Harry Potter. escrita por AliceFelton


Capítulo 129
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

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Acordei com Harry se sentando rapidamente no sofá, suado e ofegante.

— Wow - eu disse

— Você está bem… - ele suspirou aliviado

Ele olhou para o outro sofá, onde Hermione estava nos observando.

— Você também. - ele disse, ainda mais aliviado

— Você está? - perguntei

— Estou - mentiu ele - Há quanto tempo chegamos aqui?

— Algumas horas. - eu disse - Está quase amanhecendo.

Ele suspirou e tirou a camisa molhada, deitando novamente no meu colo. Ele inspecionou o ferimento no braço e sorriu para Hermione.

— Valeu. - ele disse

Ela sorriu.

Ele, então, virou o olhar para mim. Esperei o que ele tinha a dizer, mas não consegui encará-lo por muito tempo.

— Você deu um soco em uma cobra-horcrux. - disse Harry, finalmente

Ri.

— Você estava quase inconsciente! - ri - Como se lembra disso?

Ele deu de ombros e sorriu.

— Me desculpem. - ele disse - Foi minha ideia ir para Godric’s Hollow.

— Eu realmente achei que Dumbledore teria deixado a espada para você lá, Harry. - disse Mione - Não foi culpa sua.

Harry revirou os olhos.

— Estávamos enganados. - ele disse - Mais uma vez.

— O que aconteceu lá em cima? - Mione disse - Batilda estava escondendo a cobra?

— Ela era a cobra. - disse ele - Ela estava dentro do corpo dela o tempo todo.

Hermione e eu nos entreolhamos, com nojo.

— Era por isso que ela não falou nada na frente de vocês. - disse Harry - Era ofidioglossia, mas eu não percebi.

Assenti.

— Ela mandou uma mensagem a Você-Sabe-Quem quando me segurou, eu a ouvi na minha cabeça. - disse ele - Ela não estava ali para me matar, só para me segurar enquanto ele não chegava. Claro que ela não contava com vocês duas.

Mione sorriu.

Harry suspirou e se levantou do sofá, alongando os músculos das costas e braços. Sem querer, deixei escapar um suspiro, mas Harry foi gentil e fingiu que não escutou.

Ele colocou a camiseta e um casaco e conferiu seus bolso.

— Alguém viu minha varinha? - ele perguntou

Hermione e eu nos entreolhamos e nossos olhos se encheram de lágrimas.

— Alice. - ele disse

Tirei a varinha do bolso e a entreguei para Harry, que arfou.

— Um dos feitiços a atingiu. - eu disse

Ele assentiu.

— Mione, conserte-a, por favor. - ele disse

— Harry… eu não acho que… - ela disse

— Tente. - ele disse

— R-Reparo - ela disse

Os dois pedaços da varinha se juntaram novamente, mas Harry não conseguiu produzir nenhum feitiço.

— Me desculpa. - Mione disse

— Foi um acidente. - ele disse

Ela assentiu.

— Me empresta a sua? - ele me pediu

— O que você vai fazer? - perguntei

— A vigia. - disse ele impaciente

— Não, você precisa descansar! - eu disse

Ele negou.

— Vocês duas precisam mais. - ele disse sorrindo - Estão péssimas.

Abri minha bolsa e precisei tirar o livro da Rita Skeeter de dentro, para pegar a varinha que eu havia colocado ali antes de dormir.

— Obrigado. - ele disse

Ele olhou para o livro, o pegou e saiu da barraca.

Suspirei e deitei no sofá, sem discordar sobre precisar dormir.

 

 

 

Acordei com Hermione e Harry discutindo, em voz baixa.

— Você leu a carta? - Harry exclamou, indignado - Os dois tinham ideias horríveis!

— Li, Harry… - disse ela - E sei que “Pelo Bem Maior” virou o lema de Grindelwald, ele a entalhou em Nurmengard.

— O que é isso? - perguntou Harry

— A prisão que mandou construir para seus inimigos. - disse ela - Ele próprio foi parar lá, depois que Dumbledore e ele se enfrentaram.

— Não consigo acreditar que eles eram amigos! - disse Harry - Dumbledore contribuiu para as atrocidades que Grindelwald fez! O discurso de “Magia é Poder” que eles tinham não é muito diferente do discurso de Você-Sabe-Quem!

— Harry, Dumbledore era jovem e tinha acabado de perder a mãe…

— Não, Hermione! - disse Harry - Ele tinha nossa idade! E nós estamos aqui nessa odisséia infinita tentando acabar com as Artes das Trevas e ele estava tentando ser superior aos não-bruxos!

Hermione não respondeu.

— Toda a minha vida eu tenho confiado cegamente nele! - disse Harry - Mas tudo que ele sempre fez foi mandar eu me arriscar constantemente, sem nem me contar a verdade!

— Ele te amava. - eu disse

Harry e Mione olharam para mim, só agora percebendo que eu estava acordada.

— Eu sei que sim. - continuei

Harry suspirou.

 

 

Alguns dias se passaram e resolvemos mudar novamente de lugar, pois Harry e mione estavam desconfiados de terem ouvido passos por perto. Aparatamos na Floresta do Deão já no meio da noite.

Já havíamos voltado a usar a Horcrux, por medo do que poderia acontecer com ela na bolsa, e eu a sentia pressionando meu peito.

— Durmam um pouco. - eu disse quando terminamos de montar a barraca e colocar feitiços de proteção. - Eu posso fazer a vigia.

Harry e Mione assentiram sem contestar, logo já estavam deitados no sofá. Peguei minha varinha com Harry e dei um beijo na testa dos dois. Peguei um cobertor e meu casaco e saí da barraca.

Estava extremamente frio do lado de fora, mas, pelo menos, não estava ventando. Eu não fazia a menor ideia de que horas eram, mas não deveria estar muito tarde. Eu queria que Otulissa estivesse conosco e até mesmo Bichento. Nessas horas de vigia, eu sentia falta de uma companhia não humana. Infelizmente, eu não poderia ter feito com que minha coruja nos acompanhasse, por isso, pedi a Gui que cuidasse dela. Ele aceitou contente, pois disse que não conseguiria nunca se acostumar com uma casa vazia, agora que moraria só ele e Fleur.

Avistei uma coisa brilhando entre as árvores e me levantei com um salto. Forcei a vista e vi que era um patrono. Um patrono parecido com o de Harry, mas percebi que não possui chifres, logo, seria uma corça.

Hesitei ao me aproximar da corça, mas ela era bem mais rápida que eu. Desci o pequeno morro em que nossa barraca estava e me deparei na frente de um lago congelado. A corça olhou para mim, do centro do lago, e desapareceu.

— Espera! - exclamei

Olhei em volta, mas não consegui ver nem uma sombra da pessoa que poderia ter conjurado o patrono. Fui até o lago e vi um brilho vindo do seu fundo, passando pelo gelo.

Com cuidado, andei por cima da superfície congelada e me deparei com a melhor das surpresas que poderia ter tido. A Espada de Gryffindor, com todo seu esplendor, estava lá no fundo.

Lancei um feitiço que abriu um círculo no gelo e apontei minha varinha para a espada.

Accio Espada. - eu disse

A espada não demonstrou nenhum sinal de movimento.

— Não, não, não, não. - gemi - Eu sou uma Grifinória! Você não pode, por favor, vir para mim?

A espada não se moveu.

— E eu estou falando com uma espada. - murmurei tirando meu casaco

Em alguns segundos, eu estava usando apenas minha calcinha, meu sutiã e o medalhão. Seria uma boa ideia tirá-lo, mas era a pior ideia de todas deixá-lo sozinho fora da área de proteção.

Respirei fundo e entrei na água.

A sensação foi de que eu estava morrendo, mas se eu parasse de nadar para sentir frio, nunca alcançaria a espada. Estava quase tocando-a, quando senti um puxão no pescoço.

Era a Horcrux.

Ela começou a me afastar da espada cada vez mais e eu fui prensada contra a superfície de gelo. Tentei alcançar o buraco pelo qual eu havia entrado, mas a Horcrux não me permitia.

Comecei, lentamente a perder a consciência.

E, agora, eu estava realmente morrendo.


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Notas finais do capítulo

AI MEU DEUS ELA VAI MORRER?
HUEHEUHEUHEUHEUE
GENTE EU FIZ MILKY POTTER ESSES DIAS E É MARAVILHOSO, QUALQUER DIA EU PASSO A RECEITA PRA VCS!!!
quero reviewsssssss, por favor!!!!!
até capítulo que vem!!!