Sem perceberem, os dois haviam se beijado. Nada mais que um encontro de seus lábios... Mas grande o suficiente para perceberem seus sentimentos. Amu e Kukai saíram do transe que os prendia nos olhos do outro... E perceberam.

–- AH! GOMEN HINAMORI! F-FOI SEM Q-QUERER! E-EU NÃO TINHA I-INTENÇÃO DE... -Dizia Kukai enquanto levantava e corava extremamente.

–- N-N-NÃO, QUE N-NADA. E-EU S-SEI QUE NÃO FOI POR... Q-QUERER! –Dizia Amu enquanto se levantava vermelha como nunca.

Os dois se olharam e ficaram ainda mais corados com a situação. Kukai respirou fundo antes de falar com a rosada.

– Eh to... Hinamori. -Ele a chamou.

– O-Oque foi? -Perguntou a rosada um pouco corada.

– Eu queria... Te pedir desculpas por agora à pouco... Eu... Definitivamente não sei o que deu em mim... Você me desculpa? -Ele pediu sinceramente.

A rosada o olhou por alguns segundos. E depois sorriu.

– Claro Kukai... Mas... Sou eu quem deveria pedir desculpas... Fui eu que comecei a gritar com você aquela hora... -A rosada disse.

– Você não teria gritado comigo se eu não estivesse perto da porta do banheiro na hora que você estivesse saindo do banho... -O castanho disse sem jeito coçando a nuca e fitando o chão.

– Mas...

–Vocês vão parar agora, sem mais mais delonga demora? Ou vão continuar a falar até que se torne uma discussão?

O ovo flutuou sobre os dois e eles ficaram olhando-o.

–Eu devo nascer em breve... Mas não serei capaz de nascer... Se vocês continuarem discutindo. Até daqui à alguns dias Amu-chan.

O ovo retornou à bolsa da rosada que estava forrada para aquecê-lo.

– Ela... -Disse Amu.

– Vai nascer em breve Hinamori! Que ótimo! -Comemorou Kukai.

– Mas... Ela disse que se nós continuarmos assim... Ela não vai ser capaz de nascer... -Disse a rosada.

– Ora, isso é simples. Vamos nos unir e ficar juntos para não pararmos de sorrir e sermos sempre amigos! -O castanho começou com animação, mas quando pronunciou a última palavra da frase que ele havia dito... Houve um certo desânimo na voz dele.

– Sim! -Sorriu a rosada.

– Vamos prometer? Promeça de dedo mindinho não é quebrada! -Disse ele com um largo sorriso.

– Vamos! -Amu concordou.

Os dois cruzaram os seus dedos mindinhos.

– Vamos ficar sempre juntos Hinamori! Nada vai nos impedir! -Disse Kukai.

– Sim sim! Nada! -Ela sorriu.

Os dois deram um abraço e desceram as escadas sorrindo.

– Ehhh... Por que estão tão sorridentes? -Perguntou Daichi.

– Nós... -Começou Kukai.

– Se acertaram não é? -Disse Dia sorrindo. - Que bom Amu-chan, Kukai-kun!

– Sim... -Murmurou Amu.

– Vocês não vão tomar café? -Perguntou Ran com um mini-xícara de leite nas mãos enquanto pegava um pequenino pedaço de bolo.

– De onde surgiu esse bolo? -Perguntou o castanho surpreso.

– Eu que fiz, Kukai-kun. ~desu.

– Então... Vamos comer! -Kukai correu até a mesa e se sentou em uma das cadeiras.

– Tudo isso é fome? -Disse Miki com uma gota na cabeça.

– Vamos meninas, venha Daichi. -Disse Amu indo até o armário e pegando dois pratos, garfos e uma espátula para cortar o bolo.

A rosada serviu os charas, Kukai e a si mesma. Após terminarem de comer o castanho a ajudou com a louça enquanto os charas brincavam no andar de cima.

A rosada estava perdida em seus pensamentos, quando Kukai a despertou.

– Ei Hinamori... -Chamou ele.

– O que fo-. -Ela não teve tempo de completar a frase.

O castanho jogou água no rosto dela. Kukai estava gargalhando do susto que Amu havia levado.

–Kukai! Ahh! Você me paga! -Ela entrou na brincadeira.

Amu jogou água em Kukai que não gostou nada nada. Ele revidou com um ataque de cócegas na rosada e ela se rendeu.

Eles foram para a sala e esperaram a chuva passar vendo algum filme.

– Ei Kukai... -Ela o chamou.

– O que foi Hinamori?

– Quanto tempo você acha que vai levar para ela nascer? -A rosada perguntou.

– Não sei... Mas eu quero que seja logo. -Disse ele com um sorriso de orelha à orelha.

– Por quê? -Amu perguntou.

– Por que aí eu poderei te ver em outra transformação de caráter e com outro tipo de roupa! -Ele disse sem perceber.

– Hã? Não entendi.

Após se dar conta do que havia dito, o castanho corou.

– N-Nanimonai! E-Esqueça o que eu disse! Olhe essa parte do filme é muito b-boa! -Disse o castanho disfarçando.

Porém, Amu não entendeu o que ele havia dito e voltou a ver o filme.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~