Cant Have You escrita por MissJonas
Notas iniciais do capítulo
Iniciando no início.
10 meses antes
Não era muito tarde da noite quando Joe decidiu ir a farmácia. E por isso vestiu seu sobretudo e sua boina, para assim poder não ser reconhecido. Queria comprar u remédio para a garganta.
Entrou, pegou o remédio. Estava silencioso. Ele dava graças a deus por ter uma farmácia longe do centro da cidade. Assim teria menos gente e menos fãs, mas ele gostava de fãs. Ele gostava do assédio e das cantadas, gostava até dos peddos de casamento, mas não poderia deixar que as fãs o vissem com dor de garganta de tanto cantar.
Andou até o balcão. O sujeito era gordo e parecia querer sair de lá. Mais uma vez ele agradeceu, pois o sujeito parecia nem notar nele.
Pagou e saiu. Viu pessoas andando e esbarrarem nele. Lembrou de uma menina. Uma que ele gostava, ou pelo menos achava bonita. E se distraiu. Andaou até uma praça, quase vazia por causa do horário. Sentou no banco mais próximo, pegou o spray e espirrou três vezes na garganta. Parou para sentir o gosto, ruim, do remédio. E ouviu o som do vento batendo e sentiu o frio em seu rosto. Não queria voltar para casa agora. Queria esperar mais um pouco, aproveitar o tempo sozinho.
Olhou em volta. De um lado havia outros bancos vazios, na frente havia uma pequena fonte central e do outro lado havia uma árvore, e uma garota sentada no pé da árvore, com rosto escondido.
Pensou se ia falar com a garota. Se a garota o rconhecesse, provavelmente não seria legal. Mas e se ela estivesse precisando de ajuda?
Ele se levantou, engoliu em seco e se preparou para o pior. Chegou perto e se sentou ao lado dela.
- VocÊ está bem? - Ele perguntou baixo. E a garota levantou a cabeça assustada e o olhou.
- Você está bem ? - Ele perguntou mais uma vez. Dava pra ver nos olhos da garota que ela não estava. Ela parecia estar ali por muito tempo.
- Não... - Ela respondeu abaixando a cabeça de novo.
- Quer alguma coisa? - Ele se mostrou cavalheiro. Pelo menos ela hnão havia o reconhecido.
- Sim. Mas acho que você não pode me ajudar e nem vai querer. - Ela falou ainda com a cabeça baixa. E Joe reparou nos seus cabelos. Era longos e castanhos claros. Eram bonitos.
-Se eu puder. - Ele respondeu.
- Eu quero conversar. Você vai me ouvir? - Ela levantou a cabeça e olhou para ele. Ele olhou para ela e sorriu.
- Claro. É mais uma desculpa para não voltar. - Ela também sorriu.
- Qualseu nome ? - Ele perguntou.
- Lilian. -
- Sou Joe, mas você sabe, né? - Ele tirou a boina, seguro de que poderia confiar nela.
- Acho que sei. - Ela sorriu, finalmete o reconhecendo. Com certeza ele teria um bom motivo para estar ali a essa hora da noite e aceitar conversar com ela.
- Então... Pode falar. - Ele pegou o remédio e espirrou mais tres vezes, e ela riu.
- Agora eu vejo que todos temos problemas. - Ela sorriu e ele tambem.
- É que minha mãe morreu. - E o silencio se fez naquele momento.
-Ainda quer conversar? - Ela fez uma proposta tentadora. Mas ele recusou. Queria continuar ouvindo e conversando.
- Quero. Continua. - Ela sorriu em agradecimento e contou um pouco de sua história. Sua mãe tinha morrido essa tarde e o enterro iria ser no dia seguinte. Morreu em um acidente de carro.
-Minha mãe queria fazer compras comigo. Mas e não quis, e ela disse que tudo bem. - E uma lagrima caiu de seus olhos.
Mal sabia ele que veria essa cena se repetindo e que cada vez que a visse iria mecher com ele.
...
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