Um Historiador muito conhecido como Senhor D.M. (Desvendador de Mistérios) resolveu ir passar as suas férias em Paris para conhecer o retrato de Monalisa. Apesar de não ser um detetive D.M. sempre tinha consigo, uma lupa e um livro de símbolos da idade Média, pois ele achava que o livro seria útil um dia.

Era 18 de Maio de 2002 quando ele pousou em Paris, foi direto ao seu hotel descarregar as suas malas e em seguida foi ao museu para conhecer o retrato de Monalisa.

Assim que ele chegou ao Museu não havia muitas pessoas então ele foi direto conhecer o retrato. Quando ele viu ficou muito surpreso, pois os raios de sol da janela que atingiam o quadro, refletiam o olhar misterioso de Monalisa em uma estatua que estava na praça do centro de Paris. D.M. não acreditou no que estava acontecendo, pois já eram meio dia e ele, como estava com fome, achou que por causa disso deveria estar tendo alucinações.

D.M. foi almoçar em um restaurante próximo ao seu hotel e na esquina do restaurante encontrou um homem que estava vendendo livros sobre lendas dos antigos povos, ele parou e perguntou ao homem:

– Com licença, você conhece alguma lenda que envolva o quadro da Monalisa? (Perguntou D.M.)

– Sim, mas por que você quer saber? (Perguntou o vendedor)

– Nada não é que escutei umas pessoas conversando sobre esta tal lenda daí eu queria saber. (Respondeu D.M. com uma cara de nossa, mas que homem curioso)

– Tudo bem, a lenda é assim: Conta a lenda que na Idade Média havia três irmãos que eram filhos do Rei e da Rainha. Assim que o Rei morreu os três irmãos brigaram muito por causa da coroa de seu pai, que era feita de ouro e diamante e classificada como a coisa mais valiosa do mundo. Então, a Rainha escondeu a coroa em um lugar que ninguém sabia. Este lugar era protegido por três fechaduras, e as três chaves estavam espalhadas em locais diferentes da Europa onde somente o caminho do sol revelara.

D.M. agradeceu o homem e foi almoçar. Assim que chegou ao restaurante sentou em uma mesa próxima a uma janela e por alguns instantes ficou reparando no reflexo que o sol fazia nos talheres de prata. Rapidamente lembrou-se do reflexo que o sol fazia nos olhos de Monalisa e da história que o vendedor havia lhe contado. Imediatamente pegou o seu livro de símbolos e começou a procurar se havia algo sobre o retrato de Monalisa, e em meio ao texto viu que o quadro já havia pertencido a uma família Real da Idade Média.

– Perfeito. (Disse D.M. já a caminho para a praça, onde o reflexo do olhar de Monalisa refletia).

Quando chegou ficou observando aquela estátua e esperando que o movimento diminuísse. Após observar por 20 minutos, ele viu que entre a estátua e o pedestal, na qual ela estava, havia uma pequena fresta e deduziu que havia algo ali dentro. D.M. não perdeu tempo e começou a mexer na fresta até que derrepente pressionou um botão que havia lá dentro e viu que nos pés da estátua abriu uma pequena aresta aonde havia um espelho colado.

D.M. não entendeu até reparar que o reflexo de Monalisa atingia os calcanhares da estátua, então ele resolveu virar a estátua para fazer com que o reflexo de Monalisa atingisse o espelho.

Foi isso mesmo o que ele fez e deu certo. Assim que os raios de sol do reflexo atingiram o espelho, ao lado da estátua, abriu uma pequena aresta onde havia um papel dobrado.

“O que havia escrito no papel?”