Amor Infinito escrita por Paula
Aqueles pouco mais de dois meses seguintes foram de muita correria. Tínhamos que arrumar tudo para a festa. O Gui comprou uma outra casa lá em Campo Grande, para morarmos depois do casamento. Eu cancelei meu curso na universidade e iria começar no início do ano seguinte lá em CG, provavelmente não mais veterinária. A Thais e o Leko finalmente ficaram juntos e ela também ia pra CG.
E finalmente chegou a véspera daquele dia tão esperado. Meus pais e os pais da Thais já estavam em Ijuí também para ajudar nos últimos preparativos.
À noite, o Gui passou em casa e saímos para jantar. Ele me levou em um restaurante do centro, e de lá seguimos para uma praça. Aquela mesma praça que, há quase 2 anos, eu tinha conhecido a Rosângela e o Gutinho. Sentamos para conversar. E de repente meu celular tocou, era um número restrito.
“ – Alô?
– Alô, Natasha?
– Eu mesma! Quem tá falando?
– Oi Nati, é o Geferson... – eu fiz uma cara de “puuuuuts”, o Geferson tinha sido meu namorado na época da escola. Mas eu nem imaginava que ele lembrasse de mim ainda.
– Oi, Gefe!
– Tudo bom com você? Quanto tempo sem nos falarmos...
– É, tem bastante tempo mesmo. Tô bem e você?
– Tô bem também! Natasha, eu vi umas gurias comentado aqui que amanhã tu vai casar. É sério isso?
– É sim, muito sério!
– Pára! Com quem?
– Te interessa mesmo? Eu vou me casar com o Guilherme!
– Guilherme? Que Guilherme?
– Aquele Guilherme que você sempre disse que eu nunca iria nem encontrar. Pois eu encontrei sim, namoro com ele, e amanhã vou me casar!
– Aquele louco lá do Tradição?
– Louco o caral... louco coisa nenhuma! Ele é sim do Tradição, é o meu ídolo, e o homem que eu mais amo! Boa noite, e tchau! “
O Gui não gostou muito daquela ligação.
– Nati, que papo é esse de ex ficar te ligando?
– Pára, Guilherme! Ele foi meu namorado no tempo de escola, nem lembrava quase dele...
– E essa coisa de que dizia que tu não ia me encontrar?
– É bem isso! Ele nunca acreditou que eu conseguiria conhecer você e os meninos, mas eu nunca dei ouvidos à ele. Tanto, que tô aqui hoje!
– Mas, de ele te ligar, não deu vontade de reviver os velhos tempos?
– Guilherme, eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! Acha mesmo que eu ia querer ter alguma coisa com aquele bocó? - beijei ele.
Ficamos mais um pouco ali, e logo ele me levou para casa e foi embora. O dia seguinte seria o mais perfeito de todos, mas também seria muito trabalhoso.
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