-Alô? – Ele finalmente atendeu a droga do telefone.

-HAZZAAAAAAA! – eu disse.

-Oi, Carol! – ele disse.

-Ooi Hazza! – disse Meg.

-Ooi Meg! – ele disse

Harry era nosso melhor amigo, desde sempre, só que a família dele é meio rica, e ele foi pra França passar as férias e o seu voo tinha sido cancelado, não mencionamos ele porque antes? Tínhamos algo mais interessante, ou, alguéns mais interessantes. Vocês sabem quem são essas alguéns mais interessantes.  Não sabem?

­-Já voltou da França? – perguntei

-Sim, eu estou em casa, eu tava pensando em ir aí, na sua casa, beleza? – ele perguntou

-Peraí, vou falar com minha mãe. – eu disse. –MÃE! O HARRY PODE VIR AQUI?

-PODE SIM, FILHA! – disse minha mãe.

-Pode sim Hazza, temos muitas coisas a te contar. – eu disse.

-Que isso Carol! – ele disse, rindo. – já estou indo.

-Beijo. – eu disse

-Beijo. – ele disse.

-Ele tá vindo, Carol? – perguntou Meg.

-Sim, Meg.  – eu disse, e me joguei na cama.  Meg fez o mesmo.

A campainha tocou, descemos correndo, abrimos a porta, era Harry, lhe demos um abraço juntos, nós três.

Na verdade, Harry era e sempre fora um gatão, mas sempre foi nosso melhor amigo, pegava mal.  Ele tinha lindos olhos verdes que deixavam qualquer garota louca, cachinhos perfeitos, mas ele os chamava de bipolares, pois, um dia estavam mais cacheados, e outro mais liso, ele tinha covinhas, covinhas, ai Deus, as meninas babavam pelo nosso melhor amigo. Até mesmo Vadiane( eu não me canso de falar isso).

Sabíamos os melhores e maiores segredos um dos outros, tipo, que Harry tem quatro mamilos, eu sei, isso é hilário, parece mentira, mas é verdade.

Fomos até o meu quarto, pode parecer estranho, mas era comum para nós nos sentarmos na cama enquanto dividíamos um pacote de Pringles. 

-então, me contem, agora, tudo o que aconteceu nesse tempo que eu fiquei fora.

E começamos a contar tudo, sobre Zayn e Niall, sobre a festa, sobre o desastre da balada, sobre tudo.

-Então.. – disse Harry, entre risos – ele ficou puto de raiva e vocês brigaram do lado de fora da boate? – ele riu mais ainda, depois que assentimos

E chegamos na parte do armário. Ele ficaria extremamente puto com tudo aquilo, ele era como um irmão mais velho e papai nosso.

-Então... o Louis e o Liam... – Meg começou

-Ai meu Deus, sempre que tem esses dois envolvidos é merda. – ele disse

E contamos, parecia que ele ficava mais raivoso e vermelho a cada segundo

-EU MATO AQUELES IMBECIS! É SÓ EU DEIXAR VOCES SOZINHAS POR CINCO DIAS E ACONTECE TUDO ISSO! – gritou Harry.

-HARRY! – gritamos juntas.

-Acalma, Hazza. – eu disse. – HAROLD EDWARD STYLEES! – gritei

-Quié? – ele perguntou

-Nada aconteceu entre nós, Niall e Zayn nos ajudaram.

-ELES VIRAM VOCÊS DE LING- ele começou e eu tapei a boca dele.

-CALA BOCA, HARRY! – eu disse. Rindo.

-Crianças, acabei de tirar cookies do forno . – disse a mãe da Carol. Entrando no quarto.

-Vamos. – eu disse.

Descemos as escadas e comemos os cookies, ríamos de cada besteira.

-Crianças, vou sair, se cuidem. – disse a mãe da Carol

-Beleza , tia, eu tomo conta delas. – disse Harry.  Rimos.

-E nós dele, mãe – eu disse. Ela riu e fechou a porta.

-E agora, a pergunta que não quer calar, vocês estão gostando de alguém? – Sim, e o Harry sabia que sim, mas queria ouvir da nossa boca.

-Eu não sei. – disse Meg.   – aff, sei lá.

-ELA TÁ XONADINHA PEOPLE! – disse Harry – e você, Carolzita? – ele perguntou

-acho que sim.. – suspirei.

-São os tais do Niall e do Zayn, né? Sabia. – ele disse, convencido.

-Eu nem sei.. – disse Meg – ainda é muito cedo pra saber..

-Besta. – dissemos.

POV Zayn

-Vamos encontrar John? – perguntei

-Vamos. – disse Niall, se levantando do sofá.

E fomos andando até lá, resolvemos fazer outro caminho, decidimos passar por em frente da casa de Carol, passamos e vimos um cara chegando lá, ele parecia ter a nossa idade, quer dizer, a delas. Das meninas.  A porta foi aberta e elas saíram de lá, abraçaram o cara e entraram.

 -Quem é esse cara? – perguntei, um pouco irritado, não sei porque.

-Não sei.. – disse Niall, com uma cara pensativa – descobriremos na próxima aula se ele for da escola. 

-Tudo bem – eu disse. 

Chegamos lá e John estava lá, como ele sempre está lá quando estamos lá?

-Como sempre está  aqui quando estamos vindo? – perguntou Niall.

-Eu sinto. – disse John, com um olhar suspeito. – eu sinto quando estão vindo aqui.  E então garotos, novidades? – ele perguntou

-Talvez. – eu disse, e contamos o caso do armário.

-É mais um ponto de confiança com elas, John – disse Niall.

-como dissemos, as mulheres de hoje em dia são diferentes. – eu disse.

-Tenho uma coisa a dizer, a luta está terrível, vocês não tem ideia, meninos – disse John – vamos deixar vocês aqui.

-Tudo bem, John – dissemos.