It Was Panic! At The Disco escrita por thisistherealryanross


Capítulo 15
Capítulo 15




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No dia seguinte, acordei com os braços de Brendon em volta de mim. Me virei para ele, que se mexeu, parecendo incomodado por eu ter o acordado.


– Brenny? - Eu chamei

– Hm? - Questionou, ainda de olhos fechados

– Nada. Eu vou me levantar, estarei na sala, qualquer coisa

– Não - Ele negou, segurando meu braço - Fica comigo


Assenti, voltando a me deitar na cama e me tapar com o cobertor vermelho.

Eu não estava bem, os pensamentos sobre a morte de meu pai ainda me atormentavam, e eu não queria que Brendon soubesse. Tentei parecer o mais feliz possível, e acho que deu certo.


– Você está bem, Ry?


– Estou - Menti

– E o seu pai?

– O que tem ele?

– Você ainda está lembrando dele o tempo todo?

– Não... - Menti novamente

– Fico feliz

– Brendon, se você não se importa, eu vou descer - Falei, sentindo lágrimas molharem meus olhos


– Não, Ry. Fica comigo


Ignorei e levantei-me rápido da cama, antes que as lágrimas começassem a tomar conta do meu rosto.


– Ei, Ryan, aonde você está indo?

– Eu vou descer


Brendon levantou-se rapidamente da cama, correndo atrás de mim e me virando antes que eu pudesse descer as escadas.


– Hey! Eu pedi para você ficar

– E eu não sou obrigado a obedecer você - Eu disse, para tentar afastá-lo, mas não adiantou.

– Ryan

– O que você quer, Brendon? Me larga, desencosta suas mãos de mim!

– Eu não vou largar você.

– Mas que droga

– O que você tem, Ryan?

– Eu não tenho nada

– É mesmo? Não parece.

– Não estou nem aí se parece ou não

– Me conta, Ry, eu só quero ver você feliz. Eu quero te ajudar

– Vai ajudar se você me deixar em paz


Brendon não se magoava quando eu dizia aquilo. Ele sabia que eu queria ficar sozinho, e ainda sabia que eu precisava de alguém por perto quando dizia algo do tipo.


– Então eu não vou te ajudar, porque eu não vou te deixar em paz. O que está incomodando você, Ry? Eu quero te entender.

– Não é nada

– Você vai continuar falando que não é nada?

– Mas não é nada

– Eu sei que é. É o seu pai, não é?


Assenti com a cabeça e comecei a chorar


– Desculpe, eu não devia ter perguntado dele aquela hora...


– Não. Não se desculpe, a culpa não foi sua. Eu só lembrei de uma hora para outra

– Então vamos convidar o Spencer para fazermos alguma coisa bem divertida para você esquecer esse assunto, ok?


Antes que eu pudesse responder, senti algo vibrando no meu bolso traseiro.

Brendon percebeu e começou a rir.


– Alô?

– Ryro! Quanto tempo!

– Brad?

– Ele mesmo. Você disse que me ligaria todos os dias, não é mesmo? - Ele riu do outro lado da linha

– Me desculpe, algumas coisas aconteceram depois que eu voltei...

– É mesmo? Me conte tudo!

– Bem... resumindo, o Panic! at the disco gravou um álbum e... meu pai...

– O que tem seu pai? Ele bateu em você de novo? Ryan, se ele continuar eu vou...

– Não - Gritei - Ele morreu.

– Morreu?

– Sim

– Como?

– Brad, eu tenho que desligar, nós conversamos outra hora, ok? Tchau

– Esp...


Desliguei, antes que ele pudesse terminar a frase. Eu chorava em frente a Brendon.


– Hey, Ry, está tudo bem?

– Está...

– Spencer! - Ele gritou

– Que foi? - Spencer gritou também, em resposta a Brendon

– Vem aqui!

– O que houve? Algum problema?

– Vamos dar uma volta? Para o Ryan esquecer o pai

– Oh, Ryan, triste de novo?

– Sim...

– Vamos sair, nos divertir um pouco. Vai ser melhor para o Ryan se distrair. Que tal?

– Claro

– Então eu vou ali no quarto com o Ryan para nos vestirmos melhor

– Acho bom, esse trapo que você chama de pijama não está muito legal para sair pelas ruas movimentadas de Los Angeles – Spencer riu

– Obrigado pelo comentário agradável, Spencer

– Disponha – Brincou


Fiquei em silêncio durante o pequeno – bem pequeno – trajeto até o quarto. Brendon abriu o mini-armário com nossas poucas roupas. Escolheu qualquer uma e mandou eu me vestir com elas.


– Vira para o lado? – Pedi

– Por que? Está com medo que eu veja seu corpo magrelo? – Ele riu

– Talvez – Eu disse, encolhendo os ombros

– Você não precisa ter vergonha de ficar nu na minha frente

– Mas eu tenho

– Qual é, Ryan, você mesmo disse que já se viu pelado e é quase a mesma coisa

– Isso só vale para eu ver você nu – Eu ri baixo

– Cala boca, Ryan, e para de frescura

– Vem calar

– Vou mesmo


Brendon caminhou para perto de mim e me beijou.


– Agora se veste logo

– Eu não vou me vestir enquanto você não virar o rosto

– E eu não vou virar o rosto enquanto você não se vestir – Brendon disse, decidido, e cruzou os braços.

– Ótimo

– Ótimo


Ficamos parados, em silêncio, durante um bom tempo, até que Spencer gritou:


– Vocês estão só se vestindo ou estão fazendo outra coisa? – Riu

– O Ryan não quer se vestir na minha frente

– O Brendon se recusa a virar o rosto para eu me vestir

– Brendon, você é muito safado, não? Querendo ver o Ross pelado

– Cala boca, Spencer – Brendon riu

– Parem com essa briguinha de você-não-vai-me-ver-pelado porque eu acredito que um dia vocês dois vão estar pelados em uma cama juntos. Agora vão se vestir de uma vez

– Ok...


Resolvi me vestir na frente de Brendon, então, já que sabia que ele não desistiria.

Eu estava prestes a colocar uma calça, até que meu telefone tocou.


– Oh, droga

– Não vai atender?

– Não

– Ele não vai parar de tocar.

Brendon ria da situação, pois eu teria que ficar apenas de cueca na frente dele para poder atender o celular.


– Merda. Alô?

– Hey, Ryro!

– Oi, Gabe

– Tudo bem?

– Não exatamente, eu tive que ficar apenas de cueca na frente do Brendon para atender meu celular, por sua culpa.

– Desculpe – Riu

– E você, como está?

– Bem, obrigado

– Como vão as coisas com o William?

– Vão ótimas, inclusive eu queria convidar você para dar uma volta com nós

– Eu vou dar uma volta com o Brendon e o Spencer, se vocês quiserem nos encontrar

– Onde vocês estarão?

– Eu não sei


Não ouvi direito o que Gabe falou depois, pois notei que Brendon olhava fixamente para o meu corpo, e aquilo me incomodou um pouco.


– Ryan? Você está aí?

– Sim, me desculpe, tem um bastardo olhando sem parar para mim. Você sabe onde fica a casa do Spencer?

– Sei

– Então venha aqui para podermos ir

– Ok, tchau

– Tchau, até mais


Desliguei o celular e joguei um travesseiro na cara de Brendon


– Ei!

– Você já me viu de cueca mais que o tempo necessário, agora vista-se você e vamos logo

– Você não vai ficar aqui para me ver? – Brendon perguntou e um sorriso malicioso brotou em seus lábios.


Eu sabia que ele queria muito que eu ficasse, e por isso resolvi torturá-lo.


– Não... Eu não quero ver um corpo branco e magrelo que nem o seu

– Você quer sim que eu sei

– Você que pensa, bastardo


Saí do quarto, rindo por ter torturado Brendon um pouco. Era o que eu queria.

Depois de um tempo, Brendon apareceu na sala, onde eu estava com Spencer


– Que demora, Brendon

– É que o Ryan rejeitou meu corpo magrelo e eu fiquei chorando no quarto – Brendon brincou

– Idiota

– Idiota que você ama

– Talvez

– Eu sei que sim.

– Quem disse?

– Quando o casal vai chegar?

– Gabe e William?

– Sim

– Eu não sei, mas creio que logo, já que faz um tempo que o Gabe me ligou

– Espero...

– Está tudo bem, Spencer?

– Está, por quê?

– Eu não sei, você parece um tanto irritado hoje

– Sim, eu estou, mas não sei o motivo... me desculpem se fui grosso em algum momento, não sei o que se passa

– Sem problemas


Escutamos alguém batendo na porta e já sabíamos que era Gabe.


– Gabe? Pode entrar.

– Errado. – Ele disse, abrindo a porta e deixando seu rosto à mostra

– Brad? O que você está fazendo aqui? – Questionei surpreso e me levantei do sofá


Eu não queria ele por perto, pois sabia que ele se preocuparia comigo, vendo como eu estava triste. Todo o esforço para parecer feliz seria em vão, porque Brad era uma das poucas pessoas que me conhecia perfeitamente.


– O que você acha que eu estou fazendo aqui? Eu vim visitar você, e trouxe alguém comigo.


Vi uma garota loura entrando pela porta, sorrindo. Aquele sorriso bonito era inconfundível.


– Z! – Gritei

– Oi, Ry – Ela se aproximou e me abraçou forte – Como você está?

– Estou bem – Menti – E você?

– Bem, também.


Quando eu disse que não estava bem, Brad ficou me olhando. Ele sabia que era mentira.


– Sentem-se. Z, esses são Brendon e Spencer – Apontei

– Olá

– Oi – Brendon sorriu forçado

– Com licença – Eu disse, ao notar que meu telefone tocava. Era Gabe, que disse que ele e William não poderiam mais ir

– Gabe não poderá mais vir.

– Ótimo, ficamos esperando horas para esse bastardo avisar que não vai mais – Spencer disse, irritado

– Vamos nós cinco, então.

– Aonde?

– Dar uma volta por aí

Saímos da casa de Spencer. O vento batia em nossos cabelos, estava frio. Dei mais atenção para Z e Brad, que não ficariam por muito tempo.


– Para, Brendon – Pedi, ao notar que ele me abraçava e me agarrava sempre que via eu rindo com Z

– Não quer meus carinhos? – Ele sussurrou em meus ouvidos

– Não agora.


Brendon se afastou um pouco de mim e continuei rindo junto com Z e Brad.

Algum tempo depois, chegamos a um lugar para beber.


– Ryan, eu acho melhor você parar de beber – Brendon disse

– E eu acho melhor você parar de dar uma de pai

– Se eu não tentar cuidar de você, quem vai? Seu pai está morto, Ryan. Eu quero seu bem, é difícil perceber?


Senti meus olhos molhando, e sendo assim, levantei da cadeira rapidamente e saí pela porta.


– Ei! – Brendon corria atrás de mim – O que deu em você, Ryan?

– Sai daqui, Brendon

– Não, eu não vou sair. O que está acontecendo?

– Eu já pedi para ir embora – Eu continuei caminhando, passando a mão por meu rosto para secá-lo

– E eu já disse que não vou. Olha, Ryan, eu só disse a verdade. Nós todos sabemos que ele morreu


Parei de caminhar e fiquei parado. Virei para Brendon e dei socos leves – eu estava sem forças – em seu peito.


– Para. Para, Brendon. PARA!

– Ei! – Brad correu até nós, e os outros saíram do lugar logo em seguida. – O que está acontecendo? Pare de bater nele, Ryan. Hey! – Brad me afastou de Brendon e me abraçou com força. Tentei de tudo para me soltar, mas Brad não deixou.


Desisti de tentar me soltar. Deitei minha cabeça no peito de Brad – que era mais alto que eu – e chorei.

Brendon olhava a cena com cara de interrogação. Ele realmente não sabia o que havia falado de errado. Z e Spencer ficaram um de cada lado de Brad, me olhando.


– O que houve, Ryan?

– Me leva embora daqui – Eu pedi, chorando mais

– Ok, eu vou levar

– Por favor, Brad, me leve daqui

– Não se preocupe, eu vou levar. Se acalme, está bem? Vamos


Brad passou os braços por minha nuca, chegando até meu ombro. Encostei minha cabeça em seu ombro. Eu ainda chorava.

Estava escuro, já era noite. Brad e eu estávamos sentados em um banco, na praça. Haviam poucas pessoas por perto. Podíamos ouvir o som dos grilos. Eu chorava – muito mais que antes – ainda.


– Me leva dessa cidade, Brad, me leve com você e a Z para Seattle. Por favor, eu não agüento mais

– Hey, eu não posso fazer isso, como vão ficar seus amigos e sua mãe?

– Não importa como eles vão ficar, eu só quero que você me tire daqui. Eu não agüento, Brad, esse lugar me traz lembranças do meu pai. Tudo me lembra ele. Você sabe o que é olhar para uma planta qualquer e ver o rosto de alguém? É horrível, Brad, eu não aguento mais.

– Aguenta sim, Ry. Você tem amigos incríveis, tenho certeza de que farão o possível e o impossível para fazer você esquecer. E eu também vou.

– Como você acha que eu vou esquecer se o Brendon fica falando o tempo todo que ele está morto?

– Ry, não é toda hora que ele fala. Aquela hora ele falou sem pensar, ele quer o seu bem e você tem que entender isso. Ninguém quer o seu mal.

– Desculpe, Brad, eu não devia ter falado isso, eu sou muito idiota por não perceber isso

– Você não é idiota, Ryan, você está bem longe de ser isso. Você só tem que se acalmar

– O que você acha que eu devo fazer? Eu agredi o Brendon, ele não vai me perdoar. Eu estou virando ele, Brad

– Ei! Você não está virando ele, Ryan. Nem perto. E é claro que o Brendon vai perdoar você. Ele te ama, Ry. Vem, vamos até a casa do Spencer para você falar com o Brendon

– Não, Brad. Eu estou com vergonha de mim mesmo

– Você não tem motivo para estar com vergonha. Vem.


Brad me levou até a casa de Spencer, tocamos a campainha e esperamos.


– Ryan! Eu estava preocupado com você - Spencer disse - Você está bem?

– Não... Onde está o Brendon?

– Está lá em cima, tomando banho

– Eu vou até lá


Subi as escadas e abri a porta do banheiro lentamente. Brendon estava cantarolando e dançando debaixo do chuveiro. Fiquei encostado na parede, observando a água escorrer por seu corpo magro. Ele estava de costas. Olhou para trás e viu-me. Desligou o chuveiro rapidamente e olhou para mim.


– Ryan? Não sabia que estava aí - Brendon encolheu os ombros e seu rosto corou. Sorri fraco em resposta.


Brendon enrolou uma toalha em sua cintura e eu caminhei em sua direção. Não resisti: agarrei-o pela cintura e beijei-o.


– Me desculpe, Brendon. Eu estou com vergonha de mim. Me desculpe, eu não queria ter feito aquilo, me desculpe, Brendon, eu sou um idiota

– Não é não. Quem deve pedir desculpas sou eu. Eu não devia ter dito aquilo

– Você só falou a verdade, Brenny

– A verdade machuca às vezes

– Ainda assim é verdade, e eu vou ter que aceitar, cedo ou tarde - Abaixei a cabeça

– Então estamos quites - Brendon pôs a mão em meu queixo e levantou minha cabeça - Vem cá, Ross.


Brendon me agarrou e beijou-me. Em seguida, beijou meu pescoço e inclineio-o para apreciar. Empurrou-me na porta e girou a maçaneta. Me deitou na cama e levantei meus braços para que ele pudesse retirar minha camisa.

Brendon retirou a tolaha de seu corpo e em seguida tirou minhas calças e minha cueca. Encontrou preservativo e lubrificante não muito longe. Mordisquei seu membro em lugares alternados e Brendon soltou um gemido alto. Brendon beijou-me de cima a baixo e em seguida brincou com meu membro.

Entrelacei minhas pernas nas suas e beijei seus ombros e pescoço. Brendon empurrou-me, fazendo com que eu caísse na cama, e sendo assim, deitou-se por cima de mim e mordiscou meu pescoço, deixando uma marca.

Deslizei minhas mãos pelo corpo de Brendon, fazendo carinho em suas coxas. Brendon passou seus lábios por minha barriga, e seguiu até chegar em minha boca, e massageando meus quadris em seguida.

Expelimos o líquido, depois de não aguentar mais. Deitei no peito de Brendon e adormecemos.

Algum tempo depois, ouvi a porta do quarto se abrindo. Creio que eram Brad, Z e Spencer. Ouvi a voz de Brad:


– Parece que hoje teve - Ele disse, rindo, e pude ouvir Spencer rindo também. Não me contive: comecei a rir também.


Escutei a porta se fechando. Ri mais um pouco e voltei a dormir.

Acordei na manhã seguinte com Brendon a meu lado. Olhei para ele, que abriu os olhos e sorriu para mim, fazendo carinho em meus cabelos.


– Bom dia, Ry - Ele sorriu

– Oi - Sorri de volta.


Fui tomar vanho e Brendon foi logo depois. Descemos e nos deparamos com Z, Brad e Spencer tomando café. Eles perceberam que estávamos descendo as escadas, então pararam os olhos em nós.


– Bom dia - Brendon cumprimentou

– E que bom, não? - Brad tirou sarro de nós. Spencer teve um ataque de risos, quase se engasgando com café, e Brendon não entendeu nada. - Dormiram bem?

– Sim, obrigado

– Imagino...


Spencer teve outro ataque de risos, quase cuspindo o café.


– Está animado hoje, Spencer

– Não mais que vocês


Desta vez foi Brad quem teve um ataque de risos.


– Você está quieta, Z - Comentei - , está tudo bem?

– Sim, obrigada, só estou com um pouco de sono. Nada que não possa ser resolvido - Ela sorriu

– Quais são os planos para hoje?

– Eu estava pensando em ficarmos em casa mesmo

– Eu... acho que vou visitar minha mãe

– Ryan, eu não acho que seja uma boa ideia - Brendon interrompeu

– Por que não?

– Porque... o seu pai... você sabe - Brendon abaixou a cabeça

– Para ser sincero, Ryan - Spencer interrompeu -, eu também não acho que seja uma boa ideia. Acho melhor você esperar mais

– Mas...

– Sem "mas", Ryan. Eu não vou deixar você ir e ponto final - Spencer disse, decidido.

– Ok, então eu vou dar uma saída

– Aonde você vai?

– Vou comprar algumas coisas para fazermos um almoço especial

– Eu vou com você

– Não, Brendon. Acho que eu já posso sair sozinho, não?

– Ok, você tem razão.


Saí da casa de Spencer, finalmente sem ninguém junto.

Um tempo depois, senti passos atrás de mim.


– Ryan, eu não vou poder mais confiar em você?

– Eu não consigo, Brendon

– Se você não parar de vir aqui, é óbvio que não vai conseguir. É sério, Ryan, sem desculpas. Independentemente de você querer ou não, eu vou grudar em você que nem cola. Não vou deixar você voltar aqui. E não me chame de chato, porque foi você quem me deu motivos para eu não confiar mais em você.

– Eu sei, eu... mereço

– Vamos embora daqui, Ryan

– Eu não quero

– Não depende mais de você. Venha, vamos logo - Brendon me puxou pelo braço e me levou embora

– Ele fugiu de novo

– Que droga, Ryan

– Nós vamos subir e já voltamos.


Brendon e eu subimos e entramos no quarto onde estávamos hospedados haviam algumas semanas.


– Ryan, você me deixa preocupado quando faz isso

– Eu sei... me desculpe, Brendon. Essa nunca foi minha intenção

– Eu sei que não, Ry. Nós só queremos te ver bem. Já fazem semanas que isso aconteceu, você tem que superar, você é forte, eu sei que vai conseguir. E enquanto isso não acontecer, nós vamos continuar te ajudando até que você melhore.

– Não, Brenny. Eu estou dando trabalho, e não é isso que eu quero

– Não está, Ry. Você nunca dará trabalho - Brendon me abraçou - Eu amo você, baby.

– Eu amo você também - Sorri

– Venha, vamos descer


Brendon e eu descemos para a sala e encontramos a mãe de Spencer na mesma, junta de Z, Brad e Spencer

Uma semana havia se passado. Eu decidi que já era hora de voltar a tocar. Chamamos Brent e esperamos cerca de meia hora, mas ele não compareceu. Discutimos sobre ele na banda e decidimos fazer o que acreditávamos que era certo:


– Brent? - Spencer chamou

– Olá? - Brent respondeu, do outro lado da linha.

– Escuta, dude, você está sendo irresponsável em relação à banda. Nem mais tocar direito você consegue, e por isso estamos chutando você da banda. Passe bem - Ele disse, e desligou.

– Pronto, nos livramos

– Agora só precisamos de outro baixista.


A gravadora nos chamou, então fomos até lá. O produtor nos informou que entraríamos em turnê com o The Academy Is... dentro de poucos dias.

Depois de escutarmos o recado, fomos embora.


– O que vocês acham?

– Maravilhoso, é claro

– Com certeza

– Bem, vamos ensaiar então


Tocamos camisado, But Is Better If You Do, Time To Dance e Build God, Then We'll Talk, seguidas de I Write Sins Not Tragedies e I Constantly Thank God For Esteban.

A mãe de Spencer entrou na sala, com xícaras em uma bandeja, segurada por suas mãos, como de costume.


– Eu trouxe café, queridos

– Não precisava, mãe, obrigado.



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Notas finais do capítulo

Deixem reviews, por favor, eu quero saber quem está lendo e o que estão achando. Obrigada (:



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