A Vingança escrita por Quel


Capítulo 16
Capítulo 16 - Cura


Notas iniciais do capítulo

boa leitura!!!



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- Eu não sei se sua mãe queria ou não você, apenas sei que não vale a pena vingar uma pessoa que você nem conhece. – eu disse.

- Philares, Taianne, Catherine, Agatha, venham aqui. – ela disse, baixo, porem quatro pessoas entraram na sala. Reconheci uma, era a mulher que eu vi junto de Pedro.

- Chamou, senhora. – disse o homem, que eu acho que era Philares.

- Sim, soltem os prisioneiros e os traga até aqui. – disse Runna. O que ela ia fazer?

O homem apenas fez uma reverencia e saiu da sala. As outras três mulheres permanecerem.

- Caspian, quero lhe apresentar, Agatha. – ela disse, mostrando a mulher que estava do lado direito. – Taianne e Catherine. –a última fora a mulher que eu reconhecera.

- O que você vai fazer? – perguntei, olhando para Runna.

- Vocês vão levar a cura para a Rainha Susana, Catherine e Taianne lhe mostraram o caminho até lá, e depois levá-los de volta ao começo da floresta.

- Mais por que vai nos ajudar? – perguntei, ela deu um sorriso.

- Você me fez abrir os olhos. – ela disse.

- Mais você vai voltar conosco para o castelo? – perguntei.

- Não, vou ficar aqui, fiz amizades com os animais, mais, eles podem ir com vocês, é lógico que a escolha é deles, e não minha. – ela disse, olhando para as três meninas.

- Mais, senhora... – falou Agatha, mais Runna a interrompeu.

- Me chame pelo o meu nome, e sim podem ir se quiser. – ela disse, sorrindo. Taianne e Catherine sorriram. Mais Agatha ficou meio que surpresa. Nesse momento entrou Pedro, Edmundo, Zeon, Lonios, Robert e Philares.

- Senhora... – disse Philares, ele chegou perto de Agatha, e a olhou nos olhos. – Nós decidimos que vamos ficar por aqui.

- Não por dever, mais sim por amizade, não vamos deixá-la aqui, e também, gostamos de morar aqui. – disse Agatha sorrindo.

- Muito obrigado. – agradeceu Runna.

- Então quer dizer que a senhorita vão nos mostrar o caminho? – perguntou Robert se aproximando de Taianne, que o olhou. Ai ia sair uma coisa.

- Claro, mais não vou sozinha. – respondeu ela, e depois olhou para Catherine, que assentiu.

- Mais como vocês ficaram sabendo? – perguntei.

- Ouvimos tudo. – respondeu Edmundo.

- Agora vão, só lhes resta apenas três dias. – disse Runna. Nos resta três dias. TRES DIAS.

- Mais como? – perguntou Pedro, mais surpreso do que eu.

- Existe uma magia nessa floresta, faz com que o tempo entre aqui e o restante de Nárnia seja diferente, aqui se passou apenas cinco dias desde que vocês chegaram, mais no castelo, se passou treze dias. Então se apressem. – explicou Runna, então bateu a mão, e estávamos em algum lugar da floresta.

- Por aqui. – disse Taianne, ela começou a andar. Nós nos olhamos e a seguimos.

- Mais será que vocês podem nos explicar, como a Runna fez isso? – perguntou Edmundo.

- Runna tem poderes, ela pode se teleportar e teleportar outras pessoas para qualquer lugar, pode se comunicar com os animais e tudo o mais, ela dividiu essa magia com nós quatro, nos fazendo poder se transformar em qualquer animal que queremos, e me possibilitou falar com minha irmã, através de pensamentos. – explicou Catherine.

- Sua irmã? – perguntamos Edmundo, Pedro, Zeon, Robert, Lonios e eu.

- Sim, Agatha é minha irmã. Todos nós somos elfos que foram atacados por criaturas do mal, ela nos trouxeram para cá quando ainda éramos crianças, por sorte conseguimos fugir. Depois de cinco anos vagando por essa floresta, Runna nos encontrou, nos deu um lar, nos deu comida, nos deu amor, ela é como uma mãe para nós. Mais para Philares e Agatha, por isso ele querem ficar aqui. Mais eu e Cath, sempre foi o nosso sonho conhecer o restante de Nárnia, e agora, podemos fazer isso. – disse Taianne. Ela olhou para frente. – É aqui. – ela disse, mostrando uma entrada. Estávamos na entrada da caverna.

- Mais como, chegamos aqui tão rápido? – perguntei, olhei em volta, era o mesmo lugar de meu sonho..

- Ela nos deixou em um lugar próximo da caverna, mais não podemos entrar ali dentro. – disse Catherine, olhamos para ela com uma expressão de duvida. – Existe uma magia nessa caverna, apenas uma pessoa que esta de corpo e alma a salvar a vida da pessoa amada pode entrar.

Todos olharam para mim.

- O que acontece se a pessoa não estiver assim? – perguntei.

- Ninguém sabe. – respondeu Taianne.

Respirei fundo e comecei a andar em direção a entrada, andei, andei, passei, e estava dentro da caverna. Suspirei de alivio. Andei, fui entrando cada vez mais fundo na caverna, ouvi barulho de água, comecei a correr. Cheguei ao lago, meu coração ficou totalmente, nem sei explicar, aliviado. Mais ai, como eu ia pegar a água?

Olhe dentro da mochila. – ouvi uma voz na minha cabeça. Peguei minha mochila e dentro estava um cálice com uma tampa. O peguei, me ajoelhei perante o lago e mergulhei o cálice dentro. Ele saiu com a água laranja, sorri. Coloquei-o com todo o cuidado dentro da mochila.

Sai correndo, quase saltitando para fora da caverna, sai, e encontrei os outros com um sorriso no rosto.

- Conseguiu? – perguntou Pedro. Acho que meu sorriso fez toda a diferença. – Então vamos. – disse ele, e andou em direção a oito cavalos que estavam perto de uma arvore.

- Mais...

- Cath se transformou e os chamou, ela achou que iríamos mais rápido. – disse Edmundo.

Subimos nos cavalos e eles saíram correndo, era incrível, eles desviavam da arvores, de tudo, sem ao menos nós mexermos neles. Tive uma pequena visão da Runna, nos acenando, ao lado dela, Philares e Agatha, acenei de volta, sorrindo.

Em duas horas tínhamos chegado à entrada da floresta, e os cavalos foram em frente, em mais duas horas chegamos à aldeia, pude ver o castelo. Chegamos ao portão, desci do cavalo. Pude ver Lucia, Jessika e Sthefany, elas estavam sentadas nos degraus do portão. Lucia me viu e saiu correndo em minha direção e abraçou.

- Caspian. – ela disse, a abracei de volta, depois ela foi abraçar os irmãos. – Eu vou lá. – eu disse, sai correndo, degraus acima, passei por Thamires e Guilherme, que me olharam e depois foram até o portão.

Quase cai durante o meu percurso para chegar ao meu quarto. Cheguei, estava ofegante. Abri a porta.

Ali estava ela, deitada, imóvel, os olhos fechados, os cabelos caindo por seus ombros, cheguei perto dela. Coloquei minha mão em sua testa. Peguei minha mochila e o cálice, que ainda estava fechado.

Peguei o pescoço de Susana e coloquei devagar a cura em seus lábios, torcendo para dar certo.


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Notas finais do capítulo

mereço reviews??????



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