Kolybelnaya escrita por themuggleriddle


Capítulo 8
Of pure and half blood


Notas iniciais do capítulo

Antes de tudo, muito obrigado para a Joyce Styles que recomendou a fic! E também para os outros reviews adoráveis que asdgaisdsa como podem ver, aqui está o resultado de tudo isso: um capítulo postado logo em seguida, traduzido hoje mesmo -Q



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Tom suspirou quando finalmente terminou de copiar a última frase do quadro negro. O sonserino odiava as primeiras semanas de aula. Elas eram cheias de aulas sem graça e professores tentando animar os alunos que não estavam nem um pouco interessados no colégio, nada que valesse o tempo que eles perdiam em sala de aula. A aula de Slughorn no dia anterior era um bom exemplo disso, uma grande perca de tempo. Feitiços não estava sendo tão diferente: o Professor Toulson havia apenas lhes explicado sobre o cronograma do ano e ficou tagarelando sobre a matéria rapidamente. Pelo menos ele havia pulado a parte emocional e nostálgica do negócio.

“Quanto tempo ainda temos?” sussurrou Atlas, não se preocupando em olhar para Tom ou erguer a cabeça de onde ela estava repousada sobre seus braços dobrados sobre a mesa.

“Por que você não olha no seu relógio?” perguntou Riddle, colocando sua pena de lado e voltando a prestar atenção no professor.

“Meu relógio está no meu bolso, minhas mãos estão sob minha cabeça e eu não estou com vontade de me mexer para usar as minhas mãos,” resmungou Avery. “Vamos lá, Tom, apenas me diga quanto tempo falta para o fim do período.”

O rapaz menor revirou os olhos antes de erguer a manga de sua camisa e verificou as horas, ignorando o olhar estranho que o colega lançou ao ver o seu relógio. Comparado com o elegante relógio de bolso dourado de Avery, que havia pertencido ao avô do garoto, o relógio de pulso de segunda mão de Tom parecia ainda mais acabado do que realmente estava. Ele rapidamente o cobriu. Não havia necessidade de deixar que o outro encarasse o antigo relógio do médico do orfanato por muito tempo, ainda mais com aquele olhar suspeito que Atlas lançava para o objeto.

“Cinco minutos.”

“Você deveria comprar um relógio novo,” sussurrou Atlas, olhando para o outro lado da sala. “Sei que essas coisas são passada de pai para filho em famílias, mas o seu está quase precisando ser jogado fora.”

“Ainda funciona, não preciso de outro.”

“Se você diz.” Avery ergueu uma sobrancelha e riu baixinho. Tom seguiu o seu olhar para ver Hermione Elston encarando seu colega de casa com uma expressão irritada no rosto. Um sorriso presunçoso apareceu nos lábios de Atlas e a bruxa revirou os olhos, soltando um muxoxo. “Veja a novata. Já está agindo como uma grifinória.”

“É isso o que ela é, não? Uma grifinória,” disse Riddle. “Uma grifinória impulsiva e sem nada na cabeça como todos os outros.”

“Sim, como se precisássemos de mais um desses idiotas...” Avery riu.

“Sr. Avery, o senhor se importaria em compartilhar conosco a razão do seu bom humor?” O rosto de Atlas ficou sério e ele se empertigou na cadeira ao ouvir o professor o chamando a atenção.

“Não é nada, senhor. Desculpe-me, não queria interrompê-lo,” disse o sonserino, automaticamente, mas, assim que o Professor Toulson lhe deu as costas, ele soltou um risinho e voltou a se largar na cadeira. “Sangue-ruim nojento.”

“Cuidado com a língua, Avery,” alertou Tom, em voz baixa, enquanto observava o bruxo mais velho na frente da classe.

“Eu sei que você pensa o mesmo.”

“Sim, mas não é inteligente sair por ai falando essas coisas, ainda mais sobre um professor.”

“Tanto faz... Oh, finalmente!” Avery comemorou ao ouvir o professor liberar a classe. “Não agüentava mais.”

Antes que Tom pudesse ao menos guardar seu material, Atlas já havia deixado a sala. O sonserino menor respirou fundo, terminando de guardar as suas coisas, antes de se levantar e ir para a porta, decidindo não se apressar por conta de Avery. Ele não tinha pressa e o almoço não iria fugir do Grande Salão, logo não havia necessidade de sair correndo como seu amigo sempre fazia. Essa era uma das grandes falhas de Atlas Avery: a sua pressa. O bruxo não podia esperar um segundo sequer, tinha que sempre estar correndo e agindo sem pensar – quase como um grifinório. Não havia sido apenas uma ou duas vezes nas quais ele quase os expusera graças à essa horrível impulsividade.

Enquanto andava em meio a multidão de alunos, Riddle encontrou Elston outra vez. A menina estava ocupada ouvindo Minerva McGonagall, a irritante Monitora da Grifinória que estava sempre competindo com ele, que ficava gesticulando muito enquanto explicava algo para a aluna nova. Tom só podia apostar que Minerva estava falando sobre Quadribol e riu, perguntando-se como alguém como McGonagall, que tinha cérebro o suficiente para manter as notas altas, podia se preocupar tanto com algo tão inútil quanto Quadribol. Olhando outra vez para elas, ele percebeu que Elston não estava mais prestando atenção no que a outra garota dizia, mas estava olhando para o fim do corredor, mais especificamente para ele. Minerva não pareceu perceber essa falta de interesse, assim como não percebeu como o rosto da amiga havia se tornado uma máscara do que parecia ser nojo ou algo parecido.

Tom deixou um pequeno sorriso aparecer em seus lábios, fingindo um cumprimento educado, o que fez a bruxa soltar um muxoxo e dar-lhe as costas. Aquilo era interessante... Era raro ver alguém que reagia daquela forma. Normalmente os outros alunos adoravam quando ele soltava um ‘Bom dia’ ou um sorriso simpático no meio do corredor – principalmente as garotas... Merlin sabia como elas pareciam ir às nuvens quando ele falava com elas. Apesar algumas poucas pessoas pareciam imunes à sua educação. McGonagall era uma dessas pessoas (na realidade, dependia do dia. Ele já havia conseguido arrancar um sorriso e um rosto corado de Minerva), assim como Charlus Potter e Albus Dumbledore. Essas pessoas, na maioria das vezes, irritavam Tom até o último. Ele nunca paravam de falar sobre como ele era falso e como ele usava palavras gentis para subir no conceito dos outros, mas Riddle nunca deixava de pensar que eles faziam o mesmo. McGonagall estava sempre jogando elogios para Dumbledore, que a tinha como sua aluna favorita; Potter agradava todo mundo e todos encaravam isso como a sua ‘natureza amigável’; e Dumbledore... Tom nem queria pensar na quantidade de favores e gracejos que o professor já havia utilizado para chegar onde estava no momento. Riddle adoraria ver um livro sobre a vida do velho bruxo, já que tinha certeza que ela devia ser cheia de segredinhos sombrios, como a sua, que apenas alguém muito bom em pesquisas (um jornalista, talvez) e muito paciente poderia descobrir. Não havia nada que ele desejasse mais do que uma biografia confiável e completa do seu professor de Transfiguração. Ele não se importaria de gastar o pouco de dinheiro que tinha com tal livro.

“Tom!” Riddle parou e, logo, Abraxas Malfoy apareceu no seu lado. “Cadê o Atlas?”

“Considerando a pressa dele, já deve estar no Grande Salão.”

O sonserino permitiu-se encarar Malfoy por alguns segundos enquanto eles iam para o almoço. Se Avery era o inconseqüente apressado, Abraxas era o oposto. O loiro só agia quando recebia uma ordem. Uma vez que um comando tivesse deixado a boca de Tom, era garantido que Malfoy iria cumpri-lo. Ele era um bom cão. Um cachorrinho que seguia o seu mestre para cima e para baixo do castelo, aceitando ordens e sempre voltando com o rabo abanando de felicidade. Talvez fosse por isso que ele confiasse mais em Abraxas do que nos outros. Não que ele lhe contasse todos os segredos de sua vida ao outro, Riddle nunca faria isso, mas ele podia confiar em Malfoy quando se tratava de organizar encontros, entregar uma mensagem ou coisas parecidas.

“Diga-me, Abraxas,” perguntou o rapaz, assim que entraram no Grande Salão. “Você vai continuar com Trato de Criaturas Mágicas esse ano?”

“Claro.” O loiro sorriu. Malfoy tinha a estranha mania de sorrir para quase tudo. “Por que não o faria?”

“Por que deixou Aritmância?”

“Porque eu não gosto de números e o sentimento é mútuo. Mas eu gosto de Trato.”

“Entendo.” Como esperado, Riddle viu Avery já na mesa da Sonserina. “Vai fazer alguma extra?”

“Feitiços, Defesas e Trato. Você?”

“Feitiços, Defesas, Poções, Transfiguração... Todas as aulas que têm extras boas,” o bruxo de cabelos escuros explicou, sentando-se em frente à Atlas. “Nem todas as matérias tem extras que valem a pena, infelizmente. Runas e Aritmância são horríveis. Yorick e Vertal não sabem ensinar.”

“Então por que você ainda faz essas aulas?” perguntou Avery, finalmente prestando atenção neles. “Elas são opcionais.”

“Porque elas são importantes, Avery.”

“Importante!” disse Atlas em tom de zombaria. “Arimância é praticamente ler o futuro com números, o que é tão inútil quanto Adivinhação. E Runas é simplesmente ler aqueles símbolos. É como... Como aprender russo! Um monte de letras estranhas de uma língua que ninguém usa.”

“Diga isso para a União Soviética.”

“Para o que?” Atlas estreitou os olhos.

“Rússia, Avery, diga isso para a Rússia,” explicou Riddle.

“Oh, e quantos russos nós vemos na Grã-Bretanha, Tom? E, se vemos um, quantos não sabem falar inglês?” perguntou o sonserino, antes de tomar um gole do seu suco de abóbora. “Mesma coisa com Runas: existem livros escritos com elas, mas quantos deles não tem uma tradução para inglês?”

“Você pode usar Runas em feitiços.” Tom sempre ficava fascinado como alguém como Avery, vindo de uma família puro-sangue aceitável, podia ser tão ignorando em relação à certas coisas.

“Os feitiços com Runas são descritos em livros com tudo o que precisamos saber. Os livros nos dão as runas que precisamos e o que fazer com elas. É simples e o feitiço sai perfeito.” O rapaz deu de ombros, voltando para a sua comida. “Mas, tudo bem, se você ainda quer perder tempo com essas aulas...”

“Sabe, Avery,” sussrrou Tom, um pequeno sorriso puxando-lhe os cantos dos lábios. “É exatamente por isso que você está nessa posição agora.”

“O que você quer dizer?”

“Abraxas?”

“Sim?” Malfoy finalmente falou, inclinando-se na direção dos outros dois.

“Você entende o que eu quis dizer?” O sorriso de Riddle cresceu ao ver que Abraxas sabia exatamente o que se passava em sua cabeça, enquanto Avery ficava mais e mais confuso.

“Eu... Eu creio que não, desculpe.”

“Tenho certeza de que sabe, mas tem medo de ofender Atlas caso o diga.” Tom riu baixinho. “Não devia se preocupar com isso. Você estaria falando a verdade, nada menos que isso, mas se você insiste em ser um mau amigo e privar Avery de tal verdade, tudo bem.” Ele olhou para o sonserino mais alto sentado à sua frente e falou com uma voz baixa e suave. “O que quero dizer é que é por causa desse tipo de comportamento que você nunca vai sair desse lugar no qual se encontra hoje. Por ser ignorante, você vai sempre ser um servo, Avery. Pessoas ignorantes estão fadadas à obedecer ordens. É isso que você faz agora e é isso que vai passar o resto da vida fazendo.”

Riddle viu o rosto de Avery ficar tenso enquanto a informação parecia infiltrar-se em sua mente. O outro bruxo abriu e fechou a boca algumas vezes, como se tentasse decidir o que falar, antes de fechá-la e franzir o cenho. Malfoy, ao seu lado, permaneceu impassível, olhando de Atlas para Tom e vice versa.

“Quer dizer alguma coisa, Avery?” perguntou o rapaz menor, inclinando a cabeça para o lado.

“Não,” respondeu o outro em um sussurro, sua voz tremendo um pouco. “Não, senhor.”

“Bom.”

Era bom estar de volta em Hogwarts. Era muito bom estar em um lugar onde, mais uma vez, ele poderia parar de se conter quando era hora de falar certas coisas, mesmo que essa liberdade se restringisse ao seu grupo de colegas de casa.

***

‘Querida Hermione,

 

É ótimo ouvir que você está bem e que a escola não te desapontou – mesmo que eu duvidasse que isso fosse acontecer... Essa escola não desapontou ele, certo? E ele é a pessoa mais exigente da face da Terra, então sabia que você também iria gostar. As coisas em Londres estão normais. Nossas aulas começaram aqui no orfanato e agora não temos mais tempo para nada. Oh, Hermione, quem é aquele seu amigo, o Sr. Ollivander? Onde você o conheceu? Ele é adorável, tão cavaleiro... Um tantinho estranho, é verdade, e ele podia tentar escovar os cabelos de vez em quando, mas, ainda assim, é um bom homem. Ele me prometeu que enviaria essa carta o mais rápido possível.

 

Ter o quarto para mim mesma outra vez está ficando sem graça. Ninguém para conversar, ninguém para importunar. Se as coisas continuarem assim, serei obrigada a ir atrás do Sr. Ollivander para conversar – nós conversamos um pouquinho quando ele veio aqui, mas tive que tocá-lo para longe assim que Susan Connick apareceu na porta. Você não tem idéia de o quanto eu ouvi dela sobre como eu não deveria me meter a falar com estranhos, ainda mais um homem estranho! Tive que convencer a Sra. Cole de que ele não era um seqüestrador ou um pervertido para poder recebê-lo da próxima vez.

 

Espero que esteja tudo certo ai e, como disse antes, deixe sua amiga orgulhosa – e tente tirar notas maiores do que as de Riddle. Ouvi dizer que ele tirava as melhores notas quando ainda estava no orfanato.

 

Com carinho,

 

Anna Parker.’

Um sorriso largo apareceu no rosto de Hermione enquanto ela terminava de ler a carta. O jeito com o qual Anna falara sobre Ollivander a fez ficar dando risinhos e ela não pôde deixar de imaginar a amiga passando um tempo com Ollivander sem nem saber quem ele era... Sem contar que imaginar Garrick Ollivander com o cabelo devidamente penteado, como Parker havia sugerido, também era uma boa fonte de risadas.

“Uma carta do namorado, Srta. Elston?” A menina ergueu a cabeça para ver Minerva McGonagall parada na porta do dormitório. A outra grifinória estava usando o uniforme vermelho do Quadribol e tinha os cabelos presos em um rabo-de-cavalo apertado.

Rapidamente, Hermione enfiou o outro envelope que havia recebido – esse tinha a letra de Ollivander – debaixo do travesseiro. Ela não queria que Minerva visse a carta do homem, nem que ela descobrisse do seu pequeno acidente com o vira-tempo.

“É de uma amiga.” Ela sacudiu a carta de Anna enquanto a outra se aproximava de sua cama, sentando-se na sua frente.

“Hm, pelo jeito que você estava sorrindo, tenho certeza de que é de uma amiga,” disse a bruxa, provocando.

“Como se eu fosse mentir sobre um assunto desses,” Granger revirou os olhos e entregou a carta para a outra. McGonagall deu um risinho, mas logo parou ao começar a ler e ver que era verdade o fato de não existir nenhum namorado. “Viu?”

“Por que a sua amiga precisa que o Sr. Ollivander entregue as cartas dela?” perguntou McGonagall, erguendo uma sobrancelha. Aquilo não era bom... Na pressa de esconder a carta do fabricante de varinhas, a grifinória havia esquecido completamente que a carta de Anna mencionava Ollivander. E Riddle.

“Ela... Ela é trouxa,” a menina tentou explicar. “Tive uma conversa com o Sr. Ollivander enquanto estive no Beco Diagonal e pedi para ele entregar as minhas cartas para ela, já que não podia mandar corujas.”

“Oh, entendo. E ela mencionou um orfanato...” A expressão de Minerva mudou de suspeita para preocupada. “Hermione, você nunca mencionou um orfanato.”

“Não é algo que eu goste de compartilhar.” A garota deu de ombros, sorrindo meio triste. “É meio recente.”

“Dippet disse que você veio para Hogwarts por causa de problemas de família...”

“Meus pais foram mortos por seguidores de Grindelwald há alguns meses.” Hermione odiava essa mentira, mas não havia mais nada que ela pudesse dizer Aquela, agora, era a sua história. “Eles eram trouxas e, como já disse, fui educada por uma família de bruxos que vivia perto de nós. Eu era amiga dos filhos deles há anos e, quando comecei a mostrar traços de magia, eles se disponibilizaram a me ensinar junto com os filhos... Bom, infelizmente, alguns seguidores de Grindelwald nos acharam e não estavam nem um pouco feliz de saberem que uma família bruxa estava vivendo em paz com uma família trouxa.”

“Hermione,” sussurrou Minerva, colocando a carta em cima da cama e olhando para ela com um olhar preocupado que ela já havia visto em sua professora quando Sirius Black invadiu a Torre da Grifinória. “Eu sinto muito, eu não tinha idéia...”

“Ninguém, além de você, tem idéia.” A grifinória sorriu, sacudindo a cabeça. “Está no passado, eu tenho que seguir em frente... Não quero as pessoas tendo pena de mim por isso.”

“Entendo.” Minerva concordou com a cabeça. “Ai você viveu nesse orfanato trouxa desde então? Você não tem outros parentes?”

“Sim. Quando tudo isso aconteceu, escrevi ao Professor Dippet, pedindo para estudar aqui. Como ele aceitou, tive que ficar apenas alguns dias no orfanato.” A menina pegou a carta. “Foi ai que conheci Anna.”

“Ela parece ser legal.”

“Ela é um amor de pessoa.” Hermione sorriu, aliviada ao ver que McGonagall havia parado de ler antes de Tom Riddle ser mencionado na carta. “O tipo de pessoa que você acha uma vergonha não ser uma bruxa.”

“Oh, sei o que você quer dizer.” Minerva revirou os olhos e respirou fundo. “Eu não pensaria duas vezes antes de tirar a magia de certos bruxos e bruxas e entregá-la para alguns trouxas merecedores... O mundo bruxo estaria muito melhor se fosse possível fazer isso.”

Hermione deu um sorriso amarelo para a amiga. Se tal opção fosse possível, ela saberia muito bem quem seria o escolhido para ter sua magia tirada dele.

“Acho que vou tomar um banho e me vestir para a janta,” disse Minerva, levantando-se e tirando a capa do uniforme. “Temos Astronomia hoje.”

“Tinha me esquecido disso.”

“Sim, e aposto que vamos ficar até meia-noite lá.” A grifinória vasculhou dentro de seu malão, encontrando um uniforme limpo, e foi até o banheiro. “Semana passada foi a primeira aula, então foi curta, mas hoje o Professor Brecht vai nos fazer ficar até não conseguirmos mais ficar de olhos abertos.”

Minerva foi rápida em tomar banho e se vestir. Depois de pouco tempo, as duas já estavam no Grande Salão, sentadas ao lado de Charlus e Septimus. A bruxa estava em Hogwarts já um pouco mais de uma semana e, só agora, estava começando a se acostumar com seus novos habitantes. É claro que ela sentia falta de Harry e Ron, e se preocupava horrores com eles, mas, para evitar esse sentimento horrível, ela se ocupava com qualquer coisa possível: tarefas de casa, redações, aulas extras, livros alheios da biblioteca... Qualquer coisa que tirasse sua cabeça do futuro lhe servia. Durante essa semana que passara no colégio, Hermione se vira quase chorando apenas uma vez, no domingo a noite, enquanto estava deitada e todas as outras meninas do dormitório já dormiam. Eram em momentos como aqueles que ela percebia o quão sozinha estava... Mas, com sorte, na maior parte do tempo ela estava acompanhada de Minerva, Charlus e Septimus.

“Ouvi dizer que Kettleburn vai trazer hipogrifos esse ano,” disse Septimus Weasley enquanto enchia o seu cálice com mais suco de abóbora. “Não é legal?”

“Legal, com certeza,” disse McGonagall, fazendo uma careta. “Será muito legal quando um aluno acabar sem cabeça.”

“Pelas barbas de Merlin, Minnie.” Charlus riu. “O homem é um professor, ele sabe o que está fazendo.”

“Sim, ele é o professor que tentou nos convencer de nadar no Lago Negro em pleno inverno para dar um ‘oi’ para a Lula Gigante.” A menina revirou os olhos e olhou para Hermione. “Eu fazia Trato de Criaturas Mágicas até o quinto ano, quando o professor nos levou para o lago e disse que o tempo frio acalmava a Lula e, por isso, a gente devia entrar na água para vê-la.”

“Minnie pirou,” explicou o ruivo. “E acabou deixando a aula de lado depois.”

“Mas não sem antes correr para o castelo e falar para Dumbledore que Kettleburn tinha enlouquecido completamente.” Potter riu, dando um tapinha no ombro de Minerva.

“Eu fiz a coisa certa,” disse McGonagall, estufando o peito. “Se eu não tivesse chamado Dumbledore, aquele idiota do Malfoy teria sido arrastado pela Lula.”

“Você devia ter deixado isso acontecer,” disse Potter, dando de ombros e olhando para a mesa da Sonserina. Hermione podia ver Abraxas Malfoy sentado ao lado de quem ela achava que era Avery. “Hogwarts seria eternamente grata à você.”

“Charlus,” disse Minerva, olhando para algo atrás do rapaz. “Cale a boca e sorria.”

Hermione virou-se para ver o que a outra havia visto e sorriu ao encontrar Dorea Black, a sonserina de aparência adorável, se aproximando deles com um sorrisinho no rosto.

“Sorria, Charlus,” disse Hermione.

“Por que eu deveria sor...?”

“Oi, Charlus!”

O garoto quase pulou do banco ao ouvir a voz da sonserina. Minerva segurou uma risada e olhou em volta para evitar de olhar para o rosto vermelho de Potter, enquanto Septimus não se preocupou em esconder a risada.

“Dorea, querida,” disse Charlus, olhando para a menina que agora estava do seu lado. “Olá... Como vai?”

“Estou bem, obrigada.” A bruxa sorriu, empurrando os óculos para cima do nariz outra vez. “Vai ir pra Astronomia hoje?”

“Claro. Erm, Alphard vai estar lá...?”

“Sim, ele vai, mas não tem razão para se preocupar,” explicou Dorea. “Você sabe que Al é legal.”

“Eu não me preocupo com ele,” disse o bruxo, passando uma mão pelos cabelos castanhos, parecendo nervoso. “O que me preocupa são os amigos dele.”

“Ora, não se preocupe, aposto que Tom vai mantê-los longe.” Hermione sentiu o próprio rosto se contorcer de nojo ao ouvir o nome do sonserino. “Ele consegue manter Malfoy, Avery e Lestrange afastados quando quer.”

“E o que faz você pensar que Riddle vai ser gentil e afastar seus amigos de Charlus?” perguntou Hermione, antes mesmo de notar o que estava fazendo.

“Oh, Tom é um bom garoto.” A Black sorriu para ela. “Ele não vai deixar que os rapazes nos incomode.”

“Minnie não acha que ele é um bom garoto,” disse Potter, olhando para Minerva, que apenas deu de ombros, voltando a prestar atenção na sua comida. “Ela acha que não deveríamos confiar nele.”

“Você também.”

“Eu só acho que ele é um puxa-saco.”

“Charlus!”

“Desculpe, querida.” O rapaz sorriu para a sonserina. “É só que ele está sempre tentando agradar todo Merlin e o mundo. É irritante demais.”

“Talvez ele só queira fazer os outros se sentirem bem.”

“Lufa-Lufas gostam de ajudar as pessoas, Dorea. Sonserinos fazem isso quando querem algo em troca.”

“Oh, então é isso?” perguntou a garota, cruzando os braços em frente ao peito e olhando para o outro com uma sobrancelha erguida.

“Você é uma exceção!’ Charlus corou enquanto ele colocou um braço ao redor dos ombros da menina. “Você é uma boa cobrinha.”

“Você e sua maneira grifinória de pensar.” Ela sacudiu a cabeça, rindo, antes de virar para Hermione. “Não deixe que eles a façam pensar que todos nós, sonserinos, somos um bando de cobras malvadas e manipuladoras, Srta. Elston... É Elston, certo?”

“Sim, Hermione Elston. E você é Dorea Black, correto?”

“Corretíssimo. Como estava dizendo, nós podemos ser pessoas boas, digo, veja só o professor Slughorn, ele é um bom homem, não? E é o diretor da Sonserina. Também tem Amata e Irina...”

“Irina Akins é ótima em História da Magia,” sussurrou Minerva. “Apenas algumas pessoas conseguem ir melhor que ela.”

“Você sendo uma delas?” murmurou Hermione.

“Infelizmente, não... Riddle é a tal pessoa.”

“E tem o Al e o Tom, que também são bons rapazes,” continuou Dorea. “Na realidade, quem faz a Sonserina parecer um antro de maldade são Abraxas, Atlas, Canopus e nossa querida Walbie.”

“Pelas barbas de Merlin, nem me fale dela,” disse Septimus. “Desculpe, Dorea, eu sei que ela é sua sobrinha, mas... Ela nos faz passar por uns maus momentos aqui em Hogwarts.”

“Ela faz todo mundo passar por maus momentos, Septimus.” A Black suspirou.

“De quem vocês estão falando?” perguntou Hermione, tentando não se perder na conversa.

“Walburga Black,” disse Potter, fazendo careta. “Ela é sobrinha da Dorea e, bom, ela é meio louca.”

Walburga Black. Assim que ouviu esse nome, a garota lembrou-se de todos os gritos e insultos que recebera do quadro da mãe de Sirius no Largo Grimmauld. Sim, Potter estava certo ela era louca.

“E ela é sua... Sobrinha?”

“Sim. Veja bem, tem uma enorme diferença de idade entre eu e meu irmão, Pollux,” explicou Dorea. “Ele está com trinta e cinco anos agora. Minha irmã mais velha, Cassiopeia, tem vinte e nove... E eu, dezessete. Pollux se casou cedo e teve a Walbie quando tinha dezoito, mas antes veio o Alphard.”

“Alphard também é filho do seu irmão?”

“Sim, ele e o pequeno Cygnus, que está no quinto ano.”

“Oh... Isso é...”

“Complicado, eu sei, mas é assim que funciona com os Black.” A menina deu de ombros, olhando em volta. “No momento, temos cinco Blacks em Hogwarts: Walburga, Alphard, Cygnus, Orion – meu primo – e eu.”

“É uma família grande.” Hermione riu, seguida da sonserina.

“Com certeza. Acho que vou indo para a Torre de Astronomia para pegar um bom lugar. Quer que eu guarde um lugar para você, Charlus?” Black se levantou e olhou para o rapaz ao seu lado.

“Ficaria agradecido, Dorea.” Ele acenou com a mão e observou enquanto a garota saía do salão. “Ela é adorável, não?”

“A família dela deve ser adorável,” disse a menina de cabelos estufados, segurando uma risada. “Desculpe, é só que... Você consegue imaginar como deve ser para eles? Cinco Blacks debaixo do mesmo teto! Três no mesmo ano! Ela tem aulas com os sobrinhos.”

“Como ela disse,” começou Minerva. “É assim que funciona com os Black e com a maioria das outras famílias puras. Eles casam entre si até não poderem mais para se manterem puros.”

“O que é estúpido,” disse Charlus. “Eu sou puro-sangue, mas sei que é idiota das pessoas ficarem com essa baboseira de se casarem entre primos e afins só para não terem ‘sangue sujo’ na veia dos filhos.”

“O mesmo vale aqui,” disse Septimus.

“E aqui estou eu no meio desses idiotas de sangue puro,” disse McGongall, rindo. “A mestiça.”

“A melhor mestiça de Hogwarts, Minnie.”

“Você é muito gentil, Septimus. Como já disse antes, Hermione, sou uma mestiça: pai trouxa e mãe bruxa. Eu e meus irmãos...”

“Espera,” disse Hermione. “Irmãos?”

“Eu não te falei deles? Bom, tenho dois irmãos. Malcolm e Robert, os dois estão na Corvinal. Malcolm está no terceiro ano e Robert, no segundo. Sabem de uma coisa? Acho que a gente devia ir, Dorea tinha razão: é melhor ir cedo para pegar um bom lugar.”

Durante a caminhada para a Torre de Astronomia, Hermione não pôde deixar de pensar no quão estranho era pensar que Minerva McGonagall, a professora severa e inteligente que ela conhecia, tinha uma família... Talvez isso acontecesse com todo mundo: ninguém pensava em seus professores fora de suas vidinhas dentro do colégio. A mesma surpresa aconteceu quando ela e Harry descobriram mais sobre Dumbledore quando leram o livro de Rita Skeeter.

Como prometido, Dorea Black havia guardado um telescópio para Charlus ao seu lado. Septimus conseguiu pegar outro perto do casal enquanto Hermione e Minerva tiveram que ir para o outro lado da torre, perto de duas meninas sonserinas. Uma delas tinha o seu cabelo escuro preso em um penteado complicado que o fazia parecer curto. O rosto dela não era o mais bonito que Hermione já vira, mas a expressão elegante e serena nele a fazia ficar bonita. Uma das coisas mais bonitas nela, pelo que a grifinória viu, eram os seus enormes olhos escuros. A outra menina tinha, na opinião de Granger, tinha um rosto adorável e lindos olhos castanhos que combinavam com seus cabelos e pele também escura.

“Você já as conhece?” perguntou Minerva.

“Não.”

“Irina Akins.” Ela apontou a menina com o penteado complicado. “E Amata Marwick. Ambas são puro-sangues, mas são legais.”

“Olá, Minerva.” Uma delas, Amata, sorriu para elas. “Oh, essa é a menina nova, certo?”

“Sim.” McGonagall parou perto de um dos telescópios. “Hermione Elston.”

“É um prazer conhecê-la, Hermione.” Foi a outra garota que falou. Sua voz era calma e baixa. “É um nome interessante esse seu.”

“Obrigada, apesar de eu achar que ele é um tanto complicado.”

“Oh, não, é interessante.” Um sorriso apareceu no rosto de Irina. “Pelo menos é difícil de outras pessoas confundirem com outro nome, como algumas pessoas insistem em me chamar de Irene.”

Minerva parecia estar pronta para falar algo quando um homem baixinho com cabelos curtos e escuros entrou na torre. Sua longa capa azul se arrastava pelo chão enquanto ele se apressava para chegar no seu lugar, dizendo aos alunos para se organizarem. Desde que o conhecera na última semana, Hermione não conseguia não achar que o Professor Brecht era quase cômico com suas capas longas e coloridas que sempre o faziam cair por causa de sua pressa e baixa estatura. Mas ele era um bom professor e sempre parecia animado quando falava de Astronomia.

Como McGonagall previra, quando a aula acabou, já era quase meia noite e os alunos estavam praticamente sonambulando quando saíram da aula. Hermione, apesar de interessada na aula extra que o professor daria por mais uma hora, estava cansada demais para se manter em pé. Minerva parecia compartilhar desse cansaço, pois não hesitou em guardar suas coisas logo que o professor parou de falar.

“Não vai ficar?”

“Não. Extras de Astronomia são legais quando o céu está claro.” A bruxa apontou para o céu nublado. “Já foi horrível ver alguma coisa na aula hoje.”

A menina de cabelos armados olhou em volta, vendo Septimus parado junto de Charlus e Dorea, que estavam desejando boa noite um para o outro, com uma expressão entediada no rosto. As sonserinas que estavam perto delas durante a aula, Amata e Irina, já estavam saindo, atrás de um grupo de rapazes da Sonserina. Havia apenas uma pessoa que, aparentemente, iria ficar para a aula.

“Riddle vai ficar.”

“Ele sempre fica,” disse McGongall, soltando um muxoxo. “Não sei o que ele faz para ficar sempre tão bem disposto. De manhã, ele é o primeiro a chegar. De tarde, a mesma coisa. E, de noite, também... E sempre o último a sair. O rapaz não pode ser humano, ele deve ser algum tipo de criatura que se alimenta de luz e ar ou coisa parecida.”

“Bom, não é muito inteligente da parte dele ficar gastando todas as energias desse jeito se ele não pode ter um tempo para si mesmo,” disse Hermione, lembrando-se de como Ron costumava importuná-la sobre como ela deveria dar um tempo nos estudos de vez em quando. “Isso só vai cansá-lo e ele vai acabar indo mal por causa disso...”

“Tom Riddle indo mal no colégio?” A outra grifinória riu. “Lembra do que Charlus e Septimus disse? Ele é o melhor aqui quando se trata denotas... A não ser que seja Transfiguração, mas, além disso, nunca vi alguém se dando melhor que ele.”

***

O dormitório feminino estava imerso em silêncio alguns minutos depois que suas ocupantes foram para a cama. Naquela noite, não houve conversa e Minerva não precisou mandá-las ficarem quietas. Aquilo era bom para Hermione, já que facilitava a sua tarefa de ler a carta de Ollivander.

‘Cara Srta. Elston,

 

Como prometido, ai está a carta de sua amiga. Fui ao orfanato e me surpreendi ao encontrar uma jovem tão cheia de vida quanto sua amiga no meio de um lugar tão amuado. Ir até lá me fez lembrar de como o mundo trouxa está em perigo. Nós, bruxos, temos uma certa tendência de nos esquecermos disso.

 

Além da carta da Srta. Parker, temo não ter muito o que lhe dizer no assunto que lhe interessa. Falei com alguns bruxos que eu conheço e que trabalham com objetos complicados e eles me redirecionaram à um homem sobre o qual nunca ouvi antes. Tentarei entrar em contato com ele o quanto antes.

 

Além disso, parabéns por ter ido para a Grifinória, apesar de que eu tinha esperanças de um dia dizer que você era uma colega corvinal. Espero que esteja gostando de Hogwarts, Srta. Elston. Estarei esperando pela sua próxima carta.

 

Garrick Ollivander.’

A garota suspirou, tentando esconder o ar desapontado. Quando recebera a carta de Ollivander, ela esperava alguma informação útil, boa ou ruim, mas ela sabia que o fabricante de varinhas não podia ser culpado por isso: o assunto era complicado e haviam poucos bruxos que se dedicavam à estudá-lo. Sem contar que Ollivander tinha o seu trabalho e não podia negligenciá-lo para correr atrás de informações para ela. Ela já estava muito agradecida de o homem ter aceitado ajudá-la em primeiro lugar.

Escondendo a carta debaixo do travesseiro, Hermione deitou-se e sussurrou um ‘Nox’, antes de se perder na escuridão do dormitório outra vez.


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Notas finais do capítulo

Hoje tem bastante notas:
1- IRINA AKINS: o nome dela veio da Princesa Irina da Rússia, esposa do Príncipe Felix Yusupov, o Conde de Sumarokov-Elston (dinndingding nome da Mione!). Irina significa "paz" (e quase foi o meu nome, mimimi) enquanto "Akins" significa "terra". Quando ela diz que chamam ela de Irene é por conta da pronuncia em inglês: Ai-ree-na e Ai-ree-n, eu imagino o nome dela sendo pronunciado como é a pronúncia em russo/português: Irina, normal. A aparência dela foi totalmente inspirada pela aparência da Princesa Irina: http://4.bp.blogspot.com/-OvAqyTKnbNU/TmaAisGKQwI/AAAAAAAAACY/e-prA0i-0H4/s1600/yusupov.jpg (casal lindo é lindo).
2- AMATA MARWICK: o nome dela vem de uma das bruxas da história "The Fountain of Fair Fortune" (não sei como ficou a tradução) de "Os Contos de Beedle, O Bardo". Não porque, mas quando imaginei a Amata, imaginei ela sendo a avó da Lisa Turpin, personagem corvinal que é citada em HP.
3- MALCOLM E ROBERT MCGONAGALL: irmãos da Minerva, do Pottermore. Eu não considero muitas coisas do Pottermore como canon, mas eu gostei de ela ter irmãos.
4- CEPHEUS BRECHT: Cepheus era o Rei da Aethiopia, marido de Cassiopeia e pai de Andromeda, também é uma constelação. "Brecht" significa "brilhoso".
5- SIGMUND TOULSON: professor de DCAT. Sigmund significa "vitorioso" ou "protetor", apesar de que eu escolhi esse nome por causa das aulas de Psicologia Médica, onde nossa professora era louca por Sigmund Freud. "Toulson" foi uma brincadeirinha com o nome do ator que fez o Tom Riddle em Câmara Secreta (Christian Coulson), tirando o 'C' do nome dele e colocando um 'T' de "Tom" (brincadeirinha infame, ok), mas depois descobri que Toulson é a pronuncia coloquial de "Tomlinson", um nome patronímico que significa "filho de Tom".
6- "RÚSSIA, AVERY, DIGA ISSO PARA A RÚSSIA": Avery não é burro por não saber o que era a URSS, mas ele é um bruxo. Na minha cabeça, os bruxos pouco se importaram para a Rev. Russa, logo, pra eles, sempre foi Rússia.
7- OS BLACK: tomei uma certa liberdade de ajeitar as datas para dar certo, já que na timeline certa/canon a Dorea não estaria ali em Hoggy ness aépoca e tals, mas também queria deixar o Alphard e a Walburga junto deles:
— POLLUX BLACK: nascido em 1909, tem 35 na história. Pai da Walburga, Cygnus e Alphard.
— CASSIPEIA BLACK: nascida em 1915, tem 29 anos na história (nascimento dela ficou o mesmo que no canon).
— DOREA BLACK: nascida em 1927, tem 17 anos na história.
— ALPHARD BLACK: nascido em 1926, depois do 1˚ de Setembro. Filho do Pollux. Tem 17, faz 18 ainda em 1944.
— WALBURGA BLACK: nascida em 1927, antes do 1˚ de Setrmbro. Filha do Pollux. Tem 17, faz 18 só em 1945.
—CYGNUS BLACK III: nascido em 1929, tem 15 anos. Filho do Pollux.
— ORION BLACK: nascido em 1929, tem 15 anos. Mais tarde vai casar com Walrbuga e ter dois filhos, Sirius e Regulus Black.

Como sempre, muito, muito obrigada pelos reviews! Espero que tenham gostado dessa cap... Reviews são bem vindos (: