Born To Die escrita por Annie Owen Sullivan


Capítulo 2
Cap.: 1 Show


Notas iniciais do capítulo

~ Obrigadooooo LarisHaner pela review! espero que goste desse primeiro capitulo e por favor nao me abandone! XDDDD
~ Proximo capitulo so segunda-feira que vem! o/



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Seis horas antes do show...

Micaela ainda se perguntava o que diabos estava fazendo em Huntington. Sabia que havia fugido de casa uma semana antes de completar 18 anos por pura birra. Na verdade por ter uma vida controlada a cada passo que dava era o motivo dessa revolta toda. Sempre fora uma aluna e uma filha exemplar, mas sempre escondendo seus gostos por música e profissão. Sua mãe a queria seguindo a profissão dela e de seu pai, advogados. Mas ela queria fazer artes plásticas, claro que antes queria conhecer o mundo todo.  Só que com a família que ela tem e a vida que ela leva, só ira viajar devido algum caso de sua futura profissão.

Sentiu suas pernas tremerem ao ouvir alguns gritos e barulhos de instrumentos, pensando em desistir da loucura que estava prestes a fazer. Havia decidido que iria fazer uma loucura que não fosse se arrepender, mas agora via o quão errada estava. Sentia-se exausta e com fome. Tinha dinheiro de sobra, mas devido ao show ser em uma área mais afastada da cidade de Huntington e ainda ter que andar durante um bom tempo até chegar ao local exato do show, porque era proibida a entrada de carros, não que não desse pra entrar automóveis ou coisa do tipo, mas era um show onde varias bandas estavam destinadas a defender o meio ambiente, ao menos era isso que Micaela pensava ao finalmente avistar uma multidão. Além disso, havia um pequeno parque e vários lugares onde ela poderia matar sua fome.

Correu para uma pequena lanchonete e deliciou-se em um x-tudo e uma coca em lata. Depois de muito comer e sentisse com energia o suficiente decidiu que agora era hora de enfrentar o empurra-empurra. Respirou fundo e quando pensou em andar em direção a multidão, sentiu alguém segurar seu braço.

-  Ér...oi! – disse um homem que ela não sabia por que estava falando com ela e nem sabia quem era o indivíduo.

-  Eu te conheço?

Seus olhos azuis claros analisavam aquela figura estranha a sua frente. Deveria ter no mínimo 1.90, a barba grande e cabelos levemente bagunçados e não muito longos, mas o que lhe prendeu naquele ser além das inúmeras tatuagens que ela conseguia ver escondidas pela sua roupa, foram seus olhos. Azuis. Lindos e cativantes e que pareciam de alguma forma transmitir segurança, eram de azul bem diferente dos dela, nos olhos dele ela pode ver muito mais que uma vida deprimente como a dela, ela via luz e ternura.

-  Na verdade... – ele coçou a cabeça sem graça – eu acho que não!

Não demorou a Micaela cair em gargalhada. Era uma garota simples e ria de qualquer coisa, apesar de sua criação.

-  Você é diferente! – ele disse sorrindo.

-  Você também! – ela disse parando de rir e o fitando melhor.

Era uma criatura estranha e parecia bem mais velho que ela, mas mesmo assim havia algo nele familiar e cativante.

-  Veio por causa da banda? – ele disse apontando pra sua blusa.

-  Também! – ela falou e começou a olhar a muvuca que se formava em frente ao palco que parecia uma miniatura pela distancia.

-  Mas...você é fã da banda?

Ela fez uma careta e voltou a observa-lo. Que tipo de pessoa faz essa pergunta? Quando alguém vai a algum show e usa uma blusa da banda que vai tocar nesse show...é fã, não é? Bem, era isso que pensava qualquer pessoa normal, e era isso que ela pensava, mas ela não queria ser uma pessoa normal e olhando aquele homem era possível ver que ele também não era normal.

-  Sou... – ela voltou a ver mais e mais pessoas chegarem de bicicleta e se xingou mentalmente por não ter comprado uma – gosto das musicas!

-  Então...não é uma fã fanática pelos integrantes? – ele disse vitorioso por chegar à pergunta que ele parecia querer fazer desde o início.

-  Na verdade... – ela sorriu e bagunçou seus cabelos escuros que eram um pouco abaixo do ombro, no estilo liso meio ondulado – eu vim pela música mesmo...

Não havia 100% de verdade em suas palavras, mas não deixava de ser um dos motivos.

 Os dois sorriram e não demorou em o estranho se despedir as pressas da garota que o olhava confusa e indignada.

-  Eu hein... Nem se apresentou!

Voltou a fitar a multidão que agora parecia bem maior que antes, tudo graças a sua pequena distração, que não tinha nada de pequeno.

Já estava toda doída e tinha plena certeza que no dia seguinte iria estar toda roxa, sem contar que não conseguiu chegar nem perto do palco, ao menos ouviu a banda que ela queria ouvir. Já passava das sete da tarde, ou seja, já era noite quando outra banda que ela não conhecia começou a tocar. E mais uma vez teria que enfrentar a volta pra fora daquela loucura.

Quando finalmente conseguiu respirar, sentiu novamente alguém lhe puxar pelo braço, e lá estava ele novamente. Agora com uma roupa diferente e usava um boné com um capuz sobre sua cabeça, foi quase impossível reconhece-lo.

-  Sou eu!

Assim que escutou sua voz e fitou seus olhos azuis profundos que ela logo o reconheceu.

Estavam perto o suficiente um do outro para ela sentir o perfume masculino, misturado com tabaco, álcool e com certeza suor. Mas ela não iria condena-lo, quem não ficaria com cheiro de suor ao pular ao lado de um bando de loucos? Ate ela mesma estava puro a suor, mas existia uma diferença, o suor dele ao menos tinha um perfume bom.

-  Desculpa, não quis assusta-la!

-  Tudo bem! – ela sorriu meio sem graça – como me achou?

-  Bem... ér... eu voltei no mesmo lugar onde encontrei você da primeira vez...e não foi difícil avista-la tentando sair do meio da multidão, parecia ate uma sardinha em lata! – ele disse e soltou uma pequena risada, mas Micaela não sorria havia ser perdidos nas primeiras palavras dele e o único som que realmente ouviu foi o de sua risada, realmente ele tinha algo que a atrai – você, hum... está bem?!

Ele fez uma pose de serio e foi quando ela começou a rir, realmente estava ficando louca ou perdida demais por esse cara.

-  Você é estranha! – ele disse depois de um tempo que ela havia parado de rir da cara dele.

-  Você que leva tudo a sério demais!

-  Eu?? – ele apontou pra si como se estivesse se sentindo ameaçado, mas mantinha um sorriso maroto no rosto – garota, você não me conhece, de longe sou um cara que leva alguma coisa a sério!

-  Então me diga garoto, quem é você?

Havia um sorriso diferente no rosto dela, já fazia algum tempo que os dois já tinham experimentado todos os brinquedos do parquinho e comido vários doces e ele havia ganhado um urso marrom enorme pra ela no jogo do tiro. E depois por pura insistência ela havia tomado da mão do rapaz um copo onde ele bebia cerveja, e desde então ela já havia bebido cinco copos e estava completamente sorridente, na opinião dele. Quase bêbada.

Não que ele quisesse isso, mas...

-  Você quer mesmo saber quem eu sou? – ele perguntou se aproximando da garota que tentava se equilibrar com dificuldade.

O olhar sério dele a fez se sentir totalmente desprotegida, mas de alguma forma aquele liquido que ela bebia a fazia se sentir confiante demais para enfrenta-lo.

-  Claro que sim! – ela disse colocando seus braços ao redor do pescoço do mesmo.

Ele se aproximou o suficiente pra sentir a respiração da garota bater contra seu rosto com cheiro de cerveja, não demorou e seus lábios colaram nos dela. Ele sentia o gosto da cerveja misturado com cereja. Era algo cômico e nunca em vida pensou em sentir em lábio algum, mas agora estava sentindo e gostando.

Pediu passagem o que logo ela autorizou. Micaela agora havia soltado o copo seco e matinha suas mãos agarradas no cabelo do rapaz.

-  HEI! Não é o baterista daquela banda que tua irmã gosta? – gritou um rapaz meio empolgado para outro.

-  Eu acho que sim... – respondeu o outro na dúvida, mas mesmo assim pareciam curiosos demais pra deixar pra lá.

-  Merda! – murmurou o homem desfazendo o beijo que dava na garota a sua frente – vamos sair daqui!

Ela não entendeu nada, na verdade tudo parecia girar um pouco na sua cabeça e fez um esforço medonho ao correr de mãos dados com aquele estranho conhecido.

Nunca em vida havia experimentado cerveja ou qualquer outra bebida alcoólica, então era fácil ficar bêbada com alguns copos.

-  Eu...precioso... descansar! – ela disse ofegante ainda correndo atrás dele.

-  Só mais um pouco! – ele disse entrando em uma trilha.

Micaela se sentia perdida e não sabia pra onde estava sendo levada. Olhava pra todos os lados, mas o que via era mato e mais mato. Pensou ate que estivesse em casa dormindo em sua cama e sonhando ou tendo algum pesadelo estranho, mas não. Quando finalmente parou de correr, só deu tempo de colocar a cabeça pra dentro de um lago e vomitar. Ela sentia que a qualquer momento iria colocar pra fora todos os seus órgãos.

-  Nossa... isso não é nenhum pouco ecológico! – ele disse com um sorriso nos lábios e ajudando a garota a se limpar.

-  Vai te fode! – ela falou e depois se assustou com o que acabara de dizer.

-  Como eu imaginava... – ele disse ainda com um sorriso nos lábios.

-  Meu Deus! Desculpa-me! Eu nunca falaria isso pra uma pessoa! – ela disse desesperada como se isso fosse o fim do mundo.

-  Hei, hei! Calma! Já ouvi piores! – ele falou e soltou uma gargalhada sonora e rouca.

Micaela se sentia uma louca, nunca havia saído de casa assim, nunca havia ido a um show de rock, nunca havia bebido e nunca havia xingado ninguém. No que ela estava se transformando?!

-  E aí gostou? – ele perguntou apontando o lugar, que só agora a garota analisava com detalhes.

Era uma pequena cachoeira onde se podiam ver algumas pedras no fundo do lago sendo iluminadas pela lua cheia e algumas luzes que foram distribuídas pela floresta.

-  É lindo...como...?

-  Eu encontrei esse lugar hoje... acho que tem muita gente preocupada em ver o show e esquece outras paisagens que existem aqui! – ele falou e fez uma careta.

-  É, você é estranho também!

-  Por que? – ele disse surpreso.

-  Estamos em um evento onde as pessoas vem ver as bandas tocarem e não ver a natureza! – ela falou e os dois caíram na gargalhada.

Ela estava certa e ele apenas parecia querer impressiona-la, de alguma forma sentia-se atraído por ela e já fazia tanto tempo que não precisa conquistar uma garota que até parecia estar enferrujado no assunto.

-  Certo! Então, vamos entrar! – ele disse tirando o enorme casaco.

-  O que você esta fazendo?!– ela perguntou arregalando os olhos.

-  O que você acha? – ele disse tirando a calça e ficando apenas com um short de seda.

Micaela colocou as mãos nos olhos e virou de costas sentido seu rosto queimar.

-  Coloca sua roupa agora! – ela disse nervosamente.

-  Qual é? Estar um calor infernal e não vou dispensar uma agua como essa! – ele disse entrando no lago – vem logo, entra! Eu prometo que não vou olhar!

-  Nem pensar! – ela disse e o fitou dentro d’água.

-  Fala serio? Pelo que você me falou, você veio aqui pra fazer loucuras... por que não fazer mais essa? – ele disse com olhar de pidão – por favooorr! Por mim...

-  Argh! Você venceu! – ela disse e ele começou a bater na água feliz – mas pode ir se virando!

~*~

-  Merda...essa agua tá muito fria! – ela disse tremendo.

-  Só falta você dizer que a agua é molhada! – ele disse debochado.

-  Idiota, você me entendeu! – ela falou e logo ambos estavam rindo feito duas crianças.

Depois de muito se debaterem e de um tentar afogar o outro, ambos estavam exaustos flutuando de costas na água, apenas o Céu iluminado pela Lua e pelas estrelas eram o que ambos viam ao longe.

-  Deixa eu ver se entendi... – ele disse voltando ao normal e ficando ao lado dela que flutuava com um sorriso nos lábios – você veio aqui pra provar para seus pais que é dona do próprio nariz e por causa da banda que você curti, mas nunca viu uma foto dos caras...?

 -  Epa! – ela também voltou a ficar em pé dentro da água – eu já vi a foto deles, mas... – ela fez uma careta – eu não me lembro da cara deles!

-  Nossa! Que tipo de fã você é...

-  Tá bom, deixa de ser dramático!

Não demorou em o rapaz se aproximar da garota e lhe puxar pela cintura.

-  Falando em lembrar... – se aproximou ainda mais do rosto da garota – eu lembrei de uma coisa que estávamos fazendo antes de sermos interrompidos...

-  Antes..ér...de você correr que nem louco! – ela disse nervosamente.

Ela nem teve tempo de reagir de alguma forma, sentiu lábios tomarem os seus urgente, não poderia negar o quanto queria senti aquele gosto novamente e decidiu se entregar por completa, nada tinha importância nenhuma naquele momento, nem mesmo a barba dele que roçava em seu rosto, queixo e pescoço lhe incomodava. Na verdade parecia uma corrente elétrica que tocava sua pele, lhe fazendo ficar cada vez mais quente. Cada vez mais entregue.

-  É...melhor pararmos por aqui! – ele disse ainda entre os beijos.

-  Hum...rum! – ela tentava concorda, até mesmo sua consciência lhe alertava do perigo que era estar com aquele homem daquela forma.

Sentiu uma tristeza e um alivio ao vê-lo se distanciar com um sorriso no rosto.

-  Acho que me empolguei! – ele falou sorrindo.

-  Você quer dizer...nós? – sentiu seu rosto queimar pelas palavras que acabaram de sair de sua boca.

Ele se aproximou e deu um selinho estalado.

-  Vamos!

Saíram juntos da água e ele a olhava vez outra, o que a deixava envergonhada. Foi quando ouviram um barulho vindo da trilha.

-  Droga!  Vamos sair daqui! – ele disse nervoso e pegando suas roupas e a puxando.

Ele ainda usava apenas o short e ela uma blusa e sua calcinha. Ele a puxou e conseguiram subir um pouco mais acima da cachoeira. Ambos ofegantes e logo o homem começou a rir deixando Micaela sem entender.

-  Por que diabos estamos fugindo daqueles garotos! – ela disse – parece ate que somos fugitivos!

-  Você não...mas eu...  – ele falou ainda rindo.

Micaela o fitou desconfiada, havia algo nele que a deixava confusa e hipnotizada, no fundo estar com um estranho como ele era a pior e a mais corajosa atitude que ela já havia tomado na vida. E mesmo assim ela não se sentia nenhum pouco culpada, e o medo era de longe o sentimento mais forte naquele momento.

-  Quem é você? – ela disse estreitando seus olhos, mas mesmo assim um sorriso bobo brotava em seus lábios.

De alguma forma ela queria conhece-lo, saber quem ele e o que era tudo isso que ele a fazia sentir.

-  Eu sou seu pior pesadelo! – ele falou ainda rindo e tomando os lábios da garota com ferocidade.

Logo ambos já estavam se beijando novamente. Ele sabia que uma garota como ela era raro de se encontrar e por ele ser quem era se tornava ainda mais complicado.

Ela já se sentia dona de seu próprio nariz naquele momento. Tudo bem que não era uma cena nada agradável para um adulto descente ver, mas ela era uma garota com seus 17 anos e queria curti tudo que não curtiu durante esse tempo. Ser santa e recatada era uma maldição que ela tinha que carregar nas costas pela família que tinha.

Mas naquele momento ela era livre e estava prestes a fazer a maior loucura de toda a sua vida.

Sentar em cima do tronco daquele homem era algo proibido que ela queria sentir, e agora o vendo tão vulnerável aos seus movimentos se sentiu mulher de verdade. Um sorriso maroto se formava em seus lábios e começou a fazer movimentos em cima daquele tronco longo e cheio de tatuagens. A única coisa que separavam eles de se transformarem em um só, era sua calcinha ridícula de florzinha e a cueca que ele usava. Ficou ainda mais feliz ao sentir o membro daquele homem crescer debaixo de si, e um fogo que nunca sentiu ou imaginou existir se incendiar entre suas pernas.

O homem sorria e fechava seus olhos, era fácil ver que aquela garota de longe era experiente nesse assunto. Tentou ao máximo seguir no ritmo que ela fazia sobre si, mas era complicado, já que se encontrava totalmente sem roupa em cima da grama. Ouviu-a gemer e percebeu um pouco surpreso que ela havia chegado ao clímax apenas naquela posição e nos movimentos.

Fitou o rosto pálido abrir os olhos azuis, parecia surpresa, decepcionada e com toda certeza envergonhada.

Levantou suas costas do chão e ficou sentado com ela sobre si. A mesma abaixou seu rosto envergonhada, mas ele queria fitar aqueles olhos novamente. Havia os vistos naquele dia antes do show e queria muito vê-los novamente. Não foi em vão que enfrentou muitos fãs malucos e bêbados ao descer da área pós-show, foi por ela, e porque ele era doido também.

-  Me desculpa... – ela falou.

Ele levantou seu rosto com a ponta dos dedos e selou seus lábios nos dela de uma forma urgente. Já estavam novamente sentido o gosto um do outro. Desceu uma de suas mãos que não segurava as costas da garota até sua entrada e invadindo sua calcinha penetrando um dedo sentindo a entrada úmida. Voltou seu dedo ate seus lábios e sentiu o gosto doce dela. A mesma mais uma vez ficou vermelha, mas ainda sentido o toque em brasa que acabara de receber dele.

-  Doce... – ele disse sorrindo com o dedo na boca – ... que nem mel!

Ela fez uma careta pela comparação. De longe o mel era seu doce favorito.

-  Então...é enjoativo!

-  Eu disse doce... – ele mais uma vez sorriu e selou seu lábio no dela por alguns segundos e voltou a fita-la nos olhos – e não docinho, porque docinho é enjoativo, e doce... – ele mordeu seu lábio inferior e a olhou malicioso.

Sem demora tomou os lábios da garota com toda violência e urgência que seu corpo necessitava e inverteu as posições.

Novamente a fitou nos olhos e depois desceu seu olhar pelo seu corpo ate seus pés. Voltou seu olhar a calcinha que ele achou muito engraçada e depois voltou para a blusa preta que ela usava com partes sujas de terra, havia desenhado uma caveira com asas que ele conhecia muito bem. Em um único movimento arrancou a calcinha da garota e voltou a fita-la nos olhos. Sentia-se quase possuído por algo mais forte que ele mesmo, era quase impossível não fitar aquele rosto de anjo e não querer possui-lo ate que ela gritasse seu nome com toda a sua força. Sabia que poderia se meter em alguma encrenca se ela não fosse maior de idade, e pela carinha de bebê dela é provável que não fosse, mas não se sentia um velho tarado ou coisa do tipo, ele apenas se sentiu seduzir por ela e pelo jeito dela. Tinha certeza que depois daquela noite, ele ainda iria querer ela. E se isso realmente acontecesse, ele com certeza estava perdido.

-  Existe uma coisa em comum entre nós dois e essa blusa da banda que você usa... – ele disse a vendo ficar confusa e distraída como ele queria, enquanto o mesmo tirava seu short.

-  Qual?

Ele se ajeitou entre as pernas da garota fazendo o possível pra não jogar seu peso contra seu corpo pequeno e chegou próximo ao ouvido da mesma e sussurrou fazendo cada parte do corpo dela se arrepiar.

-  Eu sou o . . . . . . . . . !

Ele voltou a fita-la e ela o olhava surpresa parecendo não acreditar nas palavras que ele acabara de dizer. E antes que ela pudesse falar qualquer coisa a beijou e a penetrou no mesmo momento a sentindo gemer entre o beijo e sentindo romper algo que ele não imaginou que ela fosse. Sabia que não era experimente, mas...

Ele não se moveu em nenhum momento, claro que estava fazendo uma força descomunal pra não faze-lo. Desfez o beijo e voltou a fita-la.

-  Virgem..? – ele disse a olhando se encolher abaixo dele.

Micaela sentia-se uma idiota e ao mesmo tempo tentava não reclamar da dor que sentia enquanto se acostumava com seu tamanho dentro dela.

-  Decepcionado? – ela disse fingindo ter esquecido o que ele acabara de dizer sobre a banda.

-  Nenhum um pouco!

Ele a beijou novamente e começou a fazer alguns movimentos, claro que fazendo o possível para não machuca-la, o que era um pouco impossível.

Logo ambos estavam entregue em movimentos ferozes. O suor de ambos os corpos se misturavam e era quase impossível não ouvi-los gemer do prazer que sentiam ao se completarem como um só. E gemeram juntos quando chegaram ao êxtase.

O homem deixou seu corpo cair para o lado exausto e não demorou a puxar a garota pra deitar sobre seu peito. Ele mantinha seus olhos fechados sentindo seu corpo todo ainda vibrando pelo orgasmo que acabara de ter e sentindo o vento batendo sobre seus corpos suados e quentes. Sorriu ao pensar que teria que dar desculpas pela sua demora a seus amigos quando voltasse, mas estava pouco ligando, naquele momento ele sentia-se feliz, como há tempos não se sentia. Ouviu a garota rir e a olhou confuso.

-  O que foi? – ele perguntou e ela o fitou sorrindo.

-  Descobri que sou uma péssima fã! – ela disse e ele sorriu.

-  É...foi o que eu mais gostei em você! – ele disse selando um beijo doce e calmo.

Logo os dois caíram em sonhos onde ambos gostariam de não mais acordar.

Micaela abriu seus olhos, mas voltou a fecha-los ao senti-los ardendo devido ao Sol. Passou sua mão ao redor e percebeu que estava sozinha deitada na grama, sobre seu corpo estava um casaco enorme e ao seu lado suas roupas e o urso que ganhara na noite passada. Levantou sem vontade alguma, sentido seu corpo todo doendo.

Lembrou-se de cada detalhe da noite passada e não pode deixar de sorrir. Havia tido uma noite diferente de qualquer noite da sua vida e com toda certeza estava feliz, mas logo seu sorriso morreu ao lembrar que agora se encontrava sozinha. Vestiu sua roupa com certa dificuldade e quando pegou o casaco e o vestiu, pode sentir o perfume masculino que vinha da roupa. Sorriu mais uma vez e se sentiu idiota.

Com toda certeza ele nem irá lembrar dela, se realmente ele diz ser quem é, já deve ser normal dormi com qualquer uma e no outro dia não lembrar de nada ou não querer lembrar, como ele mesmo disse, ele não deve ter levado nada a sério. Mais uma vez seu sorriso morreu, mas tentou espantar esses pensamentos tristes de sua cabeça. Não era uma qualquer, mas sabia que não poderia esperar muito de um cara que tinha tudo, ou ao menos era isso que ela pensava.

-  Veja por um lado Micaella, você fez muitas loucuras antes de voltar a sua vida normal! – ela falou sozinha enquanto descia o morro agarrada a um grande urso e voltava à trilha que correra noite passada. E novos fleches vieram na sua cabeça.

Espantou novamente esses pensamentos e agradeceu por conseguir finalmente sair daquele lugar. Ficou feliz que ainda tinha muitas pessoas por ali, e claro assim como ela. Havia várias pessoas jogadas no chão. Grande show beneficente contra a poluição,  é só olhar bem e ver o quanto sujo estava àquele local onde ontem milhões de pessoas se matavam e se espremiam. Micaela riu de seus pensamentos. Por sorte conseguiu pegar uma carona com um caminhão que transportava algumas partes do palco que estava sendo desmanchado.

Agora ela precisava voltar pra casa ou não(?) mas uma coisa ela sabia, antes de tudo precisava falar com uma amiga, que com toda a certeza deve estar muito puta por não ter avisado sobre seu repentino sumiço. Colocou sua mão no bolço e acabou por sentir um papel dentro do mesmo. Tirou e o desdobrou. Seus olhos se arregalaram ao ver um endereço com uma pequena frase, mas significativa pra garota.

“ Espero reencontra-la novamente!

                              Jimmy Sullivan”

Agora sim teria que saber mais sobre sua banda favorita, se não era capaz de pirar.


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Notas finais do capítulo

~ Fico muito felixx que ao menos uma leitora eu tenho!
~ Decidi postar logo o primeiro capitulo pq o prologo realmente ficou muito pequeno! rsrsrs
~ nao vou fazer uma FIC com varios capitulos, vai ser rapido, mas ainda estou escrevendo a historia, mas nao tera muitos capitulos.
~ espero que gostem e é serio eu preciso de reviews pra continuar, se nao... bye bye FIC!
>.



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