Capítulo 16: Fazendo as pazes.

Ela respirou fundo e Ron e Hermione estava tão chocado quanto ela. Na verdade sentiam-se envergonhados.

- Você... – os olhos de Ginny encheram de lágrimas. – Está... Grávida! E não me contou... – ela começou a andar de um lado pro outro no quarto.

- Não, Ginny você não entendeu... – Ron tentou mudar de assunto, mas sabia que sua ideia seria em vão.

- Não me venha com este papo de não é isso que está pensando, Ronald. – ela falou alto e com a voz alterada. O nervosismo dela aumentava a cada passo dela.

- Ginny acalme-se. – falou Hermione.

- ME ACALMAR? – ela gritou enfim. Os hormônios delas já estavam a mil, e com todas aqueles acontecimentos, uma notícia desta era a última coisa que uma grávida precisava saber. – ME ACALMAR É O CARALHO. PORRA! – ela começou a chorar mais ainda. – Eu... Eu... EU PASSANDO POR ESTES PROBLEMAS, E... E... Arh... – ela respirou fundo. – E VOCÊ NEM ME COMPARTILHOU O SEU! SABE COMO EU ESTARIA BEM MAIS CONFIANTE AGORA, SE EU SOUBESSE DISSO, SUA VACA! PENSEI QUE FOSSEMOS AMIGAS... ARRRRHG!

As pessoas na cozinha não puderam deixar de NÃO, ouvir os berros de Ginny, e todas elas se assustaram. A principio todos queriam ir lá ver o que estava acontecendo, mas Harry os convenceu que ela melhor ele ir checar as coisas.

- O que há aqui? – perguntou Harry entrando no quarto. – Dá para ouvir seus gritos lá de baixo Ginny, como se estivesse lá.

- É, por favor, acalma-se. – Falou Hermione começando a chorar. – Eu sou sua amiga, poxa. Nunca mais diga isso só que não podíamos contar ainda porquê...

- Não me venha com desculpas, Hermione. – ela falou se acalmando abraçando Harry. – Harry... Você... Eles... Ahr... Ela está grávida.

Harry ficou boquiaberto no mesmo instante. Ron e Hermione estava extasiados e Ginny parava de chorar ainda abraçada a Harry porém ainda soluçava um pouco.

- Acho que vocês duas devem conversar, e se resolverem. – disse Harry. – Com toda certeza, amor, Mione dará uma perfeita explicação para você. Sei que ela não fez por mal, e sei que ela é sua amiga... E aproveitarei este momento para falar com Ron, também.

Harry beijou a testa da ruiva e a levou até a cama para se sentar, e Hermione fora até lá. Harry puxou o ruivo até o fim do quarto para conversarem, e na verdade Ron parecia aborrecido e não queria conversar com Harry, na realidade, ele andava evitando-o e sentia-se muito mal por isso.

POV Harry On.

Ele evitava olhar em meus olhos, eu não sabia se ele já desconfiava que eu pudesse saber de alguma coisa, ou era puramente vergonha de olhar para minha cara por causa de todas as mentiras que vinha me dizendo.

Isto tudo fora como um soco da realidade na minha cara. Ao ouvir aquelas palavras de Ginny tudo se encaixou. Draco, Hermione e Ron. Hermione grávida. E mais aquilo que Neville me contou das coisas que Draco dissera a Ron no banheiro, e também o que eu mesma vira no trem. Meu coração doía e sentia um pouco de vergonha da Hermione. Me sentia mal, é claro, por este sentimento. Ela era minha amiga devia apoiá-la, mas... Não admitia.

- Então... – comecei. – Você anda me evitando há dias por causas destas mentiras.

- Não estou mentindo. – falou ele com uma voz meio fina.

- Você mente mal – eu ri zombando. – E além de mentir me escondeu isto?

- Tá bom, ér... Desculpa por mentir. Na verdade, não omiti nada, ér, esta era a mentira, quer dizer, a gravidez, é. – ele gaguejou e em nenhum momento tirou os olhos da lua. Incrível como conseguia mentir para mim, mesmo mentindo mal.

- Uhum. – assenti irônico. – Claro, me escondeu a gravidez da Hermione, mas pelo menos o pai da criança sabe, né? Ah, é, sabe, é claro... Nem teve coragem de assumir. – eu articulava muito e fazia caras de sarcasmo, mas na realidade sentia raiva naquele momento.

- Ahr, Harry. – choramingou ele. Pude ver os olhos do meu amigo encherem de lágrima, porém ele virou de costa, e quando, finalmente, olhou em meus olhos, já estavam sem lágrimas. – Como descobriu? Ah, eu queria ter te contado, mas... Eles me fizeram prometer não contar, e... Não sabe como isso vem me matado nos últimos dias.

- Eu sei cara... – assenti colocando meu braço em seu ombro confortando-o. – Bom tudo se encaixou quando Ginny contou da gravidez. Eu deduzi, mas confesso que, torcia para eu estar errado. – respirei fundo. – Cara, o erro não foi seu, por que vai assumir esta criança?

- Porque eu a amo. – ele disse olhando nos meus olhos.

Não pude deixar de abrir um sorriso de orelha a orelha, me senti feliz naquele momento.

- Só não... Conta pra ninguém, tá. – ele pediu dando os ombros. Assenti e o abracei.

- Hey, cara. – falei. - Isso foi lindo. – zombei.

- Ah, vá se ferrar. – ele riu me empurrando. Senti-me aliviado por enfim, estar “de volta ao normal” com eles.

POV Harry Off.

- Tudo bem. – disse Ginny. – Posso te ajudar nisso, mas isso não muda o fato que deveria ter contado para mim.

- Me perdoa – pediu Hermione segurando as mãos da ruiva. – Eu achei que se te contasse, iria querer que contasse para seus pais também.

- O quê? – exclamou Harry. – Como assim? Não vai contar?

- Cara, a gravidez da Ginny já vai ser terrível na mente deles. – explicava Ron. – Imagine dois dos filhos dela. Hermione está com apenas cinco semanas, se nos casarmos ainda este mês e viajarmos para longe podemos inventar que o bebê é prematuro.

- Nossa, Ron, seria muito suspeito. – falou Ginny. – E Fred e George ficariam te zoando.

- Estou acostumado com as chacotas dele, mas me zoariam como?

- Pica das galáxias. – ela riu. – Sabe, engravidou a Hermione... Muito rápido...

- Ahrf, isso não é o importante agora. – falou Hermione. – Olha... Já está decidido. Se vão suspeitar ou não, problema é deles. Negaremos até a morte. Agora, acho melhor descermos e irmos jantar, estou morta de fome.

- Claro, é... Vocês vão à frente; tenho que ter uma palavrinha com Ron, antes.

As garotas assentiram e desceram deixando os amigos a sós para que pudessem conversar.

- Cara, e se a criança nascer como ele?

- Já pensei nisso, e estou apavorado. – confessou o ruivo. – E nem é só na aparência... Refiro-me mais a personalidade. Imagine esta criança sendo tão asquerosa quanto ele.

- É... Isso seria péssimo. – Harry começou a andar de um lado para o outro até que enfim sentou-se na cama – Ron... Tem certeza que vai conseguir cuidar desta criança? Imagine olhar para ela todos os dias, e ver ela te chamando de pai... E você saber...

Harry ia continuar a frase, mas percebeu que Ron já tinha entendido, e se sentindo muito mal com aquilo. Os olhos do ruivo se encheram de lágrimas ao ouvir aquilo, ele voltara a olhar a lua pensando nesta possibilidade. Depois de um longo tempo em silêncio, o ruivo enfim respondeu:

- Vou amá-la. – ele abriu um sorriso enorme – Eu irei cria-la, darei meu nome, carinho, todo meu amor. Ela será filha da mulher que eu amo. E será minha filha também.

Harry não se moveu e apenas ficou encarando o amigo sem dizer nada, depois de alguns segundos abriu um sorriso de leve e levantou-se para abraçar o amigo.

- Sua coragem sempre me inspirou cara.

- Obrigado. – falou Ron – Agora chega disso. – ele riu secando as lágrimas. – Vamos jantar e... Enfrentar o problema.

O coração de Harry gelou, e ele sabia que agora, era a hora de contar toda a verdade para sua futura família, e sobre o novo membro que eles iriam receber.

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ANÚNCIO:  A Magia da Rosa - Hermione, em seu sexto ano,  enraivecida com Ronald, por ignorá-la totalmente, e por estar com Lavander, se atola no estudos e tenta aprimorar seu "Obliviates". Cansada de tanto trabalho e este furacão de sentimentos, sem notar entra na sala precisa com seus delírios trouxas de um príncipe encantado. Ela dança sozinha consigo mesma e começa a se tocar em busca de saciar toda aquela tensão que tinha consigo. O que ela não imaginava, é que o castelo mágico lhe pregaria uma peça; ela não estava sozinha naquela sala. Um príncipe - ou um lobo mau - lhe admirava buscando prazer em si, e aquela cena o enlouqueceu. Será que ele iria ficar mirando-a se tocar ou iria buscar por mais prazer indo até aquele corpo explêndido daquela "sangue-ruim"?