Remember escrita por laaichan


Capítulo 18
Cinco semanas com a Lucy estranha.


Notas iniciais do capítulo

Hey minna-san realmente miiiiiiiil desculpas pela demora do capitulo, como eu ja tinha explicado que eu tive uns problemas e bloqueio de inspirações então...
Enfim, há dois dias atrás eu abri o arquivo da fic e comeci escrevendo as ideias que havia tido durante meu dia na escola, e com isso engatei e conseguir isnpiração o suficiente de escrever o maior capitulo da fic xD
Sah, eu espero que gostem, boa leitura, Aye!
ENJOY



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– Lucy... Natsu... Por que demoraram tanto? – perguntou Mira colocando as mãos na cintura desconfiada quando chegamos à guilda. – Fiquei preocupada.

Sentei-me na cadeira do balcão do bar, me debruçando em cima do balcão fechando os olhos. Natsu sentou-se ao meu lado e segurou a minha mão.

– Ah bom... – Natsu coçou a cabeça ficando um pouco vermelho.

Soltei um risinho nervoso.

– Éer... bom... estávamos cansados e bom... acabamos... dormindo? – Virei-me para Natsu.

– Quê? – pisei no pé dele para Mira não perceber – Ai!... Quer dizer, é foi isso mesmo.

– Sei... eu sei este “dormir” que vocês falaram – Mira fez sinal de aspas.

– Aye! – disse Happy aparecendo – Eles fazem muito barulho.

Mira naquele dia ficou discutindo comigo tentando saber o que realmente acontecera entre nós. Ela insistiu tanto que eu acabei cedendo e contado a ela. Mira faltou ter um ataque enquanto Natsu ria e eu corava tentando me esconder. Ainda bem que a guilda estava vazia naquele dia.

Enfim, algumas semanas se passaram desde aquele dia em que o grupo de resgate da irmã mais nova da Mira se dividiu em duplas, e as duplas foram: Cana e Erza, Juvia e Gray, Bisca e Alzack, Levy e Gajeel, Jet e Droy, Charles, Lily e Elfman (um trio obvio)e Wendy e Romeo. Ainda não tivemos noticias de nenhum deles, então concluímos que ainda não acharam nenhuma pista nem nada.

Natsu todos os dias juntamente com o Happy dormia comigo no meu apartamento. Natsu e eu não tentamos nada desde o dia que o grupo saiu. Primeiro por causa de Happy é claro e segundo... na verdade é só a primeira opção mesmo.

Eu estava tão entediada no inicio daquela semana, que sugerira a Natsu para dar uma passada na Moon Light, minha antiga guilda, mas como Natsu ainda tinha ciúmes incontestável de Ikari, ele me proibiu veemente de ir lá sozinha, afirmando que a falsa-Lucy pode ir atrás de mim.

Ultimamente eu havia tido sensações estranhas. Sentia-me muito amuada, mudava de humor toda hora e choro por qualquer coisa. Uma vez Natsu sem querer pisou em grupo de formiguinhas que estava na cozinha, me fazendo chorar pela morte delas por dias. Natsu ficara assustado com essa nova personalidade que eu adquirira. Também eu me irritava por qualquer coisa. Quando Happy pegou um pedaço do meu almoço (era peixe naquele dia) acabei brigando com ele e com Natsu (que se metera na briga tentando me acalmar) e os expulsando de casa.

Também eu adquirira o desejo de comer coisas azedas. Quando eu ia almoçar na guilda sempre pedia algo muito azedo, e também comia muito doces, principalmente aquelas tortas favoritas da Erza. Também adquirira o abito de comer aquelas comidas pesadas que Natsu adora. Mira olhava-me constantemente desconfiada. Então ela criara uma tabelinha de cardápio, dizendo para eu balancear o peso das comidas.

– E Lucy – Mira virou-se para mim com a maior cara séria possível – Se sentir algum desejo por alguma comida, por qualquer coisa... mesmo que esteja de madrugada, peça para Natsu ou a mim.

– P-por quê? – perguntei tentando entender o porquê daquela atenção toda da Mira (e agora da Laki e Kinanna também) em cima de mim.

Mira me deu um sorriso mais feliz possível.

– Logo você irá descobrir.

Quando ela ja voltava para o seu trabalho de secar alguns copos que esperava por ela no balcão, ela voltou até mim e sussurrou no meu ouvido.

– E se você ou o Natsu sentir vontade de... você sabe – corei – Tente evitar o máximo.

Mira me lançou um olhar assustador.

– Se eu souber se aconteceu alguma coisa... punição para os dois. – falou.

– H-Hai! – fiz sinal de continência.

Em meados da segunda e terceira semana desde que o grupo de salvamento saiu, recebemos um recado do grupo da Wendy e de Bisca. Wendy captara um pouco do cheiro da Lisanna no ar perto da cidade de Onibas e ja comunicará com as outras duplas. Bisca também havia achado rastros suspeitos e achará que pode ter sido a Falsa-Lucy.

No final da terceira semana eu havia passado alguns dias na casa da Mira-san, pois eu achava que ela se sentia sozinha com sua irmã sequestrada e seu irmão em uma missão de risco para salvar sua irmã mais nova. Eu insistira Natsu em uma sessão sem fim de carinhos e beijos (menos aquilo por causa da Mira-san. Além de Natsu querer tanto) a ir a uma missão e me deixar passar alguns dias com Mirajane. Natsu no começo não queria me deixar de jeito nenhum.

– Eu posso cuidar da Lucy por Natsu! – dizia Happy. – Aye!

No final, Natsu cederá, mas me recomendará muitas coisas como “não saia em uma missão, não suborne o Happy para sair em uma missão, não saia de perto da Mira e do Happy, fique atenta com algumas coisas” e por ai vai uma lista enorme.

E nos dias que eu ficara na casa da Mira eu visitara o banheiro e o espelho constantemente. Olhava minha forma física a cada dez minutos.

– Lucy, você está estranha – comentou Happy.

– O que foi que você disse neko baka? – perguntei friamente enquanto olhava novamente para o espelho pela décima vez naquele dia.

– Lucy? Por que você olha toda hora para o espelho? – perguntou inocentemente o gatinho azul, acompanhado de Plue também se olhando no espelho.

– E-eu não sei... – comecei levantando um pouco a minha blusa e olhando a minha barriga.

– Hai, aqui está o chá – falou Mira entrando no cômodo e colocando uma bandeja de chá e pratinhos com biscoitos, pirulitos e peixes em cima da mesinha de centro.

– E-eu acho que eu engordei – comentei envergonhada.

– Também, a Lucy anda comendo uma quantidade absurda de comida. Pfft. – comentou Happy.

Geralmente eu iria atrás do Happy ameaçando matar ele de várias formas possíveis, mas minha reação foi ao contrario. Encolhi-me em um canto deprimida ameaçando a chorar.

– É né... eu vou engordar até não poder mais e depois... e depois... – comecei a chorar.

Happy foi logo atrás de mim me pedir desculpa e me ofereceu um peixe.

– Happy você é tão... Gentil – comentei chorando enquanto pegava o gato e o abraçando.

– Aye! Por que eu sou um neko.

Mira soltou uma risada suave atrás de mim.

– O que foi Mira-san? – perguntei enquanto me sentava em frente a mesinha, ainda segurando o Happy, me servindo de um pouco de chá.

– Nada não Lucy – comentou sorrindo – logo você descobrirá.

E assim nessas frases misteriosas, se passou a semana que eu passei na casa da Mira. Natsu assim que chegará da missão, foi correndo me buscar na casa dela. Juntamente com o Happy fomos caminhando até o apartamento, mas eu não aguentara nem a metade do caminho. Pedirá para Happy me levar rapidamente para o apartamento e quando Natsu chegou lá preocupado, me encontrou debruçada na banheira.

– Lucy você está bem? – me perguntou entrando no banheiro.

– N-não... entra aqui... por favor – pedi sentindo uma onda de náuseas.

– Mas...

– Vá embora... fique lá fora – tornei a pedi olhando para ele como se eu tivesse sobe tortura sentindo algumas lágrimas se formarem. Isso sempre acontecia quando eu ficava enjoada, além de me sentir fraca e sem forças, eu sempre chorava um pouco. É eu também não sei por que isso acontece.

Natsu olhou para mim como se não aguentasse me ver naquele estado, e só concordou em me esperar na sala. E, depois de uma hora no banheiro, eu finalmente encontrará forças para me levantar, escovar os dentes e me deitar.

– Luce, você está bem? – Natsu me perguntou enquanto me dava um copo com água.

– Eh... de certa forma sim – peguei o copo de água e a bebi, sentindo a garganta seca.

– Natsu, a Lucy anda estranha ultimamente – comentou Happy voando para o meu colo. Eu abracei.

– Estranha como? – perguntou Natsu me observando atentamente.

– Ela se olha no espelho demais, é gentil demais, chora demais, dormi demais, comi demais... dá medo – comentou Happy – E ela nem me ameaçou quando eu a chamei de gorda.

– Mas... – comecei a ficar deprimida de novo. Eu estava dando medo ao Happy? Eu não queria assustar ninguém...

– Ora, você está vendo? – Happy tornou a me consolar enquanto eu chorava um pouco.

Natsu arqueou as sobrancelhas.

– Happy... você é muito fofo – comentei sentindo sono.

– Luce... – Natsu se aproximou de mim e começou a falar coisas, mas eu não entendia nada. Sua voz soava distante e no próximo minuto estava em mais um daqueles sonhos estranhos.

...

– Lucy-san, Lucy-san!chamava uma voz fininha chorosa na porta do meu apartamento.

– Oi, Wendya saudei quando abri a porta – o que houve? Por que está chorando? E por que está toda molhada?

– E-eu... – ela apontou para o cotovelo do braço direito e para os joelhos. Estavam arranhados e alguns machucados. Continha um pouco de sangue seco.

Dei um sorrisinho.

– Você caiu de novo? – perguntei e ela confirmou.

– Francamente... – comentou Charles.

– Onde foi desta vez? – perguntei.

– Ah bom... Charles e eu estávamos vindo te visitar, por que soubemos pelo Natsu-san que você estava doente... mas enquanto eu caminhava, tropecei em uma pedra e acabei caindo em um pequeno barranco e cai no rio a perto daqui. – ela sorriu envergonhada e tremeu um pouco de frio.

– Ora, venha aqui vou procurar alguma roupa que caiba em você, enquanto isso tome um banho quente.falei.

Wendy sorriu.

– Arigato Lucy-san – a pequena me abraçou e juntamente com a Charles, ela foi para o banheiro.

Depois que a pequena tomou o banho, encontrei uma blusa minha que coubesse nela, mas ficou um pouco grande e ela acabou usando as meias que ela usava antes de se molhar. Depois fiz os curativos nela.

– A-atchiiim – Wendy espirrou e depois tossiu.

Dei uma risadinha.

– Ora, ora, acho que o banho quente não adiantou, acho que você está gripada assim como eu – sorri um pouco.

– Francamente – comentou Charles e depois suspirou.

– Ora, não fiquem assim, vou fazer um chá que deve te deixar boa em instantessorri.

– O-obrigada Lucy-san! – Wendy me abraçou – Você é como uma nee-chan para mim.

Corei um pouco.

– E-então, por que não me chama de “Lucy-nee-chan?” – perguntei.

– P-posso? – perguntou.

– Claro!

A azulada novamente me abraçou, agora mais feliz.

– Arigato! Lucy-nee-san!

...

Acordei de madrugada um pouco agitada. Natsu estava deitado ao meu lado na cama, me segurando firmemente pela cintura, e Happy estava deitado em cima da minha barriga, eu ainda agarrada a ele.

Aquilo... foi outra lembrança não foi? E desta vez foi com a pequena Wendy. Minhas lembranças estavam ficando cada vez mais frequentes, eu ainda não conseguia entender direito o porquê.

Não pude mais pensar em mais nada, senti outra onda de náuseas e eu acabei correndo para o banheiro. Na manhã seguinte Natsu me encontrou ali deitada no chão, o rosto encostado na beira da banheira. Ele olhou diretamente para mim.

– Lucy... – Natsu murmurou com a voz carregada de preocupação.

– Não se preocupe – comecei com voz fraca – Este é meu castigo por ser egoísta e comer mais do que eu devia...

Natsu soltou uma risada tensa.

– Precisa de alguma coisa? – perguntou.

– Só que você saia do banheiro para eu poder tomar meu banho. – pedi ja tentando me levantar.

Natsu suspirou e logo me ajudou a me levantar.

– Obrigada – dei um sorrisinho para ele e depois o beijei na testa, bagunçando seus cabelos. – Não fique com está cara, é muito estranha.

Natsu fez uma careta.

– Ora, eu estou bem, sim? – fiz um sinal de positivo para ele – Agora, saia, por favor.

Ele me lançou um olhar estranho.

– Happy tem razão, você está mais estranha do que o normal. – sorri e percebi que ele ja estava bem.

Depois de eu tomar o banho, e recusar tomar o café juntamente com os garotos, apenas me contentei em tomar um pouco de água e biscoitos de água e sal.

No final da 3ª semana já em meados da 4ª para a 5ª semana desde que o grupo foi embora, começamos a nos preocupar. Não havíamos recebido mais noticias desde a de Wendy e Bisca. Eu temia que algo de ruim tivesse acontecido e eles não teriam conseguido encontrar a pobre Lisanna. Mas a partir do inicio da 5ª semana, meus enjoos se tornaram cada vez mais frequentes, fazendo Natsu se preocupar muito comigo há não querer sair de casa. Eu insistia há ele para fazer alguma missão para poder se distrair um pouco, mas ele não queria sair do meu lado. Mirajane frequentava tanto o meu apartamento que eu acabei por sugerir que ela passasse uns dias lá comigo.

E assim, depois que ela aceitou passar uns dias lá, Natsu estava proibido de entrar no apartamento até Mirajane ir embora, o fazendo ir sem vontade própria a uma missão. Mira se tornara um tipo de minha enfermeira pessoal até que ela me aconselhou a ir ao médico.

– Ah, por que Mira? – eu reclamava.

– Para confirmar algo que eu já estava desconfiando – respondeu misteriosamente.

E assim já no final daquela semana eu fui ao médico (vulgo Polyuska) juntamente com Mira e eu só saberia o resultado para saber o que eu tinha há algumas horas depois.

Agora, eu estava na guilda sentada com o Happy no meu colo enquanto eu esperava Mira voltar com o resultado. E depois de cinco minutos Mira apareceu correndo alegremente em minha direção.

– Luucyyyyyyyy! – me chamava enquanto corria até mim.

– Mira... por que está tão feliz? – perguntei desconfiada.

– É bom... as minhas suspeitas se confirmaram! – Ela dizia pulando.

– De que?

– Sobre o que você tem!

– E o que é?

Mira abriu um sorriso.

– Jura que não vai pirar nem nada? – me perguntou.

– Juro, juro... Anda logo, eu ja estou ficando nervosa! – falei exasperada.

– Bom... – o sorriso de Mira se tornou maior – Você está...

Ela foi interrompida quando os portões da guilda se abriram com o maior barulho possível. Romeo-kun, juntamente com Charles correram até a mim e Mira. Charles estava chorando.

– O que houve Charles? – perguntou Happy voando até a gatinha branca.

– Ela... ela...

Romeo olhou para Mira e para mim.

– A Wendy foi... – começou tremendo – F-foi sequestrada.

Arregalei meus olhos assustada.

– O-o que? A Wendy foi o que? – perguntei me sentindo tonta.

– Lucy, calma... você não pode se estressar – pedia Mira.

Fora tarde demais. Senti uma sensação esquisita dentro de mim enquanto a escuridão me tomava. Quase cai, mas Mira me segurou. Ao longe ouvi meu nome sendo chamado, mas minhas pálpebras pesaram e eu desmaiei.


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Notas finais do capítulo

Alguém aqui que gosta um pouco de NaLi? Eu estou pensando em fazer uma one-shot sobre eles xDD
Então, o que acharam o capitulo? Ele é merecedor dos seus preciosos reviews ? :3