atchim!-afirmei.
–Não sei não rose,-jamile falou.
–Por que ? Tinha algum motivo pra ela querer ir embora?-gabyh perguntou.
–Ela havia brigado com os pais delas-juh afirmou.
–Por isso ela foi pra casa da vó dela?-marilia quis saber.
–Sim-juh respondeu.
–Mesmo assim, acho improvável, quase impossível que a nath tenha ido embora, ela estava feliz gente,atchim! Não era a primeira briga dela com os pais.
–Claro que não era, mas essa foi a mais intensa.-jamile afirmou, deixando uma lagrima escapar.
A polícia terminou o interrogatório a mãe de nath , e a Charlie pareceu perceber minha presença.
–Rosett? O que faz aqui?-ele perguntou.
–A nath é minha amiga.-afirmei
–Pensei que você estivesse doente.-ele pareceu pensar.

Seth,aquele fofoqueiro!! Aposto que colocou no jornal de Forks que eu fiquei gripada com aquela boca enorme que ele tinha!
–Não foi nada demais, peguei uma chuva ontem. Atchim!
–Deveria ficar em casa e descansar, Seth fica preocupado e acaba deixando Sue preocupada. -ele disse passando a mão no cabelo.
–E como esta ela?-perguntei com saudades da minha sogrinha.
–Esta otima!-ele respondeu-tenho que ir agora Rosett, me supreende o Emmett te trazer aqui.
–Ele sabe que não ..atchim! Não foi nada demais.

Fui ate Emmett enquanto as meninas conversavam com a mãe de nath.

–Acho que ssei o que aconteceu com sua amiga.-ele disse.
–O que?-perguntei desesperada.

–Vamos pra casa.-ele me disse.
–Agora? Não pai, olhe so pra elas, eu vim pra ca pra ajudar, não posso voltar agora.
–tudo bem,-ele falava baixo,- sinto o cheiro dos Volturis por toda essa trilha da volta da garota pra casa, o cheiro dela ta misturado ao deles.
–O que isso significa?-perguntei alto.
–Faz silêncio Rosett,-ele disse, vi as meninas olhando pra mim, com um ar de curiosidade total.-Não acho que ela esteja morta, mas trantado-se dos volturis nunca se sabe.
–Acha que transformaram ela?-perguntei baixinho.
–Acho, e se isso for mesmo verdade,nunca mais ela vai aparecer aqui, não enquanto essa geração estiver viva.

Fiquei paralisada diante disso.

–Nunca mais.-consegui murmurar depois do que me pareceu uma eternidade.
Ele so fez que sim, com a cabeça, não consegui mais suportar, as lagrimas escorriam violentamente, e o meu rosto ficava cada vez mais vermelho, eu tentava conter os soluços, e a agitação no estômago, minha nossa, o que fizeram com minha amiga?

Cerrei as mãos em punhos, e pela cara que Emmett fez pude ver que ele lia claramente meus pensamentos, a raiva presente em cada um deles.

–Sanguessugas idiotas, chupa sangue dos cafundos, por que eles simplesmente não morrem!!!! Atchim,-falei, eu queria gritar, eu não podia perder minha amiga, e a mãe da nath? como ela ia ficar? Sera que eles faziam ideia de quanta dor iriam causar aquela familia?

Era lógico que sim, e não me surpreenderia se esse fosse o motivo deles, eles eram destruidores, não podiam ver a felicidade de ninguem , eram como traças que devoravam tudo o que viam.

Fechei os olhos, sentindo a cabeça latejar.
–Talvez seja melhor você voltar agora.-Emmett disse por fim.
Olhei pra mãe da nath,chorando no pequeno sofá, as mãos na cabeça em um gesto de desespero, e imaginei logo em seguida nath, com os olhos num tom vermelho vivo, matando pessoas inocentes pelas ruas, senti um embrulho no estômago e uma imensa vontade de vomitar, tive que tapar a boca com a mão e pensar em outra coisa rápida.
–É,vamos embora.-falei pra ele.-vou so me despedir das meninas.

Fui ate elas, abraçando-as uma a uma, eu queria abrir a boca e dizer algo reconfortante, mas eu não podia.

Fomos pra casa. E o resto daquele dia passou terrivelmente pra mim, eu me sentia pessima e sabia que não era so por causa da gripe.

Depois daquilo dois longos dias se passaram eu não conseguia tirar aquilo da cabeça, Seth estava ficando irritado e eu sabia que ele tinha razão, a todo momento eu falava sobre a nath,a mãe da nath,o pai da nath, e sobre os Volturis, a gente tinha brigado ontem, não pensei que isso aconteceria, mas ele perdeu a paciência e eu ja não estava com ela a dois dias atrás, acabei falando um monte de coisas que não devia, e ainda não tinha saido do quarto desde essa briga.

Eu estava deitada no tapete, pelo menos o maldito resfriado ja tinha passado ,graças aos remedios que Carlisle me deu.

Estava uma manhã chuvosa em Forks, que surpresa! Mas aquela seria uma manhã diferente e eu não fazia nem ideia disso.

–Você sabia de tudo!- uma voz de sinos e claramente ameaçadora invadiu meu quarto. ME coloquei de pé as pressas e não acreditei no que eu estava vendo, bem ali parada na minha janela , estava a nath, os olhos vermelhos , transmitiam toda a raiva daquelas palavras.

–Nath!-eu estava pasma, meu primeiro impulso foi correr e abraça-la , dei dois passo,mas parei algo dentro de mim fez com que eu voltasse.
–Isso,nath, aquela que era sua amiga-ela fez questão de destacar a parte do era!
–Você...você esta bem?-murmurei, ela riu sarcasticamente e quando me encarou os olhos ardiam de pura raiva, senti um tremor percorrer meu corpo.
–Eu estou otima, mas não graças a você, não é mesmo?-ela me fitou, eu tentei falar mas aqueles olhos eram muito intimidadores.
–Eu não entendo.-falei por fim.
–Não é? Vejamos, primeiro, você mentiu pra mim durantes esses dois anos, e ainda se dizia minha amiga, agora eu entendo porque nunca nos trouxe a sua casa.
–Nath, eu não podia contar e .....
–Se tivesse me falado, isso não teria acontecido.-ela acusou.
–Esta me culpando por ter sido transformada?-perguntei incredula.
–Você sabia que eles estavam por aqui Rosett, eles vieram por sua causa, a quem mais eu deveria culpar?

Minha vontade era desaparecer do quarto, ou gritar, qualquer coisa que fizesse alguem aparecer, minha impressão era de que a qualquer momento eu ia morrer.

–Logico que a eles, e não a mim, não pedi que eles te transformassem, foi uma fatalidade.
–Uma fatalidade que acabou com minha vida,sabe que nunca mais vou poder ver minhas amigas não é rosett?
–Nath...
–Mas sabe, isso tudo tem um lado bem positivo, a liberdade, a rapidez,a força, os dons...
–Se esta satifeita por que veio aqui?
–Vim para dizer que eu não te perdoei Rosett, e não precisa tremer, ja estou alimentada, e mesmo que não tivesse, não quero seu sangue dentro de mim.-ela falou com desprezo. Mas eu podia ver o esforço que ela fazia ,controlando a respiração, ela pareceu ouvir alguma coisa,olhou pra porta e depois saiu pela janela, não sem antesme lançar um olhor abrasador e dizer:
–A culpa é totalmente sua!
Meus joelhos tremiam, eu fui ate a cama e sentei,dois segundos depois Rosalie entrou no quarto, com uma expressão de medo no rosto.
–Quem estava aqui Rosett?-ela perguntou aflita.
Mais um dilema, sera que eu deveria contar a ela?

–Ela foi mesmo transformada mãe!-eu disse chorando.
–A sua amiga?-ela perguntou vindo me abraçar.
–Sim.
Eu estava sem entender mais nada, e agora mais do que nunca eu queria ficar no meu quarto, quieta, sem interrupções, as palavras que a nath me falou não foram nada agradaveis de se ouvir, e aquilo me doia muito.

Almoçei mal, pra falar a verdade so consegui comer pra agradar a Esme, e para que ninguem ficasse com pena de mim, ou preocupados a toa, eu estava bem. Pelo menos fisicamente, meu estado emocional era devastador, eu me sentia pessima desde o dedo do pe ate o ultimo fio do meu cabelo. Passei a tarde inteira deitava na cama, inteiramente alheia ao que acontecia ao meu redor, so me vinha na mente a nath . Se pelo menos o seth estivesse comigo... Então lembrei da nossa briga de ontem e uma nova rajada de dor me invadiu. Haviamos dito coisas terriveis um para o outro e duvido que ele aparecesse aqui tão cedo, me senti ainda maisdeprimida depois de lembrar dele. Quando escureceu eu ainda estava deitada,sentia uma angustia incontável e então a porta do quarto se abriu.

–Rose?-era a voz de Nessie.

–Oi-murmurei baixinho.

–Ele esta ai.-Ela falou.

–Ele? Ele quem?- eu não estava entendendo nada, meu corpo estava aqui, mas minha mente e meu coração vagavam por La Push, será?

–S.E.T.H-ela pareceu soletrar cada letra e aquilo surtiu um efeito que eu não esperava. Joguei o lençol no chão e pulei da cama cambaleando.

–Aqui? La ...la em baixo?-gaguejei.

–é, ele quer subir.

–tudo bem.

Mal ela saiu eu corri pro banheiro, eu estava horrível, o cabelo assanhado e o rosto muito pálido, bom fiz o melhor que eu pude prendendo o cabelo num rabo de cavalo e colocando um pouco de água morna no rosto.

–Rosett,to entrando.-ele anunciou antes de chegar na porta. Fiquei em pé perto do guarda roupa.-oi.

Ele estava lindo, uma camisa preta que o deixava ainda mais lindo e uma calça jeans.

–Oi,tudo bem?

–Sim.

–Seth, eu queria... Pedir descupas.

–Acho que nós dois queremos não é?

–Sim, ontem... bem... eu, não era, quer dizer eu não queria dizer aquilo. Não é verdade.

–Você me maguou muito Rosett, mas eu sei que te magoei bastante também, eu estou disposto a esquecer de tudo aquilo, e você?

–Seth!!-eu falei abraçando tão forte quanto eu podia, sentindo novamente aquele calor que ele transmitia, me esquecendo totalmente do mundo ao meu redor, a visita da nath já não me assustava tanto assim, eu estava com ele , juntos de novo, eu não tinha percebido o quanto eu sentia falta dele, foram apenas algumas horas, nem um dia não foi, mas eu sentia como se tivéssemos passado anos sem nos falar.-Eu te amo.-murmurei enlaçando seu pescoço.

–Eu te amo muito mais. -ele me respondeu, balancei a cabeça negativamente e ele me conduziu gentilmente ate a cama onde nos sentamos, era tão bom estar com ele, ouvir sua respiração acelerar quando eu o beijei e sentir o sangue correndo nas veias dele.

–O que te levou a vir aqui?-perguntei depois de algumas horas matando a saudade, eu queria tanto escutar o som da voz dele.

–Você, ora, o que mais seria?-ele riu.

–Não seu bobo, estou falando de vir aqui pedir desculpas.

–Ah! Eu fiquei muito magoado por ter falado com você daquele jeito e não iria levar a nada continuar assim, e alem do mais, eu vim pra te fazer um pedido.

–Um pedido?-murmurei , imaginei tudo que ele pudesse me pedir, mas as palavras que foram murmuradas a seguir me fizeram paralizar. Ele disse:

–Rosett Cullen, casa comigo?- What? Alguem me explica por que eu não sei o que esta acontecendo, senti meus músculos se desmancharem como geléia nos braços firmes de Seth, ele me encarava com apreenssão no olhar e eu me fixava no seu olhar procurando qualquer sinal de brincadeira ou loucura, mas não havia nada, so determinação e apreenssão e um toque especial de nervosismo.

–O que... o que disse?-foi so o que consegui dizer.

–Casa comigo?-ele me fitou.

–Eu...eu...-ele ficava mais nervoso, o coração parecia que ia sair pela boca, eu não me sentia pronta, é claro que eu o amava , mas eu não sabia como cuidar nem de mim,quanto mais de uma família, os olhos dele ficaram tristes a medida que os segundos passavam, eu não podia agüentar aquela situação senti dentro de mim uma explosão- SIM!!!!!!-gritei me colocando de pé, não sei de onde tirei fôlego e depois disso tudo o que eu senti foram mãos fortes ao redor da minha cintura e uma boca desesperada beijando a minha.

–Repete-ele implorou baixinho no meu ouvido, e logo depois contornou meus lábios com o seus.

–Sim-murmurei contra os lábios dele. Tomara que desse certo mesmo,eu o amava muito, Seth já fazia parte de mim. Ele me apertou mais contra seu corpo.

–Você me ama?-ele perguntou mordendo minha orelha.

Eu não conseguia raciocinar, minha mente era so o vazio, e eu o beijava cada vez mais.

–Ama?-ele insistiu.

–Muito!-agarrei seu cabelo puxando-o para perto de mim,mordi levemente seu lábio e ele sorriu pra mim quando largamos um do outro.

–Minha nossa...-ele respirava com dificuldade, minhas pernas tremiam, o sangue fervia nas minhas veias, nunca tinha sido assim antes, não com o Seth, eu sabia que ele era quente,mas não tanto assim.
–O que...-eu lutava pra não ter um infarto do coração, minha boca chamava pela dele, atravessei o curto espaço que nos separava mais rapido do que imaginei. O que deu em mim?
Enlacei seu pescoço, beijando sua boca e o que era aquilo? Seth estava louco, ele me agarrava, as mãos iam do meu cabelo pra cintura e de volta pro cabelo, a boca mordia minha orelha, esmagava minha boca, nossas línguas se entrelaçavam numa dança louca.Caímos no chão do quarto. Eu tinha que parar, Rosalie, Emmett , todo mundo la embaixo, escutando cada movimento. Encontrei forças e me afastei.
Ele me encarou sem entender.
–Hora de descer não acha?-perguntei com certa dificuldade.
–Tem certeza?-ele deu um sorriso malicioso e eu corei. Seth perdeu o juizo.
–Sim, hora de anunciar o casamento. -eu murmurei e lentamente nós levantamos e descemos as escadas.


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