It Was Panic! At The Disco escrita por thisistherealryanross


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Olá, como vão? Queria indicar uma fic Ryden muito, muito boa. Por enquanto, os capítulos são poucos, mas eu garanto que vale muito a pena ler. É tudo bem descrito, engraçado e fofo. Aqui está o link https://www.fanfiction.com.br/historia/236906/Northern_Downpour_Sends_Its_Love. Obrigada.



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Brendon preparava o almoço. Fiquei na cozinha junto com ele, o ajudando.

Estava cortando os tomates, quando de repente, o corpo de meu pai surge novamente em minha frente. Levei um susto, e por isso, passei a faca por meus dedos, os cortando.

- Ryan! Você está bem?

- Brendon, ele está aqui, de novo. – Me aproximei de Brendon e o abracei, com medo. – Por favor, o tire daqui

- Hey, calma! Tem certeza de que ele está aqui?

- Tenho

- Fique calmo, Ryan. É só o seu subconsciente.

- Não, Brendon, eu consigo ver ele em imagem perfeita. Por favor, mande-o ir embora!

- Ei! Quando eu estiver por perto, ele não vai te machucar. Você só tem que ficar calmo

- Como eu vou ficar calmo se ele vem me atormentar cinco vezes ao dia?

- Tente lembrar que é psicológico. Agora vamos cuidar deste dedo cortado.

Brendon ajudou-me e depois voltou a preparar o almoço. Sentei no sofá da sala – que ficava perto da cozinha – e liguei a TV.

Brendon’s POV

- Ei, vocês podem vir aqui um segundo? – Chamei Gabe e William

- O que foi?

- Eu estou preocupado com o Ryan. Eu sei que tudo isso é psicológico, mas não sei o que fazer para ajudar.

- Apenas fique perto dele o tempo todo. Se ele estiver sozinho, vai sentir mais medo ainda, e podem acontecer coisas piores com ele do que apenas cortes nos dedos. Ele acha que você pensa que ele é louco por ver coisas que ninguém mais vê

- Eu acho que é só saudade, mas loucura, não.

- Ótimo, então fique com ele o máximo de tempo que puder

- Está bem.

Voltei a preparar o almoço, preocupado.

Brendon’s POV Off

- Venham, está pronto. – Chamou-nos

Fomos todos para a mesa e Brendon pôs a refeição na mesma.

- Como está a banda?

- Bem, obrigado. Nos chamaram para ir lá amanhã, acho que tem algum show marcado

- Legal.

- É. Falando nisso, nós temos que ensaiar, porque já faz algum tempo que não o fazemos.

- É verdade.

William e Gabe, de repente, começaram a pegar os alimentos de seus pratos e jogá-los um na cara do outro.

“Crianças”, pensei.

Recolhi os pratos após todos terminarem e fui lavar a louça.

- Hey, Ryro, pode deixar comigo

- Não precisa, Brendon, você já fez o almoço e Gabe e William já lavaram-na ontem

- Mas você está com o dedo cortado

- É só um corte, Brendon, não vai me matar. E nem está doendo.

- Ok, mas então eu vou secar

- Eu posso secar também.

- Não

- Você é quem sabe.

Cumprimos nosso dever, então decidimos que precisávamos voltar para casa. Arrumamos as poucas coisas na mochila e nos despedimos dos dois.

- Obrigado pelo convite, Gabe

- Não há de que!

- Até mais

- Até.

Fomos para o carro e, imediatamente, Brendon ligou o rádio.

- Você está quieto, Ry, aconteceu alguma coisa?

- Não. Só estou sem assunto

- Então vamos encontrar um. E aquele apartamento que você me disse ontem?

- Ah, é, eu acho que amanhã vou sair para procurar. Você vai junto?

- Vou, claro

- Legal.

- Você já pensou em algo?

- Bem, ele não precisa ser grande, já que é só para mim, mas precisa de dois dormitórios, para quando eu tiver visitas. E também não precisa ser muito luxuoso, eu quero alguma coisa simples. E é claro, o essencial: um preço acessível.

- Acho que não vai ser difícil de encontrar, até porque existem vários prédios por aqui.

- Bem, espero que eu encontre.

- Eu também.

Após um tempo conversando sobre qualquer coisa, chegamos em casa, mas resolvemos ir para a de Spencer. Lá, encontramos Jon.

- Hey, olha quem está aqui! Por onde andaram?

- Gabe nos convidou para passar uma noite na casa que ele alugou para passar as férias.

- É legal?

- É maravilhosa.

No dia seguinte, fomos até a gravadora. O produtor nos informou de que, dentro de um mês, faríamos um show em Denver, Colorado. Todos ficamos animados.

Depois disso, eu e Brendon saímos para procurar o apartamento. Foi um dia longo, mas finalmente conseguimos encontrar um.

Era um prédio bonito,e o apartamento, mais ainda. A vendedora informou-me o preço e me deu todas as informações. Depois disso, fomos embora.

- Eu gostei

- Eu também, é um ambiente agradável.

- Eu vou pensar um pouco

- É, você ainda tem tempo para decidir. Agora, temos que nos concentrar no ensaio.

E foi o que fizemos. Durante o mês todo, ensaiamos todos os dias, e Spencer e Jon ficavam cada vez mais próximos. Era óbvio o que Spencer sentia por ele, eu só teria que fazê-lo admitir para si mesmo, e depois, para mim.

Encontrei-me algumas vezes com Pete e Mary. Para minha sorte, eu já havia superado depois da quinta vez que esbarrei neles.

Não sei dizer ao certo se meus sentimentos por Brendon estavam voltando, eu estava confuso. Acho que seria possível. Mas desta vez, eu teria que ir com bastante calma.

O corpo havia desistido de me atormentar, depois de duas semanas indo todos os dias, várias vezes na minha casa, ou em qualquer lugar que eu estivesse.

Estávamos já em Denver, ensaiando no próprio palco. Nos saímos bem. Fomos para o hotel, descansar. Mas não foi isso exatamente que fizemos.

- Que dia... – Jon comentou, atirando-se na cama. Era raro ele falar alguma coisa. Um mês havia se passado, mas ele continuava tímido como sempre foi.

- Nem me fale – Brendon completou, atirando-se na cama também.

- Eu quero dormir e nunca mais acordar

- Eu também, estou com um sono danado – Spencer disse, atirando-se por cima de Jon – Hmm, que colchão bom – Brincou

- Ai, Spencer, sai de cima de mim

- Mas por quê? Eu estou tão confortável...

Jon estava com tanto sono que desistiu de pedir a Spencer para sair de cima dele. E os dois adormeceram assim.

Me ajeitei na cama, ao lado da de Brendon e dormi, assim como ele.

Acordei no dia seguinte – e acredito que Brendon também – com um grito de Jon. Spencer estava caído no chão.

- O que foi isso, Jon? – Perguntei

- O Spencer estava dormindo em cima de mim

- Como se você não soubesse

- Achei que ele já havia saído depois que eu adormeci.

- Não, porque depois que você adormeceu, ele adormeceu também.

- Oh, droga, deve ser por isso que eu estava quase morrendo sufocado.

Spencer riu e levantou-se do chão.

- Minhas costas estão doloridas

- Eu faço uma massagem, para compensar – Spencer disse

E eu sabia muito bem que era outra a intenção de Spencer.

Jon, em concordância, se deitou de barriga para baixo na cama. Spencer pressionava suas mãos contra as costas de Jon, que, por vezes, soltava gemidos, seguidos de “você massageia bem”.

Brendon e eu não conseguimos evitar: rimos da situação, mas baixo, pois não queríamos que eles ficassem constrangidos, sabendo a forma com a qual víamos a “massagem”.

- Nós vamos descer – Eu disse

- É, se controlem aí hein – Brendon disse, fazendo-me rir.

- O que era aquilo? – Eu ri

- Aquilo era sexo disfarçado de massagem. Acho melhor não entrarmos lá por enquanto, podemos ter surpresas desagradáveis.

- Concordo. E então, como vai a sua vida?

- Bem, e a sua? – Brendon sorriu. Ele não havia entendido a pergunta.

- Bem... eu acho

- Você acha? Por quê?

- Bem, acho melhor eu não falar sobre isso

- Hey, pode me falar, eu sou seu amigo

- Bom... ok, mas não se assuste e nem pare de falar comigo.

- Claro, pode falar.

- Bem, é que... eu sinto sua falta, Brenny.

- Mas eu estou na sua frente – Ele sorriu. Sabia que não era nesse sentido, mas queria me fazer falar.

- Não desse jeito...

- Então de qual jeito?

- Que droga, Brendon, você sabe. Não me faça falar

- Eu não sei de nada...

- Ah, esquece então.

Após um tempo, voltamos para o quarto e ficamos conversando.

Estávamos nas cortinas por trás do palco. Conseguíamos ver vários rostinhos inocentes chegando. Ficamos animados ao ver que a cada minuto, mais pessoas chegavam. Não eram muitas, mas o suficiente para nos fazer felizes.

Alguns minutos depois, entramos no palco e começamos a tocar. A platéia gritava, animada. Era uma sensação maravilhosa saber que você está fazendo algo que as pessoas apreciem. Eu quase nunca tive essa oportunidade, já que meu pai nunca gostou muito da ideia de eu ser um músico. Depois do primeiro show, ele e minha mãe perceberam o quanto eu amava fazer música. Mas o imprevisto aconteceu, e ele não está mais aqui.

Várias coisas desse gênero passaram por minha cabeça durante o show, mas não me impediram de me concentrar.

Olhei para Brendon, que estava extremamente suado, já quase na parte da apresentação da banda.

Depois de nos apresentar, tocamos a última música, que era Build God, Then We’ll Talk. Nos despedimos e saímos do palco.

- Ótimo show, garotos – O produtor elogiou

- Obrigado

Fomos tomar água e também jogá-la um pouco no rosto. Depois, voltamos para o camarim.

Pouco tempo depois, saímos do camarim para atender alguns fãs que estavam esperando. No momento em que saímos, vários flashes de máquinas fotográficas atingiram nossos olhos e os fãs chegaram mais perto.

- Eu amei o show, vocês tocam muito bem! – Uma fã disse

- Obrigado – Brendon agradeceu e assinou o papel

- Ryan, Ryan! – Outra fã gritava – Eu te amo, Ryan!

Olhei para Brendon e nós rimos baixinho, pois a fã parecia desesperada. Assinei o papel que ela segurava e tirei uma foto com ela. Brendon e eu atendemos mais alguns fãs.

Quando nos preparávamos para voltar ao camarim, escutamos um grito bastante alto. Nos viramos e vimos uma fã agarrada em Jon e um guarda tentando tirá-la de lá.

O que vimos depois foi ainda mais assustador e engraçado: um pequeno grupo, com mais ou menos três fãs, tentava arrancar as roupas de Spencer. Ele gritava por ajuda. Rapidamente, um guarda alto, com expressão brava, tirou as crianças dali.

Após nós quatro termos saído, sã e salvos, voltamos ao camarim para pegar nossas coisas e ir embora.

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- Nosso vôo é amanhã cedo, arrumem logo as coisas – Eu disse e Jon começou a rir – O que foi?

- Estou lembrando quando aqueles fãs assediaram o Spencer – Ele disse, então todos, menos Spencer, começamos a rir.

- Ei, calem a boca! Se fosse com vocês, não estariam rindo feito idiotas.

- Desculpe, mas não há como evitar.

- Eu achei que eles seriam mais educados, pelo menos. Não é legal isso.

- Por pouco não aconteceu com o Ryan também, se vocês vissem o tom de voz no grito daquela garota...

- Não tem como evitar isso, gente. É normal.

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Estávamos em Los Angeles novamente. Brendon estava comigo em minha casa.

- Você vai comprar aquele apartamento?

- Ah, sim, eu ia falar disso agora. Vou, acho que depois de amanhã eu vou lá.

- Posso ir junto?

- Pode, claro.

Brendon parou de mexer nas minhas coisas que estavam na escrivaninha e se sentou ao meu lado na cama. Rapidamente se virou para mim e em pouco tempo, seus lábios estavam grudados nos meus.


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Notas finais do capítulo

Reviews? Obrigada :3



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