Veneren A El Nuevo Líder! Yo! escrita por Casty Maat
Havia um garoto que tinha consigo 3 pedras pessoas: um cristal, uma ametista e uma esmeralda. As pedras eram preciosas não só no nome, mas nos sentimentos do garoto. Por essas pedras, ele era capaz de travar batalhas, enfrentar tsunamis e furacões, de morrer.
Mas ainda sim, ele não via que uma delas tinha um destaque... Não via...
Ginko sentia uma cama confortável em suas costas e um cobertor gentil a envolvendo. Ela abriu os olhos, ainda se sentindo perdida, tentando lembrar o que tinha acontecido. Demorou, mas ela logo se lembrou que uma magia estava sugando a si própria, deixando-a mais fraca do que já andava estando.
Ela se sentou num sobressalto, já pensando em sair da cama correndo quando sentiu alguém a impedir. Era Jacob, seu olhos azuis que sempre estavam bobos e alegres, tinham uma seriedade anormal.
-Está tudo bem... Descanse... - a voz carinhosa e gentil contrastava com o rosto do garoto.
Ginko pareceu surpresa, mas obedeceu, se ajeitando de novo. Então Jacob cruzou as pernas em quatro, e começou a arrancar os sapatos e o casaco. Ele levantou a coberta grossa e se deitou junto da menina, a puxando pra si.
-Onde... estou?
-Na sede do clã Pierdut, no meu quarto. Até irmos embora, ele também será seu quarto. - Jacob a olhou nos olhos, um olhar carinhoso e gentil, como se esperaria do menino. - François e Fried estão dividindo o quarto.
-Isso é mal.
-Apenas quero garantir proteção ao François. Os dois gostam de se implicar, mas um protegeria o outro. François se faz de durão, mas a magia da armadilha o enfraqueceu demais. E eu estou cuidando de você.
Ginko silenciara mais uma vez seus sentimentos, contentando-se em suspirar e agradecer com um sorriso o carinho do jovem Lugano. Jacob a aninhou melhor, a envolvendo fortemente, fungando. O aroma da menina era tão bom, e tê-la salvo... A adrenalina do momento o apavorou deveras, mas ela estar ali...
-Beba... - ele murmurou baixinho. - Beba do meu sangue...
-Amanhã você precisa tá bem...
-Você está super debilitada... Não se preocupe. Qualquer coisa pego um daqueles imbecis que te zuaram e o uso de sopão.
Ginko abriu espaço para ter posição de morde-lo, lambendo-o e fincando as presas. Enquanto ela sugava dele, Jacob involuntariamente a apertava mais contra si, quase fincando suas unhas. Os olhos ficando vermelhos, e ele sem entender o por que de sentir sede assim nos ultimos tempos. Ele pressionava fortemente suas mandíbulas, mantendo-as fechadas, não poderia morde-la.
Então descontava toda essa sede tendo minutos de prazer com a menina, mas sentia que cada vez mais era impossível aquilo. Ele percorreu o corpo da menina, parecendo desesperado, procurando abrir caminho para que tudo fosse mais rápido.
Daquela vez sentia arder e muito a garganta. Logo que ela lambeu o ferimento, ele a pos contra a cama e a beijou, sentindo o sabor do seu próprio sangue e começando. E durante os momentos, ela percebeu.
-Seus olhos... estão vermelhos...
Jacob fechou eles, tentando controlar a cor vermelha, gemendo pela propria concentração e pelo prazer que circulava pelas suas veias. Sabia que era impossível, então logo que terminou, se deitou de bruços, ao lado de Ginko, o rosto virado contra ela, tentando se controlar para dormir.
No dia seguinte, todos estavam de pé. François estava ainda um pouco abatido, mas estava melhor. Era o desjejum, tradicionalmente humano. Jacob gostava muito de comidas humanas, talvez pelo forte gene humano em si.
E bem ao centro da grande mesa algo pareceu adoçar José em meio aquele lugar que mais o amargava: um grande pote de doce de leite. Ele esboçou um sorriso bem aberto e sincero e Helena, que apesar de saber que ele gostava daquele doce, não tinha visto a reação dele ainda.
Ela revirou os olhos, como ele podia gostar daquele doce de pobre? Jacob ficou curioso quanto aquilo e ao final de tudo, pai e filho tinham acabado com o pote todo, comendo na colher ou passando nos pães e torradas.
-Irmã... tem certeza que Jacob é seu filho? Ou ele acaso não é um gêmeo perdido do idiota do seu marido? - murmurou Fried num tom de deboche.
Ginko ficava admirando o relacionamento dos dois, Jacob e José. Ela não tinha algo tão bonito e sincero com seus pais. François comia a sua parte, suspirando e achando tão ridículo que pela primeira vez concordaria com Fried.
Jacob tinha um coração muito humano, talvez mais que qualquer outro humano. E Sid via da porta como o vampiro era, e o admirava sinceramente.
Jacob parou de rir, por conta de uma atrapalhada dupla dele e do pai e olhou para Ginko, de forma tão ou mais doce que o que tinha comido.
-Vocês acabaram com tudo... Que gosto tem?
O vampiro riu baixo e, aproveitando que a mãe estava dando alguma bronca no seu pai, beijou a garota rapidamente, mas intenso.
-Desculpe... Deu pra sentir?
Ginko riu, as bochechas levemente coradas. Aquele era o tímido sim da garota. Ao menos os dois pensaram que ninguém tinha visto, mas seu tio vira tudo. E novamente sorrira.
Era cair da tarde, no mesmo palco. José e Jacob vestiam roupas simples, pretas, apesar do mais velho estar com uma capa, como um magistrado. Ele tocou no ombro do filho, antes de entrar no palco e sorriu.
-Estou tendo uma oportunidade que meu pai e meu avô não tiveram... Estou feliz, mesmo que eu esteja preocupado.
Jacob abraçou o pai, com a mesma força e intensidade que ele o abraçava quando pequeno.
-Eu vou te orgulhar muito, papa... Como líder do clã e como pessoa...
Os dois se soltaram e José encostou sua testa ao do filho. Jacob ainda tinha mais um pouco para crescer, já estavam quase na mesma altura.
-Eu sei que vai, você tem um coração doce, viveu sem amarguras como eu. Tem muito mais humanidade que todo esse clã junto. - ele desencostou a testa e encarou o rebento. - Acima de tudo, você é você.
Então José saiu de perto, subindo as escadas para o palco, com ar sério e austero, carregando o guarda-chuva Gaé Bolg consigo. Logo em seguida entrou Jacob, tentando manter a pose, mas era visivel o nervosismo do adolescente.
José ergue o guarda-chuva próximo a si e murmurou para ele, de forma carinhosa:
-Obrigado por tudo... Desculpe se fui um péssimo dono para você. Ao menos minha missão eu cumpri. - suas mãos apertaram mais forte o objeto. - Cuide bem de meu filho, seu próximo dono.
Então José ergueu seu olhar para Jacob.
-Aprenda as palavras para liberar a Gaé Bolg, meu filho.
José ditou as palavras na lingua antiga da qual ela fora originada, a magia envolvendo a arma que saia da forma de guarda-chuva e assumia sua forma de lança devagar. Quando a transformação se completou, José esticou seu braço segurando a arma e encarou Jacob.
-Tome-a para ti, segure-a.
Jacob meio tímido e insegurou esticou devagar sua mão para segurar a arma do líder, o símbolo de coroa daquele clã. Ao tocar, sentiu o imenso calor que a arma tinha, e logo ela se iluminou.
José proferia mais algumas palavras na mesma lingua antiga, e Jacob estava assustado, como se algo grudasse sua mão no cabo da arma. Mas logo seu pai soltara a arma e a Lança iluminada parecia diminuir, diminuir até assumir sua nova forma de disfarce.
Gaé Bolg agora era uma caneta, uma pena com tampa. José riu pela primeira vez, já imaginava que a forma que a arma assumiria iria ser algo do tipo, algo que mesclasse a paixão de seu filho pelas artes. Então ele se ajoelhou e se curvou de leve.
-Vida longa ao novo líder, Jacob Lugano.
Logo todo o clã que assitia a cerimônia fez o mesmo gesto, ajoelhando-se e levemente se curvando. De um pequeno camarote, a familia assistia. Jacob se virou para o mesmo e sorriu ao seu olhar encontrar de Ginko. A menina o retribuiu e sorriu tão aberta e tão doce...
Logo os que estavam ajoelhados se levantaram e começou a festa de posse de Jacob Lugano, o novo líder do clã Pierdut Lumina.
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