Stop Crying Your Heart Out escrita por BekAinsworth


Capítulo 1
Starting to hate you Tommo!


Notas iniciais do capítulo

ignorem meu inglês de meia tigela, psé........... e EU FICO COM MEDO TODA VEZ QUE VOU POSTAR ALGO PRA ALGUÉM VER sos a a a ENFIM, NÃO ME CRITIQUEM vo chola ): KK OK PAREI, ESPERO QUE GOSTEM :)



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Deu até dó, quando me afastei singelamente dele. Aliás, era como se ele fosse meu anjo protetor ou até mais do que isso, talvez eu fosse o amar pra toda vida ou talvez seja apenas uma paixão passageira. Só sei que, olhei para aqueles olhos azuis e quis realmente voltar a abraça-lo, mas tudo que meus pés faziam eram me afastar do meu menino de olhos azuis. Atrevi-me a passar as mãos por seu cabelo, era bom saber que antes eu era a única que poderia bagunçar aqueles cabelos, além de seus (ou melhor, nossos) amigos idiotas, mas e agora? Agora com certeza eu não me enquadrava no time de meninas que podem relar em seus fios castanhos.

Virei-me para o portão, finalmente fechando-o. Posso concordar que é o maior clichê começar uma história falando, “oi, sou fulana de tal”, porém eu realmente não conheço forma melhor pra começar a contar a vocês parte da minha vida... Bem meu nome é Victoria Stander, porém sou conhecida como Tori. Tá certo, á essa hora eu deveria fazer alguma piadinha sem graça... Mas não quando eu estou me apoiando na porta de mármore tingido de cor cereja e lágrimas escorrem por meu rosto.

Porque estou chorando? Ah, isso faz parte da história: Há quatro meses cheguei a Londres, vim morar com minha amiga Jennifer, já que não tinha dinheiro para bancar um apartamento e todas minhas economias estavam sendo investida na faculdade. Bem, foi aí que Jen me arrastou para conhecer seu mais novo namorado, que só para constatar é famoso. Seu nome? Liam, pois é foi aí que eu o conheci... Suas piadas que me faziam morrer de rir, seus olhos azuis que me deixavam envergonhada, suas gargalhadas que me tiravam e fôlego e por fim suas manias estranhas (como a de ser apaixonado por cenoura e por garotas que comem cenoura e por amar Kevin, um pombo empalhado). Que cabeça a minha, ainda não disse o nome dele não é? Louis, ou como preferia chamar: Boo Bear!

Deu pra perceber que começamos a namorar, não? É começamos sim a namorar... Não éramos o mais bonitinho casal, na verdade éramos um casal pode se dizer, diferente! É, mas os nossos defeitos se encaixavam, nossas manias se encaixavam, nossas qualidades (apesar de poucas) se encaixavam... Tínhamos um ciúmes excessivo e brigas que sempre eram reconciliadas com beijos. Isso até Louis conhecer Briggith, uma bela garota... Sério, bonita mesmo: Cabelos lisos dourados, bem diferentes dos meus castanhos sem graça e que não possuem brilho algum e com ondas não domadas e olhos azuis, também diferente dos meus que são verdes escuros... Ah, ela também possuía pele um pouco puxada pro moreno, no entanto eu possuo a pele cor de neve e sem graça. Estou perdendo de 20 à zero, no momento!

E sim, Louis acabou de terminar comigo pra ficar com a loira de olhos azuis... Eu? Brava? Não, diria que estou magoada. Tá certo, na frente de Louis eu concordei que seria o melhor pra ele e ainda me atrevi a dizer a frase “se você está feliz, eu também estou”, mas quem diabos eu estava tentando enganar?

Tomei fôlego, já sentindo aquelas idiotas lágrimas queimarem minha bochecha. Suspirei enquanto me arrastava, literalmente, para o sofá de cor bege que mais parecia um amarelo encardido. Disse para Jen que o bendito azul-claro ficaria melhor!

Colocou minha cabeça no sofá e para minha eterna surpresa as lágrimas me fizeram adormecer em apenas poucos segundos! Isso até o sol me acordar... Droga, eu tinha ensaio hoje... Aliás, não cheguei a comentar que sou dançarina não é mesmo? Bem, eu me viro ali e aqui.

Levantei meio abobada, era meio provável que minha cabeça estaria quase explodindo hoje e que eu estaria me xingando por ter que ver Louis hoje... Sábado ele sempre aparecia naquela velha padaria que ele ia antes mesmo de virar nosso cantinho secreto e não seria por ele que eu abandonaria o melhor café da cidade por outro qualquer. Troquei-me o mais rápido que pude, enquanto me entupia de casacos e gorros, já por pureza do destino não achava meu par de luvas, ótimo vou congelar meus dedos!

Empurrei a porta de vidro azulado com um tiquinho de raiva. Meus olhos verdes fizeram uma inspeção pelo local e lá estavam seus imensos olhos azuis e seu lindo e maravilhoso sorriso... Lembra-se da raiva que eu não senti ontem? Estou sentindo agora... Bem, essa raiva se deve a cabelos dourados e cintilantes com cheiro de pera (odeio pera) e olhos azuis como o céu. Suspirei tentando me acalmar e rezar para que ele não a levasse para a nossa mesinha de canto, que devia até ter nossos nomes lá!

— Posso ajudar senhorita? – Meus pensamentos foram cortados por uma vos feminina e desconhecida. Virei meu rosto em câmera lenta e pude observar a garota de cabelos ruivos e olhos pretos que me encarava. Forcei um sorriso educado, e inclinei meu corpo para ver as delícia que tinham para hoje.

— Quero um bolo de limão, café expresso pequeno e suco de morango com limão... Ah, e uma dessas revistinhas aí! – O cheiro de café das maquinas mesclava com o cheiro de torta de limão, amora e ameixa que se misturava com o cheiro de vários perfumes diferentes. Dirigi-me para o caixa e paguei a moça recolhendo minha bandeja azulada com o nome da padaria.

Deveria ter ficado de costas para as mesinhas marrons, já que ao rodar meus pés e encarar a que antes era minha mesa e depois que foi se tornar nossa mesa... Aquela cena, não me deixou partida ou algo do tipo, mas sim ou calor subiu pelo meu corpo. Uma completa mistura de ciúmes e raiva e o pior era que eu estava muito, mas muito a fim de falar poucas e boas...

— Que gracinha, abusando da minha mesa! – Atribuiu ao “minha” um belo ênfase. A loira me olhou com certo nojo, enquanto se afastava de Louis. — Ah, o casal vinte já quase se engoliram? Agora. Vazem! – Falei a primeira parte com uma voz adocicada que se assemelhava com voz de bebê e depois voltei a ficar com raiva/ciúmes. Senti dois par de olhos azuis se pesaram sobre mim.

— Ah, deixe de ciúmes Tori! – Quase desisti de ficar com raiva e quase que também cedi a mesa ao casal vinte ao ouvir aquela voz que mais era música para meus ouvidos do que voz. Mas, por sorte ou qualquer coisa do gênero segurei-me firme e apenas o encarei. — E não diga que não é ciúmes, pois te conheço bem!

— Você não me conhece, Louis! – Era a primeira vez em dois meses que pronunciava seu nome. Era provável eu ficar mais espantada que ele com isso, porém eu apenas achei normal... Enquanto ele me olhava estranhamente, como um peixe que acaba de descobrir que a água de seu aquário acabou!

Bom, foi aí que eu tive a brilhante ideia de começa a arruinar a vida de Louis e sua namoradinha de meia tigela. 


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