Fantasiverden escrita por Lirium-chan


Capítulo 7
Fantasiverden


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá.
Certo, eu demorei desta vez. Mas foi algo que eu não pude evitar, really. Provas, provas. Enfim, pelo menos não foi que nem da última vez, né? *apanha*
Ahem. Lembram sobre a estimativa cega que eu fiz no capítulo passado? Então. Agora eu posso afirmar com certeza de que só falta mais um capítulo. E esse capítulo é o epílogo. Então o tal do final está neste capítulo aqui mesmo.
Essa é a primeira vez que eu termino uma Longfic *mission complete feelings* E nossa, o sentimento é muito bom.
Queria agradecer as pessoas que acompanharam a fic até o fim: Lolies-chan, nekoclair, Poteto, e Nocturne (que só apareceu no capítulo passado, mas é uma fantasma que se pronunciou. Então estou agradecida)Agradeço também a quem acompanhou a fic até certo ponto e até aos fantasmas que permanecerão como fantasmas ^^ E a minha querida amiga Amanda, que é pra quem eu escrevi essa fic como um presente. Te adoro, amore♥
Ok, isso ficou enorme *gota* Sinto muito por isso. Acho que não preciso comentar sobre o título, né? Espero que aproveitem o capítulo e nos vemos nas notas finais~~ (que é onde eu falo para caramba -q)



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Lukas se revirou na cama pela décima vez. O quarto vazio, as cortinas fechadas e a penumbra tomando conta do cômodo. Encarou o teto, com um ar tão sério que era como se estivesse encarando a alguém.

Não foi nada.

Ele repetiu mentalmente, e em sua cabeça, sua voz tinha aquele tom que tenta soar convincente. Havia algo de muito errado naquele tom. Tinha certa insegurança. Por isso não ousava verbaliza-las, detestava quando sua voz soava incerta. A voz dele deveria ser sempre impassível, indolente.

Havia um “Tem certeza?” por trás daquilo. Tem certeza de que não sentiu nada?

Não havia tanta certeza. Seria hipocrisia dizer que não sentiu nada quando Mathias o beijou. Levou os dedos aos lábios, se sentindo tão idiota quanto deveria parecer naquele gesto. Lembrava-se do quanto ficou surpreso pelo cuidado que o outro teve, segurando seu rosto com a palma das mãos e beijando seus lábios com tanta suavidade. Não pode afastar o maior, mesmo que o primeiro ímpeto que teve fosse o de fazê-lo. Tinha as mãos quentes, e a boca também. Não fazia frio perto de Mathias, havia só o aconchego de seu toque tépido. Foi um beijo tão brando, e ao mesmo tempo abrasador. Em um lapso de loucura, atreveu-se a desejar que o outro nunca descolasse os lábios dos seus. Mas o beijo se foi tão rápido quão começou, logo pode ver o outro abrir um sorriso amplo e contente.

Lukas voltou a enfiar o rosto entre os lençóis e travesseiros. Ele devia era ter socado Mathias por não respeitar seu espaço pessoal, e talvez ainda o chutado por ser burro demais pra entender que não, ele não havia feito um convite para que o beijasse. Mas perdera o chão por um momento. O beijo, as sensações, o coração que acelerou de repente, um formigamento esquisito no corpo, a súbita realização de que as pessoas os encaravam com reprovação e aquele riso jovial que seguiu o sorriso do dinamarquês. E veio aquele pensamento amargo, não autorizado. Logo as palavras martelaram inquietamente em sua mente.

“Quando foi, Mathias? Quando foi que eu te deixei entrar na minha vida?”

Não conseguia fingir não se importar, e isso doía tanto, porque era o que vinha fazendo toda a sua existência. Fechou os olhos, querendo poder escapar daquilo tudo.

Escancarou a porta da floricultura, fazendo todos os olhares se voltarem para si. O que não era realmente grande feito, visto que só haviam duas pessoas no estabelecimento. Mathias cumprimentou o casal distraidamente, procurando alguém com os olhos. Berwald estava selecionando algumas flores muito compenetrado, enquanto Tino, que observava o sueco distraidamente até então, lhe dirigiu um breve aceno com a mão.

– Onde está o Lukas? – Perguntou, agitado, esticando o pescoço para espiar por trás do finlandês, no balcão, na ínfima esperança de encontrar o norueguês escondido ali.

– Ele telefonou avisando que não vinha. – Ao notar a expressão de Mathias, o menor se apressou em acrescentar – Mas disse que não era nada, só não estava com vontade de trabalhar hoje. Eu falei que não tinha problema, já que não temos grande demanda nessa época e- Senhor Køhler, aconteceu alguma coisa?

Berwald continuou escolhendo flores, juntando várias em suas mãos e começando a formar um buquê bem cheio. Aquela realmente era uma cena e tanto, alguém aparentemente tão bruto manipulando delicadamente cada pétala e cada folha com tamanho esmero. Tino costumava o observar silenciosamente nesses momentos, mas a situação que se desenhava em sua frente pedia atenção. O dinamarquês por si só era tão óbvio quanto uma criança, enquanto Lukas era exatamente o oposto – Contudo, anos de convivência lhe ensinaram uma ou duas coisinhas sobre o norueguês. Virou seus grandes orbes violetas para o rapaz consternado, fazendo um gesto com a mão como quem o incentiva a falar. Mathias era uma metralhadora de palavras.

– Ontem eu fui na floresta com o Lukas e aí ele começou a falar com os amigos dele e aí eu tava tão entediado e aí eu fiquei encarando ele porque ele é tão lindo e aí ele gritou comigo e eu chamei ele pra beber e ele aceitou e aí a gente foi e bebeu e-e-e depois eu beijei ele e foi tão incrível e aí ele me olhou com cara de nada e aí ele saiu andando e-e eu tentei ir atrás dele só que aí a dona do bar me segurou para pagar a conta e ela tinha uma panela – Já estava quase ficando roxo quando parou pra respirar. – Eu me livrei dela, só que quando eu corri para a rua ele já tinha sumido.

– Você o beijou?

Foram as únicas palavras que saíram de sua boca, e vinham transbordando incredulidade em cada letra. Até mesmo Berwald dirigiu um olhar significativo (e assustadoramente sério) para o dinamarquês naquele momento. Quase como se quisesse avaliar como ele se encontrava em perfeitas condições físicas – e vivo.

– Hn, Tino? Você acha que é por isso que ele não veio trabalhar hoje? – O tom de voz era tão repentinamente baixo e estrangulado, nem parecia ele falando. A possibilidade era funesta demais para sua mente.

O finlandês nada disse, e o silêncio incômodo que se instalou foi quem respondeu sua pergunta. Ninguém se pronunciou por longos quinze segundos, até que um sueco muito alto segurou um ramalhete de flores na frente de Mathias. Eram rosas brancas, urzes apareciam aqui e ali no arranjo. O rapaz encarou as flores.

– Uau. Olha, chefe, não é que eu não esteja lisonjeado... Hey, eu não fazia ideia. Mas é que você não faz bem o meu tipo e-

– É para você entregar ao Lukas. – Tino disse, temendo o olhar assassino que o homem lançara ao rapaz – É melhor ir atrás dele.

– Ah! Então neste caso – O dinamarquês riu, pegando as flores. – Tak, é o que eu vou fazer! Vou encontrar o Lukas e dizer que os olhos dele parecem lagos congelados!

– Hn.

Berwald e Tino assistiram enquanto Mathias correu porta a fora apressadamente, sem nem ao menos se lembrar de vestir o casaco. Ele pegaria um resfriado desse jeito, o menor pensou.

– Espero que eles terminem bem. Uhn, Senhor Berwald? Aquelas flores não eram uma encomenda da Sra. Nistuen?

Ja.

Ele poderia montar outro a qualquer hora.

– Será que ele sabe onde o Lukas mora?

Berwald optou por não responder, pois a pergunta não parecia ser dirigida a ninguém em especial. Ele começou a armar outro buquê, com as palavras do empregado em mente. Mathias, muito provavelmente, não fazia nem ideia.

Emil entrou na casa sem bater e sem fazer barulho, ser um fantasma podia ser muito conveniente. Entrou no quarto, já sentido o olhar perigosamente cerrado do irmão o seguindo, e sentou na beirada da cama, enquanto Mr. Puffin tomou a liberdade de se empoleirar em cima do abajur.

– Um pote de sorvete nas mãos e você será o retrato perfeito de uma garota que não superou o pé na bunda.

– Cala a boca. E você está aparecendo muito para alguém que nem gosta de vir para a cidade.

“Cuidado! Ainda por cima está de TPM!” o pássaro acrescentou, balançando as asas e sendo convenientemente ignorado pelo aludido. As roupas de Lukas estavam amassadas e eram do dia anterior, o que indicava que ele havia ido direto para cama. As duas marcas negras debaixo dos olhos indicavam que ele não havia dormido nada e os olhos, comumente enigmáticos, parecia gritar que ele poderia matar alguém caso se aproximasse demais. Esse problema, ironicamente ou não, Emil não teria.

– Olha, eu vim te ajudar. Porque você obviamente não vai conseguir fazer isso sozinho.

– Não pareceu. Muito obrigada por sua preocupação, mas não preciso de sua ajuda. Eu estou muito bem.

– Sério? Engraçado! Eu achei que você estaria abalado por causa do beijo que aquele cara... Como era o nome? – Ele fingiu não lembrar, apenas por provocação – Ah, sim! Mathias! O beijo que o Mathias te deu ontem à noite. Você se lembra, lá naquele bar?

Uma almofada foi atirada em direção ao islandês, mas ela apenas atravessou seu corpo. O mais velho se dispôs a sentar na cama, sua voz veio levemente ameaçadora, o que era um sinal bem claro para responder apropriadamente.

– Como você sabe?

– Ele apareceu lá na clareira gritando isso enquanto te procurava. Estava carregando flores. – O fantasma deu de ombros – Acho melhor você se recuperar logo e ir atrás do homem, porque ele com certeza ainda não sabe como voltar. Não sei por que, nem é tão complicado.

– Espero que ele morra.

– Você sabe que isso não é verdade. – O garoto suspirou, sabendo que ia ser complicado convencer o irmão. Era teimoso como uma mula. Bom, ele também era – Olha, você sabe por que consegue me ver?

Lukas revirou os olhos.

– Por que eu sou médium.

– É, isso também. – O mais novo respondeu depois de ponderar um pouco – Mas este não é ponto. O ponto é que você não aceitou a minha morte. E por isso eu não posso seguir a luz ou qualquer porcaria do gênero. Não que eu esteja reclamando, não me incomoda.

O norueguês olhou para o irmão com um estranho ar de ceticismo, o outro, porém, estava sério e levemente irritado. Era como se a conversa lunática dele fosse algo muito óbvio, que Lukas já devia ter percebido sem que ele tivesse de dar-se ao trabalho de explicar. É claro que o outro discordava completamente.

– Essa é sua teoria? – O outro assentiu – Você, basicamente, está me dizendo que eu te estimo demais para te deixar ir? Despreocupadamente jogando a culpa nos outros, não é?

Emil fingiu não ouvir, diminuindo um pouco o espaço entre os dois e pousando a mão translúcida nos ombros do parente.

– Eu já disse que não tem problema. O que eu estou tentando dizer é que você não consegue aturar o que está na sua frente. Fica fugindo das coisas que acontecem ao seu redor e ignora completamente a realidade. E a realidade está gritando coisas constrangedoras lá na floresta, enquanto te espera com flores e, mesmo não estando ciente disso, virando alvo de piadas para fadas e trolls. Se isso não é a sua realidade, meu caro, eu não sei o que é.

O rapaz voltou a se deitar na cama. Irritante. Era a primeira palavra que vinha a sua mente quando pensava em Mathias. E por que não haveria de ser? Ele era barulhento demais, honesto demais, alegre demais. Era a fonte de todos os seus problemas recentes e de toda a perturbação pela qual estava passando no momento. Até mesmo Emil, com sua conversa de psicólogo meia-boca, falava sobre ele. Ultimamente, em sua vida, tudo que lhe ocorria era sobre ele. Levantou-se num salto, ciente de que estava sendo observado pelo irmão, e deixando sua morada. Só podia estar perdendo a mente.

O espectro se ergueu também, no intuito de segui-lo. O papagaio-do-mar perguntou, num palavreado de baixo calão, se os outros dois não iam querer um pouco de privacidade. Ao que o seu dono respondeu que eles não deveriam ir para a floresta se quisessem ficar a sós, sem falar que não perderia aquilo por nada nesse mundo. Não teve pressa em seu caminho, imaginando se o mais velho ainda tentaria manter alguma dignidade ou sairia correndo. Logo o avistou andando normalmente, com a mesma velha expressão no rosto, mas apostou que estava se coçando para escolher a alternativa diferente.

O céu estava invariavelmente cinza, como foi durante todos os dias desde que chegara ali. Mathias andava em círculos ao redor de uma pedra, gritando por Lukas e pedindo desculpas por qualquer coisa que ele poderia ter feito de errado. Talvez, só talvez, devesse ter parado para perguntar onde ele morava. Ou até mesmo se dignado a decorar o caminho de volta. Mas aquelas árvores eram todas iguais, a verdade seja dita. O norueguês emergiu entre as árvores, sem ser notado, apenas para ver aquela imagem patética que era Mathias Køhler. Aproximou-se do outro á uma distância que julgou segura (cerca de dois metros). O dinamarquês avistou o rosto impassível que tanto procurava, contudo, talvez por pensar na possibilidade de estar alucinando, as palavras vinham num tom de dúvida.

– Lukas? É você? – O olhar brilhou infantilmente quando detectou a confirmação, ele fitou as flores e depois a Lukas, para depois estender o ramalhete para o rapaz.

Hesitou em receber as flores, incomodado pela estranheza da situação. Talvez Mathias não soubesse, mas eles tinham plateia. Procurou não se amarrar ao significado da estranha combinação feita no buquê, preferindo focar-se na pessoa em sua frente. A pessoa que o encarava com um estranho ar de expectativa. Mas era muito difícil encarar aqueles olhos agora. Lukas então fitou os pés do maior, se sentindo sufocado por alguma coisa que queimava dentro de si. Aquilo que poderia ser ordinariamente chamado de borboletas no estômago.

Não fazia sentido nenhum. Tudo tinha ficado muito estranho de repente. O seu mundo tinha virado de cabeça para baixo. Tudo começou quando Mathias o beijou? Ou ele só percebeu que tudo já tinha começado quando foi beijado por Mathias? Já era daquele jeito desde que o viu ou foi acontecendo com o tempo? Ou será que explodiu de uma vez, de novo, com o beijo? Não se lembrou de ter permitido a entrada dele em seu mundo, mas não o enxotou como devia ter feito, e como fez com tantos outros intrometidos.

Jamais conseguiu definir quando e como. Mas, quando deu por si, estava abraçado a Mathias enquanto chorava. O mesmo passando os dedos pelos seus cabelos num afago carinhoso. Eles estavam jogados desajeitadamente no chão gelado, de um jeito que indicava que provavelmente quem iniciara o abraço fora o próprio Lukas. As flores caíram no chão bem na sua frente, como se fosse para que ele pudesse vê-las de qualquer jeito.

Nunca se sentira tão fraco e idiota na vida, era como se estivesse chorando por absolutamente nada. Mas havia um motivo. Haviam vários deles. Desde os mais simples das profundezas de sua infância até os mais recentes e confusos de sua vida adulta. Havia muito sobre Emil no meio daquelas lágrimas. Era esperado que um dia ele fosse achar alguém para quem pudesse se desmontar. Alguém que poderia não entender nada, mas ia fazer o melhor para confortá-lo e o que quer que fosse para abrir um de seus raros sorrisos. Era como se estivesse tudo bem em Mathias vê-lo chorar.

Os dois passaram tanto tempo naquela posição, parecia até mesmo uma eternidade. O norueguês deixou de derramar lágrimas em algum momento, e balbuciava algum argumento sobre aquilo tudo não fazer sentido, sobre estar errado, sobre não tomar riscos, sobre tudo que se passava em sua cabeça e todas essas coisas sensatas e incrivelmente racionais. Ao que o dinamarquês não se abalava, e respondia que ele não entendia muito nada daquilo – embora pudesse admitir que talvez houvesse algum sentido. Mas para ele só havia o fato de que gostava muito de Lukas, isso era o bastante e o resto não valia muito a pena de se entender. E só isso conseguiu ser o suficiente para que ele parasse de pensar só um pouco, porque não ia matar e estava cansado. Só uma vez ele bem que podia dar-se ao luxo de seguir o pensamento feliz e tolo de Mathias.

Descolou-se do outro, apenas o pouco para tomar espaço e beijar a boca do maior. Era um selinho desajeitado, naquela posição atravessada e naquele céu escuro e não muito bonito. Havia alguma mágica na cena; com as fadas dançando e voando ao redor ou dando pequenas mordidinhas nas urzes. Tinha o riso alegre que o dinamarquês soltou em meio ao beijo, o que foi meio estranho, mas não importava, porque ele estava feliz demais. E aquilo era amor, só podia ser. E se não fosse, parecia muito com o que diziam do sentimento e só podia ser algo muito melhor. E quando acabou o beijo, Mathias se lembrou sobre o que precisava dizer dos olhos de Lukas, que eram lindos e plácidos. Aqueles olhos tão fantásticos que aparentemente não transpareciam nada, mas que se você olhasse muito de perto e com muito carinho ia conseguir ver aquelas águas de sentimentos caudalosos tanto ou até mais do que em qualquer pessoa.

– Lukas! Seus olhos! – Ele passou os dedos pelo rosto do menor, com aquele toque tão morno – Eles parecem exatamente com lagos congelados.

E o norueguês até sorriu, porque era algo tão bobo de se dizer. Foi um sorrisinho pequeno, e até um pouco enferrujado pela falta de uso. Mas um sorriso tão lindo que não se pode evitar prender aqueles lábios em outro beijo fugaz. Lukas prendeu as mãos na camisa do outro, como se procurasse amarrar-se aquele momento.

Dum Klovn.

Se o que Emil dissera algum dia faria sentido, ele honestamente não fazia ideia. Mas se Mathias era a sua realidade a encarar, ou algo parecido com isso, não podia ver nenhum problema em se ater a ele. Só que agora ele se parecia muito mais com um sonho. Não que fosse dizer isso para ele algum dia. E talvez as coisas simplesmente tivessem que ser assim.


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Notas finais do capítulo

Glossário:
Tak = Obrigado em dinamarquês.
Ja = Sim em sueco (nãaao, imagina)
Então. Sobre as rosas brancas, elas significam amor puro. Urzes são flores associadas á magia e são muito citadas como alimentos para fadas. Eu só achei que se encaixaria.
Quando comecei a escrever, eu tinha dois finais em cabeça. Os famigerados BAD END e GOOD END. Desde o começo estava inclinada para o final ruim, mas isso mudou de uns tempos para cá. E o final bom pareceu subitamente tão mais apropriado. Eu não pude evitar. No caso do final bom, o Emil não é tão importante assim. Por isso eu acho que falhei em alguma coisa nesse ponto. Mas ainda estou sarisfeita. E foi tão bobinho, aww ;A; Mas eu gostei tanto♥
Então podem me tacar pedras, gravetos ou qualquer coisa -q Ainda me sinto como se tivesse feito o certo.
o Epílogo pode demorar um pouco, porque há tantas maneiras diferentes de fazer isso~~ Mas vou tentar não levar tanto tempo, prometo.
Gostaria de agradecer de novo a todas que acompanharam, vocês realmente me ajudaram a seguir em frente♥
Queria muito continuar tagarelando aqui, mas acho melhor me conter.
Qualquer erro, problema, elogio (-q) ou etc. Já sabem.
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