Arregalei meus olhos surpresa com o que Samiko havia acabado de me dizer... Respirei fundo e forcei um sorriso. Samiko ficou surpresa com o meu sorriso. Apelas olhei para o chão fazendo com que a minha franja cobrissem meus olhos.

– Quando? – Engoli o seco e segurei minhas lagrimas. Estava surpresa e nem que fosse minimamente, contente... Mas eu me sentia tão mal ao mesmo tempo.

Sammy vem até mim colocando uma de suas mãos eu meu ombro suspirando brevimente.

– Já fazem algumas semanas Amu-chan... – Ela falou um pouco preocupada.

– A-algumas semanas?? – Não pude conter as lagrimas que logo caíram. – Porque não me disse antes?

– Eu soube hoje Amu... Me perdoe eu...

Antes que ela pudesse concluir a frase saí correndo, e apenas disse que precisava de um tempo sozinha. Então fui a um lugar onde sábia que ninguém viria me perturbar, no entanto esse lugar me trazia varias lembranças... Suspirei, porque a vida tinha de ser tão dura comigo? Olhei para o lugar, estava do mesmo jeito... Era um jardim de sakuras que pertencia a minha escola... Não eu não havia abandonado os estudos de maneira alguma... Mas os alunos estavam de resseço devido a greve dos professores. Olhei para o lugar completamente fazio e quieto, o lugar perfeito para pensar. Escutei um barulho e olhei ao meu redor... Não havia ninguém aqui além de mim, me surpreendi ao ver um pequeno gatinho preto vir a minha direção... Sorri. Ele tinha uma coleira azul e logo se aconchegou no meu colo. Acariciei sua cabeça, logo logo teria que procurar o dono dele. Mas aquele gatinho me transpareceu me fez parar de chorar por um momento, sorri de canto mas uma vez, ele miou anunciando a chegada de alguém.. Me surpreendi ao ver esse alguém...

– Yoru? – Olhei para o dono da voz rouca que acabara de chamar pelo pequeno gatinho. Não era ninguém menos do que o irmão da Utau. Faz tempo que eu não o chamava assim... – A-Amu?

– Me perdoe... Nós nos conhecemos? - Tentei me fazer de desentendida. Não queria parecer fraca na sua frente, não depois do que ele me disse. O melhor era que ele pense que o esqueci de uma vez!

– Amu, eu sei que você está mentindo... – Ele brevemente riu, fiquei surpresa. Naõ era uma risada debochada nem nada... – Senti saudades de você... – Ele sorri radiante.

M-mas como? Como ele ousa? Depois de tudo que me disse, ele ainda tem a cara de pau de me dizer que sentiu minha falta? Afinal por onde ele andou todo esse tempo.

– Você... Você é patético! – Gritei irritada, senti uma lagrima descer. Ele ficou surpreso...

– A-Amu eu tenho como explicar, tudo! – Ele falou um pouco desapontado...

– Ikuto-kun? – Uma voz irritante com um pouco de sotaque francês forçado se estalou no local.

– S-Samara, não é uma boa hora... – Ele fala um pouco irritado.

– Mas o que você faz aqui? – A garota fala irritada, logo voltando seu olhar para mim. – Hi-Hinamori Amu-san??? O meu deus! Que honra te conhecer! – Só eu notei a falsidade?

– O-obrigada! – Tentei ser o mais gentil possível, mas não saiu muito firme.

– Ikuto, de onde você a conhece? Não vai apresentar sua noiva não? – Ela disse desapontada... Espera ela disse noiva?

– Amu, essa é minha noiva Samara... Samara você já sabe quem ela é... –Ikuto falou com um pouco de raiva na voz...

Ela era mesmo noiva dele? Porque isso doeu tanto? Parece que meu coração se partiu em pedacinhos! Segurei as lagrimas, me virando para eles sorrindo...

– Que prazer em conhece-la, Samara, Ikuto era um bom amigo meu. Bom tenho um compromisso justo agora, adoraria ficar e conversar, mas tenho que ir. Foi um prazer revê-lo Tsukiyomi-san e também é um prazer conhecê-la Samara-san... –Dei um sorriso falso no entanto “radiante”. E segui caminhando as lagrimas agora mas grossas disseram pelo meu rosto, eu so quero desaparecer... É só isso que eu quero sumir e nunca mais voltar!