Kolybelnaya escrita por themuggleriddle


Capítulo 15
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Havia uma única coisa que Tom gostava quando o assunto era Quadribol: o jeito como o castelo ficava vazio nos dias das partidas. Isso significava que ele podia passar horas aproveitando o vazio acolhedor do lugar; a falta de alunos entupindo os corredores e o silêncio gostoso. Tom gostava de lugares quietos, sempre gostara, mesmo quando pequeno, quando era impossível achar silêncio em um orfanato cheio de crianças barulhentas. Quando chegara em Hogwarts, ele descobrira diversos lugares no castelo que outros alunos não conheciam, e esses eram seus locais favoritos quando ele não agüentava mais o barulho do Grande Salão ou a conversa no salão comunal da Sonserina.


Quando havia uma partida de Quadribol, era como se todo castelo se tornasse um desses lugares silenciosos e ele não conseguia não amar isso. Quando ele era novo em Hogwarts, os outros rapazes falavam tanto de Quadribol que ele chegou a ficar curioso sobre o esporta... Até a primeira aula de vôo, onde ele descobriu que voar realmente não era para ele. Depois da primeira partida, Riddle decidira que Quadribol era apenas mais um esporte inútil, com pessoas montadas em vassouras enquanto jogavam uma bola pelo ar e um infeliz tentava perseguir uma bolinha dourada. Não era tão diferente do handball trouxa.


Depois de descobrir a inutilidade do esporte, Tom passou a ficar no castelo quando os times se reuniam para jogar. Isso evitava a dor de cabeça que ele normalmente tinha caso ficasse no meio da multidão que não parava quieta e o permitia fazer algo útil, como, por exemplo, pesquisar sobre aquele tal Fyodor Basmanov e o seu grupinho de bruxos sanguinários que serviam Ivan IV – de tudo o que Merrythought falara na última aula, aquela fora a única parte que lhe parecera útil – enquanto esperava por Elston, que havia ido assistir o jogo. Tudo para espantar o tédio da espera.


Basmanov era um bruxo muito interessante, pelo que ele estava lendo. Jovem e poderoso, ele era um dos membros mais importantes da pequena policia secreta de Ivan, completamente devoto ao Tsar e que nunca pensava duas vezes antes de atirar uma maldição no inimigo. E também um ótimo Legilimente, pelo que A História da Magia Negra Pela Europa lhe dizia. Na verdade, todo o conceito dos oprichniks o estava deixando fascinado: um grupo de bruxos poderosos cujo dever era caçar traidores, varrendo-os para longe e mordendo-lhes os calcanhares, como o símbolo deles – a cabeça do cachorro e a vassoura – sugeria. Uma organização mágica com completo poder dentro de um governo trouxa. Melhor: uma organização de magia negra com mais poder do que qualquer um dentro de um governo trouxa.


Depois de uma boa hora lendo, a cabeça de Tom ergueu-se do livro assim que ele ouviu um leve cantarolar vindo das estantes atrás das quais ele se encontrava. Deixando o livro de lado, ele se levantou para tentar achar a fonte do barulho, pronto para pedir para que parassem com aquilo. Com uma frase pronta na ponta da língua o sonserino virou na curva da estante, forçando a si mesmo a engolir o seu pedido ao ver a figura translúcida da Dama Cinzenta flutuando perto de uma janela, quase invisível devido à luz do sol que adentrava através do vidro. Demorou um momento para que ela sentisse a sua presença e parasse de cantarolar, virando-se para ele.


“Boa tarde, Srta. Ravenclaw.” O garoto curvou um pouco a cabeça, vendo o fantasma fazer a mesma coisa. “Como vai?”


“Bem,” ela falou com uma voz vazia. Tom gostava daquela voz quieta e convencida dela. “Por que não está no campo com os outros?”


“Você sabe muito bem que eu não sou fã de Quadribol, milady.” Um sorriso gentil apareceu em seus lábios enquanto ele se aproximava dela. “Prefiro usar esse tempo para estudar.”


“Ainda me pergunto a razão de você não usar as cores da casa de minha mãe.” A mulher lhe deu um sorriso fraco e voltou a olhar pela janela.


“Eu realmente aprecio a Corvinal, mas não posso negar que sou mais sonserino.” Ele parou ao lado do fanasma, sentindo um rápido arrepio passar pelo seu corpo ao fazê-lo.


“Está frio?” a Dama Cinzenta perguntou, franzindo o cenho.


“Não, o tempo está bem bom ainda, milady,” disse Riddle, ajustando o casaco ao redor de seu corpo e olhando para fora da janela, vendo a grama esverdeada quase brilhar por debaixo do sol lá fora.


“Oh.” A moça esticou um braço até que sua mão atravessasse o vidro. “Desculpe a minha curiosidade quanto a coisas tão triviais. É só que o sol pode enganar quem não consegue sentir coisa alguma.”


“Não tem pelo que se desculpar, Srta. Ravenclaw.” Ele sorriu. “Posso perguntar que música estava cantando? Era adorável.”


“Eu não sei o nome e nem a letra,” ela explicou, olhando-o enquanto empurrava uma mecha de cabelos escuros para fora de seu rosto. “Um amigo me ensinou, mas me esqueci...”


“Entendo.”


Enquanto o silêncio caía sobre eles, Riddle olhou o fantasma, examinando-a. Desde que pisara em Hogwarts pela primeira vez, os fantasmas lhe prenderam a atenção. Por alguma razão, poder falar com alguém que já estava morto parecia fascinante. Eles já haviam visto tanta coisa, sabiam de tanto... Ele ainda se lembrava de quando vira a Dama pela primeira vez, enquanto esperava pela sua seleção. Ela passara flutuando por sobre os alunos do primeiro ano. Seu eu de onze anos ficara fascinado por ela: aquela elegância, aquele rosto bonito e triste, aquela quietude, aqueles cabelos longos que flutuavam por trás dela... Ela ainda era tão bonita quanto se lembrava, mas não o afetava mais da mesma forma. Talvez porque ele tinha se acostumado a vê-la por Hogwarts. Mas ele ainda gostava dela, sim, principalmente depois de descobrir que ela era a filha de Rowena Ravenclaw.


“Está se sentindo bem, Sr. Riddle?”


“Hm?” Ele piscou, vendo-a olhando para ele. “Sim, claro.”


“Bom. Nós não gostaríamos de vê-la mal.” O fantasma sorriu para ele, apesar do sorriso não alcançar os seus olhos.


“Nós?”


“Hogwarts, é claro.” Ela encolheu os ombros. “Você sabe muito bem que todos nesse castelo gostam muito de você, Sr. Riddle.”


Apesar de Helena Ravenclaw ser filha da fundadora mais sábia do colégio, Tom sabia muito bem que ela estava enganada nesse ponto, mas não se sentiu com vontade de corrigi-la.



***


Hermione sempre gostara de Quadribol, mesmo que o esporte significasse que ela teria que ficar preocupada com a possibilidade de seus amigos se machucarem. Para a sua surpresa, a atmosfera no campo na década de 40 era muito parecida com o que ela estava acostumado. Exceto pela falta de Luna e seu chapéu de leão e de Lee Jordan comentando o jogo. Assim como não havia Harry perseguindo o pomo ou Ron guardando os aros.


Mas ali eles tinham Charlus Potter perseguindo a goles com tamanha velocidade que ela tinha medo que ele perdesse controle de sua vassoura. Tinha Minerva McGonagall protegendo seus companheiros de equipe quando um sonserino tentava roubar a bola. Hermione não conseguia não adorar ver como a outra garota parecia empenhada no esporte... Ela já havia visto McGonagall falar sorbe Quadribol, claro, mas ver ela em ação era algo completamente diferente. Ela nunca imaginaria que sua professora poderia quebrar o nariz de alguém com um chute do jeito que fez com Canopus Lestrange quando este segurou o rabo de sua vassoura.


Depois de uma hora, a Sonserina acabou o jogo quando Cygnus Black apanhou o pomo, mas a Grifinória ganhou por uma vantagem de dez pontos. Apesar da alegria dos expectadores, ela podia ver que o time não estava feliz com aquele final.


Depois do fim da partida, Hermione voltou para o castelo. Ela havia combinado de se encontrar com Riddle depois do jogo para que eles praticassem mais um pouco, e Hermione estava com medo de levar algum tipo de sermão do rapaz por tê-lo deixado esperando por tanto tempo. Levou alguns minutos para chegar na sala a qual eles usavam para praticar e, quando o fez, encontrou Tom Riddle lá, sentado em cima de uma das mesas com um livro pesado em suas mãos.


“Olá,” ela chamou, fechando a porta atrás de si e colocando sua bolsa em uma das mesas. Riddle abaixou o livro e a encarou por alguns segundos antes de descer da mesa. “Sua casa perdeu, se quer saber.”


“Oh, achei que Black fosse pegar o pomo pelo jeito que ele ficava se gabando do tanto que praticava,” disse Tom enquanto pegava sua varinha e a sacudia, empurrando as carteiras para os lados da sala, antes de guardá-la outra vez no bolso e andar até o meio da sala de aula. “Deixe a varinha de lado e vamos começar.”


Hermione concordou com a cabeça, tirando sua capa e deixando a varinha em cima desta antes de ir até Riddle, parando à alguns metros dele.


“É um duelo como outro qualquer.”


“Sem maldições.”


“Claro, não queremos que ninguém acabe na enfermaria, não é?” Riddle sorriu e a garota sentiu seu estômago embrulhar. Ela já havia passado um bom tempo na presença dele desde que começaram com aquilo e ele nunca havia deixado aquele sorriso esquisito aparecer até agora. Era estranho e fazia parecer que suas palavras eram pura mentira. Hermione respirou fundo, vendo o sonserino girar suas mãos, fazendo seus pulsos estralarem, antes de movimentá-las outra vez. Por um triz ela não fora atingida por um flash amarelado que apareceu no meio do ar e foi na sua direção.


Agora era a vez dela. Hermione ergueu as mãos e se focou no encantamento – Incarcerous – e viu uma corda larga aparecer e ir na direção do rapaz. Mas antes que ela pudesse se enrolar nele, sumiu. O sorriso nos lábios de Riddle se alargou enquanto ele movia as mãos novamente em um movimento sutil. Não demorou nem um segundo para que a grifinória erguesse as mãos e cobrisse os ouvidos ao ouvir um alto tinido ecoar dentro de sua cabeça.


“O Tinnitus tem um espectro maior, Srta. Elston.” Ela conseguia ouvir a voz de Tom ao fundo, abafada pelo feitiço. “É mais fácil de atacar o oponente com ele do que com Incarcerous.”


Ainda cobrindo os ouvidos e tentando se concentrar, a garota olhou para o outro. Labirinto... E logo Riddle era quem olhava em volta com os olhos arregalados, ficando pálido enquanto parecia perder o controle de suas próprias pernas. O garoto cambaleou até alcançar uma das cadeiras, agarrando-se nela antes de deixar seu corpo escorregar para o chão. Hermione teve que sorrir um pouco antes de fazer outra careta devido ao barulho em sua cabeça. Eles deviam ser um belo par ali: ela sem conseguir pensar direito por causa daquele tinido horrível e ele, esparramado no chão enquanto esperava o feitiço parar de fazer efeito.


Quando a bruxa percebeu que o barulho começava a diminuir, ela aproximou-se de Riddle e se ajoelhou ao seu lado. O garoto encarava o teto enquanto seus olhos continuavam se movendo de um lado para o outro como se ele tentasse seguir algo invisível.


“Você está bem?” ela perguntou.


“Eu pareço bem?”


“Não.” Ela deu um risinho e recebeu uma careta em resposta. “Labirinto também tem um espectro largo.”


“Percebi,” Tom resmungou. “Quanto tempo demora para passar?”


“Alguns minutos. Só fique deitado para não cair e se machucar. Então, como fui?”


“Podemos esperar um pouco...?”


“Vamos lá, é o seu equilíbrio que está prejudicado, não sua fala.” Hermione deu-lhe um leve empurrão no ombro.


“Foi bem, foi bem! Pelo amor de Deus, o que há com vocês, grifinórios, e a sua incapacidade de ter paciência?”


“Ora, Sr. Riddle, eu tenho sido bem paciente nessas últimas semanas.” Ela riu. “Estive me encontrando com você e até agora não cedi à vontade de te azarar.”


“Eu não te dou razão para ser azarado, Elston,” disse Tom, virando o rosto para olhá-la mesmo que seus olhos continuassem se mexendo como se ele não conseguisse focar a visão.


“Oh, claro que não!” A garota sacudiu a cabeça. “Seu tom de voz superior é sempre um prazer de ser ouvido, Sr. Riddle. Assim como aqueles olhares de eu-sei-que-sou-melhor-do-que-você. Sem contar que ainda posso ouvir suas lindas palavra de Londres ecoando em minha mente... Algo parecico com ‘não ache que serei seu amigo, sangue-ruim.’”


“Eu nunca a chamei disso,” ele sussurrou, olhando para longe.


“Não em voz alta, mas aposto que o fez em sua cabeça. Aliás, por que não conta aos seus colegas que eu sou nascida trouxa? Sei que não fez isso ainda porque eles ainda não começaram a me encher o saco.”


A bruxa observou o rapaz, que não falou nada. Ele simplesmente manteve o olhar fixo no teto, seus olhos parando com os movimentos erráticos lentamente. Era estranho vê-lo assim, parecendo quase vulnerável, apesar de saber que, se quisesse, Riddle poderia atacá-la sem pensar duas vezes ali. Tom Riddle era tudo menos vulnerável.


“Ou você não contou para eles por medo de ter que explicar a razão de me conhecer antes das aulas começarem?” ela perguntou em voz baixa, vendo como as sobrancelhas de Riddle se franziram um pouco. “E ai você teria que contar para eles do orfanato e eles descobririam que Tom Riddle vive com trouxas.”


“Pare.”


“Por que não conta para eles? Eles não iriam chutá-lo para fora da masmorra da Sonserina por isso...”


“Elston, pare,” ele ordenou, sua voz soando fria e firme. “Minha vida fora de Hogwarts não é assunto de ninguém a não ser meu. Não há razão para eles saberem onde eu vivo.”


Hermione observou-o por um momento antes de suspirar, colocando uma mecha de cabelo para trás da orelha.


“Sabe de uma coisa? Nem pareceu um duelo, foi rápido demais.”


“Sim, mas você já se mostrou boa nisso. Seu Labirinto nem precisou de movimento de mãos e já fez um bom estrago,” disse Riddle, sentando-se no chão.


“O efeito ainda está ai?”


“Sim. Acredito que meu sistema vestibular seja fraco ou coisa assim. O feitiço de Abraxas fez a mesma coisa, me deixou tonto por um bom tempo.”


“Então se eu quiser te derrotar em um duelo só preciso lançar um Labirinto.”


“Vá sonhando, Elston.” Ele riu, apoiando as costas contra uma cadeira e respirando fundo. “Srta. Elston, pode me fazer um favor?”


“Desde que não involva amaldiçoar alguém ou usar magia negra.” Um sorriso involuntário apareceu em seus lábios quando ela viu os olhos de Riddle brilharem com humor.


“Quero que escreva uma carta ao Dr. Mazarovsky,” ele disse. “Ouvi McGonagall falando que está trocando cartas com uma amiga sua do orfanato, então deve ter achado um jeito de fazer isso sem que eles vejam as corujas... Preciso que peça para Alexei mandar um livro para o nosso projeto de Poções.”


“E por que Alexei teria um livro sobre poções?”


“Não sobre poções. Peça um livro de fisiologia, neurofisiologia,” o rapaz explicou, sua voz agora parecendo cansada. Era possível que um feitiço tão simples o deixasse tão mal? “Oh, e farmacologia.”


“Ainda ta com essa idéia na cabeça, não?” Ela suspirou. “Mas okay, eu faço isso, mas só pelo projeto.”


“Tanto faz, Elston.” Ele observou enquanto ela se levantava do chão, ajeitando a saia.


“Vai ficar aqui?” perguntou Hermione, indo até a mesa onde deixara a sua capa e varinha.


“Sim, vou esperar o efeito passar antes de me levantar.”


“Certo. Oh!” Riddle virou o rosto para olhar a expressão feliz que tomara conta do rosto da menina. “Anna Parker, do orfanato, escreveu uma carta esses dias e me deu algumas boas notícias.”


“Oh, diga-me, Sebastian finalmente conseguiu entrar para o exército?”


“Nada a ver com Sebastian.” Ela sorriu. “Martha está grávida!”


Hermione esperava uma falta de reação de Riddle, mas nunca imaginou ver a expressão confusa e quase desesperada que apareceu no rosto dele.


“O que?”


“Martha está grávida,” ela repetiu. “Ela será mãe e Alexei...”


“Eu sei no que uma gravidez implica, Elston.” Hermione franziu o cenho para a frieza da voz dele e deu um passo para trás.


“Okay, eu...” a garota murmurou ao ver a falta de expressão usual voltar à Riddle. “Eu vou indo. Minerva deve estar me procurando. Tchau.”


Assim que a grifinória fechou a porta atrás de si, Tom deixou um grunhido frustrado escapar de sua boca. Martha estava grávida. Martha ia ter um bebê. Martha ia ter um filho dela mesma, dela e de Alexei. Sangue do sangue, carne da carne... Quem precisava de um órfão inconveniente quando se podia ter o próprio filho? Quem precisava de um adolescente sem pais e problemático quando se podia ter um adorável bebê em seus braços?


Um barulho alto ecoou pela sala e Tom abaixou a cabeça como que para se proteger ao ouvir o barulho de vidro se quebrando. Olhando em volta, o sonserino viu que uma das janelas agora estava estraçalhada. ‘Controle-se,’ ele pensou, focando-se em trancar sua magia fundo dentro de si mesmo. Ele sabia que sua magia enlouquecia quando ele ficava irritado. Isso já acontecera diversas vezes e a última coisa que ele queria agora era atrair a atenção de alguém com magia acidental.


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(Qualidade está meio ruim porque era um gif, da cena da Helena... Mas o original está no meu tumblr)


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Notas finais do capítulo

Pessoal, desculpem a demora. Fim de semestre, última prova de cardiologia, seminário de cardiologia, prova de endocrinologia, plantões adiantados para as férias e afins :x mas aqui está... Tem uma rápida explicação sobre o que aconteceu com Tom depois do Labirinto no meu tumblr ( themuggleriddle.tumblr.com/tagged/stuff-for-fanfiction ).


Outra vez, muito obrigada todo mundo que deixou review até agora, espero que tenham gostado desse capítulo, eu adorei escrever ele porque tem a Helena ♥ e digam o que acharam :DD