Veneren A El Nuevo Líder! Yo! escrita por Casty Maat


Capítulo 5
Act 4 - Preparativos




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Como sempre a frondosa figueira. François respirou profundamente, e falou surpreso:

-Um humano! Um caçador! Ele é nosso novo membro?

Jacob assentiu com a cabeça, se sentando displicente na grama. Ginko já estava sentada, encostada na árvore. Ela andava mais fraca que o normal, mesmo ele a alimentando escondida dos pais dela. Até quando a familia dela estaria nos rituais, forçando até o ultimo a garota? Jacob observava a menina de olhos fechados e semblante suave.

É claro que François passou a observar que o amigo começou a ignorar um pouco as outras meninas que ficavam observando o jovem. Ele sempre ia lá, beijava algumas garotas e outras tinha oportunidades mais profundas. O loiro só tinha sorte de ser cantado por que a beleza vampirica o ajudava, por que de resto, as garotas costumavam ignorar.

-O nome dele é Sid Franker, ele é... amigo do papai. - Jacob olhou o caçador de longos cabelos loiros, que sorria amigavelmente.

Friederick estendeu a mão ao caçador e retribuiu o sorriso. François também estendeu a mão, mas fez um forçado ar de arrogante. Jacob tirou do bolso um pirulito de chocolate e colocou na mão de Ginko, que tinha apagado e se levantou.

-Ei, meninas lindas! - acenou para um grupo ali perto, deixando Sid confuso e aturdido. O caçador ficou observando a cena, ele parecia conversar com as três meninas, mas logo puxou uma e começou um longo beijo, as mãos um pouco mais baixas que o correto. As outras que não haviam sido beijadas começaram a reclamar.

-Ah, até que ele andou se contendo um pouco. - suspirou Fried, só observando, apesar do mesmo ter suas admiradoras. - Ele vive se atracando com as alunas do colégio. Minha irmã já cansou de dar coça nele.

Jacob logo começou a se alternar e as três começaram a correr para algum canto, puxando o garoto, que tinha um sorriso malicioso nos lábios. Certamente terias uns minutos de aula de anatomia com as 3 humanas.

-Enquanto ele pega de 3 a mais, eu tenho que me contentar com 1 e olha lá. - resmungou François.

Sid olhou feio para os vampiros que entenderam perfeitamente o que ele quis dizer com o olhar.

-Não, eles não mordem ninguém. - disse Fried, num tom solene. - É só beijos e... aquilo, se me entende.

Sid corou um pouco, constrangido com o assunto. Jacob já não estava ali mais e então olhou a vampira que tirava um cochilo.

-Mas acho que logo a farra dele vai acabar. - Fried também olhou Ginko, e pras mãos, que tinham o pirulito dado por Jacob. Ele passou a andar, se despedindo e indo para o campus da faculdade. Havia um sorriso meio ironico no rosto do sangue-puro, ah, como ler mentes era bom!



 

Véspera da viagem para a Romênia

Sid estava vestindo um sobretudo de cor creme, segurando uma maleta com as mãos. Ele sorria amigavel para a familia Lugano, que se encontravam na porta.

-Sinto muito por qualquer coisa. Eu terei de ir antes para preparar algumas coisas, agora que sir José está nesse... han... estado... Teremos que criar bem mais exceções na barreira mágica anti-vampiros e nas armadilhas de chão.

José por dentro não estava contente com a idéia de pisar na sede do clã mais uma vez, porém agora que se aposentaria do trono, ele ganharia nova função dentro do mesmo, como um dos anciões, grupo de veteranos que formavam o conselho. Helena não estava gostando, mas sabia que era o que devia ser feito. Seria a primeira vez dela dentro do clã e sentia uma certa insegurança em relação a isso.

Jacob agia como se estivesse anestesiado, botando na cabeça que aquilo era um sonho ou algo do tipo. Cumprimentou o novo amigo com um sorriso maroto:

-Vai na fé, véi! não esquecesse de deixar tudo pronto.

-Não sou idiota como você demonstra ser. - os pensamentos dos dias de “pegada” do novo amigo passaram na memória e Helena, lendo aquilo, deu uma doce fuzilada com os olhos em Jacob.


 

No dia seguinte, já no aeroporto, José, Helena, jacob e Friederick já estavam na sala de embarque. Fried decidira ir para conhecer e sob desculpa de representar os Dimedenko, o “primeiro aliado vampírico do clã Pierdut”, conhecer algo novo e viajar. A faculdade estava bem cansativa.

Jacob tinha enfiado dois pirulitos na bota, todos de uva, enquanto rabiscava no caderno, acompanhado de uma bolsa onde guardava todos os principais materiais de desenho e suas recém-chegadas Copic. Estava doido para testá-las e desenhar era sua distração e relaxamento.

José estava com o player tocando músicas de sua banda e Helena folheava um livro de aspecto antigo, um romance escrito próximo ao século 19. O ex-caçador observava o filho, tão parecido com ele, com a idade que ele tinha conhecido Helena. Suas mãos buscaram as de Helena, ele também se sentia inseguro com o futuro do herdeiro. O toque das mãos dela traziam lembrança dos ultimos anos como um humano, o caçador lendário e poderoso que podia-se pintar o líder do clã Pierdut Lumina. Segurar as mãos dela era a um coisa tão boa, tão reconfortante...

Helena jogou seu corpo de leve, encostando em José, sem tirar os olhos da leitura.Sabia que estar próxima a ele, de um modo manhosamente humano o deixava mais seguro. José passou o braço por trás da esposa e a puxou mais para si.

-Fried... - murmurou Jacob sem parar o que fazia e sabia que o tio continuava olhando para a frente, num to de tédio, vendo o movimento do terminal. - Acho que um dia vou escrever a história deles.

-Alguma idéia mais sensata! - riu-se o sangue-puro. - Melhor que peixes voadores do tempo.

Jacob trocou o lápis pelas canetas de nanquim (usar pena iria dar trabalho a toa num avião/aeroporto), passando a finalizar as linhas do desenho.

-Só vai soar mangá de menininha.

Jacob o olhou torto, pensando que iria mudar nome e outras coisas, transformando num grande shonen com batalhas. Fried riu de novo, mais um pouco alto.

-Minha irmã não vai gostar muito da idéia de ser a donzela indefesa. Você sabe, ela desceu bons golpes no seu pai já.

Jacob segurou o riso. Conhecia a história bem e certamente, era um começo ridiculo, mas bem a cara de seu pai. O desenho era justamente baseado na foto da turma da classe do primeiro ano de Academia Cross, com José e Alice na mesma fotografia, distantes, mas num segredo que unia ele a Helena, dentro da oriental.


A chamada do vôo demorou, e Jacob correu para recolher seu material. Tinha chego a hora.


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