Mine escrita por belli123


Capítulo 2
Capítulo 2 - Flat, sweet flat


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS FINAIS



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(...) Eu descobri que tentar não ser ingênua é a nossa maior ingenuidade, eu descobri que ser inteira não me dá medo porque ser inteira já é ser muito corajosa...

Tati Bernardi


– Não mãe, eu preciso estar lá sem falta amanhã à tarde... Para Paul me levar até o apartamento oras... não mãe, eu não posso morar com o Jhonny...por que eu não suporto aquela namorada ridícula dele e eu assinei um contrato , sabe o que é isso(ponto de interrogação)mãe, não...mãe...Por favor – Suspirou pesadamente e se jogou na cama que se localizava no meio do quarto, ouvia a mais de uma hora o discurso de sua mãe e agora já começara a se irritar de toda aquela conversa com a mesma, suspirou – Mãe, como eu vou ficar de olho nos garotos sem morar com eles¿ Mãe eu só vou morar lá...não...eu não vou ser estuprada....por que isso não está no contrato, não mãe eu não vou dormir com eles....mãe eu sei me cuidar, okay¿ não se esqueça que eu fiz várias aulas de auto defesa e você sabe muito bem o motivo...não mãe eu não quero mais falar sobre isso, eu estou cansada, ainda tenho que comer...okay, beijo...tchau.

Atirou o celular na mesinha e apoiou sua testa no travesseiro da cama, tomar banho e falar ao telefone com sua mãe nunca fora tão desgastante. Respirou fundo e se levantou da cama enquanto agarrava uma escova e se preparava para pentear seus cabelos, que agora, se encontravam ainda úmidos devido ao banho de banheira. Adorava seus cabelos, sobretudo por que era uma das coisas mais bem feitas em si, possuía uma cor meio indefinida e um brilho que causava inveja por todos os lugares em que passava, sorriu, lembrava-se vagamente de ir a uma cabelereiro que até hoje tentava descobrir a cor exata de seu cabelo, já que ele era uma mistura perfeita dos cabelos castanhos meio avermelhados de sua mãe com os cabelos dourados de seu pai, é, até seu cabelo era foda.

Terminou de pentear seus cabelos com um pouco de dificuldade devido ao comprimento que o mesmo se encontrava e caminhou até a cozinha, precisava de um bom jantar e depois faria alguns cupcakes, de chocolate de preferência.

– Oh meu deus, cadê a comida dessa casa¿- Arregalou os olhos e vasculhou os armários em busca de alguma coisa de verdade ali dentro, oh meu deus, por que diabos tem tanto tofu no armário¿ Suspirou pesadamente e iniciou uma reza baixa para que deus perdoasse seu irmão por toda aquela comida de mentira no armário, até gostava de comida vegetariana e inclusive já pensara na possibilidade de deixar de comer carne, mas sabia de onde toda aquela comida do armário de seu irmão havia vindo, ou melhor, de quem ela havia vindo, e não gostava nem um pouco disso. Caminhou novamente até a cama e se enfiou embaixo das cobertas, se continuasse assim não duraria muito tempo naquela cidade cheia de co², mas, se não havia comida de verdade ou pelo menos chocolate, não havia motivo para continuar acordada naquela casa tristemente vegetariana.

>>>>>>


Sentiu um clarão em seus olhos e se revirou na cama derrubando alguns travesseiros no chão, sua barriga doía e sua cabeça rodava, provavelmente pela falta de alimento em seu organismo. Levantou-se da cama e caminhou lentamente até o banheiro onde por fim decidiu tomar um banho demorado concentrando se principalmente em não molhar seu cabelo, que graças a deus hoje estava apresentável. Terminou o banho e se enrolou na toalha caminhando rapidamente até a roupa que estava separada em cima da cama, não estava com animo de se arrumar muito por isso se contentou em deixar seus cabelos em um coque mal feito e passar uma maquiagem básica, com direito à sombra, rímel, lápis para destacar seus olhos azuis e um gloss. Clarinho.

Caminhou até o quarto e começou a arrumar tudo o que havia desarrumado em sua breve estadia mantendo em mente que Jhonny era chato e por isso deveria deixar o apartamento nos eixos.


“trecho da música dos Jackson Five”


Pegou seu celular em cima da mesinha e se assustou a constatar que de acordo com seu despertador, já eram 13h45min e com isso Paul já estava chegando, shit, não daria tempo de tomar um café da manha em uma lanchonete, e com certeza não estava desesperada a ponto de comer toda aquela comida vegetariana que Jhonny estocara no armário e que a tudo indicava pertencia a sua cunhadinha Stefany.

Respirou fundo e pegou sua bolsa e suas outras malas localizadas no canto do quarto, se estivesse correta, Paul já deveria estar lhe esperando para lhe acompanhar até sua nova casa, o que é uma coisa boa para si considerando que não sabia nem em que parte da cidade estava.

Desceu de elevador até o hall e conseguiu avistar de longe Paul parado perto de um sofá, seu rosto parecia satisfeito e uma grande e bela cesta que parecia estar enfeitada repousava em uma de suas mãos, meu deus que aquilo seja comida não vegetariana, por favor.


– Hey Annie, como vai¿ Ah, deixe-me ajuda-la com as malas – Sorriu para Paul e aceitou de bom grado a ajuda enquanto o mesmo a conduzia até o carro, normalmente não aceitaria ajuda tão fácil, mas naquele momento realmente precisava de ajuda, talvez pelo fato de sua energia ter desaparecido pela falta de alimento ou talvez pelo fato de finalmente ter constatado por si mesma que Jhonny estava realmente envolvido com Stefany, ught, isso a deixava enjoada.

Respirou fundo e entrou no banco de trás logo após Paul guardar suas malas no porta malas, não havia trazido muitas roupas, sabia que Londres possuía lojas maravilhosas e por isso pretendia renovar seu guarda roupa por completo.

A viagem foi rápida e silenciosa no caminho se lembrara de prestar bastante atenção no caminho para poder visitar Jhonny, apesar de não ter tanta certeza se queria topar com sua nova namorada por lá, suspirou e abriu a porta do carro do mesmo enquanto agarrava sua bolsa.

O edifício a sua frente era bem grande em todos os sentidos provavelmente só pessoas milionárias moravam por ali, aff, e agora ela.


– Hey Annie, tinha me esquecido de te entregar isso – Virou-se para Paul e logo aceitou a grande cesta de chocolate, enfim a sua tão amada comida de verdade, aleluia irmão. – É o seu presente de boas vindas, espero que goste.

– Muito obrigado, eu adoro chocolates – Agradeceu a Paul pelo presente e se dirigiu para dentro do local enquanto 2 funcionários tiravam suas malas do carro, oh glória, empregados (*-*).

– Vem comigo, vou te mostrar aonde você vai morar a partir de agora – Seguiu Paul pelo hall de entrada e agradeceu mentalmente por ele se dirigir ao elevador ao invés das escadas, suas pernas ainda estavam doloridas de sua última aventura aonde havia praticamente se atirado para cima de uma escada muito semelhante a essa.

Respirou fundo e por alguns segundos as imagens dos garotos vieram-lhe a mente fazendo-a se sentir tonta, aonde será que eles estariam agora¿

– Annie¿ - balançou a cabeça e virou-se para Paul que a olhava de fora do elevador, WHAT¿ já havia chegado¿ Sorriu um pouco sem-graça para Paul e caminhou rapidamente para fora do elevador. – Então Annie, eu sei que eu te dei poucas informações sobre o seu trabalho ontem a tarde, mas acho que você já entendeu grande parte dele, pra encurtar toda a ladainha seu trabalho é basicamente tomar conta dos garotos para mim, não é tão complicado como uma babá ou uma daquelas governantas mas é um pouquinho parecido, é como uma amiga, sabe¿ Vocês tem quase a mesma idade e por isso deve saber como a cabeça dos jovens ficam bagunçadas nessa idade eles fazem besteira, ficam chateados, fazem mais besteira, ficam depressivos e fazem mais um pouco de besteira e assim por diante, mas prosseguindo, eu preciso que você evite que eles façam qualquer coisa que seja ou possa parecer ruim para eles, quando se é famoso a mídia cai em cima de você e eu tenho medo de qual possa ser as reações deles com isso, então toma conta deles, okay¿ se não for demais evite que eles se matem ou morram por si mesmo também, okay¿ - Assentiu para Paul e juntamente com ele parou perto a uma porta grande de madeira refinada (n/A:putz até a porta).

Se não for demais¿ Estava morando ali praticamente sem fazer nada, sem pagar por nada, ganhando um salário gigantesco e surreal e ele ainda achava que era demais¿ Bitch please, fazia o triplo de coisas em sua casa e sua mãe achava que não era demais. Ajeitou a bolsa no ombro e entrou com Paul dentro do apartamento (flat), que por sinal era imenso, provavelmente o maior do prédio, se já achava o apartamento do seu irmão lindo de morrer aquele já era um sonho.

Passou os olhos pelo apartamento e gostou do que viu apesar dele parecer simples a primeira vez era óbvio que ele havia sido decorado por um profissional de muito bom gosto pois tudo dali parecia refinado e arrancado de um sonho, oh deus, amara essa casa. Ouviu um barulho de passos e voltou seu olhar para a figura masculina que adentrava a sala fazendo seu coração se acelerar de uma forma estranha e desconfortável, oh meu deus, ele estava ali.······.



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Notas finais do capítulo

Então neh gente, to percebendo que tem bastante leitores que não estão comentando a fic, E ISSO NÃO É BOM. EU QUERO REVIEWS, TA FALTANDO A COMUNICAÇÃO ENTRE A GENTE, SE NÃO TIVER COMENTÁRIOS NÃO VAI TER FIC, SACOU?
beijos e tenham um bom dia!



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