Opções Da Vida escrita por Thamires


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Enfim o último capítulo da fic, boa leitura!



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O coração de Laura nunca havia batido tão forte e rapidamente como naquele instante. Alegria, ansiosidade e medo. Três sentimentos bastante conhecidos por Laura e que, agora, a invadia completamente. Alegria por estar realizando um de seus sonhos, por estar ali, o que nunca imaginara que aconteceria. Ansiosidade pelo que lhe aguardava em instantes. E medo, ela não saberia explicar, talvez, medo de que nada acabe como esperava.

Mais ou menos umas quatro mulheres ajeitavam algo atrás de Laura, para que tudo estivesse na mais perfeita ordem. Na sua frente, uma longa e comprida porta se destacava naquele local, era marrom e se erguia até o teto, havia duas maçanetas douradas no meio da porta, uma de cada lado, e os detalhes, também dourados, ao redor das maçanetas lembravam uma simples guirlanda.

As paredes do local eram um tom claro da cor azul bebê, era um lugar meio apertado para mais ou menos umas sete pessoas e, agora, todos estavam se espremendo e lutando para respirar e para acabar com o nervosismo. Pelo menos, Laura, achava que não era a única que estava nervosa. Na sua frente agora se posicionava a irmã de Guilherme com uma cesta trançada nas mãos.

Ao lado da porta encontrava-se dois vasos de flores, também, um de cada lado. Uma pequena lâmpada no meio do teto, iluminava o pequeno local. Novamente Laura sentiu seu coração bater rápido, muito rápido. Agora, ela tentava se acalmar um pouco, respirando lentamente, inspirando o ar pelo nariz e soltando-o pela boca.

Já estava quase na hora, ela sabia disso. E agora seria mais difícil ficar calma!

Seus longos cabelos cor-de-fogo caíam sobre sua costa, e uma mecha de sua franja ruiva caiu sobre seus olhos, Laura afastou-a e voltou a respirar normalmente. Seus pés, inquietos, batiam no chão de madeira causando um barulho a cada poucos segundos. Suas mãos, já trêmulas e suadas, agora estalavam os dedos sem dó, o barulho dos ossos a arrepiava, mas de qualquer jeito acalmava um pouco.

Para Laura seria até insano pensar, a anos atrás, que estaria vivendo este momento, mas ela estava ali, não dava pra fugir (coisa que não queria fazer) e a qualquer momento aquela porta se abriria.

— É agora, chegou a hora, Laura – disse seu pai, aproximando-se dela.

Ele sorria de orelha a orelha, estava usando um terno preto e a calça era do mesmo tom, o cabelo penteado para trás e, agora, lhe entregava um pequeno , simples, mas lindo buquê de flores. Eram rosas vermelhas e brancas, um arranjo lindo! Em volta do buquê, havia um papel decorativo e aveludado, que, por sua cor, lembrava algo antigo.

Laura sentiu suas mãos segurarem o buquê e deu um longo suspiro.

— Boa sorte, filha. Seja feliz! – ele completou e se posicionou ao lado de Laura e ela passou o braço pelo dele.

— Serei! – ela conseguiu murmurar, e sorriu.

Enfim ouviu uma música conhecida, um toque especial para aquele dia. Seu coração acelerou mais do que antes e...a porta se abriu.

Da onde Laura estava viu que todos se encontravam de pé, todos os olhos voltando-se para ela. Ela era o centro da atenção, sem dúvida. Lá na frente, no altar, Laura viu sua mãe, os padrinhos e madrinhas, o padre e, claro, Guilherme. Quando avistou-o, sorriu.

Num rápido olhar pela igreja viu-a decorada com as mesmas flores que a de seu buquê, um longo tapete vermelho percorria toda a igreja, se estendendo da onde estava até o altar, viu quase todos os seus amigos, colegas de trabalho, tios, tias, avôs e avós, primos e todos os colegas e parentes de Guilherme.

Quase que automaticamente, Laura começa a deslizar pela enorme e comprida igreja. Não tirava os olhos de Guilherme, na maior parte do tempo, andava agarrada ao braço do pai que a levava ao altar.

Giulia andava com a cesta nas mãos, despejando pétalas de rosas pelo caminho. A cauda, longa e branca de seu vestido, se estendia pela igreja, “engolindo” as pétalas jogadas instantes atrás.

Enfim a caminhada ao altar havia acabado e seu pai lhe disse palavras de conforto, mas rápidas, e logo se juntou a mãe de Laura que já havia pego seu buquê e Laura se dirigiu a Guilherme, ele pegou sua mão e acompanhou-a até o padre.

Todos ouviram atentamente o padre. Laura e Guilherme colocaram as alianças e os “Sim” invadiram a igreja em ecos, quando ditos. Ninguém se manifestou quando o padre disse “Se tem alguém contra esta união, fale agora ou cale-se para sempre”.

E enfim, depois de algum tempo, ouviu-se a tão famosa frase “Pode beijar a noiva”, e assim fizeram, ouvindo-se, depois, palmas e gritos.

Laura fez a sua escolha, escolheu uma opção, e, agora, ela tinha certeza que era a opção certa!

FIM?


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Notas finais do capítulo

Gostaria de agradecer a todos os leitores, a todas as reviews (comentários) deixados, a todos a que pelo menos leram metade da fic.
Quero agradecer a: Isabela (sem ela, a fic não iria pra frente), a todos os comentários fofos da Thais Conte, da @Ser_Swiftie_E, da @BrazilWaits4Tay, @PrideTaySwift, e todas as que me enviaram comentários via twitter sobre a fic (desculpe-me se esqueci de alguém, mas obrigada caso esqueci).
Quero agradecer aos reviews da Isa, da BellaGG, da Bruna Braga,Gii Hudson Lynch, e Swiftie Heart.
Enfim, quero agradecer a você que acompanhou Opções Da Vida até o fim! Que leu desde o começo, aguentou minhas demoras para postar os capítulos e que gostou da leitura.
MUITO OBRIGADA A TODOS!



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