Amor Infinito escrita por Paula


Capítulo 26
Capítulo 26




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Aqueles pouco mais de dois meses seguintes foram de muita correria. Tínhamos que arrumar tudo para a festa. O Gui comprou uma outra casa lá em Campo Grande, para morarmos depois do casamento. Eu cancelei meu curso na universidade e iria começar no início do ano seguinte lá em CG, provavelmente não mais veterinária. A Thais e o Leko finalmente ficaram juntos e ela também ia pra CG.

E finalmente chegou a véspera daquele dia tão esperado. Meus pais e os pais da Thais já estavam em Ijuí também para ajudar nos últimos preparativos.

À noite, o Gui passou em casa e saímos para jantar. Ele me levou em um restaurante do centro, e de lá seguimos para uma praça. Aquela mesma praça que, há quase 2 anos, eu tinha conhecido a Rosângela e o Gutinho. Sentamos para conversar. E de repente meu celular tocou, era um número restrito.

“ – Alô?

– Alô, Natasha?

– Eu mesma! Quem tá falando?

– Oi Nati, é o Geferson... – eu fiz uma cara de “puuuuuts”, o Geferson tinha sido meu namorado na época da escola. Mas eu nem imaginava que ele lembrasse de mim ainda.

– Oi, Gefe!

– Tudo bom com você? Quanto tempo sem nos falarmos...

– É, tem bastante tempo mesmo. Tô bem e você?

– Tô bem também! Natasha, eu vi umas gurias comentado aqui que amanhã tu vai casar. É sério isso?

– É sim, muito sério!

– Pára! Com quem?

– Te interessa mesmo? Eu vou me casar com o Guilherme!

– Guilherme? Que Guilherme?

– Aquele Guilherme que você sempre disse que eu nunca iria nem encontrar. Pois eu encontrei sim, namoro com ele, e amanhã vou me casar!

– Aquele louco lá do Tradição?

– Louco o caral... louco coisa nenhuma! Ele é sim do Tradição, é o meu ídolo, e o homem que eu mais amo! Boa noite, e tchau! “

O Gui não gostou muito daquela ligação.

– Nati, que papo é esse de ex ficar te ligando?

– Pára, Guilherme! Ele foi meu namorado no tempo de escola, nem lembrava quase dele...

– E essa coisa de que dizia que tu não ia me encontrar?

– É bem isso! Ele nunca acreditou que eu conseguiria conhecer você e os meninos, mas eu nunca dei ouvidos à ele. Tanto, que tô aqui hoje!

– Mas, de ele te ligar, não deu vontade de reviver os velhos tempos?

– Guilherme, eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! Acha mesmo que eu ia querer ter alguma coisa com aquele bocó? - beijei ele.


Ficamos mais um pouco ali, e logo ele me levou para casa e foi embora. O dia seguinte seria o mais perfeito de todos, mas também seria muito trabalhoso.


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