Limite Do Amor... escrita por ScissorsandCoffee, BeckandJade FC


Capítulo 11
O que aconteceu aqui?


Notas iniciais do capítulo

Ei pessoas, aqui está. Sei que falei sobre as provas, mas, adiaram uma semana, então tenho um tempinho para escrever e postar. Espero que gostem, e me parece que essa fic tá terminando... Não se preocupem, eu tenho muitas idéias que deixarão todas muito, muito, muito, chocadas. >:) Muhahahahahaha, -q;
Boa leitura.



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POV Beck.

Fingir que estava bêbado. Não era grande coisa, eu já havia feito uma peça onde eu teria que interpretar um homem que bebeu demais... O único problema era mentir para todos. Eu fiz... Aquilo com a Jade, e isso deixaria a Tori realmente chateada e frustrada... Eu nunca quis a trair, nem nada do tipo... Mas na hora, eu simplesmente ignorei... E deu nisso.

– Eu que pergunto! O que aconteceu aqui? – Tori gritou. Inclinei minha cabeça, de modo em que eu conseguia encostar meu ouvido na porta e ouvir o que eles falavam.

– Ah, Tori... – Reconheci como o Robbie. Ele parecia nervoso?

– Ah, Tori ... Nada! O que aconteceu aqui? – Tori parecia muito, muito zangada. Engoli a seco. Jade se sentou ao meu lado, ela pegou meu braço e passou por seus ombros, nos aproximamos. Eu não iria reclamar disso... De jeito nenhum.Beijei seu pescoço, ela sorriu para mim.

– Ah, parece que a Jadey se trancou com o Beck… Não foi? – Cat pareceu animada.

– Eu não sei! Mas parece,não é? Eles se trancaram e fizeram mais do que se beijar! – Novamente a Tori.

– Isso se chama se- A Jade gritou, rindo. Mas ela parou no meio da frase. – Cat, Cat...

– O que Jadey? – A Cat perguntou, pela voz,ela pareceu se aproximar mais da porta.

– Você... Você sabe o que é sexo? – Enterrei meu rosto em minhas mãos para não ouvirem meus risos.

– Jade! – André a restringiu.

– Que foi mano? – Ela perguntou.

– Pare com essas perguntas! – Ele gritou.

– Eu não.

Sorri novamente.

– Aladdin morreu? – Ela perguntou alto de mais, se virando para mim.

– Not!Minha branca de neve... – Respondi sorrindo.

– Haha. – Ela sorriu, jogando os braços no ar e deitando no chão.

– Fiquem tranquilos, vamos tirar vocês daí. – Agora a Tori parecia desesperada.

– Oh... – A voz da Cat era cheia de remorso.

– O QUE FOI CAT? – Tori Vega havia explodido com a Valentine.

– Ah... Hã... – Passou-se um segundo em silêncio.

– Oh! – Tori gritou. – Você tem a chave! Você tem a chave! A CHAVE!

E menos de um minuto depois a porta foi aberta. Sacudi minha cabeça para o meu cabelo ficar mais bagunçado do que já estava, mesmo eu achando isso impossível... As mãos de Jade fizeram um bom trabalho para a desordem dele.

– Oh Deus... Passou um terremoto por aqui? – Robbie perguntou, olhando para a nossa “bagunça” e a bagunça do quarto. Jade sorriu,com seu cabelo emaranhado e seu vestido super amassado e mal colocado, ela ainda estava deitada no chão.

– Nããããão... – Ela riu, depois começou a rolar por todo o chão. Fazendo a Cat rir.

– Beck, Beck... Beck... Você tá bem? – Tori veio até mim rapidamente, passando a mão no meu rosto.

– Q-Quem é você? – Fingi não saber quem era a Tori. Ela meio que se levantou, olhando com preocupação para André.

– Sou a Tori, sua namorada. Lembra agora? – Ela perguntou.

– Não tenho namorada. Eu tenho uma booa ficante. – Apontei sorrindo para a Jade, que ainda estava como uma criança de cinco anos, rolando pelo chão...

– Oh... Você está pior do que imaginei. – Ela falou. Pelo contrário Tori, muito pelo contrário...

– Acho melhor levar eles para casa, não acha? – Cat perguntou, tentado fazer a Jade se levantar.Tentativa inútil...

– É bom, mas... Eles estão fora de si, não vão conseguir passar uma noite sozinhos. – Robbie disse.

– Tudo bem, eu posso levar os dois para a minha casa. – Cat sorriu. Isso! Boa ideia, Cat!

– Ah, eu não sei... – Tori se levantou e foi até ela... – Consegue cuidar dos dois de uma vez? Eu posso cuidar do Beck,ele é meu namorado e ...

– Não Tori. Eu já fiz isso centenas de vezes, você parece tão cansada. Vá dormir, e eu os levo para casa. De manhã, deixo cada um em sua casa. E tudo fica bem de novo. – Ela sorriu alegremente.

Parte de mim queria dividir pelo menos o mesmo teto com a Jade novamente, eu ainda era apaixonado por ela...

Mas, a outra parte ainda se lembrava de tudo... Desde a parte em que ela me traiu, até a parte em que eu fui fraco de mais, e fiz você-sabe-o-que com a Jade.

– É, pode ser... – Ela suspirou. – Obrigado Cat... Mas, espere! Como que você tem a chave desse quarto?

– Uh... Um menino bêbado passou por mim no meio da boate, me deu a chave e disse que era para mim vim para cá. – Ela falou, com uma expressão confusa. Deixando todos confusos também. Inclusive eu, a Jade havia me dito que Cat a trancou aqui comigo... Mas, Jade estava bêbada... E então, não se pode confiar na palavra dela.

– Então, foi um bêbado que trancou a Jade aqui? Mas você foi com ela e não voltou mais... – André perguntou, se encostando à parede.

Cat olhou para o Robbie. Ele olhou para ela.

– É, eu fui com a Jade. No meio do caminho, uns meninos começaram a mexer com a gente. Ela pediu para eu ir me trancar no banheiro. Foi o que eu fiz... Dez minutos depois, eu sai e ela não estava mais lá... Então voltei para vocês. – Ela falou num só fôlego.

– Mas, como sabiam que o Beck estava aqui? – Tori perguntou, ainda confusa. – Por um lado já da para saber que os meninos a trancaram... Mas justamente onde o meu namorado estava?

Ela chegou mais perto de mim.

– Eu não sei... Coincidência, talvez? – Robbie tentou.

POV Cat.

Quase descobriram, quase... Nossa! Como temos sorte... Eu não sei por que o papai está agindo como um bêbado, ele não havia tomado tantos copos assim... Talvez a mamãe tenha escondido alguns e dado para ele... Talvez ela tenha escondido copos no sutiã, do mesmo modo em que eu escondo balinhas...

Eu estava dirigindo para minha casa. Robbie no banco dos passageiros. Mamãe e papai estavam dormindo um em cima do outro no banco de trás. Tori e André estavam indo para casa. Tori no carro do papai, e André no da mamãe.

– Ei, Cat... Você é incrível para inventar planos. – Robbie sussurrou a mim, para não acordar aqueles pombinhos dorminhocos.

– Eu sei! Haha. O bom é que tudo deu certo. – Sorri, olhando para a rua preta. Preta. Preto. Preto me lembra as roupas da mamãe, o seu quarto também, o cabelo, os sapatos, os acessórios, as bolsas, as xícaras, o café...

– É, principalmente com suas desculpas malucas, KittyKat. – Ele sorriu. – Primeira etapa feita.

Eu sorri também. – Isso! Só faltam mais duas e eles voltam juntos.

Ah... Eu já conseguia os imaginar andando pelos corredores juntos novamente... Mamãe e Papai.

Depois de ter deixado Rob na casa dele, ter tomado chá com sua avó, acordar mamãe e papai e os levar para dentro de casa. Separei o quarto de hóspedes para eles dormirem.

– Jingle Bells. Jingle Bells... – Beck cantarolava animadamente, enquanto seguia a Jade pelas escadas.

– Por que canta? – Ela perguntou dançando a melodia.

– Por que é divertido. – Ele respondeu, a abraçando por trás e caminhando junto a ela até o quarto.

Sorri, mesmo bêbados eles pareciam tão... Tão Beck & Jade. Isso foi perfeito... Acho que toda vez que eles se separarem, eu irei os embebedar. Haha... Então nunca se separariam assim.

Os segui. – Vocês pombinhos, conseguem dormir pelo menos sozinhos?

– Não somos aves. Ou somos? – Jade perguntou, se sentando na cama. Ao lado de Beck. Oh! Esqueci de falar? A cama era de casal. Haha...

– Não, tweentidley. Agora durma, fofinha. – Ele disse, beijando sua bochecha e se deitando ao lado dela.

Eu pisquei para ela. Ela sorriu mais ainda. – Boa noite, Cathieelyn. Ou... Boa tarde. Tanto faz. É boa de qualquer jeito.

Sorri, acenando enquanto fechava a porta do quarto. Hoje realmente eu havia conseguido tudo o que queria. - Boa noite, mamãe e papai.

–-

POV Jade.

Acordei com um barulho de trovão. Levantei imediatamente.Olhei pela janela... Chovia intensamente, o céu estava cinza, as árvores dançavam como loucas e o vento urgia como um lobo.

Ah! Minha cabeça doía como nunca na vida! Espere... Esse não é meu quarto. É o quarto de hóspedes da Cat. O que eu to fazendo aqui? Por que eu não me lembro de nada na noite passada?

Olhei ao redor. Tinha alguém com os braços ao meu redor. Braços quentes e morenos em minha cintura. Beck! Olhei para o lado e pude confirmar. Beck! Oh o que ele tá fazendo aqui?

Em um extinto tirei os seus braços da minha cintura. Perguntando-me o que havíamos feito ontem à noite, pelo que eu me lembro, era um festa... E só.

Ah, a boate... Isso mesmo. Eu deveria ter ficado bêbada de mais, e a Cat havia me levado para a casa dela... Entendo agora. Mas isso não explica o fato do Beck esta aqui dormindo aconchegadamente do meu lado!

Olhei para o criado –mudo, normalmente quando isso acontecia Cat deixava um bilhete nele para eu ler.

E como sempre, lá estava ele... Ao lado de duas trouxas de roupas. Peguei e li, com dificuldade, pois a dor de cabeça não me deixava raciocinar direito.

De Cat, para Beck e Jade...

Olá, se está lendo isso é por que já acordou. Não devem saber o que estão fazendo ai, não é? Ontem à noite na boate onde estavamos, ficaram bêbados de mais... E eu acabei levando vocês para a minha casa. Relaxem,dormiram como anjos e não me deram trabalho nenhum.Meus pais estão de viajem, e o meu irmão entrou no exercito... Eu provavelmente estou no andar de baixo, vendo desenhos que passam de manhã. Haha! Eu amo e vocês sabem disso. Deixei algumas roupas do lado, é claro que eu não daria banho em vocês... Mesmo se eu quisesse. Estavam bêbados e sonolentos de mais. Vão até lá embaixo para provarem panquecas e cupcakes, enquanto eu conto melhor o que aconteceu noite passada.

A letra bem feita com caneta rosa da Cat, era confortadora. Sorri. O que eu seria sem ela? Ela é a melhor amiga do mundo inteiro.

Olhei para o lado só para ver o Beck novamente. Dormindo feito um neném. Incrivelmente lindo. Eu o havia perdido, havia o magoado, ao tentar algo com outro cara. Eu fui estúpida o suficiente para perder a razão da minha vida... Eu me sinto tão idiota.

Suspirei, me levantando. Peguei as roupas que eram destinadas a mim, e fui até o banheiro do quarto. Relaxante ducha... Era o que eu mais precisava. Obrigado Cat..

–-

POV Beck.

Rolei pela cama. Essa foi a única coisa que fiz antes de sentir um cheiro maravilhoso. Jade!

É o perfume da Jade. Abri meus olhos para ver ela. Mas a decepção foi evidente em meu rosto, assim que percebi que eu estava sozinho em uma cama de casal.

Espera! Cama de casal? Olhei em volta para ver um lugar desocupado ao meu lado. Alguém havia dormindo ao meu lado. E esse alguém era a Jade. Eu não me enganava a sentir o cheiro dela.

Ouvi um trovão do lado de fora, olhei pelas grandes janelas, o céu cinza, uma chuva violenta caía e as árvores balançavam. Onde eu estou, hein?

Esfreguei meus olhos, e vi que ao lado tinha um bilhete. Era a letra da Cat, suspirei enquanto peguei o bilhete e li. Jade estava aqui comigo? Eu dormi no mesmo quarto que ela? Nossa... Obrigado Cat, você se tornou um anjo para mim.

Olhei para o criado mudo, e lá tinha uma pilha de roupas. Um barulho a mais no ar, desapareceu. Era um chuveiro se desligando. Olhei para a porta do quarto, estava fechada e a porta do banheiro estava aberta. Jade.

Um sorriso se formou no meu rosto. Ela acordou e foi tomar banho. E ela deixou a porta do banheiro aberta... Sorri mais ainda.

Não, Beck! Pare com isso. Você não pode fazer isso, trair sua namorada com ela e dormir na mesma cama numa única noite, fingir que estar bêbado e ainda querer ver ela nua de novo?
Não. Você já fez coisas erradas por uma semana inteira. Resisti ao meu desejo de dar uma espiada, e esperei ela sair do banho.

Felizmente alguns minutos depois, ela saiu já vestida, usava uma blusa justa e roxa com uma estampa de caveirinhas brilhantes,por cima um casaco preto grande e um jeans. Seu cabelo estava solto e meio molhado. As roupas com certeza eram da Cat. Ela levou um susto quando me viu, mas se recompôs.

– Olá, Jade...- Tentei ser social, me lembrando do que eu fiz ontem a noite com ela.

– Oi. – Ela simplesmente disse.

– Minha cabeça dói, a sua também? – Menti, eu sabia que ressacas vêm com dor de cabeça. Queria saber se ela estava mesmo bem.

– Dói. – Ela fez um careta. – Mas, por que se importa?

Porque eu te amo mais do que tudo no mundo? – E-Eu não sei, talvez eu apenas me preocupe com você.

– A pergunta é porque, não é? Realmente não era para você se preocupar com a vadia aqui. – Ela falou fria, suspirei.

– Acho que a Cat quer nos ver lá embaixo. – Jade fitou seus pés. Usava um all-star preto.

– Tudo bem. – Eu falei me levantando da cama. – Eu encontro vocês lá.

Ela saiu do quarto antes que eu dissesse mais algo. Suspirei. Eu não sei se estou pronto para ter uma discussão com ela, assim que Cat contar sobre ontem.

POV Cat.

Ouvi passos. Passos! Legal. Olhei e lá estava a mamãe, vestindo as roupas que eu havia a emprestado.

– Olá Cat. – Ela disse, vindo até o sofá e me abraçando. Legal! Mamãe não me abraça sempre... Eu gostei.

– Oi ma-Jade. – Eu falei rindo, ela se sentou ao meu lado.

– Obrigado... E desculpas por eu ter bebido de mais, é sempre assim... Obrigado de novo por ter cuidado da gente. – Ela falou.

– Ah, não tem nada com que se preocupar. Acredite, um dia meu irmão chegou em casa com quatro mulheres diferente, e todas estavam bêbadas inclusive ele... Bom, cuidar de vocês não foi tão trabalhoso quanto cuidar do meu irmão e das “amigas” deles. – Eu disse.

Ela sorriu. – Obrigado.

– Ah, você deve estar faminta, não deve? Eu fiz seu favorito! Panquecas, café e cupcakes de chocolate! – Eu apontei para a cozinha.

– Oh, valeu Cat. Você é incrível. Mas, o que eu estou precisando mesmo é um remédio para dor de cabeça. – Ela pediu, passando a mão na cabeça.

– Oh, claro. – Levantei e fui até a cozinha. Mamãe me seguiu.

La-La-La-La-La. La-La-La...

– Beck ainda dorme? – Perguntei.

– Não. Deve estar tomando banho, ou algo do tipo. – Ela falou sem importância, enquanto tomava água.

– Oh... – Eu falei, enquanto olhava pela porta e via a TV. Oba! O Incrível Mundo de Gumball! É o meu favorito.

Ouvi passos nas escadas. Com certeza era o Beck, ou o Papai Noel... Mas, não estamos em dezembro. Ah! Talvez a data de presentes mudou e ninguém me falou nada. Oh, sentimentos doloridos agora...

– Hã! Ooooi Beck! – Eu sorri, inclinando minha cabeça pela porta. Ele me viu e sorriu.Haha, as roupas do James couberam nele.

– Olá Cat! – Ele disse vindo até mim. – Uh, foi você que fez isso tudo ... Não foi?

– Aham. – Respondi, sorrindo. Ele sorriu mais.

– Obrigado. – Ele agradeceu. Eu sorri.

– Não tem de que. Uh, fome? – Toquei na sua barriga com a ponta do meu dedão espanhol.

– Um pouco. – O levei até a mesa, onde a Jade parecia bastante entretida com um cupcake e uma revista de moda.

– Não se preocupem comigo, eu já comi. Apenas aproveitem! Qualquer coisa estou na sala vendo Gumball! – Eu falei, dando espaço para os pombinhos.

POV Jade.

Tentei ignorar minha dor de cabeça. Cat foi ver alguma coisa relacionada com desenhos. Beck se sentou ao meu lado.

– Olá de novo, Jade. – Ele disse. Eu bufei. Por que ele está sendo tão doce o possível comigo?

Voltei a olhar o pedaço mordido daquele surpreendente e delicioso cupcake. Suspirei, meu orgulho não importava agora. Ostentei meus olhos nos dele. E ele fez o mesmo.

Olhos nos olhos. Passaram-se 20 segundos...

Desisti. Fitei novamente meu bolinho. A vontade de comer não era mais tão grande assim. Eu queria levantar, sair dali e nunca mais voltar. Esquecer aquilo era o que eu mais precisava... Mas não tinha como, pois ao mesmo tempo eu queria continuar lá, olhar para ele, ter os seus braços ao meu redor... O beijar.

Ouvi o toque do meu celular. Olhei ao redor, ótimo. Estava em cima do balcão... A Cat pensa em tudo, hein? Sorri enquanto me inclinei e vi quem era.

André.

A última pessoa em que eu queria falar agora. Forcei um sorriso para o Beck e atendi.Ele voltou a comer.

André : Olá minha branca de neve, como está?

– Bem, e você?

André : Ótimo. Mas, já viu o noticiário?

– Não, acabei de acordar e a Cat está vendo desenhos.

André : É uma pena. Vou ter que te dar a notícia ruim.

– O que foi? – Meu tom de voz subiu, Beck olhou para mim.

André : Bom, vocês ficarão presos aí por um tempo...

– Por que? O que aconteceu? – Eu meio que me levantei. Beck agora me olhou preocupado.

André : Já olhou para o céu? Já viu a chuva. Não é uma simples chuva. É uma tempestade, tá dando alagamento em toda Los Angeles. Nem mesmo as polícias estão na rua. A chuva começou a cinco da manhã e até agora, ninguém saiu de casa. E vamos ficar presos por um bom tempo.

– E você sabe quanto demora esse “bom tempo”? – Eu perguntei. Ansiosa. Parte de mim queria passar o dia inteiro aqui, não só para fazer companhia a Cat, mas ... Eu não vou esconder que ainda gosto de ficar ao lado do Beck. A outra parte queria ir para casa e ficar longe disso tudo.

André : Não sei.

– Não é uma notícia tão terrível assim.Mas, e você? Está em casa? Está bem?

André : Ah... Uh... – Ele pareceu nervoso. – Bom, não. Mas eu estou bem.

– Tá, onde você esta? – Perguntei, torci para que ele não estivesse na rua neste temporal.

André : E-Estou na casa da Tori.

– O QUE? – Eu gritei. Fiz Beck me olhar com mais medo ainda. – O QUE DIABOS VOCÊ ESTÁ FAZENDO AÍ?

André : Calma Jade... Calma. Sabe, ontem à noite quando fomos para casa? Eu acho que não, você foi dormindo. Mas tudo bem, eu havia levado o seu carro para sua casa, mais aí foi quando a Tori me ligou dizendo que queria que eu fosse na casa dela e levasse comigo um dos livros do Beck. Ela disse que era um livro de história que estava no seu carro. Eu procurei, achei e levei para ela. Mas, nisso já eram 4 da manhã e estávamos mortos de sonos. A Tori falou que eu poderia passar o restante da noite dormindo no sofá. Aceitei desesperadamente... E quando acordamos... Aqui estamos.

– Idiota. – Falei estridentes. – Tudo bem, apenas... Fique... Fique longe dela, ok? Assim que a chuva passar eu vou aí e te pego. – Eu não me importava com ele e com a Tori nesse momento, por mim, eu também não me importaria em ser traída. Eu sei que o André gosta na Tori, mesmo ele tendo uma paixonite por mim.

André : Tudo bem. – Ele falou. – Beijos meu amor.

– Beijos. – Respondi sem emoção, enquanto desligava.

– O que foi? – Beck me perguntou. O olhei com raiva.

– Parece que vamos passar um bom tempo aqui. – Respondi, me levantando e indo em direção a janela. Olhei para o céu... Talvez não seja só esse dia, talvez... Seja todo o final de semana, e mais...


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Notas finais do capítulo

O que estão pensando sobre a minha saninade mental? Gostaram? Odiaram? Vomitaram e jogaram o pc no lixo? Haha. Descarte a última opção. Estou atenta a reviews, e por favor, continuem acompanhando.



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