It Was Panic! At The Disco escrita por thisistherealryanross


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Antes que vocês queiram me tacar tijolos, que fique claro que eu NÃO gosto da Sarah, ok?



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Eu estava caminhando pelas ruas, sem saber aonde ir. Uma garota chegou até mim.

– Qual é o seu problema? Você deixou o Spencer e o Brendon sozinhos. Você tem noção do quanto os fãs estão sofrendo? Alguns nem conseguem dormir mais. Você e o Jon só pensam em si mesmos.

E saiu. Aquilo me magoou profundamente. Até os fãs eu havia perdido.

Por sorte, eu conheci um homem que mudou minha vida. Meu melhor amigo. Ele me ajudou a seguir em frente e recuperar a confiança em mim mesmo. Mas nisso eu chego depois.


POV do Brendon:


Eu estava acabado. Havia perdido a pessoa que eu mais amava no mundo, e um dos meus melhores amigos. Eu me sentia só, e Sarah havia sido minha salvação. Você pode achar que não, mas foi.

Eu não amava ela daquele jeito, mas eu precisava de alguém. Ela sempre falava coisas reconfortantes e tentava me ajudar.

Era noite e eu estava em um bar. Estava bebendo uísque. A terceira garrafa. Eu estava bastante bêbado.

Sarah entrou no bar. Pagou o homem e me tirou da cadeira.

– Vamos, Brendon, vamos.

Me levou para casa e me posicionou em frente ao vaso sanitário; vomitei três vezes. Eu só me lembro disso.

No dia seguinte, acordei com uma forte dor de cabeça e febre.

– Brendon! Como você está?

– Mal.

– Era de se esperar, já que você bebeu excessivamente na noite passada.

– Me desculpe...

– Você não vai resolver seus problemas assim. Só vai se destruir. Não faça mais isso.

– Estou com febre - mudei de assunto.

– Vou trazer um cobertor.

Dito e feito.

– Eu sinto falta deles.

– Eu sei, querido, mas você tem que ser forte.

– Não dá. Eu passei minha vida toda ao lado deles. Eles fazem parte da minha história. Foi por causa deles que eu sou essa pessoa, eles me ajudaram a realizar o meu sonho. São como irmãos para mim. E agora... eles simplesmente se foram, sem explicação nenhuma.

– Eu sinto muito, Bden. Acho que eu já mencionei isso. E também sinto muito por ser a única coisa que eu posso dizer. Mas olha, talvez fizesse bem se você fosse visitá-los um dia desses. O que você acha?

– Não sei se seria uma boa ideia, acho que eles não gostariam de me ver.

– Claro que vão.

– Eu não sei, Sarah. Só se você for comigo.

– Oh, Brendon, são os seus amigos. Não seria legal se eu me metesse nessa história. Tenho certeza de que eles receberão você bem.

– Tenho minhas dúvidas sobre isso.

– Posso perguntar uma coisa?

– Pode.

– Quem era aquele garoto que veio aqui ontem e saiu correndo quando me viu?

– Você não vai querer saber.

– Se estou perguntando é porque eu quero.

– Vai magoar você, e eu não quero isso. Em outro momento, quando eu me sentir seguro para falar com você sobre isso.

– Tudo bem.

– Sarah?

– Sim?

– Me dá um abraço?

– É claro.

Colocou os braços em volta de mim. Depois, beijou minha testa.

– Vai ficar tudo bem, Bden, você vai ver.

Mas eu sabia que não ia.


Fim do POV do Brendon.


Continuei caminhando. Depois, um homem bateu em mim com força.


– Ai!

– Me desculpe.

– Cuidado por onde anda!

– Ei, você é...

– Ryan Ross, sim.

– Eu nem sei quem é esse. Eu ia dizer o cara do bar.

– Eu não sei do que diabos você está falando, e nem vou perder meu tempo.

– Não, espera!

– O que você quer, seu estrupício? Não tem nada melhor pra fazer do que ficar me enchendo o saco?

– Nossa, calma. Eu só estou tentando fazer amizade.

– Então faça amizade com outra pessoa. Tchau.

Saí da frente do estranho. Continuei caminhando, quando, de novo, um homem bateu em mim.

– Mas que droga!

– Desculpe - ele disse. - Tudo bem?

– Eu pareço bem?

– Não.

– Parabéns, você é muito esperto! - falei ironicamente.

– Será que eu posso perguntar o que aconteceu?

– Você acha que eu vou contar da minha vida para estranhos?

– Prazer, sou Shane Morris - estendeu a mão.

– Vá tomar no seu cu.

O homem riu.

– Ah, por favor!

– Espera! Desculpe. Agora falando sério, pode me contar, confie em mim.

– Eu não confio em mais ninguém.

Deixei o homem falando sozinho e continuei caminhando.

Cheguei no lugar desejado, e já sabia bem o caminho para chegar aonde eu realmente queria.

Comecei a chorar. Relembrei de tudo, desde o início da banda até a separação, alguns meses atrás.

Cheguei mais perto e fiz força para abrir o túmulo. Eu sabia que isso não aconteceria, mas continuei tentando.

– Volta, por favor - falei chorando desesperadamente. - Você é a única pessoa que eu ainda tenho. Por favor.

Senti alguém se aproximando. Olhei para o lado.

– Oi - disse.

– Você está me seguindo?

– Talvez. Ei, olha, não precisa...

– Não chegue perto de mim.

– Calma, eu não vou fazer nada.

– Eu nem sequer conheço você. Saia da minha frente, me deixe em paz!

– Por que você está chorando?

– Eu disse pra sair daqui, você é surdo? Vai embora!

– Me obrigue.

– Você quer que eu o faça?

– Eu só quero que você me diga o que está acontecendo. E o motivo de você estar chorando em frente a um túmulo de nome "George Ross".

– Vai embora, isso não te interessa seu babaca.

Sentou ao meu lado e ficou olhando para o túmulo.


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Notas finais do capítulo

Obrigada e desculpem o tamanho.



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