Acordei no qu... Na praia? Como? Olhei pra minha cintura onde tinha um braço, segurei o grito e olhei pra cima. Era Harry, que dormia com um sorrisinho bobo no rosto. Franzi a testa, confusa, e então lembrei-me da noite passada. Sorri. Me levantei e fui até a agua, enquanto ele não acordava, fiquei por lá uns minutos. Quando olhei pra trás Harry ainda dormia, revirei os olhos e fui chama-lo.

–Haz... Hazzie...Harry... Styles! – o balançava

–Hm - resmungou

–Acorde!

–Não

–Ande Harry. Levante!

–Não quero – choramingou – Vem cá – abriu os braços

–Vamos Styles.

–Vamos ficar aqui dormindo amor –sorri ao ouvi-lo me chamar de amor

–Não. Nem sabemos que horas são. Você vai ficar vermelho com esse sol. Ande

–Ah, por que não ficamos aqui? – ele ainda estava com os olhos fechados

–Os outros devem estar preocupados

–Não quero eles, só você – ri, fui até agua, tirei minha blusa e a encharquei. Voltei, abaixei e dei beijinhos pelo rosto dele

–Vamos Haz.

–Não. Continue me beijando – falou como uma criança. Bufei, ele não se mexeu, encostei meus lábios nos dele. – Agora mesmo é que não vou

–Não? – ele negou – Ok – torci a blusa em cima dele, que deu um pulo, abriu os olhos e me viu rindo dele.

–Que injúria – disse indignado. Correu atrás de mim, me jogou na areia e fez cócegas em mim, só parou quando lembrou que eu tinha asma. Mas me pegou no ombro e me levou até a agua, eu me debatia com a intenção de chuta-lo, mas se ele sentia, não demonstrava, pois só ria. Mergulhou comigo, quando me levantei, fuzilei ele e fui a sua direção.

–Você vai se arrepender de ter nascido – ele riu me provocando.

–Ah é? E por quê?

–Vou te mostrar - Subi nas costas dele, não me pergunte como e fiquei tentando afoga-lo, por vezes conseguia, porque ele não está acostumado com praias como eu estou. Logo percebi que era mais fácil ele me afogar, porque ele era um monstro de tão grande.

Depois ficamos nadando. E se eu mencionar que ele estava sem blusa?

Oh, Caribe...

Ele me abraçou por trás e nós ficamos olhando para o mar

–Eu sempre quis vir ao Caribe – eu disse

–Eu acho lindo.

–Sempre quis também observar um recife aqui no Caribe – senti-o sorrir. Ele me virou de frente pra ele. –Você é um mariquinha.

–Vou te mostrar o mariquinha. – disse debochado. Ele passou a mão pela minha cintura descoberta, fazendo-me arrepiar. Nossos corpos bateram, o olhei meio... Assustada. Ele mordeu os lábios, oh Deus, faça ele parar.

Seus lábios encostaram os meus em um beijo um tanto... Hot.

Eu retribuí com toda intensidade que consegui colocar em um beijo.

Inesperadamente, ele interrompeu, me deixando frustrada.

–Sou tão marica que você está chorando por um beijo meu. – bufei.

–Convencido.

–Realista. – revirei os olhos, mas concordei fazendo ele rir. Harry suspirou e encostou nossas testas. –Por que gosto tanto de você ein pessoa? – dei de ombros.

–Sou simplesmente fabulosa, Harry. Sem explicação. – riu.

–E ainda tem coragem de me chamar de convencido...

–Claro amor, eu sou diva. –revirou os olhos. –Concorda comigo.

–Não, você vai ficar mais convencida. – ri. Ele me puxou pela cintura, de modo que eu subisse e enroscasse minhas pernas na cintura dele. A agua batia no tórax dele. Ficamos nos encarando, alternando o olhar entre os lábios e os olhos. Acabei com a distância e o beijei. O beijo começou calmo e apaixonado, parávamos somente para respirar. Logo esse tempo pra respirar se transformou em um tempo onde ele beijava meu pescoço e eu o dele. O beijo começou a ficar muito urgente, e quente. Eu percebia que ele estava excitado. Eu não me sentia pronta pra isso.

–Harry – chamei ofegante, ele tirou os lábios da minha clavícula e me olhou, logo corou. Ri

–Desculpe.

–Tudo bem. Só... Não aqui, nem agora...

–Creio que ainda é virgem né? – concordei. Ele estufou o peito. –Vou ser o primeiro.

–Baixa a bola queridinho, não se acha muito não. –desci do colo dele.

–Não só vou ser o primeiro como vou ser o último. –ri

–Oh senhor, veja o super alter ego da criança.

–Eu posso. – ri e dei um tapa no braço dele. Que riu junto.

–Vamos logo, a veia da testa da Rebeca já deve estar latejando. – rimos.

*

Quando chegamos em casa, eles estavam sentados, aflitos no sofá. E assim que nos viram começaram a falar ao mesmo tempo. Pedi pra um de cada vez falar.

–Onde estavam? – Rebeca pergunta – São 13:30!

–Já? Uau. – falei calma. Vi a veia na têmpora dela latejar, isso quase nunca, nunca na verdade, é um bom sinal. Becky é uma garota calma, mas não é bom ficar por perto quando ela se irrita – Desculpem...

–Saímos pra caminhar, nos afastamos e dormimos. – Harry explicou. Eleanor olhou pra nossa mão e deu um sorriso malicioso.

–Hmmm mãozinhas dadas. Até onde foram dessa vez? Chegaram nas preliminares ou – todos riram. Soltei a mão dele, envergonhada. Eles ficaram nos olhando esperando alguma declaração. Eu ainda não queria confirmar nada... Então subi as escadas pro meu quarto e Harry subiu atrás.

–Hey, quando vai querer contar pra eles? – pergunta colocando uma mecha de cabelo meu atrás de minha orelha. Mordi os lábios

–Não sei... – ele me deu um selinho

–Quando estiver pronta, me diga. – assenti. Quando terminei de tomar banho, ficamos conversando lá no meu quarto, pra ter mais privacidade.

Em seguida, saímos juntos, sem o pessoal e passeamos por Bahamas.

Nos pararam algumas vezes pra perguntar se estávamos juntos, não negamos nem afirmamos. Ainda não estava pronta pra hate, vamos esperar o ano novo, não quero começar um ano sendo odiada porque olha...

*

–Agora a pergunta que vale um milhão de dólares – Danielle começou. Eu e Harry havíamos chegado tarde, e quando acordamos, eles vieram cheios de perguntas pra nós.

–Vocês se acertaram?! – Louis gritou. Harry sussurrou no meu ouvido:

–Eu disse que eles iam adivinhar – ri.

–O que estão cochichando aí ein ein? – perguntou olhando de um para o outro

–Sim, Lou. Nos acertamos – falei. Eles arregalaram os olhos céticos

–Não acreditamos – Niall falou cruzando os braços

–É. Provem – Zayn desafiou com Eleanor. Harry não pensou duas vezes ao me pegar pela cintura, grudar meu corpo no dele e me beijar vorazmente. Levei minha mão até a nuca dele, o arranhando, fazendo ele se arrepiar. Escutamos os gritos:

–Uhuu!

–Até que enfim!

–Aleluia!

–Ouço os anjos cantarem! – nos separamos ofegantes e rimos

–Palhaços.

–Depois nós vamos sair – sussurrou no meu ouvido, com aquela voz fodidamente sexy. Com a mão na base das minhas costas. Deus! Ele tem uma pegada! – Nós dois

–Ok – assenti, subimos as escadas, em meio a risadinhas maliciosas, ele me deu um beijo na porta do quarto, e eu entrei. Tomei um banho mais que muito demorado, escolhi uma roupa básica. Quando estava saindo do quarto Harry sai do dele todo lindo e me olha de cima a baixo pra em seguida morder os lábios. Revirei os olhos.

–Tarado.

–Sou mesmo, e a vantagem é... Posso falar que está linda e ganhar um beijo.– fez uma dancinha tosca. Ri e dei um selinho nele.

–Sei que sou linda. Você está legal.

–Eu estou legal? - pergunta cético. –Olha a sedução em pessoa aqui. Por favor, não finja que não quer arrancar minha roupa, eu sei que você quer.

–Além de convencido e adivinho, nossa. –bati palmas debochada. Ele riu.

–Vamos lindona. – pegou minha mão.

–Aonde vamos?

–Surpresa – revirei os olhos rindo

–Muito clichê – e pra completar ele riu. Descemos as escadas, estávamos quase na porta quando nos chamaram

–Ei! Vão aonde?

–Sair – Harry respondeu calmo

–Por que não podemos ir? – Louis pergunta levando um tapa de El.

–Louis está com ciúmes, Louis está com ciúmes. – comecei a zombar. Eles riram.

–Por que vocês não saem juntos? Eu vou sair com meu bebê. –Harry disse.

–Awn! – eles fizeram, enquanto eu abaixava a cabeça envergonhada – Os pombinhos querem ficar sozinhos, é?

–É. – deu um beijo no meu pescoço – Tchau

Pegamos o carro alugado e ele nos levou até o “lugar secreto”. Fomos cantando no caminho. Depois chegamos a um cais, ele abriu a porta do carro, todo sorridente pra mim enquanto eu franzia testa. Levou-me até um barco, falou alguma coisa com o homem e partimos. Fomos em silêncio, eu olhava para o mar do meu lado. Muito distraída, mal percebi o barco parar, no meio do mar? Harry é algum tipo de estuprador? Ri com o pensamento. Como se ele precisasse abusar de mim.

Sério...

Que horror. Quanta perversão, Larissa... Olhei pra cima e vi um iate enorme preto e branco. Arregalei os olhos para Harry, ele segurou o riso.

–Louco!

–Gostou?

–Amei!

–Bipolar – ri. Ele me puxou para uma escadinha e me ajudou a subir. Olhei a minha volta sorrindo. Estava tudo perfeito, na mesa tinha um pequeno banquete pra duas pessoas. Sofás, poofs, a cabine do piloto, e uma escada onde provavelmente daria em uma suíte e uma cozinha. Ele me olhava com expectativa

–Está lindo! – dei um beijo em sua bochecha – Como... Arrumou isso?

–Enquanto se arrumava, aluguei o iate, cozinhei e... Só. – demorei tanto no banho?

–Só? Está demais.

–Fiz pra você – disse todo fofo

–Eu adorei. – ele sorriu de orelha a orelha

–Vamos comer? – assenti. Ele, todo lindo, puxou minha cadeira, e depois de sentado, me serviu. Comi. Perguntei se ele mesmo havia cozinhado, e ele respondeu timidamente que sim. A comida estava ótima. –Como está?

–Dá pro gasto. – bufou.

–Confessa que minha comida é fabulosa.

–Não, você já é convencido o suficiente. – riu.

Conversamos bastante e quando terminamos, ele foi até lá embaixo voltando com um enorme sundae, o maior que já vi. Sentamos no sofá e ficamos comendo como retardados, é claro que nos sujamos. Ele acariciava minha mão enquanto comia, gesto que não passou despercebido por mim.

Ele era carinhoso.

Depois de conversar muito, e ficar nos perguntando de onde vinha tanto assunto, ele me puxou até a beirada, me abraçou por trás apoiando o queixo no meu ombro e apontou para o mar.

–Ali tem um recife de corais – fiquei mais admirada. Com certeza meus olhos brilhavam – Eu trouxe aquelas máscaras de mergulho. Quer ir?

–Está brincando? É claro que quero!

–Por isso pedi pra deixarem o iate aqui. – ele me entregou a máscara. Tirei a blusa ficando de biquíni e short. – Por que não tira o short?

–Porque não.

–Por que “porque não”? Não me poupe desta visão. – revirei os olhos. –Seus olhos ainda vão cair. – ri.

–Por que meu corpo não é legal.– ele me olhou cético, de cima a baixo.

–Garota, seu corpo é tão mais tão legal que queria ser bff dele. – ri alto. Ele riu junto e deu um beijo melado em minha bochecha. Ele foi até a cabine do piloto e ficou olhando os botões e manivelas, sorri e segui-o.

–Sabe mexer?

–Não. Mas me ensinaram a mexer o suficiente pra levar o iate até ali.

–Hm... Eu sei – ele me olhou completamente admirado

–O que mais você sabe fazer? Malabarismos? Dar piruetas pra trás? – ri – Por que tão perfeita?

–Por que Deus me quis assim – fingi jogar o cabelo. Ele revirou os olhos. –Isso é plágio, quero créditos por você revirar os olhos. – rimos.

–Como sabe pilotar?

–Sabe que meu pai é marinheiro –assentiu –me senti na obrigação de aprender.

–Então nos leve até lá – assenti dando um empurrão nele com a cintura. Ele deu uma risadinha. Comecei a analisar os botões, reconheci alguns e pilotei – Seu pai... Como ele é?

–Ele dá medo – Harry tremeu – Brincadeira, ele é legal.

–E sua mãe?

–Minha mãe é divertida. Fala muitas besteiras – sorri

–Quando vou conhece-los? – fiquei em silêncio. Harry Styles, quer conhecer meus pais? Sério?

–Quer conhece-los?

–É claro! Meus sogros – sorri de canto.

–Quando der. Você sabe que eles moram no Brasil né? – perguntei irônica.

–Ah, amo sua ironia – sorri – Nós podemos ir até lá – arregalei os olhos. Sério? Ele quer ir até o Brasil, só pra conhecer meus pais?

–Quando tivermos tempo, nós vamos. – ele sorriu e me abraçou pelas costas

–Vou só falar que estou ansioso pra não falar que estou me borrando de medo. – ri.

*

Parei o iate num ponto mais próximo do recife, Harry se soltou de mim, eu já me senti fria.

Ele tirou a blusa, e eu fiquei o olhando maliciosamente. Alto, forte, musculoso, definido. Não é o pedaço de mal caminho gente, é o mal caminho inteiro na minha frente.

Que tentação. Sorri maliciosa pra ele que deu um sorrisinho de canto e convencido, colocamos as máscaras, olhei a minha volta, mais a frente tinha uma pequena ilha. Ele me assegurou de que tinha um segurança no iate, nos observando caso algo acontecesse.

Nos olhamos sorrindo e mergulhamos. Tudo tão colorido e lindo, cheio de vida e peixes de diferentes cores e tamanhos. Um particularmente grande passou ao meu lado se encostando a mim. Dei um gritinho abafado pela água, Harry riu e pegou minha mão, me senti mais segura. Rodeamos a maior parte do recife, observando fascinados, apontando como criancinhas para os corais. Submergimos, fomos nadando até a pequena ilha, nem era uma ilha, era só um pedaço de areia uns 50 metros, umas quatro árvores. Deitamos cansados na areia

–Que demais! – arfei

–É.

–Obrigada. Sempre quis ver um recife

– Fico feliz por ter gostado, eu nunca tive uma oportunidade pra ver um recife. – sorri. Sentamos e ficamos brincando, tentando fazer castelinhos de areia, mas não dava certo então desistimos, ficamos rolando e nos enterrando na areia, brincando de guerrinhas. Mais tarde voltamos para o iate. Avistei o segurança que ele falou no canto do iate, cumprimentei ele com a cabeça, ele retribuiu.

–Casa? – ele pergunta

–Ah não. Quero ficar mais um pouco – fiz birra

–Ok mimada.– dei língua – Nossa que maduro!

–Há ha – ele deu língua – Nossa que maduro! – ele sorriu – Quero ver o que tem lá em baixo

–Venha – ele pegou minha mão, e isso fica cada vez mais clichê. Digo o porquê: senti um choque elétrico percorrer meu corpo, e nossos dedos se encaixam perfeitamente. Não quero virar uma garotinha boba e romântica. Ele pareceu notar o mesmo, pois sorriu para o nada. Descemos as escadas e ele abriu uma porta, onde tinha uma cozinha pequena, depois ele abriu outra onde tinha uma suíte. Uma cama de casal, um armário, uma escrivaninha. Tudo em branco, com detalhes modernos em mogno e preto. Uma porta que levava até um banheiro simples. Sorri e deitei na cama, ele deitou ao meu lado

–Por que não podemos dormir aqui?

–Podemos. Você quer? – concordei com a cabeça – Então vamos – ele se levantou e pegou uma blusa em uma bolsa que tinha trago, me entregou – Quer tirar o short molhado? – sorri maliciosa, ele corou – Larissa! Você entendeu o que eu quis dizer. – ri e peguei a blusa dele, ele ia se virar

–Não precisa virar Harry. – ele sorriu

–Eu ia virar depois mesmo. – rimos. Tirei minha blusa, coloquei a outra por cima e vesti, ela ia quase até meu joelho. Tirei o short e coloquei ele em um canto na janela, corria o risco de cair no mar, mas eu não me importei. Olhei pra Harry que mordia os lábios. Safado. Revirei os olhos e deitei novamente na cama, ele se deitou do meu lado. Fiquei observando curiosamente o quarto

–Larissa – me chamou, olhei-o sorrindo –Estou feliz.

–Eu também.

–Obrigado.

–Obrigada. – falei baixinho. –Você estava certo em dizer que era melhor dar uma chance à nós.

–Sempre estou certo. – revirei os olhos. Ele riu, olhei para as covinhas dele e sorri

–Que lindinho. Eu amo suas covinhas – ele sorriu novamente, fazendo elas aparecerem. Levantei e me sentei na barriga dele, uma perna de cada lado – Sorri de novo? – pedi meigamente, ele sorria – Awn! Mais uma vez? – ele riu. Beijei a bochecha dele, o nariz, e o cantinho onde as covinhas aparecem. Fiquei encarando os perfeitos olhos verdes dele, coloquei meu cabelo para o lado e beijei Harry. Como eu amo os beijos dele! Ficamos nos beijando calmamente por um tempo. Os beijos me causavam um efeito contrário, em vez de satisfazer-me, faziam minha necessidade ficar maior. Começou a ficar mais urgente, ele apertava minha coxa, levantando a blusa que eu vestia. Ele rolou na cama ficando por cima de mim, eu, com um pouco de desespero, tirei a blusa dele e fiquei passando a mão em sua barriga. Ele levantava a blusa e quando esta estava quase na minha cintura, ele abriu os olhos e me encarou

–Hm... Me desculpe? Vou me controlar.

–Eu não ia parar

–Mas foi melhor.

–Por quê? Você não... ?

–Claro que sim. – bufou.

–Ah claro, você é Harry Styles... Harry negando sexo? Harry é você? – riu.

–Eu não tenho proteção aqui.

–Eu tomo anticoncepcional... – instiguei.

–Você está doida pra ter meu corpo. – ri. –Vamos deixar pra outro dia.

–Okay, você me broxou. – rimos. –Vamos dormir aqui mesmo?

–Sim

–Então vou ligar para avisar

–Ok

–Ahn Harry...

–Hm?

–Poderia... Er... Sair de cima de mim? – ele corou, e saiu

–Desculpe – ri, peguei o celular e liguei pra Zayn

–Oi baby – coloquei no viva voz

–Oi trocinha, está no viva voz.

–Você também

–Tudo bem?

–Sim, e vocês? Fazendo o que?

–Saímos pra almoçar, demos uma volta. Logo vamos pra balada, vão querer ir? – olhei pra Harry

–Prefiro ficar aqui com você – ouvi o pessoal fazer “Awn Harry, seu gay!”

–Nós não vamos. E vamos dormir fora. – o pessoal fez “úúúúúú”

–Dormir onde?

–Em um iate – ouvi comentário “Nossa Harry, que romântico!” – Vocês não tem o que fazer? – risos

–Harry, cuide dela ein?

–Sempre – mais comentários indecentes

–Cuidado!

–Tá mãe. Beijos.

–Beijos – desliguei.

–Vamos lá fora? – perguntou, assenti. Ele saiu na frente enquanto segurava minha mão, antes de subir a escada ele parou e me beijou, pra logo depois tapar meus olhos.

–Ei! – ouvi ele dar uma risadinha, ele me guiou nas escadas, chegando lá em cima, ele ficou em silêncio por uns minutos e depois retirou a mão. Abri os olhos e vi que o iate estava envolvido pro uma luz laranja-arroxeada. No céu, o sol terminava de se pôr. Observamos em silêncio. Olhei pra ele, que já me olhava. Por que tão perfeito? E com tantas outras mulheres, ele diz que me ama. Por quê?

–Harry. Sendo sincero... Por que... Eu? – ele engoliu em seco.

–Se eu soubesse te responderia... – ri. –Não sei, só sei que escolhi você pra ser minha. Quando eu digo que te amo, você não acredita né? – não respondi –Não te culpo por isso... Sei que já te machuquei bastante, mas é sério, eu quero fazer isso dar certo. –franzi os lábios. –É engraçado você ser insegura, quando na verdade, eu quem estou inseguro.

–Quanto a quê? Eu amar você? – assentiu nervoso. –Eu amo, acredite...

–Só que... – riu –Vai ser difícil cuidar de você.

–Por quê?

–Sempre que saímos na rua, vejo os animais te olhando. E você sabe que sou possessivo. Se você é minha, é minha. – ri.

–Sem estresse. Sou sua.

–Bom...

–Mais engraçado... Você é Harry Styles – rimos. –Quantas meninas vão querer minha cabeça depois de assumirmos ein? Milhões e milhões... Oh sensação boa. – riu.

*

–Qual short eu uso? – perguntei pra mim mesma. Harry entrou no quarto já arrumado se jogando na cama, ele ergueu as sobrancelhas quando viu os shorts.

–Pra que é isso? – pergunta sério.

–Sair... –respondi o olhando. –Qual dos dois shorts? –ele sentou na cama de olhos arregalados.

–Short? Que short, menina? Isso é um cinto! – diz indignado. Comecei a rir. –Senão uma calcinha com tecido jeans mas continuo dizendo que é um cinto!

–Harry!

–Masoq... Tu não vai sair com isso. Tá maluca? – ri mais ainda. –Pode indo procurar um terno com calça social porque olha... – revirei os olhos e entrei no closet novamente. Coloquei um vestido branco com a cintura marcada e saí.

–Você não vai sair com esse vestido! – ele falou aumentando o tom de voz. Bufei

–Vou sim. o que tem de mais nele?

–Tem de MENOS! Menos pano! –revirei os olhos.

–Não está curto assim.

–Claro que está! E você vai troca-lo, não quero que fiquem olhando pra minha namo... – meu coração acelerou. Ele engoliu em seco

–O que você falou?

–Que você irá trocar o vestido.

–Depois disso

–Que eu não quero que olhem pra você

–Depois disso. – ele engoliu em seco de novo e secou a palma da mão em sua roupa. A porta do quarto se abriu, era Niall

–Vocês não estão brigando estão? Se sim podem ir parando, depois de séculos estão bem. Se não, me ignorem. – ri

–Niall, me diz uma coisa. – ele cerrou os olhos – O que acha do meu vestido? – ele deu uma olhada rápida com medo do olhar que Harry lançava pra ele

–Está legal.

–Pode falar Niall! Fale que ela tá gostosa pra caralho e que todo os caras vão ficar querendo ela!!

–Ahn... Zayn? Tá me chamando? Peraí que já estou descendo. –saiu correndo. Revirei os olhos e olhei pra Harry

–E daí? Eu estou com você, não com eles. Eles podem querer, mas só você tem – ele semicerrou os olhos e concordou lentamente. Dei um beijo leve em seus lábios

–Não vai mesmo trocar de roupa?

–Não – bufou