A Ashanti terminou comigo. Quero dizer, ela pediu um tempo, mas quando as garotas pedem um tempo e quase a mesma coisa que terminar. Tudo que eu fiz foi dar a minha opnião (Que era 100% correta) sobre aqueles vermes que estavam fazendo a cabeça da Cléo para nós levar para NOVA YORK, para lutarmos numa maldita guerra contra os nossos malditos irmãos. Quero dizer, eu não sou irmão de nenhuma daquelas lombrigas sinistras, mas parece que metade do navio é. Yen esta tentando, como pode, me confortar e me fazer sentir mal por isso. Mas eu nem ligo. Eu posso encontrar uma pessoa melhor.

       - Você sabe que não pode. - Diz ela.

       - Quem e você para dizer?

       - Sua irmã. - Respondeu. Resmunguei que ela não sabe nada sobre mim, mesmo estando errado.

       - Oi, Yen. - Falou entrando uma menina esquisita. Quero dizer, ela era bastante bonita, com os cabelos louros presos numa trança que ia quase ate a cintura, e os olhos eram verdes claros. Ela me ignorou.

       - E ai? - Comprimentou minha irmã.

       - Oi. - Falei para ela, mas ela nem ergueu os olhos para mim, ou para minha irmã.

       - Soube que terminou com o Kishan, Yen. - Murmurou ela.

       - Ahh. Sim. Isso. - Resmungou.

       - Você não me contou isso.

       - Talvez você não precisasse saber. - Murmurou a garota sentando-se na cama da Yen. Minha irmã apenas concordou.  - Estamos chegando em Nova York. Acho bom pegarem suas armas, por que os gritos estão feios. - Tentei ouvir alguma coisa. Mas não escutei nada. Então ouvi, gritinhos, quase como se um exercito de abelhas tivesse perdido uma guerra. 

       - Com que arma vai lutar? Eu vou de espada. Meu irmão provavelmente vai com facas. - Perguntou minha irmã.

       - Espada? Facas? Há,há,há! Eu vou de arco e flecha. Como sempre.

       - Você não mudou Paige. Vai acabar morrendo com armas assim.  - Falou Yen. Paige sorriu.

       - Foi com armas assim que eu quase explodi esse barco, e vai ser com armas assim que eu vou explodir esses inimigos e a cabeça da Cléo.

       - Temos que subir. - Falou Carol, uma garotinha pequena, de 12 anos, que esta no navio a pouco tempo. - Cléo quer se despedir, por que vamos todos morrer. - Resmungou e sorriu.

        - Espera Carol! Vamos juntas. - Falou lentamente Paige. - Sabe que eu odeio quando você ta certa, baixinha. - Murmurou para a Carol.

        - Vou com elas, Yon, por favor não morra. Ashanti ia morrer junto. E eu também. Seu idiota ignorante e arrogante. - Murmurou minha irmã, em seguida, Yen saiu correndo, me deixando sozinho naquele quarto. Esperei uns 2 minutos, e saiu correndo também. Cléo estava la em cima, discursando.

        - Bem. Vamos morrer. Eu sei. Muitos de vocês estão indignados. Cof, cof, Yon, cof, Paige, cof, cof. - Tossiu. - Olha, vocês dois, - Disse apontando para mim e para Paige, que não estava muito longe, com a Carol. - tentem so matar os inimigos. - Falou dando um olhar significativo para Paige. Agora eu to curioso, o que essa menina fez? - Bem, antes de qualquer  coisa, todos vocês querem morrer por uma causa nobre, certo? Então, isso não e uma causa nobre?

       - Nem um pouco. - Ouvi a voz da Paige.

       - Não me faça ter que te amarrar de novo. - Vociferou Cléo. 

       - Não se preocupe com isso Cléo. Não vou tentar te matar de novo. Não hoje. Agora, eu pergunto, quem foi que amoleceu seu coração a ponto de fazer a gente ter que morrer pela vida desses velociraptors? - Perguntou.

      - Minha irmã. - Resmungou.

Paige tentou matar Cléo? Mas como? A Cléo e quase uma ninja. Mas devo admitir que Paige parece muito mais ameaçadora. Por que enquanto a Cléo e bonitinha, a Paige parece ser um tipo mais bonitinha malvada.

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            - Que rivalidade e essa entre a Cléo e a Paige? - Perguntie para minha irmã. Ela deu um sorrisinho.

           - Cléo matou o irmão da Paige. - Quando fiz uma careta confusa ela me explicou: - Cléo encontrou os dois num beco, lutando quase ate a morte, e tirou no Par ou Ímpar quem devia defender. Sendo assim começou a lutar com o irmão da Paige, e sem querer o matou. Paige estava incosciente, mas quando soube da morte do irmão, quase arrancou fora a cabeça da Cléo sem nenhuma arma. Eu nunca vi nenhuma das duas sorrir depois disso. Talvez a Cléo tenha sorrido uma ou duas vezes, mas Paige não sorri. Não dorme. Nem come. Ela não vive nesse navio. - Murmurou. - Acho que se ela tem uma chance de trair e matar a Cléo, ela aproveita sem pensar duas vezes.

       - Nossa. - Disse apenas. 

       - Estamos embarcando em Nova York. Preparem-se! Vamos um exerciciozinho para nós esquentarmos, o que nós somos?

       - Perdedores! - Paige gritou. Cléo ignorou.

       - Somos vencedores! Temos armas...

       - Inúteis e que não funcionam. - Gritou Paige de novo.

       - ... assassinas e somos maquinas mortais de...

       - De perder. Vamos todos morrer!

       - .... de matar! Paige, e bom você ser útil nessa guerra. - Rosnou.

       - Acredite, vou despedaçar tudo que vier na minha frente, inclusive você e essa sua carinha de barbie. - Ameaçou Paige.

       - E o que veremos, Paige. E o que veremos. - O barco parou derrepente. Gritamos e saimos correndo do barco. Quero dizer, eu sai andando bem lentamente. Qual a pressa?

       - Yon. - Ouvi. Atrás de mim estava Ashanti. Senti um buraco no peito. - Eu... Sinto muito. Eu estava preocupada que você pudesse ter ficado muito magooado, e pudesse acabar se machucando, dai, tipo, resolvi vir aqui para perguntar se você não tá, tipo, muito magooado ou algo desse tipo e... - Alguém empurrou Ashanti do meu lado. Segurei a mão dela antes que ela pudesse se arrebentar. Era Paige.

     - Da pra você, tipo, sair da minha frente antes que eu tipo, arranque essa sua peruca loira? Obrigada. - Falou e quase me atropelou enquanto andava sem pressa. Cléo acertou o passo ao lado dela e as duas sairam uma jogando veneno na outra.

     - Argh, quem e essa vadia? - Berrou.Soltei ela.

     - O nome dela e Paige, é ela e amiga da Yen. - Murmurei andando, estavamos bem atrás da Cléo e da Paige, tanto que podiamos ouvir o que elas diziam. Ambos ficamos bem quietos.

     - Se eu morrer na guerra o navio e todo seu. - Murmurou Cléo.

     - Pode deixar, vou afundar ele com toda a minha dignidade. - Devolveu Paige.

     - Desculpa, tá?! Foi um acidente!

     - Você enfiou uma espada na barriga do meu irmão, grande acidente esse não? Eu devia fazer um acidente desse tipo com você. - Berrou Paige.

      - Você sabe que eu conheço pessoas que podem trazer seu irmão da morte.

      - E você sabe que eu recuso tudo que vier de você. - Devolveu.

      - Argh! Eu to tentando tá? Não tenho culpa se você e uma imbecil rancorosa que não sabe viver! - Nesse ponto todos nós ja tinhamos parado de marchar na nossa saida secreta do barco e estavamos observando as duas brigarem.

       - Eu sou uma imbecil rancorosa? Quem foi que teve a mamãe morta hem? - Kelly apareceu e empurrou Paige.

        - Eu sou irmã dela, e você fez uma ofensa a nossa mãe.

Paige deu um sorriso sarcastico.

        - Awn. As gemeas Olsen. Se essa vadia não tivesse MATADO meu irmão, agora estariamos curtindo com a cara estúpida de vocês!- Gritou. Kelly sorriu.

       -  Quanto drama. Era seu irmão ou namorado?

Nem vi direito quando Paige socou Kelly. Mas vi perfeitamente bem quando ela saiu voando do navio. Cléo tentou ignorar isso.

      - Viu o que você fez, Paige? Sem mim você estaria num beco, morta! Perdedora. - Latiu.

      - Você não sabe nada sobre mim. - Rosnou. - Agora vamos lutar na guerra antes que uma guerra apareça aqui. - E saiu andando. Cléo saiu andando também. Descemos uma rampa que levava a uma praia, que estava vazia.

       - Corram! Se dispersem e lutem! - Gritou.

Pov da Nádia.

A batalha estava bem na minha frente. Eu e o Steve estavamos escondidos, mas ele saiu correndo para a guerra e eu fiquei sozinha. A maldita medrosa. Quero dizer, eu queria ter feito uma entrada triunfal e jogando alguma coisa pesada em alguém, como um fogão em cima da Kelly. Alguém rolou para o meu lado, atrás da lata de lixo. Era a garota que tinha andado se estapeando com a Cléo.

        - Assustador, não? - Perguntou indicando com o queixo a guerra na nossa frente. Monstros vinham do nada e destruiam tudo. Prédios em chamas, pessoas mortas no chão. Assenti. - O mais assustador e que eu sei como acabar com isso.

Congelei.

       - Como? - Gritei.

       - Calminha. Temos que matar Loki. Você tem que matar Loki. Eu nunca pensei que diria isso, mas quando vi meu irmão morrer, eu me senti como se o Apocalipse tivesse vindo me visitar. E agora eu sinto pena das pessoas que perdem seus irmãos, filhos e pais. Mas olha, eu não vou te ajudar. Acho que so dizendo o que você tem que fazer deve bastar, certo? Vai! - Gritou. Me assustei. A maldita encrenqueira derrepente cria piedade e me diz que eu tenho que matar Loki. Imagino como Thor vai se sentir com isso. A garota tirou uma flecha do seu arco e saiu de trás do lixo. Loki provavelmente esta na nave dele. E para lá que eu tenho que ir então.

Mesmo não confiando no que a garota dissera, fui para a nave.

Fui morrer.