Daisuki Anata! escrita por xDarkDreamX


Capítulo 30
Capítulo 30 - Risos.


Notas iniciais do capítulo

Tomei vergonha na cara e decidi escrever.
Leiam as notas finais.



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Capítulo 30 – Risos.

Após um choque de surpresa nos presentes, e claro, de mais um desmaio de Sanjou e da preocupação de Nikaidou com a moça, tudo parecia estar resolvido. Parecia. Amu, Kukai e os outros foram ver Ami. Definitivamente, a menina pulou nos braços da irmã mais velha assim que a viu, fazendo com que Amu caísse com ela, em cima de Kukai. Aquilo definitivamente arrancou alguns risos dos amigos e dos pais das garotas.

E por fim naquela história toda de preocupação com a Hinamori caçula, não havia nada tão preocupante. Ami recebeu alta e o grupo (lê-se Taku e Utau), teve a ideia de ir se reunir para jantar na casa de Kukai.

- Nani?! –O castanho gritara.

- Não grite seu escandaloso. –Taku riu. –Nós vamos na sua casa, decidido.

- Como é que é? –Kukai arqueou uma sobrancelha.

Kukai ON

Como é que esses dois decidem que o grupo vai ficar na minha casa?

Não que eu não queira o pessoal todo reunido por lá e tal...

Mas a casa é minha e é o Taku e a Utau que decidem se o pessoal vai ou não?

É mole?!

Suspirei. Mesmo que eu perguntasse por que diabos eles achavam que podiam decidir, eles não mudariam de ideia mesmo. Olhei para a Amu, que sorria pra mim. Eu sabia que ela estava quase rindo por dentro, por causa daqueles sem noção. Sorri de volta e pude notar um certo olhar maroto de Utau.

Essa loira maldita. Eu já não disse que iria me declarar no aniversário da Hinamori?

. . .

Kami-sama... Essa viagem ao Resort atrapalhou tudo! Cacetada!

O aniversário da minha rosada –mesmo que ela não saiba, ela é minha –é em dois dias... Dois dias!

Uma onda leve de desespero ocupou meu interior. Dois dias. Dois dias para que eu me tornasse homem o suficiente para ter coragem de me declarar para a garota que amo. Dois dias apenas.

Ainda tinha de comprar o presente que daria a ela. A Utau e as outras meninas tinham que organizar os maiores detalhes do Baile de Máscaras e eu e os garotos... Uh... Temos que Distrair a Amu.

Sim, sim. Nós, os garotos, teremos que distrair a Hinamori. Bem... Como faremos isto?

. . . Não tenho a menor ideia.

E como faremos para levá-la, já vestida para a própria festa, sem ela mesma saber o que está acontecendo? Ah Kami-sama...

Isso vai ser mais estranho e mais difícil do que eu achava.

Suspirei novamente. Percebi que alguém segurava minha mão e quando me virei para ver quem era... Era a Amu. Corei levemente. Ela estava me chamando há quanto tempo? ... Não. A pergunta certa seria, há quanto tempo eu estava perdido em meus pensamentos?

- Kukai? –Eu encarei aqueles orbes dourados dela. –O que você tem?

- ... Ah, desculpe. –Sorri amarelo. –Estava pensando em como o Taku e a Utau são folgados. –Contei uma meia verdade.

E ela riu. Ah... Como eu adoro o riso dela. Um riso tão sincero e aconchegante...

- Pois é. Não é a toa que eles formam um casal. –Ela sorriu.

É... Depois do beijo ‘acidental’ deles no ônibus, duvido que eles não estejam sentindo borboletas revirarem seus estômagos.

- Até por que eles nem estão se falando direito, e quando se olham, ficam vermelhos. –Ri quando disse isso.

E novamente, a minha rosada riu. Sorri para ela.

- Sim, sim. Vamos? O pessoal já está indo para a van... –Ela começou a me puxar.

Não sei se vi certo, ou se foi apenas alucinação minha. Mas achei que tinha visto a Amu corar, mesmo que apenas um pouco.

Sorri pensando nessa possibilidade, de ela poder também gostar de mim como eu gosto dela.

Caminhamos até a van, rindo sobre alguns acontecimentos do Resort. Como por exemplo, de ontem, quando vimos a Mifuyu e o Hikaru discutindo igual a duas crianças. Está óbvio que eles têm algo um pelo outro.

Sinceramente, não vi o tempo passar e quando dei por mim, já estávamos entrando na minha casa. Eu realmente perco a noção do tempo quando fico com a Amu. É tão bom conversar com ela.

Quando entramos na minha casa, todos nós paralisamos.

Que merda era aquela?

Kukai OFF

O grupo encarava estático, os irmãos do castanho jogando Twister.

- Mas o que diabos... –Kukai franzira o cenho, com uma cara de “WTF?”.

- Mas, hein? –Rento perguntou. –Você já chegou?

- Não era para você chegar só amanhã? –Unkai arqueou uma sobrancelha.

- Minha vez! –Shuusui dissera e começara a passar a perna por cima do loiro, enfiando-a num espaço em branco e tentando esticá-la para alcançar um círculo azul.

- Seu idiota! –Rento gritou irritado. – Cuidado aí, imbecil!

- Como é?! –Shuusui devolveu o grito, também irritado.

E a partir disso, os mais velhos começaram uma discussão que acabou com os quatro emaranhados em cima do tapete do Twister.

- Tira o teu pé ridículo da minha cara! –Rento gritara.

- Então tira o seu traseiro da minha coluna, seu retardado! –Unkai respondeu.

- Saiam de cima de mim, seus gordos malditos! –Shuusui, aquele que estava debaixo dos outros três gritou.

- Se animal fazer o favor de tirar essa porcaria de mão da frente do meu rosto! –Kaido, o mais velho gritou.

E os quatro continuavam a discutir, fazendo com que gargalhadas tomassem conta da casa.

- Primeiro vocês dançam macarena... –Kukai começou. –E agora Twister? ... Cara... Vocês têm quantos anos mesmo? –O castanho perguntara rindo.

Os quatro irmãos deram de ombros.

- E o que vocês fazem por aqui, hoje? –O loiro perguntou.

- Tivemos que voltar mais cedo por causa da minha irmã que estava no hospital. –Amu explicou

- Ela está bem? –Unkai perguntou.

- Sim. Foi apenas um susto. –A rosada sorriu. –E... Bem...

O grupo de jovens olhou para Yukari e Sanjou que eram os únicos adultos –tirando os irmãos do castanho – presentes. ... Bem... Embora que os dois estivessem agindo como crianças, sendo que seriam pai e mãe.

- Tivemos uma grande surpresa quando chegamos ao hospital. –Utau riu.

- E bota surpresa nisso. –Taku gargalhou.

- Ainda não consigo imaginar isso. –Kairi comentou.

Yaya riu levemente da expressão do esverdeado e segurou a mão do mesmo, discretamente. O garoto sorriu levemente com o ato da garota.

- O quê? –Kaido, o mais velho dos irmãos perguntou.

–Vocês descobriram que a ruiva está grávida do quatro olhos ao lado dela? –Os quatro perguntaram juntos.

O queixo do grupo caiu, enquanto os irmãos de Kukai continuavam naturais. Se bem que... Se for considerado natural, seus irmãos mais velhos estarem um debaixo do outro, após terem jogado twister... Beleza.

- Como adivinharam? –Ikuto perguntou, se pronunciando depois de tempos em silêncio, segurando discretamente a mão de Lulu.

- Eu sei que pensei em algo bizarro. –Shuusui deu de ombros.

- Idem. –Rento respondeu.

- Isso aí. –Kaido fez o mesmo que Shuusui.

- É. –Unkai disse simplesmente.

E novamente, os jovens riram. Dessa vez, arrancando risos dos irmãos mais velhos de Kukai.

- Sério. Agora dá pra vocês nos darem uma forcinha? –Kaido perguntou.

- Por favor. Esses idiotas são gordos. –Shuusui resmungou.

- Haha. –Rento disse ironicamente. –Como se você não fosse!

- Eu já disse para tirarem esse traseiro da minha coluna! –Unkai gritou. –Vocês são um bando de gordos!

- Já se olhou no espelho? –Shuusui dissera revoltado. –Seus gordos inúteis! Sou eu quem está virando panqueca aqui embaixo!

- Não ofenda as panquecas, seu verme! –Kaido gritou.

- Não faça uma cópia malfeita do Vegeta, seu bastardo! –Rento gritou furioso.

- Seus gordos miseráveis! Parem de discutir e tirem essa droga de traseiro da minha coluna! –Unkai gritou.

- Chara Change. –Dark Angel sussurrou.

- Ehh? –Amu perguntou baixo, surpresa.

E como antes, a fita preta surgira nos cabelos róseos da garota. Mudança de personalidade. Kukai e os outros também já estavam cheios daquilo.

- CALEM A BOCA! –Gritaram em conjunto.

Os mais velhos se calaram, assustados com o grito coletivo.

- Foi ele que começou! –Eles apontaram uns para os outros.

- Hey! Não coloque esse dedo na minha cara! –Unkai mordeu o dedo de Shuusui.

- Argh! Seu gordo inútil! –Shuusui resmungou de dor e mordeu a mão de Kaido.

- ARGH! Não me morda, seu verme! –O mais velho gritou com a mordida e deu um soco em Rento.

- Kaido seu maldito! Por que me socou, seu imbecil?! –Rento gritou. –E não copie o Vegeta, seu maldito! –Devolveu o soco em Kaido.

- Como é?! –E à partir disso, eles começaram a dar (lê-se tentar) dar chutes, socos, joelhadas e cotoveladas uns nos outros.

Os adolescente ficaram com uma gota. Sanjou e Nikaidou riram. A ruiva sentiu uma vontade de comer bolo.

- Hey! –Ela gritou.

Os irmãos de Kukai pararam no mesmo momento de se bater. Kaido segurava Shuusui pela gola da camisa, enquanto este torcia a perna de Rento em um golpe de judô, e Rento puxava os cabelos de Unkai, enquanto este prendia suas pernas no pescoço de Kaido. Uma confusão hilária.

- Que foi? –Perguntaram juntos.

- Tem bolo por aqui? –Yukari perguntou.

- Não. –Responderam.

- Eu quero bolo. –Ela cruzou os braços.

Silêncio.

- Eu.Quero.Bolo. –Ela disse pausadamente, com uma aura negra ao seu redor.

Os quatros irmãos sentiram um arrepio.

- H-Hã... Nós temos coisas para fazer, se você estiver... H-Hã... Interessada. –Kaido deu uma risadinha nervosa.

- Eu não quero fazer o bolo. Eu quero comer o bolo. –Yukari dissera, com uma voz assustadora.

Eles tremeram.

-... Eu posso fazer o bolo, se quiser. –Amu se pôs a frente dos irmãos do castanho que amava, sorrindo.

Os olhos da ruiva brilharam.

- Hontou?! –Ela disse animada. –Então me faça esse favor!

- Hai, hai. –A rosada sorriu e virou-se para os irmãos de Kukai. Piscou e mexeu os lábios para que eles pudessem entender. “Salvei vocês”. Deu uma risada e começou a ir para a cozinha.

Enquanto a garota ia à cozinha, acompanhada de Ran, Miki, Suu, Dia e os outros charas (N/A: Preguiça de escrever) , o grupo acomodava-se nos sofás ou no chão. Os irmãos de Kukai deram um jeito e saíram um de cima do outro, espalhando-se pelo local.

- É em dois dias. –Kukai comentou, em voz baixa.

- É... –Tadase estava pensativo. –O que faremos?

- Eu já falei com os nossos contatos. –Utau disse. –Já está tudo confirmado.

- E como iremos distrair ela? –Taku perguntou.

- Se virem. –A loira deu de ombros.

- Sua preocupação conosco me comove. –O alaranjado bufou.

                                     

A loira virou a cara, assim como Taku. O clima ficou estranho.

- Hai, hai... –Nagihiko quebrou o clima. –E como faremos para ela se vestir?

- Nós conversamos sobre isso amanhã. Ela está aqui. –Lulu dissera.

Eles assentiram e começaram a conversar sobre os acontecimentos do Resort, rindo algumas vezes e ficando nervosos em outras. Os irmãos de Kukai se envolviam nos assuntos, fazendo palhaçadas e arrancando gargalhadas.

Kukai dera um jeito de sair da sala sem ser notado, indo até a cozinha.

Amu fazia a massa, e os charas brincavam no canto do cômodo.

- Quer ajuda? –Ele perguntou.

A rosada, assim que o viu, sorriu.

- Claro. –Respondeu.

O garoto passou a observá-la, mexendo a massa na travessa. Uma ideia travesse lhe passou na mente. Sem que a garota notasse, ele pegou um punhado de farinha.

- Ei, Amu. –Ele a chamou.

- O... –Ela não pôde completar a frase.

Amu foi atingida por um punhado de farinha, que se espalhara em seu rosto. Ela abriu a boca, incrédula. Mas, em poucos instantes, seus lábios se curvaram num sorriso travesso. Kukai ria, e ela, aproveitando da distração do mesmo, pegou um montante de farinha e jogou no garoto.

Foi a vez dele ficar surpreso. Não demorou muito para que uma guerra de farinha começasse. E em poucos segundos, ambos já estavam brancos.

- Ok, ok. Vamos parar. –Amu riu. –Preciso colocar a forma no forno.

- Fazer o que não é? –Kukai também riu.

A rosada abriu o forno, já pré-aquecido, colocando a forma redonda em seguida. Ao se olharem novamente, ambos riram com suas aparências. Tiveram uma ideia após a troca de olhares. Sorriram travessos e pegaram, cada um, um saco  de farinha.

Assim que entraram no cômodo, as gargalhadas altas começaram novamente.

- Mas o que aconteceu?! –Kaido perguntou, rindo.

- Guerra de farinha... –Kukai sorriu. Um sorriso travesso.

- Você está péssi... –Taku fora interrompido, ao ser atingido no rosto, com farinha. –HEIN?!

O castanho e a rosada se olharam, sorrindo travessos. Mostraram os sacos de farinha aos presentes, que arregalaram os olhos. Sem que nenhum deles pudesse dizer algo, os dois começaram a jogar farinha em todos.

- H-Hey! Isso é injusto! –Rima reclamou após ser atingida.

- E daí? –Amu riu.

E foi uma guerra até a farinha acabar. Resultando em todos enfarinhados e gargalhando, tiraram uma foto juntos. E não demorou muito para que o bolo ficasse pronto, fazendo com que Nikaidou tivesse que segurar Yukari para que a mesma não comesse tudo sozinha.

... Enfim, o tempo passou. Cada um foi para a sua casa, esperando para que o dia seguinte chegasse logo.

A véspera do aniversário de Amu.

E apenas mais um dia para que o castanho se declarasse.

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Notas finais do capítulo

Não sei se saiu o que vocês tanto queriam. Estou sinceramente triste comigo mesma por não ter postado antes e tê-las feito esperar.
Agora, peço que não fiquem desapontadas por este capítulo ter saído curto, ou chato.
Estive mal durante um bom período.
Mas não é nada que vocês tenham que se preocupar.
...
Problems.
...
Nothing but trouble.
...