Harry Potter. escrita por AliceFelton


Capítulo 87
Capítulo 30




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Os momentos seguintes foram meio turbulentos. Fudge renunciou ao cargo de ministro e eu vi Lúcio Malfoy e os Comensais serem escoltados por dementadores que os levariam para Azkaban.

– Eu fiz uma chave de portal. - disse Dumbledore se aproximando de nós - A Profa. McGonagall está esperando vocês em Hogwarts.

Assenti.

Ele estendeu um pedaço de uma cadeira para nós.

– Acho que vocês já sabem como funciona. - disse Dumbledore se retirando

– Vamos. - disse Rony abraçando meus ombros

Segurei na beirada da cadeira ao lado de Rony e Luna. Senti meu corpo ser sugado por uma força incrível e, quando abri os olhos, estava no saguão de Hogwarts.

– Vocês chegaram. - Profa. McGonagall suspirou com alívio - Todos para a Ala Hospitalar, sem exceções.

Todos assentimos quietos. Uma cama num lugar silencioso era tudo que precisávamos.

– Lizzie? - escutei alguém dizer

Me virei para trás e vi Draco parado no corredor.

– O que aconteceu? - perguntou ele

– Ela conversa com você outra hora, Sr. Malfoy. - disse McGonagall

Olhei para ele e concordei com a cabeça.

– Por favor. - murmurei

Ele assentiu e encarou o chão.

Continuei andando, sem olhar para trás.

Rony abriu a boca mas, ao ver o olhar de Harry, a fechou. Eu murmurei um silencioso 'Obrigada' para Harry, que assentiu.

McGonagall abriu a grande porta da Ala Hospitalar e Madame Pomfrey colocou cada um de nós em uma cama.

Ela serviu sete copinhos com alguma poção.

– O que é isso? - perguntou Gina

– Uma poção que vai me ajudar a tratar de todos os seus ferimentos, além de fazer vocês dormirem.

Peguei um dos copinhos e bebi tudo de uma vez só, me jogando na cama.

Abri os olhos e levantei rapidamente na cama. Apenas eu, Harry e Neville continuávamos na Ala Hospitalar.

– Você foi a última a acordar. - riu Harry

– Aquela maldita me machucou feio. - ri passando a mão atrás da minha cabeça, que ainda doía um pouco, mas estava completamente curada.

– Madame Pomfrey disse que você poderia ir quando acordasse. - Neville lembrou

Levantei da cama e andei até as camas dos dois. Olhei ao meu redor e vi uma cama com as cortinas fechadas.

– Quem está ali? - perguntei

– Acho que Dumbledore vai ter que achar outro professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.

Ri.

– Eu não vou nem perguntar o que vocês fizeram. - revirei os olhos

Harry deu de ombros, rindo.

– Como vocês estão? - perguntei

– Fisicamente? - perguntou Harry

Assenti.

– Ótimo. - murmurou ele

– Ele conversou com você? - perguntei - Dumbledore.

– Conversou. - disse ele - Não que tenha ajudado muito. Fiz um carinho na sua mão e me virei para Neville.

– E você?

– Bem. - ele respondeu - E eu sinto muito, de novo, Harry.

– Neville… - disse Harry - Está tudo bem.

– O que aconteceu? - perguntei

– Eu estava ajudando Neville e quebramos a Profecia, ele acha que é culpa dele.

– Vocês quebraram? - exclamei

– O Professor Dumbledore disse que está tudo bem. - disse Harry - Eu não estou nem um pouco preocupado com isso.

– Promete que vai me contar? - perguntei

– Contar o que? - ele sorriu

– Se você descobrir o que ela fala… - murmurei

– Vou. - disse ele

Sorri.

– Eu acho que vou procurar Mione e Rony. - eu disse

– Malfoy veio aqui. - Harry disse

– Ele sabe? - perguntei

– Eu não sei. - disse ele - Ele parecia meio chateado.

– O que ele disse? - perguntei

– Que é tudo culpa minha. - riu Harry

– Ele não quis dizer isso. - murmurei

– Quis sim. - Harry disse

– É, quis. - ri - Eu vou procurar por ele.

– É, você devia. - disse ele

Sorri e acenei para os dois, que acenaram de volta. Sai da Ala Hospitalar quase correndo e vi Draco sentado no corredor. Ele segurava uma carta em uma mão.

Ele se levantou assim que me viu.

– Draco - sussurrei

– Alice - disse ele

Eu esperei para ele falar alguma coisa mas ele continuou me encarando em silêncio.

– Eu entendo que você esteja bravo comigo. - murmurei

– Ah entende? - perguntou ele levantando o tom de voz - Adivinha? Eu não estou bravo com você Alice, eu estou furioso!

Encarei seus olhos cinzas. Eles estavam de um jeito que eu nunca havia visto antes. Era uma mistura de tristeza com ódio.

– Draco… - comecei

– Não! - disse ele - Me escuta.

Assenti.

– Primeiro, você me petrifica. - disse ele - E eu já superei aquilo. Na verdade, enquanto eu estava naquela sala, parado, eu só conseguia pensar coisas boas sobre você. Você tinha petrificado seu namorado para ajudar seus amigos. Eu admirei isso em você. Eu pensei que, para você ter me petrificado, era algo importante. Eu não ia te julgar antes de te perguntar o motivo de tudo aquilo.

– Era importante. - sussurrei

– De fato. - riu ele ironicamente - Então eu descubro que você foi em uma missão com o seu amado Potter. Eu esperei a noite toda para saber como você estava. Você chega, com a roupa ensopada de sangue. O seu sangue! Depois de te ver naquele estado eu fiquei esperando para te ver. Eu nem fui tomar café da manhã. Goyle me achou e me entregou uma carta da minha mãe. O papel tem várias manchas de água. Pequenas gotas de água caíram sobre o papel enquanto ela escrevia. Você sabe o que estava escrito?

– Eu imagino. - murmurei

– Estava escrito que meu pai foi mandado para Azkaban. Que minha namorada mandou meu pai para a prisão.

– O que você queria que eu fizesse? - perguntei - Eles iam me matar e matar meus amigos.

– Eles nunca te matariam.

– Pergunta isso pra sua tia! - exclamei - Que bom que ela se contentou em só abrir um buraco na minha cabeça. Ou talvez, pergunte para o seu pai. Ele parecia estar te fazendo um favor enorme enquanto apertava sua varinha contra o meu pescoço.

– EU NÃO POSSO PERGUNTAR PARA ELE POR QUE VOCÊ O PRENDEU! - ele gritou

– EU ACHO QUE VOCÊ QUER DIZER QUE PREFERIA QUE ELE ESTIVESSE EM CASA E EU, MORTA.

– NÃO SEJA ESTÚPIDA! - disse ele

– EU ESTOU FALANDO A VERDADE, OK? EU NÃO TIVE ESCOLHA. – gritei - EU NÃO FIZ ISSO PARA TE MACHUCAR E VOCÊ SABE DISSO.

– Sei? - murmurou ele

– Deveria. - eu disse

Ele chacoalhou a cabeça, virou-se e saiu andando.

Suspirei e sentei no chão.

– Ei, Lizzie. - disse Mione chegando

– Você ouviu? - perguntei

– Sim. - disse ela

– É ridículo. - eu disse - Ele devia saber que a culpa não foi minha.

– Ele sabe, Lizzie. - disse ela - Ele está chateado porque aconteceu tudo isso. Provavelmente, ele odeia o fato de amar tanto pessoas que se odeiam.

– É uma merda isso, sabia? - eu exclamei - E, wow, Hermione. Se o mundo dos bruxos se destruir, você deveria tentar psicologia.

– Eu sei, Lizzie. - disse ela - E eu acho que eu tentaria sim. Embora só os seus problemas já me ocupam muito.

– Mas eu estou sendo egoísta. - eu disse - Sirius…

– Você não está sendo egoísta - disse ela - O problema é que tudo aconteceu ao mesmo tempo.

– Ele realmente queria ir morar com Sirius, sabia? - sorri - Em uma das noites, no sofá, ele me contou que quando acabasse a escola, ele ia se mudar para a casa de Sirius. Mas isso foi antes de tudo. Antes da terceira tarefa daquele torneio estúpido.

– Eu devia ter pedido para o chapéu seletor me colocar na Corvinal. - bufou ela - Eu teria tido pelo menos três anos tranquilos nessa escola.

– Não teria não! - ri - A escola toda sempre é afetada!

– Mas eu não estaria no meio de nada.

– E eu e os meninos teríamos sido mortos pelo visgo do diabo.

Ela riu.

– Você é bem importante. - eu sorri

– Todos somos. - ela disse - Harry vai precisar da gente, você sabe né?

Assenti.

– Sabe o que mais me irrita? - perguntei - É que tudo sempre acontece com ele. Ele sempre é o alvo. Eu queria que ele sentisse o que é ser normal, para variar.

Ela deu de ombros.

– Ele é Harry Potter. - disse ela

– É - bufei - Sorte a nossa.

– O que você acha que vai acontecer? - perguntou ela

– O que você quer dizer? - eu a encarei

– Fudge se demitiu. A comunidade sabe da volta de V-Voldemort. - disse ela

– Ele vai bolar um plano novo. - eu disse - Envolvendo Harry, Dumbledore e mais algum coitado qualquer.


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Notas finais do capítulo

UMA REVIEW PARA UMA POBRE ALMA QUE ESCREVE FANFICS...
POR FAVOR ME DESCULPEM PELO SIRIUS, VCS SABEM QUE EU SOFRI TANTO QUANDO VCS!
JÁ PEDI REVIEW?
BEJO, AMO VCS